quarta-feira, 20 de julho de 2011

Crianças acham caixa de fósforo e põem fogo em sacristia, diz padre Incêndio aconteceu na Igreja Matriz de Califórnia, no Norte do Paraná. Fogo destruiu 90 túnicas e pertences da administração da igreja.


A sacristia da Igreja Matriz de Califórnia, na região Norte do Paraná, pegou fogo por volta das 11h30 de terça-feira (19). De acordo com a Polícia Militar (PM), duas crianças de quatro e seis anos teriam encontrado uma caixa de fósforo no banheiro da paróquia e foram para a sacristia brincar. O fogo começou quando eles queimaram alguns papéis.
Além dos documentos da igreja, noventa túnicas, um violão, um guarda roupa, duas caixas de som, um ventilador e um retroprojetor foram destruídos pelas chamas.
O padre Luis Carlos de Souza disse ao G1 que as crianças estavam sob resposabilidade da irmã mais velha de 18 anos, que estava com um namorado na praça. "Elas pediram para o sacristão para tomar água e ir ao banheiro. Após a autorização dele, elas passaram pelo altar da igreja e foram para a sacristia. Foi quando começaram a brincar com os fósforos. O fogo se alastrou rapidamente. Eu, o sacristão, e populares que viram a fumaça, saímos correndo para controlar as chamas, mas o fogo já havia destruído a maioria das coisas", contou o religioso.
"Demoramos de duas a três horas para controlar o incêndio. Depois encontrei as crianças do lado de fora assustadas e chorando. Elas demoraram para confessar a 'brincadeira' mas acabaram contando a verdade", explicou Souza.
O padre disse também que ficou com muita dó e até brincou com os pequenos para tentar descontraí-los. "Eles não têm culpa, são apenas crianças. Quem deveria ter mais responsabilidade é a irmã, que os deixou sozinhos e desamparados para dar atenção ao namorado", finalizou.

Operação policial apreende mais de 200 mil pés de maconha na Bahia Apreensão aconteceu no distrito de Algodão, a 40 Km de Irecê. Polícia suspeita que cerca de 30 pessoas estivessem envolvidas no cultivo.


Brenda CoelhoDo G1 BA
Uma operação policial iniciada na manhã de terça-feira (19) resultou na apreensão de mais de 200 mil pés de maconha na região de Irecê, no norte da Bahia.
Segundo a delegada e coordenadora regional da Polícia Civil de Irecê, Clécia Vasconcelos, o foco das ações da polícia civil neste mês de julho foi o combate ao cultivo da maconha na região. "Intensificamos as ações para coibir além do tráfico, a produção da droga. Somente este mês já apreendemos em parceria com a Polícia Militar cerca de 600 quilos de maconha, com a prisão de seis suspeitos. Com esta última ação chegamos a quase quatro toneladas de maconha apreendida no total", conta a delegada.
Vasconcelos relata que a partir das prisões feitas e de denúncias da população foi possível localizar na terça-feira a propriedade no distrito de Algodão, a 40 Km de Irecê. Ainda de acordo com as informações da delegada, a estrutura do local chamava a atenção pela estrutura de segurança e sistema de irrigação. "Trata-se de uma propriedade no meio da Caatinga com cercado novo e estrutura de irrigação. Logo na entrada da fazenda havia plantações de hortaliças, como coentro, cebolinha e couve para disfarçar. Como nós tínhamos a denúncia da plantação da droga, adentramos o terreno, seguindo a tubulação de irrigação", relata Vasconcelos.
O terreno possuía três roças. Até o início da tarde desta quarta-feira (20), a roça menor já havia sido totalmente incinerada. A expectativa é de que até o fim do dia toda a plantação seja incinerada.
Ninguém foi preso na ação, mas a polícia suspeita que cerca de 30 pessoas estivessem envolvidas no cultivo. "A logística do local indicava que havia uma quantidade grande de pessoas. Havia alojamentos, com muitos mantimentos. Certamente um 'olheiro' avisou o grupo de que estávamos lá. Chegamos a ver alguns homens correndo", explica Vasconcelos.

Telespectadores gravam e reclamam de situações nas cidades onde moram Bruno Dias denuncia falta de sinalização na Avenida Colúmbia. Lucas Cardoso questiona projeto de obras de saneamento.


Do G1 MG
Os telespectadores do MGTV estão de olho! Bruno Dias, morador de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, gravou imagens da confusão no trânsito depois de uma batida na Avenida Colúmbia, no bairro Novo Riacho. Ele disse que os acidentes são comuns porque falta sinalização. A Transcon, empresa que gerencia o trânsito na cidade, informou que tem um projeto para a implantação de uma rotatória e a modificação do traçado na via e que, no momento, tenta conseguir dinheiro para realizar as obras.
José Gervásio Neto, de Nova Era, Região Central de Minas Gerais, está indignado com o corte de árvores no entorno da Igreja Matriz. Segundo o Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente (Codema), a área no em volta da matriz não é considerada de proteção permanente. Não existe uma lei que proíba a ocupação do lote. O Codema informou, ainda, que deu autorização para o corte aos donos do terreno.
Lucas Cardoso, de Contagem, está questionando o projeto das obras de saneamento que estão sendo feitas, em parceria com o governo federal, nos bairros Nova Contagem e Retiro. A prefeitura informou que a obra foi vistoriada pelos engenheiros e não foi constatada a necessidade de se fazer qualquer alteração.
No ano passado, nós mostramos o vídeo do Ivan Gomes, de Santa Luzia, Grande BH, pedindo melhorias na rua onde ele mora. O prazo estipulado pela prefeitura venceu e nada foi feito. A prefeitura disse que a pavimentação da rua está incluída no cronograma de obras, mas ainda sem data definida. Já os serviços de capina e limpeza serão feitos nesta quarta-feira (20).
Para participar, entre em nosso site e acesse o ícone do VC no MGTV.

PM apreende 100 kg de maconha na Favela do Jacarezinho, no Rio Segundo a polícia, droga estava numa casa abandonada. Não houve confronto e ninguém foi preso.


Do G1 RJ
Policiais do 3º BPM (Méier) apreenderam 100 kg de maconha, na tarde desta quarta-feira (20), durante uma operação na Favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio. Segundo informações do tenente-coronel Ruy França, comandante do batalhão da área, as drogas estavam numa casa abandonada na comunidade.
De acordo com o comandante, os agentes receberam uma denúncia de que havia suspeitos com drogas no local. Não houve confronto e ninguém foi preso.
Durante a ação, também foram apreendidos 350 papelotes de cocaína.
O material foi levado para a 25ª DP (Engenho Novo), onde o caso foi registrado.

Polícia pede prisão de três suspeitos por morte casal de extrativistas no PA Mandante é dono de terras em assentamento e está foragido, diz delegado. Dois executores foram identificados; crime ocorreu por disputa de lotes.


Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo
Casal de extrativistas morto a tiros em estrada no Pará (Foto: Divulgação/Arquivo CNS)Casal de extrativistas morto a tiros em estrada no
Pará (Foto: Divulgação/Arquivo CNS)
A Polícia Civil do Pará pediu a prisão preventiva de três suspeitos de participar do assassinato do casal de extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, ocorrido em uma emboscada em 24 de maio.

Um deles é um trabalhador rural, dono de terras no assentamento em Nova Ipixuna, no sudeste do estado, e é apontado como mandante do assassinato. Os outros dois são os executores do crime, segundo o delegado Silvio Maués, diretor policial no interior do Pará.
Os três estão foragidos e não foram localizados pela polícia para prestarem depoimento sobre a suposta participação no crime. Eles foram indiciados por homicídio triplicamente qualificado.

“O dono das terras é o mandante. O crime ocorreu por disputa por um lote de terra que era de sua propriedade e que foi invadido por parentes de José Cláudio. Os dois tinham uma briga direta”, afirma Maués em entrevista ao G1.
 
Segundo ele, o dono das terras chegou a ser ouvido pela polícia na fase preliminar da investigação, mas depois fugiu da região e nunca mais foi localizado, diz o delegado.

Quando chegou a Nova Ipixuma, em 2010, o trabalhador comprou dois lotes de terra do assentamento, por cerca de R$ 50 mil cada um.

“Em um dos lotes ele morava e o outro, colocou no nome da sogra, em uma tentativa de mais tarde expandir as terras, porque até então cada pessoa só poderia ter um lote. Só que o José Cláudio entrou nesta área e colocou outras pessoas morando, inclusive seu irmão, e se negava a sair. José Cláudio era como um líder do grupo e enfrentava diretamente dono, impedindo a família de entrar na área”, explica o delegado.

A irmã de José Cláudio, Claudelice, foi informada pelo G1 que a polícia concluiu o caso e pediu a prisão dos três suspeitos. Ela disse que "já sabia" quem eram os autores do crime e afirmou que a área está sob disputa judicial para despropriação.
Nova Ipixuna (Foto: Editoria de arte/G1)
O crime
O casal foi morto em uma emboscada na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, onde moravam. José Cláudio e Maria estavam em uma motocicleta quando foram alvejados por disparos realizados por uma espingarda.

“O alvo era o José Cláudio, tanto que a perícia mostrou que o primeiro tiro foi direcionado para ele, mas ela (Maria) foi alvejada por estilhaços. Se não tivesse morrido em consequência disso, depois, com certeza, teria sido alvo de tiros também”, diz o delegado.

A polícia já havia divulgado o retrato-falado de dois suspeitos de terem executado o crime. O delegado diz que há informações de que os executores não receberam pelo trabalho. “Eles agora foram identificados, temos os nomes e as provas de sua participação.  Sabemos que tem um enredo especial, eles tinham uma dívida com o mandante, as informações que temos afastam a possibilidade de pagamento”, acrescenta Maués.

Os três foram indiciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado, diz o delegado. Os detalhes do crime estão sendo divulgados nesta manhã em Belém em uma coletiva à imprensa. Uma arma que supostamente foi utilizada nas mortes está apreendida, mas não foi possível confirmar se partiu dela os tiros que mataram o casal.
Denúncias
No dia do assassinato, Claudelice Silva dos Santos, irmã do ambientalista, afirmou ao G1 que o casal possuía inimigos. As vítimas teriam registrado queixas, na delegacia de Marabá, pelas ameaças constantes que sofriam.

“Nós somos ambientalistas e envolvidos com o movimento social. Muitos fazendeiros e madeireiros tinham interesse em que meu irmão e a mulher não atrapalhassem mais. Eles faziam denúncias de desmatamento, grilagem de terras e sempre foram ameaçados, mas nunca imaginamos que essas ameaças seriam consolidadas”, afirma.
 
 De acordo com Claudelice, a residência do casal já havia sido invadida e revirada inúmeras vezes. O casal já teria sofrido outros atentados anteriormente (veja vídeo ao lado).

“Muita gente tinha interesse na morte dele, porque realmente fazíamos as denúncias de crimes contra o meio ambiente. Temos certeza de que foi um crime que teve mandantes. É do interesse da família que se faça Justiça, não vamos deixar que isso fique impune como tantos outros aqui.”

Para a Polícia Civil, o casal não foi morto nem por agricultores nem por fazendeiros ou grileiros, mas por uma disputa interna entre eles no assentamento, diz o delegado.

Ameaças
Logo após o assassinato do casal, houve outras duas mortes no campo no Pará. O governo federal determinou o envio de tropas da Força Nacional para a região para evitar que novos ataques ocorressem.

Na madrugada de 18 de junho, duas famílias de agricultores que estavam sofrendo ameaças de morte no assentamento Praialta Piranheira tiveram de ser retirados de suas casas por terem sido cercados por pistoleiros, possivelmente contratados por fazendeiros que são contra a permanência de ambientalistas da região. Eles foram levados para Marabá e receberam proteção, assim como outros ambientalistas listados pelo governo como em situação de risco.
 

Homem que perdeu orelha diz que fará cirurgia de reconstrução Ele passou por consulta médica no Hospital das Clínicas de SP nesta quarta. Autônomo foi atacado por grupo que achou que ele era gay.


Juliana CardilliDo G1 SP
orelha curativo (Foto: Juliana Cardilli/G1)Autônomo que teve orelha decepada passou por
consulta médica no Hospital das Clínicas de São
Paulo nesta quarta-feira (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O autônomo de 42 anos que teve parte de sua orelha decepada após ser atacado por um grupo de jovens em uma exposição em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, disse na manhã desta quarta-feira (20) que irá fazer a cirurgia de reconstrução no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele passou por consulta médica no hospital nesta manhã para acompanhamento do ferimento, e deve retornar dentro de 15 dias para retirar os pontos. O autônomo foi atacado por um grupo de pessoas que achou que ele e seu filho de 18 anos, a quem estava abraçado, fossem um casal gay.

“O médico falou que posso fazer [a cirurgia] por aqui mesmo, pelo sistema público. Ele falou que não é fácil, que vai precisar de umas três ou quatro cirurgias”, contou ele aoG1. “Primeiro tem que cicatrizar. O médico disse que daqui três ou quatro meses que vai dar para começar a ver como será feita a cirurgia.”
A vítima disse que o médico não soube dar um prazo para que a cirurgia fosse realizada. “Ainda não tem nenhuma previsão. Ele falou que tem que entrar em uma fila, mas não tem prazos”, afirmou.
O autônomo é de Vargem Grande do Sul, cidade vizinha a São João da Boa Vista, e tinha ido à festa para agradar o filho, que mora em São Bernardo do Campo, no ABC, e a namorada. “Estava eu, meu filho, minha namorada e a namorada dele. Elas foram no banheiro e nós ficamos em pé lá. Aí eu peguei e abracei ele. Aí passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei ‘lógico que não, ele é meu filho’. Ainda falaram ‘agora que liberou, vocês têm que dar beijinho’. Houve um empurra-empurra, mas acabou. Eles foram embora, achamos que tinha acabado ali”, contou o autônomo.
Mapa (Foto: Arte/G1)
Pouco depois, entretanto, o grupo voltou. “Não sei se eu tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, eu acho que eu apaguei. Quando eu levantei achei que tinha tomado uma mordida. Eu senti, a minha orelha já estava no chão, um pedaço.”

O caso aconteceu na madrugada de sexta-feira (15). Um suspeito da agressão chegou a ser detido nesta terça-feira (19), mas a Justiça não aceitou o pedido de prisão feito pela Polícia Civil e o homem foi liberado. Outro suspeito já foi identificado.
 
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