terça-feira, 20 de setembro de 2011

Bombeiros começam terceiro dia de buscas em açude na Paraíba


O Corpo de Bombeiros de Cajazeiras, no Sertão paraibano, entra no terceiro dia de buscas pelo representante comercial João Carlos Félix, de 32 anos, que desapareceu no último domingo (18) quando passeava de jet ski no açude Engenheiro Ávidos, também conhecido como 'açude do Boqueirão'. Foram feitas buscas ainda no domingo e na segunda-feira (19) até as 19h. As equipes retomaram os trabalhos na manhã desta terça-feira (20).
Foram mais de 12 horas de trabalhos na segunda-feira. Apesar dos esforços, os bombeiros argumentam que o açude é profundo e tem pouca visibilidade, o que tem dificultado a varredura.
O acidente aconteceu no domingo à tarde, quando João Carlos passeava de jet ski com um amigo, enquanto sua família se divertia às margens do açude. Segundo o sobrevivente José Jairo, o amigo conduzia o veículo e eles foram arremessados na água pela forte ventania. Nenhum deles usava colete salva-vidas.
Eles não conseguiram voltar para o jet ski porque o veículo foi levado pela correnteza. Jairo foi ajudado por um banhista que jogou uma boia, mas João Carlos não conseguiu nadar até a margem e se afogou.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o uso de colete salva-vidas é obrigatório para condutor e passageiro de jet ski.
 

Polícia Ambiental recolhe aves e jabutis em bairros de João Pessoa


Do G1PB
Jabuti é devolvido à Polícia Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/ G1PB)Jabuti é devolvido à Polícia Ambiental após ligação
(Foto: Walter Paparazzo/ G1PB)
A Polícia Ambiental da Paraíba recolheu nesta segunda-feira (19) dois jabutis fêmea e duas aves da espécie Maracanã nos bairros de Mangabeira e Jaguaribe, respectivamente. Segundo o Sargento Jacinto, os proprietários dos animais ligaram para o batalhão e informaram que queriam devolver os animais à natureza.
Os animais foram levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e serão reintegrados ao meio ambiente.
Ainda de acordo com o Sargento Jacinto os dois maracanãs foram entregues porque estavam feridos e se caso o proprietário quisesse levar as aves para o veterinário, seria preso imediatamente, já que as aves são silvestres. O sargento afirmou que é preferível que se faça a entrega voluntária dos animais.
Ave Maracanã é recolhida pela Polícia Florestal (Foto: Walter Paparazzo/ G1PB)Aves Maracanãs são recolhidas pela Polícia e serão devolvidas à natureza (Foto: Walter Paparazzo/ G1PB)

Paciente confirma uso de furadeira comum em cirurgia na Paraíba


Do G1 PB, com TV Cabo Branco
Um vigilante do município de Alhandra, Litoral Sul paraibano, revelou ter sido um dos pacientes, do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, que passou por uma cirurgia em que os médicos utilizaram uma furadeira doméstica.
Luciê Maçar de Sousa ficou gravemente ferido após sofrer um acidente de moto no último dia 11 de junho. O vigilante foi socorrido e encaminhado para o Trauma. Ele passou por várias cirurgias sendo uma delas no braço esquerdo.
Durante todo o procedimento o vigilante disse que estava consciente e afirmou que viu a furadeira comum sendo usada na cirurgia para implantar platina e parafusos no braço esquerdo. “Vi quando estavam furando meu braço com furadeira de parede”, disse
O governo da Paraíba informou que está abrindo uma sindicância para apurar o caso.
Na sexta-feira (16), o G1 divulgou imagens cedidas pelo Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed) que mostram uma cirurgia ortopédica sendo realizada com uma furadeira. De acordo com o presidente do Simed, Tarcísio Campo, o procedimento teria acontecido no último sábado (10) no Hospital de Emergência e Trauma.
No começo do mês, um médico denunciou o uso de furadeira para cirurgia de crânio no mesmo hospital. Na época, os gestores do Trauma disseram que o equipamento médico específico, o craniótomo, não funcionava há um ano. O governo afirmou apenas que o Trauma tinha dois equipamentos do tipo.

Crocodilo de 6,4 metros vira atração de parque aberto nas Filipinas


O crocodilo de 6,4 metros e 1.075 quilos, que foi capturado no dia 3 de setembro nas Filipinas, virou a principal atração de um parque que abriu no último fim de semana no país asiático. O réptil chamado "Lolong" é considerado o maior crocodilo do mundo mantido em cativeiro.
Grupos de defesa dos animais chegaram a pedir para que as autoridades filipinas soltassem o crocodilo, mas sem sucesso. O réptil monstro foi capturado suspeito de ter devorado um morador local, que desapareceu em julho, e de matar uma menina de 12 anos em 2009.
'Lolong' em seu recinto no parque. (Foto: AFP)'Lolong' em seu recinto no parque. (Foto: AFP)
'Lolong' foi capturado no dia 3 de setembro. (Foto: Jeoffrey Maitem/Getty Images)'Lolong' foi capturado no dia 3 de setembro. (Foto: Jeoffrey Maitem/Getty Images)

Britânico anda de bike acompanhado por pombo de estimação


O britânico Jeff Daniel, de 41 anos, leva seu pombo de estimação para todos os lugares. Daniel, que mora em Wigan, no Reino Unido, cuida da ave desde filhote. O pombo chamado "Prince" acompanha seu dono mesmo quando Daniel está andando de bicicleta.
Jeff Daniel com seu pombo de estimação chamado 'Prince'. (Foto: Chris NeillA/Barcroft Media/Getty Images)Jeff Daniel com seu pombo de estimação chamado 'Prince'. (Foto: Chris NeillA/Barcroft Media/Getty Images)

Teste de força e corrida desafiam candidatas a vagas de carteiro


Andressa Gonçalves e Marta CavalliniDo G1 no Rio e em São Paulo
Após serem aprovadas na prova escrita dos Correios, 4,3 mil mulheres agora têm de fazer força para conseguir uma das vagas de carteiro ou operador de triagem. O concurso chegou na semana passada à fase dos testes físicos para esses  cargos. As candidatas têm de se exercitar na barra, passar pelo dinamômetro -aparelho que mede força muscular- e correr quase 2 km. O G1 acompanhou as provas com 172 mulheres na útima sexta-feira (16), no Rio de Janeiro (veja ao lado).
Algumas candidatas que souberam ainda no local que tinham sido reprovadas saíam chorando e não quiseram dar entrevista. Outras choravam de emoção por terem passado. A professora Sandra Regina Dias diz que achou a prova "muito puxada" foi eliminada na barra fixa, o primeiro desafio. "A gente não faz exercício durante a vida da gente, é sedentária, né? Aí quando vai fazer barra tem dificuldade”, lamentou.
teste barra correios (Foto: Andressa Gonçalves/G1)Teste de barra (Foto: Andressa Gonçalves/G1)
Não conseguir fazer um dos exercícios já elimina o candidato, mas Sandra quis realizar os demais testes mesmo assim. “Eu posso não passar, mas nunca desistir. A gente tem sempre que tentar até o final."
Passarão por essa segunda fase do concurso 4.275 mulheres e 26.629 homens, candidatos a 5.060 vagas para carteiro e 1.014 para operador de triagem e transbordo. As provas acontecem desde a semana passada em 73 organizações militares distribuídas em 60 municípios de 14 estados. Alguns fazem provas para homens e mulheres em dias separados, como no Rio. Em São Paulo, houve testes mistos.
Teste de mulher é diferente
Homens devem realizar no mínimo três flexões completas na barra fixa e correr por 12 minutos, percorrendo a distância mínima de 2,2 mil metros. As mulheres não têm de fazer flexão, mas precisam se manter suspensas na barra por, no mínimo, 10 segundos. A corrida de 12 minutos deve ser percorrida com distância mínima de 1,8 mil metros por elas. Há ainda os testes de dinamometria para medir a força manual, dorsal e escapular, com graus de esforço diferentes para homens e mulheres, onde são feitas três tentativas.
A assistente de departamento pessoal Patrícia Pontes treinou por cerca 2 meses e passou nas três provas, mas sofreu no dinamômetro. “Não desista nunca, porque, por mais que você se sinta mal de não ter conseguido na primeira tentativa. Eu consegui na terceira”, diz.
Barra e dinamômetro reprovam mais
Segundo os Correios, tanto para homens quanto para mulheres, as provas que mais reprovam candidatos são a barra e o dinamômetro escapular, que mede a força na região dos ombros e das costas.
Mulher em teste físico dos Correios (Foto: Adriana Manfredini/Correios)Candidata faz prova de dinamometria dorsal no 8º
Batalhão  de Polícia do Exército, em São Paulo
(Foto: Adriana Manfredini/Correios)
O percentual de aprovação no teste físico no concurso deste ano está na média de 70%, o que, para a empresa, mostra que os candidatos têm se preparado. “Estudei pra passar, treinei em casa. A perna cansa, o fôlego acaba, mas eu dei tudo de mim, e graças a Deus consegui”, comemorou Sonia Cristina do Carmo, que foi aprovada.
Sedentária, a auxiliar de escritório Patrícia Jesus Teixeira não esperava ter um bom desempenho. “Não faço exercício físico, e de repente você chegar e conseguir fazer barra, conseguir fazer corrida, sem estar treinando, pra mim foi surpreendente." Para ela, a corrida foi a etapa mais difícil. "O sol saiu bem na hora do nosso grupo e os últimos 200 metros foram bem complicados”.
O teste físico não tem pontuação. Se um candidato não cumprir uma das provas, é eliminado e não precisa nem realizar as demais, assinando um termo de desistência. Os Correios dizem que, se preferir, o eliminado em um exercício pode completar os demais, para, no caso de entrar com recurso contra o resultado e ter sua situação revista, não precisar refazer todos os testes.
A avaliação é realizada em parceria com as Forças Armadas em todos os estados e no Distrito Federal. Os candidatos estão sendo convocados por meio de telegrama. Os resultados finais serão divulgados até o final deste mês. Todos os 9.190 aprovados no concurso, número que engloba todos os cargos, estarão trabalhando nos Correios até o final de outubro, diz a empresa.
Prova física dos Correios (Foto: Divulgação)Candidatos dos Correios fazem prova em São Paulo (Foto: Adriana Manfredini/Correios)
Outros concursos
São vários os concursos que incluem provas físicas, entre eles Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), polícias Federal, Rodoviária Federal e Civil e Militar, além das guardas munciipais.
O objetivo é avaliar condicionamento físico, força muscular e a resistência aeróbica. As provas mais comuns são corrida de resistência, barra, flexão e abdominal. Há ainda seleções que pedem natação, abdominal, dinamometria, salto em distância, salto em altura, salto de impulsão vertical e horizontal, rede de abordagem e corda lisa.
Elon Junior, especialista em preparação física para concurso da Academia do Concurso, confirma que a barra é a prova que mais elimina candidatos, chegando a 50% de reprovação. O teste de dinamometria, segundo ele, reprova bastante pelo fato de ser desconhecido por diversos candidatos. A corrida, diz Junior, exige condicionamento físico apurado do candidato e geralmente é realizada em temperaturas elevadas, na maioria das vezes, na parte da manhã.
O especialista diz que é possível entrar com recurso quando há a inversão da ordem da execução das provas ou quando o fiscal não permite algum procedimento previsto no edital, por exemplo.
Corrida do concurso dos Correios (Foto: Adriana Manfredini/Correios)Teste de corrida em SP teve homens e mulheres
(Foto: Adriana Manfredini/Correios)
Dicas de preparação
Com a complexidade dos testes e a dificuldade do manuseio nos equipamentos específicos, o tempo ideal de preparação gira em torno de 3 a 6 meses para que não ocorram lesões, comuns quando o candidato deixa para treinar na última hora, ensina Junior.
Para os sedentários, o especialista recomenda que os treinos de corrida sejam feitos no mesmo horário, de preferência pela manhã, e os trabalhos de fortalecimento muscular ocorram à noite.
Quem já tem algum condicionamento deve reforçar os treinos nas modalidades em que tem maior dificuldade e administrar aquelas em que já se sente confortável. “Procure uma pista de atletismo, facilmente encontrada em vilas olímpicas municipais, para fazer seus treinos de corrida, e opte pelo horário matutino, pois seu organismo já irá se adaptar à temperatura elevada”, diz Junior.
Para o treino de barra, a recomendação é que os homens façam três séries com o maior número de repetições possíveis, com intervalo de um minuto entre uma e outra, três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). No caso das mulheres, Junior indica ficar o máximo de tempo segurando o equipamento, com o queixo ultrapassando a linha superior, com intervalo de 1 minuto entre uma série e outra, também três vezes ao dia.
“Caso não seja possível ficar muito tempo, com ajuda de um amigo, peça para colocá-la na posição, de forma a ultrapassar o queixo da barra, e quando ele soltar, faça força para descer lentamente, para ganhar força e resistência na musculatura dos braços”, ensina.

Mulher dá à luz gêmeos de dois úteros diferentes


Da BBC
Mulher dá à luz gêmeos de dois úteros diferentes  (Foto: Morton Plant Hospital / Divulgação)Nathan e Natalie
(Foto: Morton Plant Hospital / Divulgação)
Uma mulher com dois úteros deu à luz nosEstados Unidos dois bebês gêmeos gerados separadamente.
Segundo o hospital em que ocorreu o parto, na Flórida, um caso como esse tem uma probabilidade de apenas uma em 5 milhões de ocorrer.
Andreea Barbosa, de 24 anos, tem uma condição rara chamara útero didelfo, que afeta uma em cada 2 mil mulheres em todo o mundo.
O útero didelfo pode em muitos casos provocar infertilidade ou levar a abortos espontâneos ou nascimento prematuro.
Choque
Os gêmeos Natalie e Nathan, porém, nasceram saudáveis com 36 semanas de gravidez, em um parto por cesariana na última quinta-feira no hospital Morton Plant, na cidade de Clearwater.
"Fiquei chocada ao saber que tinha um bebê em cada útero", afirmou a mãe, que já tem uma filha de 2 anos. "Mas eu e meu marido estamos muito felizes por eles já estarem aqui e estarem saudáveis", disse.
Este é apenas um dos cerca de cem casos conhecidos de mulheres com úteros didelfos que tenham ficado grávidas nos dois úteros ao mesmo tempo em todo o mundo.
O útero didelfo se desenvolve em fetos do sexo feminino ainda antes do nascimento, por uma falha no desenvolvimento dos dois tubos que se juntam para formar o útero. Com isso, são formadas duas cavidades uterinas separadas.
Muitas mulheres com a condição passam a vida inteira e nunca são diagnosticadas, mesmo com gravidez e partos saudáveis.
Segundo a médica de Andreea, Patricia St. John, o diagnóstico precoce ajudou-a a levar a gravidez até o final sem complicações. "Por estarmos cientes de sua condição, fomos capazes de tomar certas precauções para garantir que tanto a mãe quanto os bebês estivessem saudáveis", explicou.
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