terça-feira, 12 de julho de 2011

Em 24 horas chove 40% do índice esperado para todo o mês em CG

12/07/2011 10:40
Brendo Araújjo
Internauta Brendo publicou uma foto do tempo chuvoso em CG
Internauta Brendo publicou uma foto do tempo chuvoso em CG
Inaê Teles
Nas últimas 24 horas choveu cerca de 40% do que era esperado para todo o mês de julho em Campina Grande. O meteorologista Alexandre Magno, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), informou que das 9h da segunda (11) até às 9h desta terça-feira (12) choveu 50 mm. O previsto para este mês é o acumulado de 123.9mm.
A previsão da Aesa é de chuva nas próximas 48 horas em todo Litoral paraibano. Em João Pessoa o acumulado das últimas 24 horas foi de 57 mm, sendo o esperado de 290.2mm durante todo o mês. 
Do início do mês até esta terça-feira, a Agência Executiva de Gestão das Águas registrou o acumulado de 171.1mm em João Pessoa, que ainda não atingiu a média esperada, e de 158.1mm em Campina Grande, que já ultrapassou a média esperada.
Temperatura
A mínima registrada nesta terça-feira em Campina Grande foi de 18ºC às 8h . A temperatura está dentro da média histórica, 17.9ºC. A temperatura mínima registrada neste ano na região foi no dia 14 de junho (15.3ºC).
Já na Capital, a mínima desta terça-feira foi às 6h da manhã (20º). A menor temperatura que a Aesa constatou em João Pessoa foi de 18ºC no dia 14 de junho.

Nenhum deputado federal da PB foi a todas as sessões do 1º semestre


Do G1
Com Paraíba1
Dos 513 deputados federais que exercem atualmente o mandato na Câmara dos Deputados, apenas 35 compareceram a 100% das sessões deliberativas no primeiro semestre, de acordo com levantamento feito pelo G1 com base em dados de presença em plenário. Nenhum dos integrantes da bancada paraibana esteve presente em todas as sessões deste período.
Atualmente, são 12 deputados federais paraibanos em exercício: Aguinaldo Ribeiro (PP), Benjamin Maranhão (PMDB), Damião Feliciano (PDT), Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (PMDB), Luiz Couto (PT), Manoel Júnior (PMDB), Nilda Gondim (PMDB), Romero Rodrigues (PSDB), Ruy Carneiro (PSDB), Wellington Roberto (PR) e Wilson Filho (PMDB).
A reportagem considerou apenas as sessões deliberativas, ou seja, aquelas em que há propostas para serem votadas no plenário. Os dados, obtidos pelo site da Câmara, consideram as sessões de fevereiro, início da legislatura, até 7 de julho, sexta-feira da semana passada.
O percentual de 100% de presença vale para o total de sessões em que o deputado estava no exercício do mandato. No caso de suplência, por exemplo- quando um deputado se licencia para assumir um cargo no Executivo- o substituto pode ter contabilizado menos sessões deliberativas em seu mandato do que um deputado que está no cargo desde o começo da legislatura.
Entre os deputados com 100% de presença estão Tiririca (PR-SP) e Romário (PSB-RJ). Logo após assumir o mandato, o deputado e ex-jogador Romário foi flagrado jogando futevôlei em uma praia do Rio no mesmo horário de uma sessão na Câmara. No entanto, a sessão não era deliberativa e a presença não era obrigatória.
Veja abaixo a lista dos 35 deputados com 100% de presença das sessões deliberativas do primeiro semestre:
Alexandre Leite (DEM-SP), André Figueiredo (PDT-CE), Joseli Ângelo Agnolin (PDT-TO), Arnaldo Faria De Sá (PTB-SP), Augusto Silveira De Carvalho (PPS-DF), Carlos Jose De Almeida (PT-SP), Carmen Emília Bonfá Zanotto (PPS-SC), Costa Ferreira (PPS-MA), Edinho Araújo (PMDB-SP), Edinho Bez (PMDB-SC), Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA), Fábio Trad (PMDB-MS), Fernando Francischini (PSDB-PR), Guilherme Campos (DEM-SP), Hermes Parcianello (PMDB-PR), Jairo Ataíde (DEM-MG), Jesus Rodrigues (PT-PI), Jô Moraes (PCdoB-MG), Lincoln Portela (PR-MG), Lourival Mendes (PTdoB-MA), Lúcio Vale (PR-PA), Luiz Fernando Machado (PSDB-SP), Luiz Nishimori (PSDB-PR), Luiza Erundina (PSB-SP), Manato (PDT-ES), Mário De Oliveira (PSC-MG), Miro Teixeira (PDT-RJ), Pedro Chaves (PMDB-GO), Reguffe (PDT-DF), Roberto de Lucena (PV-SP), Romário (PSB-RJ), Salvador Zimbaldi (PST-SP), Tiririca (PR-SP), Valadares Filho (PSB-SE) e Vitor Paulo (PRB-RJ).
Faltas

Conforme os dados sobre presença no site da Câmara, quatro deputados foram a menos da metade das sessões deliberativas no primeiro semestre, ou seja, estiveram em menos de 50% das sessões. Todos justificaram a maioria das faltas.
São os seguintes: Nice Lobão (DEM-MA), Eduardo Gomes (PSDB-TO), Paulo Maluf (PP-SP) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Delegada vê indícios de homofobia na morte do professor em Campina


Karoline Zilah
Com informações de Denise Delmiro, da TV Paraíba
A delegada de Homicídios Cassandra Duarte acredita que, pela forma como o professor Valderi Carneiro Santos, de 44 anos, foi assassinado, o crime pode ter tido uma motivação homofóbica. O assassinato aconteceu no último sábado (9) em uma pousada no Centro de Campina Grande.
Conforme a Polícia Civil, dois adolescentes teriam entrado no quarto acompanhando o professor de Português, e outras duas pessoas - sendo um adulto e um menor de idade - teriam passado a noite com o grupo, primeiro em um 'espetinho' no bairro da Liberdade e depois em um bar próximo ao Açude Novo. Todos os suspeitos já foram identificados, mas ainda não se apresentaram à polícia. Dois deles seriam irmãos.

Veja imagens de momentos que antecedem o crime.
Em entrevista coletiva na Central de Polícia na manhã desta terça-feira (12), a delegada revelou alguns detalhes sobre o crime. Segundo ela, o fato de Valderi ser homossexual já era de conhecimento do círculo social dele. A forma como a vítima foi agredida e estrangulada até morrer é o que fortalece a hipótese de que os assassinos tenham agido com algum tipo de preconceito.
De acordo com a perícia feita pela Unidade de Medicina Legal (UML) de Campina Grande, o professor também sofreu cortes pelo corpo, possivelmente provocados por golpes com latas de cerveja 'rasgadas'.
Os acusados também teriam agido para roubar o professor de Português. Foram levados uma carteira, documentos e um aparelho celular.
Segundo a polícia, depois de matarem o professor, os acusados roubaram a chave de sua residência, no bairro do Catolé, e foram até o local, mas não conseguiram roubar objetos da casa. Eles acabaram flagrados pela mãe da vítima e fugiram sem levar nada.
Colabore
A delegada Cassandra Duarte pediu que a população colabore com informações sobre o paradeiro das pessoas que acompanhavam Valderi na noite anterior à sua morte, durante a madrugada e na manhã em que ele se hospedou na pousada.
As informações anônimas podem ser fornecidas pelos telefones (83) 3310-9335 (Central de Polícia) ou o 190 (Polícia Militar).

Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de envolvidos no caso Juan Juiz determinou quebra do sigilo no período de 2 de junho até 4 de julho. Corpo de Juan foi encontrado no Rio Botas, na Baixada Fluminense.


Thamine LetaDo G1 RJ
Menino Juan (Foto: Reprodução/TV Globo)Corpo de Juan foi encontrado no Rio Botas
(Foto: Reprodução/TV Globo)
A Justiça do Rio determinou a quebra do sigilo telefônico de dez pessoas que estão sendo investigadas pelo sumiço e morte do menino Juan Moraes Neves, de 11 anos, no dia 20 de junho. A informação foi confirmada nesta terça-feira (12) pelo Tribunal de Justiça, que não divulgou o nome dos envolvidos que terão o sigilo quebrado.
O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, autorizou a quebra de sigilo telefônico entre o dia 2 de junho até 4 de julho de 2011. O pedido foi feito pelo Ministério Público.
Quatro policiais militares do 20º BPM (Mesquita) que estavam na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia da morte do menino estão sendo investigados e foram afastados das ruas pelo comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Outros sete policiais que estavam patrulhando a comunidade no dia da operação policial também são investigados.
Reconstituiçãoreconstituição da morte do menino foi feita na sexta-feira (8) e terminou por volta das 2h de sábado (9), na Favela Danon. Os quatro PMs suspeitos no caso foram os últimos a serem ouvidos. A polícia deixou o local sem falar com a imprensa.

Além dos quatro PMs, outros três que também estavam perto do local no dia do tiroteio também participaram da reprodução simulada.
A reconstituição aconteceu dois dias após a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha,confirmar a morte do menino. Na noite do dia 20 de junho, Juan vinha da casa de um amigo com o irmão, Wesley, de 14 anos, quando foi atingido durante um confronto na comunidade. O irmão e outro jovem, Wanderson dos Santos de Assis, de 19 anos, também ficaram feridos.
Durante o dia, Wanderson participou da ação de muletas e encapuzado. Ao contrário do que havia informado a Polícia Civil, Wesley não compareceu ao local da reconstituição. Os dois jovens feridos no confronto estão no Programa de Proteção de Testemunha.
Testemunha diz que viu o crime
Na sexta-feira (8), uma testemunha contou ao Jornal Nacional que viu o menino Juan ser morto por PMs. "Primeiro eles mataram um bandido. Logo após o Juanzinho saiu correndo. Eles mataram o Juan e correram atrás do irmão do Juan. O que aconteceu, eles mataram o Juan, esconderam embaixo do sofá e 30 minutos depois eles foram, apanharam o Juan e jogaram dentro da viatura," conta a dona de casa.
O sofá a que se refere a testemunha tinha sido abandonado por um morador perto do beco onde Juan foi morto. De acordo com a versão dela, os policiais voltaram ao local do crime. "No dia seguinte, eles vieram e queimaram o sofá pra não ter provas," lembra ela.

PMs souberam de morte através da imprensa, diz advogado
O advogado Edson Ferreira, responsável pela defesa dos quatro PMs acusados de envolvimento na morte do menino Juan, informou que os seus clientes são “absolutamente inocentes”. No entanto, ao ser questionado, se um tiro disparado por um dos PMs poderia ter atingido a criança, ele disse que “esse ponto ainda não se discute". Ferreira voltou a dizer que os policiais só souberam da morte de Juan através da imprensa.
O corpo de Juan Moraes, que estava desaparecido desde o dia 20 de junho, foi enterrado na noite desta quinta-feira (7) no Cemitério municipal de Nova Iguaçu. A mãe de Juan e o irmão Wesley estão incluídos no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM).
Corpo foi encontrado em rio
Segundo a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, o corpo do menino foi encontrado na quinta-feira (30), no Rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada. O local onde o corpo estava fica a cerca 18 km do local onde o menino foi visto pela última vez. Inicialmente, a perícia disse que o corpo encontrado à beira do rio era de uma menina. Depois foram feitos exames de DNA, que comprovaram que o corpo era de Juan.

"Mesmo que, muitas vezes, a gente erre, como a polícia errou, essas pessoas vão ser responsabilizadas por esse erro, e se, por ventura, esses policiais tiverem qualquer tipo de participação neste fato horrendo, eles vão ser punidos exemplarmente", afirmou, na época, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.

Homem é suspeito de manter ex-companheira em porão Mulher mantida em cárcere em SP afirma ter sido agredida e torturada. Mãe e irmã de suspeito o denunciaram à polícia.


Do G1 SP
Um homem de 55 anos foi preso nesta segunda-feira (11) por suspeita de manter a ex-companheira presa na casa dele, na Vila Jacuí, em São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo.
A mulher, de 58 anos, ficava em um porão, com 1 metro de altura, sem janela e cheio de mofo nas paredes. Ela disse aos policiais que era agredida, torturada e só recebia água e macarrão. “E não era todo dia, era a cada dois, três dias que ele dava [comida] pra ela. Ela estava bem abatida, desidratada”, afirmou o soldado Gustavo Aguetoni, da Polícia Militar.
A polícia chegou até o local porque a mãe e a irmã do suspeito, que também moram na casa, o denunciaram. Elas disseram que eram ameaçadas de morte. O suspeito irá responder pelo crime de cárcere privado.
 

Ministério Público denuncia três por acidente com avião da TAM Denunciados teriam exposto Airbus que caiu em Congonhas a perigo. Ex-diretora da Anac está entre os denunciados.


Do G1 SP, com informações do Bom Dia Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou, nesta segunda-feira (11), três pessoas pelo acidente com um avião da TAM, que matou 199 pessoas no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, em 2007.
Foram denunciados criminalmente Denise Abreu, então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); Alberto Fajerman, que era vice-presidente de operações da TAM; e Marco Aurélio Castro, então diretor de segurança de voo da empresa. Para o MPF, essas três pessoas expuseram a perigo o Airbus que, no dia 17 de julho de 2007, saiu da pista de Congonhas e bateu no prédio da empresa, em frente ao aeroporto.
O MPF informou ao Bom Dia Brasil que dará mais detalhes sobre a denúncia apresentada à Justiça ainda nesta terça-feira (12).
No momento do acidente, chovia e o A320 da TAM, que vinha de Porto Alegre, estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e foi bater em um prédio do outro lado da Avenida Washington Luís. A pista do aeroporto havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras na pista feitas para ajudar a frear os aviões.
Segundo a Agência Estado, a denúncia do procurador da República Rodrigo De Grandis tem 50 páginas e foi registrada na 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Denise Abreu, que foi afastada do cargo na Anac em meio ao caos aéreo que se seguiu ao acidente, é acusada pelo MPF de agir com imprudência por determinar a liberação da pista de Congonhas sem o grooving. Além disso, seria responsável por liberar a pista "sem realizar formalmente uma inspeção, após o término das obras de reforma com o fim de atestar a sua condição operacional em conformidade com os padrões de segurança aeronáutica". A ex-diretora da Anac sempre se disse inocente e negou ter sido imprudente. Caso seja condenada, Denise pode pegar de 1 ano e 4 meses a 4 anos de prisão.
Ainda segundo a agência, no caso dos então diretores da TAM, ambos teriam sido negligentes porque teriam permitido que os aviões da TAM pousassem em Congonhas, apesar de terem conhecimento das péssimas condições da pista, "em especial nos dias de chuva". Os dois diretores teriam sido negligentes ainda porque, nessas condições, não redirecionaram os aviões da empresa para pousar em outros aeroportos. No caso de Castro, ele é ainda acusado de não fiscalizar o comportamento de suas tripulações e ter deixado, a partir de janeiro de 2007, "de informar aos pilotos da TAM Linhas Aéreas que o procedimento de operação com o reversor desativado da aeronave A320 havia mudado". Depois disso, a Anac havia desaconselhado o pouso de aviões com esse equipamento desativado em pistas como a de Congonhas, durante chuva. A acusação contra Fajerman é parecida com a feita contra Castro. Em seus depoimentos à Polícia Federal, ambos negaram qualquer negligência no caso. Agora, eles também podem pegar até 4 anos de prisão.
DefesaO criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, defensor de Alberto Fajerman e de Marco Aurélio, disse à Agência Estado que recebeu "com estupefação" a denúncia da Procuradoria da República. "A defesa esperava um pedido de arquivamento do inquérito policial", observou o criminalista, apontando "duas razões" para sua certeza de que os autos deveriam ser arquivados. "Em primeiro lugar, no curso do longo inquérito (da Polícia Federal), efetivamente não há nem mesmo meros indícios de que alguma pessoa tenha concorrido de algum modo, mesmo que culposo, para o trágico acontecimento." A segunda razão de Mariz: "Corroborando a inexistência de elementos incriminadores, esse mesmo inquérito ficou nas mãos da acusação durante mais de um ano e meio a mostrar que o representante do Ministério Público Federal não estava encontrando fundamentos para o oferecimento da denúncia. E diga-se: o procurador (Rodrigo de Grandis) é um dos mais operosos e competentes representantes do MPF em São Paulo."
"E os outros?", questionou o criminalista Roberto Podval, que defende Denise Abreu, ex-diretora da Anac. "Em que ela (Denise) difere dos outros? Seguindo a lógica da denúncia, não só Denise deveria ser acusada, mas o próprio ministro da Aeronáutica, que estava acima dela, e todas as demais autoridades." Para Podval, "o dever de cuidado é um dever de todos". "Dentro dessa lógica, (o Ministério Público Federal) deveria responsabilizar todas as autoridades que tivessem ligação com a Aeronáutica. Só três? E os outros diretores da Anac? Denise era uma diretora. Ela nem era responsável pela segurança."
*Com informações da Agência Estado

Menor confessa assassinato e diz que tem certeza da impunidade 'Sou menor, não fico preso por muito tempo', disse adolescente de 16 anos. Ele também é suspeito de matar uma criança em abril de 2011, em Vitória.


Do G1 ES
A Polícia Militar apreendeu, na noite desta segunda-feira (11), em Vitória, um menor suspeito de ter participado de dois crimes. Um deles, o adolescente de 16 anos confessou aos policiais e relatou à reportegem da TV Gazeta. Ele disse que matou um rival do tráfico de drogas e não se arrepende.
"Ele estava passando, peguei o revólver e o matei com 11 tiros. Ele falou que iria matar a minha família, mas o matei primeiro. E se encontrar com quem anda com ele, mato também", relatou o menor, com frieza.
O adolescente ainda é suspeito de ter participado de um tiroteio que matou o menino Mateus Siqueira, de oito anos, quando voltava da padaria com o irmão. Ele foi atingido com um tiro na cabeça no momento em que passava pela pracinha do bairro Inhanguetá, em Vitória. O crime aconteceu em abril de 2011.
O menor foi encaminhado pela polícia ao Departamento de Polícia Judiciária de Vitória (DPJ). Com ele foram encontrados papelotes de cocaína e uma moto roubada. Ele tem 16 anos, mas desde os 14 está envolvido com crimes e com o tráfico de entorpecentes.
"Entrei nessa vida por que vale a pena. Eu não tinha dinheiro e agora tenho. Sou menor e não vou ficar preso por muito tempo, daqui a três meses ou três anos eu saio. Vou ficar até matar ou morrer", enfatizou o menor.
Entenda o caso
No dia 16 de abril, um menino de oito anos foi atingido na cabeça por uma bala perdida durante "acerto de conta" entre traficantes em Inhanguetá. O menino havia saído de casa, na companhia do irmão de 11 anos, para comprar bolo na pracinha do bairro, quando começou o tiroteio.
Segundo relato de testemunhas à polícia, era por volta das 23 horas, quando dois suspeitos chegaram pela Rua Aires Ribeiro, onde deixaram duas bicicletas na entrada do Beco da União. Ainda de acordo com populares, a dupla atravessou um trecho até chegar na Rua da Galeria, que fica logo em frente à praça onde ocorreu a troca de tiros.
Os meninos estavam na barraca de doces comprando o bolo, quando os atiradores começaram a disparar contra um grupo de jovens que estavam no local. Para a polícia, não restam dúvidas de que a motivação do crime tenha ligação com a disputa de gangues rivais pelo controle do comércio de drogas.
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