quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Carro bate em poste e bombeiros retiram vítimas das ferragens na PB


Um carro bateu em um poste na manhã desta quarta-feira (23) na avenida Pedro II, em João Pessoa. De acordo com o major Oliveira, do Corpo de Bombeiros, três pessoas foram retiradas das ferragens e encaminhadas para o hospital de Emergência e Trauma. O boletim divulgado pelo hospital às 11h (horário local) informa que todos os envolvidos estão em estado regular.
A assessoria da Superintendência de Transporte e Trânsito (STTrans) informou que dois carros colidiram e um deles teria perdido o controle e batido no poste. Ainda segundo a STTrans, houve um princípio de incêndio que foi controlado pelos bombeiros. O acidente aconteceu no sentido bairro - Centro e, segundo a STTrans, o trânsito no local está lento.
O major Olivera disse que as equipes do Corpo de Bombeiros participavam de uma simulação de incêndio em uma escola do bairro do Bessa quando foi informado sobre o acidente de trânsito. “A gente estava em uma simulação mas entrou uma ocorrência real no mesmo momento. Nós desviamos as viaturas para cá e a mesma equipe que participou da simulação também fez o resgate neste acidente de trânsito", explicou o major.
Os bombeiros e a STTrans ainda não tinha informações do que poderia ter provocado o acidente.
Carro bate em poste em acidente na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)Carro subiu no cnateiro e bateu em um poste na avenida Pedro II em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Polícia Federal apreende 10 kg de crack na divisa entre PB e RN


A Polícia Federal apreendeu, na terça-feira (22), 10 quilos de crack na divisa entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte. A droga estava escondida no forro lateral de um carro. Duas pessoas que estavam no veículo foram presos em flagrante por tráfico de drogas.
A ação da Polícia Federal foi feita em conjunto com a Polícia Militar. Além dos 10 quilos de crack, foram apreendidos R$ 27 mil e o carro onde a droga estava. Segundo a PF, o crack seria transportado da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, para Mamanguape, na Paraíba.
De acordo com a PF, os presos são uma mulher natural do Rio Grande do Norte e um homem natural da Paraíba. Eles foram conduzidos à sede da Superintendência da Polícia Federal, em Cabedelo para os devidos procedimentos e posteriormente serão encaminhados para o Presídio de Mamanguape e presídio feminino em João Pessoa, respectivamente, onde permanecerão à disposição da Justiça Estadual.

Bombeiros realizam simulação de incêndio em escola de João Pessoa


Natal da Califórnia tem 'Papai Noel Yoda' de Lego


A praça Union Square, de San Francisco, na Califórnia, ganhou na terça-feira (22) um Papai Noel Yoda feito de peças de Lego, de mais de 3,5 metros de altura, e um 'ajudante' com pouco menos de um metro.
O personagem de Guerra nas Estrelas vestido de Bom Velhinho foi feito pelo 'construtor-mestre de Lego' Steve Gerling, ajudado por dezenas de crianças, e vai 'cuidar' do rinque de patinação da praça.
O local também vai servir como centro de arrecadação de brinquedos para crianças carentes.
Papai Noel Yoda de Lego é construído em San Francisco (Foto: AP)Papai Noel Yoda de Lego é construído em San Francisco (Foto: AP)
O Papai Noel Yoda também tem um 'ajudante' em tamanho menor (Foto: AP)O Papai Noel Yoda também tem um 'ajudante' em tamanho menor (Foto: AP)
Crianças fotogravam o Papai Noel (Foto: AP)Crianças fotogravam o Papai Noel (Foto: AP)

Homem deixa mala com quase R$ 2 milhões em restaurante na Austrália


Um homem deixou uma mala "cheia de dinheiro" na terça-feira (22) em um restaurante em Burwood, distrito de Sydney (Austrália). A mala continha cerca de 1 milhão de dólares australianos (R$ 1,77 milhão), de acordo com a emissora "Ten News".
Homem deixou uma mala 'cheia de dinheiro' em restaurante australiano. (Foto: Reprodução/Ten News)Homem deixou uma mala 'cheia de dinheiro' em restaurante australiano. (Foto: Reprodução/Ten News)
Segundo a polícia, um homem usando uma bermuda de surfista deixou a mala no restaurante italiano "Cafe Marco". O detetive Ian Pryde afirmou que ele "parecia assustado".
Um homem de 49 anos de origem asiática foi identificado a partir de descrições feitas por funcionários e pelas imagens das câmeras de vigilância nas proximidades do restaurante.
A polícia confirmou que um homem foi preso, mas se recusou a comentar sobre se ele era o suspeito de ter deixado a mala de dinheiro.

Caminhão pega fogo em posto de combustíveis na Zona Leste de SP


Um caminhão pegou fogo durante o abastecimento em um posto de combustíveis na Estrada do Imperador, no Parque Guarani, na Zona Leste de São Paulo, por volta das 9h50 desta quarta-feira (23). Nove unidades do Corpo de Bombeiros foram acionadas. O fogo já foi havia sido extinto às 10h40.
Segundo a corporação, o incêndio foi de grandes proporções. O posto de combustíveis, o caminhão e um carro ficaram destruídos. O veículo estava carregado com 8 mil litros de gasolina. Inicialmente, o Corpo de Bombeiros informou que ninguém havia ficado ferido no incêndio. Às 12h, a corporação informou que houve uma vítima. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o ferido era o dono do posto e teve queimaduras leves.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os dois sentidos da estrada estavam bloqueados na altura do número 5.347 por causa da ocorrência às 10h40.
 

'Dava para ver os ossos', diz PM que socorreu garoto queimado por mãe

“Ele estava se desmanchando, o corpo dele se desmanchava, dava para ver os ossos nas mãos”, afirmou nesta quarta-feira (23) Marcelo de Melo Alves, soldado da Polícia Militar de São Paulo, ao relembrar como encontrou o estudante de 10 anos que teria sido queimado pela própria mãe, na madrugada desta terça (22). O menino teve queimaduras de segundo e terceiro graus em 27% do corpo. A mãe do garoto, a desenhista Sandra Gomes Bacelar, de 35, está presa na Penitenciária Feminina de Santana, na Zona Norte, por suspeita de ter queimado o próprio filho. A Polícia Civil a indiciou por tortura e tentativa de homicídio. Ela alega inocência e nega o crime.

Nesta manhã, o garoto ainda corria risco de morrer. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, seu estado de saúde é considerado “grave para gravíssimo”.
O garoto está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tatuapé, referência para queimados na cidade. Ele teve ferimentos no rosto, tórax, barriga, mãos, braços e pernas.

Segundo o soldado Alves, de 32 anos, o menino afirmou que estava dentro de casa, na Vila Esperança, deitado na cama, e sua mãe derramou álcool líquido nele quando se recusou a desligar a televisão. “Ele falou que ela jogou álcool e acendeu o fósforo para atear fogo. Depois, falou que ela o empurrou até o banheiro e ele abriu a torneira e se lavou”, contou o policial militar, que estava patrulhando a área num carro da corporação com o colega de profissão, o também soldado Felipe Goulart da Silva, de 31 anos.

A versão oficial sobre a motivação do crime ainda é investigada pelo 24º Distrito Policial, em Ermelino Matarazzo, onde o caso foi registrado. Segundo o delegado adjunto Renato Batista de Oliveira, enfermeiras do hospital onde o estudante está internado disseram que ele contou que a mãe o queimou porque ele rasgou um sofá. “A informação que a gente tem é que ele estava deitado e levou uma surra dessa mulher porque rasgou o sofá. Ela, então, jogou álcool, ateou fogo, o levou para o banheiro e fechou a porta. E o menino ligou o chuveiro para apagar as chamas”, disse Oliveira.
Sinais de embriaguezOs dois policiais chegaram ao local após terem recebido um chamado da base. Uma vizinha havia telefonado para o 190 da PM sobre uma discussão e gritaria, possivelmente uma briga de casal. “Fomos para lá achando que se tratava disso, mas nos assustamos quando vimos um homem, com sinais de embriaguez, gritar na frente da casa, dizendo para socorrer o filho dele porque a mulher havia colocado fogo na criança sem motivo aparente. Como ele parecia estar bêbado e o menino estava se desmanchando no banco traseiro, não tivemos muito tempo para pensar. Meu colega [Silva] pegou o volante do carro do homem e o levou juntamente com o garoto até o hospital de Ermelino Matarazzo”, disse Alves, que entrou na residência e viu a mãe do menino.

A mulher estava embriagada, segundo o soldado. “Ela falou que estava bebendo na cozinha, ouviu gritos no quarto e viu o filho em chamas na cama. Ele teria feito uma brincadeira com álcool e fogo para chamar a atenção dela. Mas não acreditamos na história porque só ele estava queimado e a cama não”, afirmou Alves. “Ela estava com o braço queimado, dizendo que tentou ajudá-lo a apagar as chamas”.

Apesar da suspeita de embriaguez, nenhum exame de dosagem alcoólica foi feito no casal.
Segundo o soldado, a suspeita de que a mulher ateou fogo no próprio filho aumentou quando a filha de três anos dela, fruto do relacionamento com o padrasto do menino, contou que foi a mãe quem jogou álcool no garoto. Levada a um hospital para fazer curativo e, posteriormente, ao 24º Distrito Policial, em Ermelino Matarazzo, Sandra foi indiciada por torturar e tentar matar o filho.

'Acidente doméstico'“Foi acidente doméstico”, rebateu a mulher ao falar ao G1, na manhã desta terça-feira, enquanto era transferida da delegacia para uma unidade prisional. A equipe de reportagem não conseguiu localizar seu advogado nesta quarta para comentar o assunto. O padrasto do menino, que é comerciante e tem 39 anos, não foi encontrado. Ele morava com Sandra na casa. Ele foi liberado pela polícia após ser ouvido na condição de testemunha. Em seu depoimento, afirmou que não viu nada.

A conselheira tutelar Maria do Céu Vara Macedo Oliveira esteve presente durante o depoimento dos dois e afirmou que irá dar informações para a Vara da Infância e Juventude, que determinará quem ficará com as crianças. O pai biológico do menino teria morrido. Já a menina deverá ficar com o comerciante. “Não havia histórico antes de maus tratos ou violência doméstica em relação ao casal”, disse a conselheira.

Governo vai investigar com 'rigor' vazamento de óleo, diz ministro

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quarta-feira (23) que o governo federal vai investigar com "rigor" o vazamento de óleo no Campo de Frade, no litoral fluminense, área sob responsabilidade da petroleira norte-americana Chevron. Ele disse ser cedo para que sejam tomadas decisões finais sobre o caso.

"Não sou técnico, ainda é cedo. O que eu sei é que toda a seriedade está sendo colocada neste assunto. Nós não vamos brincar com essa questão. Está em jogo todo o futuro nosso em termos de pré-sal, nosso cuidado ambiental é muito grande, portanto, não faltará rigor. É o que posso dizer a vocês", afirmou após participar de cerimônia de premiação de gestores da merenda escolar, em Brasília.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou, em nota divulgada por volta das 12h10 da´ultima terça-feira (22), que a mancha do óleo que vazou do Campo do Frade, sob responsabilidade da Chevron, tinha, nesta terça área, área de 2 km² e extensão de 6 km. Quatro dias antes, na sexta-feira (18), a área da mancha era de 12 km², segundo a ANP. De acordo com a ANP, a mancha continua se afastando do litoral.
Na segunda-feira (21), o Ibama multou em R$ 50 milhões a Chevron pelo vazamento. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a empresa está sujeita a sofrer novas multas.
"O valor da multa é arbitrado na Lei de Crimes Ambientais. Não quer dizer que eu não posso autuar em vários artigos. Pode ter uma [multa] de R$ 50 [milhões], outra de R$ 10 [milhões]. Não posso dizer quantas multas e qual valor. Posso dizer que o Ibama já multou pelo dano, que está caracterizado," explicou a ministra em coletiva nesta terça em Brasília.

Goleiro Bruno e Dayanne assinam separação, diz advogado da ex


O advogado de Dayanne Rodrigues, Francisco Simim, confirmou  a separação da sua cliente do goleiro Bruno Fernandes. A oficialização com as assinaturas dos documentos foi feita na noite desta terça-feira (22), de acordo com Simim. Bruno está preso desde julho de 2010 pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Dayanne responde pelo sequestro da jovem.
Segundo o advogado, o documento será protocolado e distribuído ainda nesta quarta-feira (23), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. O acordo prevê a divisão do valor do sítio em Esmeraldas, avaliado em R$ 1,2 milhão e que ainda não foi vendido. Além disso, Bruno terá que pagar pensão no valor de um salário mínimo para cada uma das duas filhas do casal.
O advogado do goleiro, Cláudio Dalledone, disse que não recebeu a confirmação da separação. Ele explicou que, segundo a legislação brasileira, na separação de comum acordo, a documentação com assinatura das parte pode ser levada diretamento ao cartório, sem a exigência de um advogado. Ainda segundo Dalledone, ele acompanha o caso do goleiro apenas na esfera criminal.
A assessoria do fórum informou que, até o início da manhã desta quarta-feira (23), não havia recebido o pedido de separação.
Caso Eliza SamudioO goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.

Funkeira Verônica Costa é indiciada no Rio por tortura contra ex-marido


funkeira Verônica Costa foi indiciada pela polícia do Rio pelo crime de torturacontra o ex-marido, Márcio Costa. A informação é da delegada Adriana Belém, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes). O marido da “mãe loura do funk”, como Verônica é conhecida,prestou queixa na delegacia na noite do dia 22 de fevereiro. A funkeira nega e acusa o marido de ter chegado já machucado em casa, sob o efeito de drogas. Márcio também nega as acusações.

Ainda de acordo com a delegada, outras quatro pessoas, parentes da funkeira, também foram indiciadas pelo mesmo crime. Depois do indiciamento, o inquérito é enviado para o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que decidirá se denuncia os acusados ou arquiva o caso.
"Em razão das provas incluídas no inquérito, nós formamos nossos elementos de convicção.Entretanto, precisávamos de algumas diligências que se faziam necessárias. Diligências que não podem ser divulgadas, em razão do caráter sigiloso, mas que eram imprenscindíveis para essa conclusão. Nós temos provas testemunhais no sentido de que ele não teria saído de casa, como disse a Verônica no seu depoimento. Todos os elementos probatórios que nós colhemos apontam para a efetiva tortura com autoria dos investigados. A materialidade do crime foi efetivamente constatada", disse a delegada Adriana Belém.
A prisão dos cinco, no entanto, não foi pedida, segundo a Adriana Belém, porque Verônica Costa e os seus parentes compareceram sempre à delegacia quando chamados e não se recusaram a fornecer informações. Além disso, ainda de acordo com a delegada, como o caso ocorreu em fevereiro, a funkeira não teria mais condições de alterar provas do crime.
Para a delegada, ficou clara a culpa de Verônica e seus parentes no caso. A pena para o crime de tortura varia de dois a oito anos de prisão.
A produção do RJTV tentou entrar em contato com a funkeira Verônica Costa, mas até a publicação desta reportagem ela ainda não se pronunciou sobre o caso.
O MP-RJ recebeu o inquérito em que a funkeira Verônica Costa é acusada pelo marido, Márcio Costa, de tortura e agressão em março deste ano. Em 15 de março, Márcio apresentou um laudo que mostra resultado negativo para indícios de maconha e cocaína em seu sangue.
Relembre o caso
A funkeira Verônica Costa foi acusada pelo então marido, Márcio Costa, de tortura e agressão em fevereiro deste ano. Ele prestou queixa contra a "mãe loura do funk" na noite de 22 de fevereiro. No dia 4 de março, ele voltou à 42ª DP (Recreio) para prestar um novo depoimento de quase 8 horas de duração.
saiba mais
Márcio Costa teve alta médica do Hospital Pasteur, no Méier, na Zona Norte do Rio, no dia 2 de março. "Não tinha dúvida que eles iam me matar", disse ele, na ocasião. Verônica nega as acusações e acusa o marido ainda lhe ter roubado computadores e câmeras. Márcio também negou todas as acusações da funkeira e reafirmou que foi torturado por mais de 20 horas.

Márcio foi submetido a uma cirurgia, em 28 de fevereiro, no Hospital Pasteur, no Méier, na Zona Norte do Rio, para raspagem da pele morta devido às queimaduras de segundo grau que sofreu em várias partes do corpo.
Queimaduras e afogamento
Ainda de acordo com Márcio, no dia em que foi agredido, ele e Verônica voltaram de uma reunião de trabalho no Centro do Rio. Ele teria sido visto pelo porteiro. O casal, então, teria jantado e, durante a refeição, segundo ele, ela se manteve no celular, afirmando que estava vendo e-mails.
“Depois entraram os parentes dela no quarto e amarraram corda no meu braço, corrente e cadeado. Ela passou a atadura na minha boca e nos meus olhos. Me levaram para o banheiro e ela fazia perguntas sobre minha amante. Eu disse que não tinha amante. Cada vez que eu falava que não, ela me agredia. Começou a falar de roubo de dinheiro. Aí eu falei que não tinha pego dinheiro. Ela jogou gasolina no meu corpo, rosto e na minha parte íntima", contou ele, afirmando ainda que Verônica mandou os parentes o afogarem.
"Na terceira vez que me afogaram, eu comecei a concordar com ela para não morrer. Ela falava o tempo todo que ia me matar. Depois que o dia amanheceu, saímos do banheiro e me desamarraram. Eu disse que ia buscar água na cozinha e consegui fugir pelo quarto de hóspedes”, completou ele.

Novos aluguéis na capital de SP têm maior alta em 12 meses desde 2005

Os preços dos contratos novos de aluguel na capital paulista subiram, em média, 2,2% em outubro em relação a setembro, aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23) pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). A variação acumulada no período de 12 meses foi de 19,66%, a maior alta desde o início da pesquisa, em janeiro de 2005.

“Isso mostra que não há um estoque suficiente de imóveis para se alugar na cidade, situação que não deve ser revertida em curto prazo”, diz Francisco Virgilio Crestana, vice-presidente de gestão patrimonial e locação do Secovi-SP, em nota.
Os tipos de imóveis que apresentaram a maior alta de preço em outubro, frente a setembro, foram as residências de 1 e 2 quartos, que subiram em média 3% e 2,5%, respectivamente. Os apartamentos e casas de 3 dormitórios ficaram com seus valores estabilizados em outubro, aponta a pesquisa.
Fiador
No mês de outubro, o fiador foi a modalidade de garantia mais utilizada nos contratos de aluguéis pesquisados e respondeu por quase metade (47,5%) dos imóveis locados. O segundo tipo de garantia mais comum foi o depósito de até 3 meses de aluguel, que viabilizou 32% das locações. O seguro-fiança foi responsável por pouco mais de um quinto (20,5%) dos contratos efetuados.
Contratos em andamento
Já o reajuste dos contratos de aluguel em andamento com aniversário em novembro e atualização pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, será de 6,95%, indicando redução da taxa acumulada no ano, diz o Secovi.
De acordo com o Secovi, a pesquisa considera valores por metro quadrado (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados). Os dados são organizados em oito grandes regiões da cidade: Centro; Norte; Leste (dividida em duas zonas: a que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; e a zona B: outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A: Perdizes, Sumaré, Pinheiros e vizinhanças; zona B: bairros como Butantã e Jaguaré) e Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A: Jardins, Moema, Campo Belo, Vila Mariana, dentre outros; e zona B: bairros como Campo Limpo, Ipiranga etc).

Aneel aprova sistema de cobrança que pode baratear conta de luz


A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um novo sistema de cobrança de tarifa nesta terça-feira (22). A medida deve entrar em vigor dentro de dois anos, será opcional e depende do desenvolvimento de "medidores eletrônicos de energia".  O novo sistema de cobrança estabelece preços de energia específicos de acordo com o horário.
O consumidor residencial, que hoje paga uma tarifa única independentemente do período do dia, poderá optar pelo plano que prevê energia mais barata nos horários de menor demanda. Pelo novo sistema, cada distribuidora de energia terá que definir um intervalo de três horas, entre as 17h e 22h, em que o consumo de energia elétrica será mais caro. Neste horário de pico, a energia custará cinco vezes mais do que no horário de baixo consumo (madrugada) e três vezes mais do que no horário intermediário (restante do dia).
"A nova modalidade torna-se vantajosa para consumidores com flexibilidade para alterar seus hábitos de consumo durante os horários de maior carregamento do sistema elétrico, apresentando redução em suas faturas", argumentou o diretor Edvaldo Santana, relator da matéria, em seu voto.

O diretor garante, porém, que a conta de luz não ficará mais cara para os consumidores que não têm flexibilidade de uso da energia elétrica. "Ressalta-se que não haverá majoração de custos para aqueles que a tarifa branca não é vantajosa, haja vista que continuarão na modalidade convencional", garantiu Santana.
Conforme a nova estrutura tarifária do setor de distribuição aprovada pela Aneel, o horário de pico terá três horas de duração. A faixa intermediária durará duas horas - uma antes e outra após o horário de pico. Os horários de maior e menor demanda serão fixados pelas distribuidoras, mas terão de ser submetidos a audiência pública e aprovados pela Aneel.
Opcional
A nova modalidade tarifária terá caráter opcional, exceto para a cobrança de iluminação pública e para o mercado de baixa renda, com vigência a partir de janeiro de 2014. Em 2013, serão feitas as simulações dos valores das tarifas e os resultados serão divulgados pela Aneel, a fim de que o consumidor saiba se será vantajoso ou não para ele aderir ao novo sistema.

A alteração da forma de cobrança também dependerá da implantação dos medidores eletrônicos de energia, os chamados "medidores inteligentes", que ainda estão em fase de desenvolvimento no país.
A Aneel também vai criar "bandeiras tarifárias" nas cores verde, amarela e vermelha, para alertar toda a sociedade sobre os custos de geração de energia ao longo do tempo. Quando a Aneel anunciar a "bandeira verde", isso indicará um cenário de custos baixos para gerar a energia que chega ao consumidor.

A "bandeira amarela" representará um sinal de atenção, pois alertará que os custos de geração estão aumentando. Já a "bandeira vermelha" indicará que uma situação mais grave, na qual, para suprir a demanda, estão sendo acionadas uma grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas, por exemplo.
Com a implementação das bandeiras tarifárias, o consumidor saberá se a energia que ele está recebendo em sua casa está mais cara ou mais barata em função da abundância ou falta de chuvas, que afetam diretamente o nível dos reservatórios e, consequentemente, o preço da tarifa. Hoje, o impacto da falta de chuvas e da necessidade do acionamento de térmicas, por exemplo, só é sentido pelo consumidor na época do reajuste da tarifa.

Após denúncias, reitor da Federal de Rondônia renuncia ao cargo


O reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir) José Januário de Oliveira Amaral entregou nesta quarta-feira (23) o pedido de renúncia ao ministro da Educação Fernando Haddad em audiência no MEC, em Brasília. A administração de Amaral é alvo de investigação de uma comissão do ministério após denúncias de irregularidades na gestão. Segundo o MEC, "o pedido será encaminhado ao Palácio do Planalto, uma vez que o cargo é de provimento da Presidência da República". A exoneração deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União.
Em nota, o MEC diz que "Januário Amaral tomou a decisão de renunciar ao constatar a falta de condições para conduzir a universidade, em razão da série de denúncias de malversação e desvio de recursos que envolvem a Fundação Rio Madeira (Riomar), que serve de apoio à Unir. Em 24 de outubro último, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação constituiu comissão de auditores, integrada por representantes do próprio MEC e da Controladoria-Geral da União (CGU), para fazer levantamento da situação e auditar as contas, tanto da Riomar quanto da Unir".
Ainda de acordo com o ministério, o ministro Fernando Haddad indicou uma outra comissão para avaliar as condições de funcionamento da universidade. Segundo denúncias de estudantes e professores, tais condições eram as piores possíveis. Haddad determinou ainda à Sesu o acompanhamento do processo de substituição de Januário Amaral. Na próxima semana, o reitor formalizará a renúncia ao Conselho Universitário da Unir.
Acomissão de auditores do MEC e da CGU deve entregar o relatório da situação da universidade nos próximos dias. O prazo oficial expiraria nesta quinta-feira (24), mas a comissão pediu mais dez dias para a conclusão.
IrregularidadesNesta quarta-feira se completa 50 dias da ocupação da reitoria da Unir. Professores e estudantes do campus da universidade na capital rondoniense, onde são ministrados 28 dos 54 cursos da instituição, estão em greve há mais de dois meses.
Entre as denúncias feitas por estudantes e professores em um dossiê enviado a Brasília estão fraude em concurso e mau uso de verba pública. Caso a comissão encontre indícios de improbidade administrativa, segundo o MEC, os servidores públicos envolvidos responderão a processos administrativos.
A pauta de reivindicações contém 26 pontos, a maioria referente à contratação de funcionários técnicos e à reforma dos prédios no campus. Reportagem do "Fantástico" exibida no domingo (20) (veja no vídeo ao lado), mostrou que o Ministério Público investiga o desvio de verbas de dezenas de projetos da universidade. Para o ministério público de Rondônia, a Fundação Rio Madeira, a Riomar, criada para apoiar os projetos da universidade, virou uma organização criminosa que saqueou o dinheiro da instituição.
O promotor Pedro Abi-Eçab disse ao 'Fantástico': “A Universidade Federal de Rondônia é um ótimo exemplo de que as fundações só servem para desviar dinheiro, porque a universidade está caindo aos pedaços, está ao abandono”.

A reportagem mostrou ainda que o MP abriu outras 16 investigações, inclusive a que acompanha a implantação do hospital universitário, pronto desde 2008, mas fechado até hoje. Além do prédio, a universidade recebeu R$ 4,2 milhões para fazê-lo funcionar. O laboratório de anatomia está sem manutenção. Os tanques de formol estão com vazamento e os frascos têm validade vencida. O depósito de produtos químicos enfrenta goteiras que ameaçam o material inflamável. Em Guajará Mirim, a 300 quilômetros de Porto Velho, um hotel-escola construído há quase dez anos jamais funcionou.

Reitor negou acusaçõesEm entrevista ao G1, na última sexta-feira (17) o reitor da universidade havia negado o envolvimento com as acusações apuradas pela comissão de sindicância e afirmou que o movimento grevista é liderado por “um grupo pequeno e muito radical” ligado a partidos que “pregam a luta armada”. Para o Amaral, “eles não aceitam dialogar com qualquer instituição”.
Um laudo do Corpo de Bombeiros concluído em 21 de outubro e solicitado pelo comando de greve detectou 25 irregularidades nos prédios da instituição.
Trecho do laudo realizado pelo Corpo de Bombeiros no campus da Unir (Foto: Reprodução)Trecho do laudo realizado pelo Corpo de Bombeiros no campus da Unir (Foto: Reprodução)
No documento, os peritos afirmam que, “paralelamente ao crescimento da Instituição, não vem acontecendo a execução dos serviços de manutenção das construções existentes, acarretando sua gradativa deterioração”. O resultado, segundo o laudo, inclui prejuízo às atividades de ensino “riscos à segurança de alunos, professores e funcionários”.
Um dos principais riscos, segundo o Corpo de Bombeiros, é a quase inexistência de sistemas de combate a incêndio e pânico: falta água na tubulação e mangueiras dos sistemas de hidrantes, os extintores instalados estão com a data de validade vencida, as saídas de emergência estão trancadas ou obstruídas, os sistemas de sinalização, quando existem, estão em locais impróprios ou fora da padronização, e não há sistema de alarme ou de iluminação de emergência, diz o laudo.
Sobre o laudo, o reitor afirmou que foi informado de sua existência pela imprensa e que repassou o documento ao setor de engenharia para incluir, nas licitações já em andamento, as reformas solicitadas. Ainda de acordo com Amaral, os extintores já estão sendo substituídos.

Professor do departamento de Informática da universidade, Carlos Luis Ferreira da Silva afirmou que o movimento grevista desistiu de dialogar diretamente com a reitoria porque se sentiu provocado por declarações do reitor.

Segundo ele, após uma greve realizada em 2008, Amaral assinou um termo de ajuste de conduta que, de acordo com os manifestantes, não foi cumprido. “Em 2011, fizemos nova greve na cobrança de resolver o termo, e ele simplesmente disse que 90% dele estava resolvido. Com essa provocação rompeu-se negociação”, disse. Ainda de acordo com Silva, o reitor remarcou assembleias com a comunidade universitária diversas vezes e se recusou a receber mais que três pessoas para negociar.
Imagens de problemas de infraestrutura no laudo do Corpo de Bombeiros de Rondônia (Foto: Reprodução)Imagens de problemas de infraestrutura no laudo do Corpo de Bombeiros de Rondônia (Foto: Reprodução)
Ocupação da reitoria da Unir já dura mais de 45 dias (Foto: Reprodução/TV Rondônia)Ocupação da reitoria da Unir já dura mais de 50
dias (Foto: Reprodução/TV Rondônia)
Comissão de apoio
Para tentar mediar a situação em Rondônia, o MEC criou uma comissão de apoio à Unir, que se reúne periodicamente com representantes da reitoria e de estudantes e professores para acelerar a resolução dos problemas no campus que, segundo o reitor, são “históricos”.

Amaral afirma que há um déficit de 490 técnicos no quadro de funcionários e que essa situação só pode ser resolvida com a aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, já que ele não pode abrir vagas no funcionalismo público. Ainda de acordo com ele, a relação de um professor para cada 40 alunos na Unir é mais que o dobro da razão 1 para 18 recomendada.

O professor Carlos Ferreira da Silva afirma ainda que um levantamento da comissão apontou a Unir como a pior entre todas as 59 universidades federais brasileiras na relação de computadores por aluno. Uma das decisões do MEC, segundo ele, foi aprovar recursos para a construção de um laboratório de informática em cada campus da universidade. Em Porto Velho, poderão ser instalados até quatro laboratórios. Entre os outros avanços estão a destinação de R$ 4,5 milhões para a construção de um restaurante universitário no campus da capital, com licitação publicada até o fim deste ano, e o lançamento de um edital para a contratação de 27 técnicos com nível superior e 13 técnicos de nível médio.
VEJA A CRONOLOGIA DA GREVE NA UNIR
14/09Professores e estudantes entram em greve no campus de Porto Velho
05/10Cerca de 300 estudantes ocupam a reitoria da Unir;
Reitor pede a reintegração de posse e a Justiça acatar o pedido
11/10Comissão do comando de greve se reúne em Brasília com o secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa
17/10Representantes do MEC vão a Porto Velho para reunião da comissão de apoio à Unir
21/10Um professor do comando de greve é detido por dois policiais federais armados e à paisana; segundo a Polícia Federal, ele foi detido, entre outros delitos, por desacato à autoridade
24/10MEC publica portaria no Diário Oficial da União instaurando comissão de sindicância para apurar denúncias de irregularidades
04/11Dois estudantes da Unir são detidos ao retirar 15 mil panfletos com críticas ao reitor de uma gráfica em Porto Velho; após prestar depoimento, eles foram liberados e responderão por injúria
16/11Bilhetes contendo ameaças a uma lista de 25 professores e 13 alunos são distribuídos no campus de Porto Velho;
Uma estudante de psicologia afirma ter recebido uma ameaça de morte de dois homens encapuzados em um carro na porta de sua casa
17/11Representates do MEC e da CGU da comissão de sindicância do governo federal chegam a Rondônia para averiguar denúncias de irregularidades na gestão da Unir
Ocupação da reitoria
No dia 5 de outubro, vinte dias após o início da greve, um grupo de cerca de 300 estudantes ocupou o prédio da reitoria, em Porto Velho, como forma de protesto contra a gestão do reitor José Januário de Oliveira Amaral, no cargo desde 2007. Ele foi reeleito em 2010 para um mandato que deve durar até fevereiro de 2015.

No mesmo dia, a Justiça acatou o pedido de reintegração de posse feito pela reitoria. Passados mais de 45 dias, porém, o prédio segue ocupado pelos alunos, em esquema de revezamento. Segundo a reitoria, a Polícia Federal não dispõe de efetivo policial suficiente para realizar a desocupação.

A assessoria de imprensa da PF afirmou que o mandado judicial “ainda não foi cumprido em virtude de outras operações e outros compromissos, mas está na pauta”.
Ainda de acordo com a assessoria, “enquanto não for revogado o mandado de reintegração, ele será cumprido”.

A falta de efetivo fez com que grevistas e apoiadores do reitor entrassem em um pé de guerra que já rendeu um professor e dois estudantes detidos, além de denúncias de ameaças feitas a pelo menos 25 professores e 13 estudantes.

Uma das ameaças foi feitas contra uma estudante de psicologia na Unir que participava ativamente do comando de greve até a prisão de um dos professores por dois policiais federais à paisana.
Ela prestou depoimento na Polícia Federal, na Polícia Civil e no Ministério Público Federal para denunciar que vem sendo seguida por dois carros e que foi ameaçada em casa na tarde de quarta-feira (16). "Minha mãe está apavorada com tudo isso", diz a jovem.

De acordo com seu depoimento à PF, por volta das 16h de quarta-feira, ela ouviu uma buzina fora de casa e, ao sair à rua, viu dois homens encapuzados dentro de um carro que lhe disseram “você vai morrer”. O nome da estudante é um dos 38 listados em um bilhete distribuído pelo campus de Porto Velho. Segundo ela, estudantes e professores citados na ameaça fizeram um boletim em conjunto na polícia.



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