quinta-feira, 21 de julho de 2011

Porsche pensa em criar versão moderna de carro de James Dean 550 Spyder foi produzido entre 1953 e 1957. Ator morreu em acidente com o esportivo em 1955.

A Porsche pretende desenvolver uma versão moderna de seu carro de corrida 550 Spyder, usado pelo ator americano James Dean nos anos 50, informou o presidente da empresa, Matthias Müller, à edição desta quinta-feira (21) do jornal "Handelsblatt". "Não posso esconder que estou fascinado pela ideia de ressuscitar este modelo, que já faz parte da legenda", acrescentou.

Dean morreu em um acidente em 1955, enquanto dirigia o esportivo a caminho de uma corrida. O 550 Spyder foi produzido entre 1953 e 1957. O modelo, que Müller quer chamar de 551 Spyder, não deverá ser um carro retrô. "Um dois lugares sem capota estará bem e seu preço deverá atrair novos clientes", considerou o executivo.
A Porsche planeja vender pelo menos 200 mil veículos por ano até 2018 - o dobro da previsão para este ano, além de aumentar seu orçamento em 50%, para o desenvolvimento de pesquisas, acrescentou Müller. O objetivo da empresa é chegar a sete modelos diferentes, contra os quatro atualmente vendidos na Europa: Boxster, 911, Cayenne e Panamera.

Fisiculturista é presa acusada de oferecer sexo a policial Caso ocorreu em Bonita Springs, no estado da Flórida. Mulher disse que aceitaria 'doação' de US$ 280 em troca de sexo.

A fisiculturista canadense Rhonda Lee Quaresma, de 42 anos, foi presa na última quarta-feira em Bonita Springs, no estado da Flórida (EUA), acusada de ter oferecido sexo para um policial disfarçado, segundo reportagem do jornal "Miami News Times".
Rhonda foi detida acusada de prostituição, atividade que é considerada crime. O policial marcou um encontro com a mulher depois de encontrar um anúncio na internet. Durante o contato, a fisiculturista disse que aceitaria uma "doação" de US$ 280 por hora em troca do sexo.

Casal é filmado fazendo sexo em metrô na Áustria Incidente ocorreu próximo à estação U1 Vorgartenstrasse. Vídeo de mais de um minuto se espalhou por sites na internet.


Do G1, em São Paulo
Um casal foi filmado tendo relações sexuais no vagão do metrô em Viena, na Áustria. As imagens mostram a dupla realizando o ato sexual enquanto outros passageiros se aglomeram ao redor para assistir e poder filmá-los com seus celulares, segundo a emissora de TV "OE 24".
O vídeo com duração de mais de um minuto se espalhou por sites na internet e já foi visto por centenas de pessoas em todo mundo. De acordo com a emissora austríaca, o incidente foi registrado próximo à estação U1 Vorgartenstrasse.


Casal é flagrado fazendo sexo por 30 minutos em piscina nos EUA Caso ocorreu em Connersville, no estado de Indiana. Myron Helms e Victoria Cross protagonizaram as cenas calientes.

Um casal foi flagrado fazendo sexo por 30 minutos no domingo em uma piscina em Connersville, no estado de Indiana (EUA). Segundo a polícia, cerca de 25 pessoas viram Myron Helms, de 33 anos, e Victoria Cross, de 40, durante o momento íntimo, segundo a emissora de TV "Fox".

"Eu já vi um monte de coisas, mas essa foi mais do que eu poderia esperar", disse Brian Davison.
Depois de várias reclamações, um funcionário abordou o casal e os interrompeu durante o ato. Depois, ele chamou a polícia.
O casal foi indiciado por comportamento indecente e proibido de entrar na piscina sem autorização.

Justiça condena japonês que mudou o rosto após matar britânica Tatsuya Ichihashi cumprirá a prisão perpétua pelo estupro e assassinato da professora de inglês Lindsay Hawker, em 2007.


Um homem japonês foi condenado à prisão perpétua pelo estupro e assassinato de uma professora britânica, encontrada dentro de uma banheira, em 2007, em Tóquio.
Tatsuya Ichihashi, de 32 anos, realizou diversos procedimentos estéticos para mudar a aparência do rosto durante os dois anos e meio em que ficou foragido.



No tribunal, Ichihashi admitiu ser responsável pela morte de Lindsay Hawker, de 22, mas negou que tivesse a intenção de matá-la, dizendo que a sufocou acidentalmente.
Os pais de Lindsay Hawker e suas irmãs, Lisa e Louise, disseram que a justiça foi feita. Eles foram para Tóquio na última quarta-feira, para acompanhar a sentença.
Em uma audiência anterior, Bill Hawker, o pai de Lindsay, pediu ao tribunal que desse 'a punição mais pesada' possível ao homem.
Pela lei japonesa, Ichihashi poderia ter sido condenado à pena de morte, mas os promotores pediram que ele cumprisse a pena de prisão perpétua.
Confissão em livro
Lindsay Hawker, então estudante da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, foi para o Japãoem outubro de 2006, para dar aulas de inglês em uma escola de línguas.
Menos de seis meses depois, ela foi encontrada morta dentro de uma banheira cheia de areia, na varanda do apartamento de Tatsuya Ichihashi no bairro de Ichikawa City, leste de Tóquio.
Hawker foi vista com vida pela última vez após dar uma aula de inglês ao próprio Ichihashi, em um café, em 25 de março de 2007.
Em sua última tentativa de mudar o rosto, Ichihashi foi denunciado para a polícia pelos funcionários da clínica onde fez uma cirurgia no nariz.
Ele foi preso em um terminal de ferry boat na cidade de Osaka, oeste do Japão, em novembro de 2009.
No início de 2011, o japonês escreveu um livro em que confessava o assassinato e descrevia os procedimentos estéticos que fez para mudar sua aparência - incluindo cortar seu próprio lábio e remover sinais do rosto.
Durante seu julgamento, Ichihashi disse que atraiu Hawker até seu apartamento, estuprou-a e estrangulou-a, porque temeu que os vizinhos pudessem ouvir seus gritos e chamar a polícia.
Após a sentença, a família de Hawker agradeceu às polícias britânica e japonesa e às pessoas que disseram ter visto Ichihashi em Osaka, possibilitando sua prisão.
'Eu gostaria de agradecer ao povo japonês. Não teríamos chegado tão longe sem a ajuda de todos', disse Bill Hawker.


Pela última vez na história, ônibus espacial pousa na Flórida Missão foi a última tripulada da história da Nasa. Atlantis pousou, como previsto, às 6h56 (horário de Brasília).


Do G1, em São Paulo

 Agora acabou. Pela última vez, um ônibus espacial da Nasa fez seu pouso no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, às 6h56 (horário de Brasília). O Atlantis encerrou uma missão histórica de 13 dias e agora vai virar peça de museu.
"Missão cumprida, Houston", foram as palavras do comandante Chris Ferguson assim que a nave pousou. "Após servir por 30 anos, o ônibus espacial conquistou seu lugar na história e agora faz sua última parada".
O comandante afirmou que os americanos vão voltar ao espaço. "O ônibus espacial mudou a maneira com que vemos o mundo, a maneira com que vemos o universo. A América não vai parar de explorar. Obrigado por nos proteger e por trazer este programa para um fim merecido."
Ferguson também lembrou os outros ônibus espaciais. "Obrigado Columbia, Challenger, Discovery e Endeavour", afirmou após o pouso.

Em resposta, o controle da missão parabenizou a tripulação. "Aproveitamos esta oportunidade para parabenizar a vocês, Atlantis, assim como os milhares de indivíduos apaixonados em toda esta nação exploradora do espaço que realmente deram poder a esta espaçonave incrível que, por três décadas, inspirou milhões por todo o globo", disse o astronauta responsável pela comunicação com a nave, Barry Wilmore. "O Atlantis está em casa, sua jornada está completa. Este é um momento para ser apreciado",
Milhares de pessoas se reuniram na cidade de Cabo Canaveral para acompanhar o pouso. Na transmissão da Nasa, o clima foi de nostalgia. Não há previsão de quando uma nova missão ao espaço com seres humanos será organizada pelos Estados Unidos.
A nave levou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) o módulo Rafaello carregado de toneladas de equipamentos para abastecer o complexo orbital. A partir de agora, todas as viagens à ISS serão feitas pelas naves russas Soyuz.
Ao todo, quatro astronautas estiveram a bordo, além do comandante Christopher Ferguson, o piloto Doug Hurley e os especialistas de missão Sandy Magnus e Rex Walheim.
A aposentadoriaA decisão de aposentar a frota veio após o acidente com o Columbia, que se desintegrou na reentrada após uma missão em 2003. A orientação do então governo Bush era finalizar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), aposentar a frota até 2010 e desenvolver uma nave nova que deveria estar em operação em 2014.

O Atlantis
O quarto ônibus espacial da Nasa estava em operação há 26 anos e foi responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter.
De lá para cá, o governo Obama confirmou a aposentadoria do programa, mas permitiu um ano a mais de voos, até 2011. As operações na ISS foram estendidas até pelo menos 2020. E o programa de naves da administração Bush, o projeto Constellation, foi cancelado. Em seu lugar, o atual presidente ordenou que a parte de desenvolvimento e construção de espaçonaves fosse delegada à iniciativa privada, enquanto a Nasa se dedicaria a pensar as próximas fronteiras da exploração espacial.
A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.
Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.
No voo seguinte, ele bateu o recorde do Discovery de menor número de problemas técnicos em uma missão: 54. Em 2010, bateu seu próprio recorde e baixou o número para 46.
A missão de 2010 estava prevista para ser a aposentadoria oficial do ônibus espacial. A atual era apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate em uma missão oficial, a nave foi recolocada em serviço.
Após a aposentadoria, o Atlantis será o único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.

Vítima da chuva na PB era ator em documentário sobre trabalho infantil Menino de 10 anos sofria preconceito por trabalhar como catador de lixo. Garoto arrastado pela água queria ser vendedor de sapatos, diz diretor.


Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo
menino morto chuva PB (Foto: Wagner Pina/Curta Quando Eu Crescer/Divulgação)Deyvison catava lixo para ajudar a família a sobreviver e
foi arrastado pela chuva na Paraíba
(Foto:Wagner Pina/Quando Eu Crescer/Divulgação)
O menino José Deyvison Fernandes, de 10 anos, que morreu na Paraíba vítima das fortes chuvas que atingiram o estado desde o fim de semana, é o personagem principal do documentário “Quando eu crescer”, que trata do  preconceito sofrido por crianças que trabalham.

O filme foi lançado na noite de quarta-feira (20) no Sesc de Campina Grande sob clima de luto, segundo o diretor Emmanuel Dias. O garoto foi levado pela enxurrada quando sua casa desabou durante a chuva de domingo (17), mas o corpo foi encontrado somente na quarta-feira.

“Precisávamos de uma criança que tinha que ajudar a família trabalhando e sofria preconceito por isso. A diretora da escola do Deyvison nos apresentou a ele, pois ele trabalhava diariamente em um lixão para ajudar a mãe com recursos, e sofria preconceito dos colegas da escola”, afirma Dias ao G1.
 
Quando eu crescer (Foto: Divulgação)Cartaz do documentário "Quando eu
crescer" (Foto: Divulgação)
Segundo ele, o menino era chamado de “Zé do Grude” pelos colegas e pedia sempre à diretora ajuda para fugir das brincadeiras ruins dos alunos da escola.

“Ele era muito carinhoso, sempre sorria. Dizia que gostava de trabalhar para ajudar a família. Tudo o que ele tinha até hoje era proveniente do lixo, pois ele vivia no lixão no bairro de Mutirão, onde morava”, acrescenta o diretor estreante.

Deyvison dizia que, quando fosse adulto, gostaria de ser vendedor de sapatos. “Desde a primeira vez que perguntei para ele o que ele queria ser quando crescer, ele respondeu que gostaria de ser vendedor de sapatos. Explicava que, como sapatos eram caros, ele iria ganhar muito dinheiro”, afirma Emmanuel Dias.

As chuvas, que deixaram mais de 8 mil desabrigados e dois mortos na Paraíba, derrubaram a casa de Deyvison na madrugada de domingo (17). Com o desmoronamento, o garoto e a mãe foram arrastados pelas águas.  A mãe foi resgatada com vida ainda no domingo, mas o filho continuava desaparecido até a quarta-feira, quando a Defesa Civil do estado confirmou que o corpo havia sido localizado.
menino morto chuva PB (Foto: Wagner Pina/Curta Quando Eu Crescer/Divulgação)Dayvison, durante as filmagens
(Foto: Wagner Pina/Quando Eu Crescer/Divulgação)
“A mãe está na casa das lideranças da comunidade e é muito pobre, também trabalhava no lixão. Ela se sente culpada pela morte do filho, pois, quando a água arrastou eles, ela segurou por um momento nas mãos de Deyvison, e depois teve que soltar, devido à correnteza”, diz o diretor.

“O Deyvison era um menino simples, fechado no início. Nunca tinha visto uma câmera e um microfone antes, ficou com medo no início e não queria gravar. Mas aos poucos ele foi se entrosando com o grupo”, afirma o diretor. Emmanuel é aluno do Curso de Extensão em Produção de Documentário da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), pelo qual produziu o filme em que o garoto atua.

Além de Deyvison, houve outra morte pelas chuvas na Paraíba: uma criança de dois meses, vítima do desabamento de uma casa em Puxinanã.
 

Adolescente agredido por professor no ES vai receber apoio psicológico A escola afirma que vai disponibilizar acompanhamento profissional. Professor voluntário foi desligado do projeto.


Amanda MonteiroDo G1 ES
O adolescente de 13 anos que foiagredido por um professor de artes marciais na escola, em Cariacica, vai receber acompanhamento psicológico, segundo o diretor da Escola Municipal Angelo Zani, Fernando Luiz Santos de Araújo. Nesta quinta-feira (21), um dia após a agressão, a direção da escola e alguns colegas de classe foram visitar o adolescente em casa.
Por telefone, o adolescente disse que se sente melhor e que pretende voltar à escola na segunda-feira. A mãe dele está revoltada porque o professor não ficou preso. "Quando vi no jornal que ele estava solto, fiquei mais revoltada ainda! Ele tinha que pagar pelo que ele fez!
A indignação da mãe do adolescente é ainda maior ao ver o filho machucado e envergonhado. "Ele está quieto, no canto dele, diferente do normal. O rosto está inchado, acho que ele está com vergonha. Não sei qual vai ser minha reação se encontrar esse professor. Não tenho estrutura para conversar com o homem que espancou meu filho. Crio meus filhos sozinha e nunca agredi nenhum deles. É uma revolta muito grande", desabafa.
Segundo o diretor Fernando Luiz, o adolescente foi liberado das aulas até segunda-feira. A escola vai disponibilizar, por meio da Secretaria de Educação, acompanhamento psicológico para o aluno. O diretor explicou também que o professor é, na verdade, um monitor voluntário, que não tem formação superior para dar aulas.
"O monitor não tem vínculo com a prefeitura, é voluntário de um projeto e dá ofina na escola há dois anos. Como houve esse incidente, ele foi automaticamente desligado do projeto", afirma Fernando Luiz.
Professor pagou fiança de um salário mínimo
O professor, de 27 anos, pagou fiança de um salário mínimo no final da tarde desta quarta-feira (20) e foi liberado. Ele confessou a agressão, na delegacia.
De acordo com o professor, o aluno estava ouvindo música no celular e não desligou o aparelho quando solicitado. "Eu pedi pra ele desligar o celular e ele fez 'bullying' comigo, me chamou de gordo. Eu tentei imobilizá-lo e ele me deu um soco. Eu acertei ele também", disse.
Agressão é injustificável, diz psicóloga
Para a psicóloga Bárbara Oliveira, a agressão é injustificável. "Quando chega ao ponto da agressão física é a demonstração de falta de limite do ser humano. Da falta de limite em se controlar e em respeitar o outro", afirma.

Deborah Guerner sai de sessão em meio a julgamento e desmaia Promotora deixou tribunal dizendo que o marido estava tendo AVC. TRF decide nesta quinta se ela responderá ação sobre mensalão do DEM.


Débora SantosDo G1, em Brasília
A promotora Deborah Guerner deixou a sessão em meio ao julgamento por volta de 11h desta quinta-feira (21), ao lado do marido, Jorge Guerner, dizendo que ele estava passando mal. Antes de chegar ao posto de atendimento, que fica do lado de fora do tribunal, a promotora desmaiou.
Guerner disse que o marido estava sofrendo um Acidente Vascular Cerebral (AVC). "Eu sei que ele vai morrer de tanta injustiça", gritou a promotora. Antes de chegar ao serviço médico, ela desmaiou e foi carregada. Posteriormente, um dos advogados afirmou que Jorge Guerner sofreu um princípio de AVC há duas semanas.
A Corte Especial do TRF-1 decide nesta quinta se Deborah Guerner e o ex-procurador de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra responderão a ação penal por crimes relacionados ao escândalo conhecido como mensalão do DEM. Por conta do tumulto, o julgamento teve um intervalo de 10 minutos, mas prosseguiu normalmente. A sessão foi suspensa por volta de 12h30 para o almoço e será retomada à tarde com o julgamento do mérito da denúncia.
Após o tumulto, a defesa do casal Guerner informou que Jorge e Deborah ficaram em observação por recomendação médica. “O seu Jorge teve um mal estar, provavelmente problema de pressão e veio para o atendimento. E a dra. Deborah ficou nervosa, sofreu um desmaio e eles vão ficar em observação, seguindo orientação do médico do tribunal”, afirmou o advogado Maurício Araújo.
Debora Guerner (Foto: AE)A promotora Debora Guerner ao ser socorrida
após desmaio (Foto: Ed Ferreira / AE)
Perguntado sobre a possibilidade de o episódio de desmaio ser uma simulação, o advogado da promotora afirmou que seus clientes estão sob pressão.
“Não teria porque ela simular qualquer coisa acho que ela ficou bastante aflita porque o marido estava se sentindo muito mal. São inúmeras emissoras, todo mundo em cima, eu acho que a situação de pressão, o processo, eles estão com o emocional fragilizado e não é fácil para ninguém”, disse.
Interrupção da sessão
Minutos antes do desmaio, o presidente da Corte, Olindo Menezes, havia ameaçado retirar a promotora do plenário após ela interromper a votação na qual os desembargadores decidiam se o julgamento seria aberto ou fechado ao público. A promotora se dirigiu à Corte, em voz alta, sem pedir permissão. “O Arruda não foi denunciado, o Paulo Octavio não foi denunciado”, gritou Guerner.
O presidente da Corte alertou a promotora de que ela não poderia falar naquele momento. “Se tumultuar mais uma vez, vai ser retirada. A senhora não pode falar, será que não escuta?, disse o desembargador. Após a ameaça do desembargador, Guerner voltou a assistir a sessão ao lado do marido e do advogado.
Julgamento
Pela manhã, durante o julgamento, foram ouvidos os advogados de defesa e julgadas as preliminares levantadas pela defesa. Os advogados dos réus sustentaram que houve problemas no processo como falta de provas, cerceamento de defesa, nulidade da investigação e incompetência do TRF-1 para julgar o caso. Todas as alegações foram rejeitadas pelo plenário da Corte Especial.
O presidente do tribunal decidiu que cada advogado de defesa poderia falar por 10 minutos. Os advogados se reuniram e fizeram uma reclamação dizendo que o tempo era insuficiente para apresentar os argumentos.
Também são réus neste processo o delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, Marcelo Carvalho, homem de confiança do ex-vice-governador do DF, Paulo Octávio, a ex-assessora de Durval Barbosa, Cláudia Marques.
Os crimes de violação de sigilo funcional, concussão e formação de quadrilha foram desmenbrados em um outro inquérito que será julgado após o caso de extorsão.
Denúncia
Em outubro do ano passado, Guerner e Bandarra foram denunciados pelo Ministério Público por crimes de extorsão, quebra de sigilo funcional, concussão (exigir dinheiro ou vantagem em razão da função que ocupa) e formação de quadrilha dentro do suposto esquema envolvendo integrantes do governo do Distrito Federal e do Poder Legislativo.
Segundo denúncias do delator do suposto esquema, Durval Barbosa, os dois acusados teriam cobrado R$ 2 milhões do ex-governador José Roberto Arruda para não divulgarem o vídeo em que ele aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa. O ex-procurador-geral do Ministério Público e a promotora negam as acusações.
No início do julgamento, em maio, a Corte Especial começou a analisar um pedido da defesa da promotora que alegou insanidade. A intenção era evitar que ela respondesse pelos crimes dos quais é acusada.
Um pedido de vista adiou para o dia 2 de junho a decisão do colegiado que negou o pedido e considerou, por unanimidade, que a promotora não sofre de insanidade.
Além disso, de acordo com Barbosa, Bandarra e Guerner teriam cobrado propina para vazar informações da Operação Megabyte da Polícia Federal para Durval Barbosa. Caso a denúncia do MP seja aceita, o primeiro passo da ação penal é o interrogatório dos réus e a oitiva das testemunhas, que poderão ser arroladas pela acusação e pelos advogados de defesa.
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