terça-feira, 31 de julho de 2012

Mulher acha faca de fabricação caseira em pacote de doces nos EUA


A americana Amy Hu levou um susto ao encontrar uma faca de fabricação caseira em um pacote de doces que comprou em uma loja em Santa Clara, no estado da Califórnia (EUA), segundo a emissora de TV "ABC".
Amy Hu achou uma faca de fabricação caseira em um pacote de doces. (Foto: Reprodução)
Mulher comprou produto em loja em Santa Clara, no estado da Califórnia. (Foto: Reprodução)
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Enfermeira pode ser punida após ser pega nua com detento em cadeia


A enfermeira Jane Jackson é acusada de se envolver sexualmente com um detento na cadeia de Woodhill em Milton Keynes, no Reino Unido. Um guarda flagrou a enfermeira de 35 anos nua em uma sala com o prisioneiro em fevereiro de 2009, segundo o jornal "Milton Keynes Citizen".
Jane Jackson é acusada de se envolver sexualmente com detento. (Foto: Reprodução)
Por causa do incidente, ela foi demitida do cargo em 9 de julho de 2009. No entanto seu caso ainda está sendo analisado pelo Conselho de Enfermagem e Obstetrícia. Jane Jackson pode ser proibida de exercer a profissão.
Na semana passada, Jane teria admitido que o encontro com o detendo tinha "motivação sexual". "Se eu estava nua com um homem, isso tem motivação sexual", disse ela, que, anteriormente, havia negado a acusação.
Por causa da polêmica se ela vai admitir formalmente o encontro sexual, o conselho adiou para o dia 27 de setembro uma decisão sobre o caso.
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g1

Motorista acusado de causar acidente de Shaolin depõe nesta terça


Depois de um ano e seis meses do acidente que vitimou Francisco Jozenilton Veloso, o humorista Shaolin, será realizada nesta terça-feira (31) uma das etapas finais do processo para o julgamento do caso. O motorista Jobson Clemente Benício, que é acusado pelo Ministério Público de ter provocado o acidente, será ouvido na 3ª Vara da Comarca de Sapé, na Zona da Mata paraibana. A audiência está marcada para as 8h45. A primeira audiência ocorreu no dia 13 de março, mas o motorista não foi ouvido.
Apesar de o acidente ter acontecido emCampina Grande, o depoimento acontecerá em Sapé porque o acusado reside na cidade. O juiz Vandemberg de Freitas, da 4ª Vara Criminal de Campina Grande, é quem acompanha o caso, mas ele explicou que a audiência acontece em Sapé através de carta precatória. A juíza Israela Claudia Pontes Asevedo, de Sapé, ouvirá o motorista e remeterá novamente o processo para o juiz. Além de Jobson, que tem 27 anos de idade, serão ouvidas testemunhas de defesa.

Já o advogado de Shaolin, Rodrigo Celino, disse que acredita que o caminhoneiro será condenado pelos crimes dos quais está sendo acusado. "Ele provocou uma tristeza para a família e para toda a sociedade. Queremos a pena máxima que pode chegar a quatro anos de prisão. Ainda é muito pouco para a dimensão do que ele causou", disse.
G1 tentou entrar em contato com Jobson e conseguiu falar com a família dele. Manoel de Pontes Benício, tio do caminhoneiro, disse que está confiante no julgamento e que a família reza pela recuperação do humorista. “Tem que rezar para Shaolin ficar bom. Deus vai abençoar e ele vai ficar bom. Sobre o julgamento, o juiz é quem vai ver quem tava errado. Não estão lembrando que o carro de Shaolin estava com excesso de velocidade”, argumentou.
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Motorista Jobson Clemente, acusado do acidente com Shaolin  (Foto: Karoline Zilah/G1)
Segundo Vandemberg de Freitas, a sentença pode sair em até no máximo dois meses, pois depois desta etapa há apenas espaço para as alegações finais dos advogados de acusação e de defesa. Ele explicou ainda que novas diligências e perícias podem ser solicitadas se a Justiça julgar necessário, mas acredita que não será preciso, o que torna mais rápida a decisão.
O laudo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontou que o caminhão do homem acusado pelo MP teria invadido a pista contrária e batido no carro do humorista. O motorista deste caminhão, o jovem Jobson Clemente Benício, foi denunciado pelo Ministério Público por lesão corporal provocada por veículo automotor e omissão de socorro.
Acidente
O grave acidente aconteceu no dia 18 de janeiro de 2011 na BR-230, próximo a Campina Grande. Ele seguia do distrito São José da Mata, com destino à cidade, quando um caminhão que seguia na faixa oposta teria invadido a contramão e colidido com o seu veículo. No mesmo dia, Shaolin foi socorrido e internado no Hospital de Emergência e Trauma da cidade. Pouco tempo depois foi transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi submetido a cirurgias e ficou internado por cerca de cinco meses.

Tratamento
Depois da alta, o humorista recebe tratamentos de fisioterapia, fonoaudiologia e neuropsicologia na própria casa, em Campina Grande. Segundo a família, ele apresenta certo nível de consciência e está progredindo. Shaolin permanece em coma vigil, um tipo de coma em que ele esboça reações involuntárias, segundo os especialistas. Shaolin completou 41 anos em maio deste ano. A família informou que ele está apresentando melhoras com o tratamento e que no início deste mês de julho passou a dar risadas assistindo a filmes de comédia.
g1

Musa do judô, Mariana Silva é eliminada na primeira luta do torneio


Musa da seleção brasileira de judô, Mariana Silva não resistiu à adversária favorita na primeira luta do torneio peso-meio-médio (até 63kg) nas Olimpíadas de Londres 2012. Contra a chinesa Lili Xu, sexta do ranking mundial, a brasileira mostrou vontade e boa movimentação, mas acabou derrotada por 1 wazari a 0. Saiu de cena chorando, decepcionada.
- Fiz o que pude, dei o meu melhor, sabia que tinha condições de vencer a luta. Tenho que melhorar, treinar e me preparar para chegar numa próxima (Olimpíadas), se Deus quiser, preparada ainda mais fisicamente, psicologicamente e tecnicamente - disse Mariana.
Mariana Silva na luta de judô em Londres (Foto: AFP)
Apesar o favoritismo da chinesa, Mariana tinha esperança. O duelo entre as judocas estava empatado. A brasileira perdeu em 2010, na Copa do Mundo de São Paulo, e ganhou neste ano, no Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha.
Xu acabou surpreendendo a brasileira com um belo golpe a cerca de dois minutos do final, obtendo um wazari. A treinadora brasileira, Rosicleia Campos, avisou à atleta:Mariana Silva não perdeu tempo em partir para o ataque contra Xu. As duas trocavam muitos toques embaixo e a brasileira não deixava a chinesa descansar. Xu, porém, também se mostrava ativa, sobretudo na pegada. Apesar da vontade exibida por Mariana, ela recebeu seu primeiro shido (advertência) ao pisar fora do tatame tentando escapar de um golpe, ação que os árbitros interpretaram como intencional.
- Tem que arriscar!
Mariana seguiu tentando e pressionando. A chinesa passou a travar o combate e, a cerca de 50s do fim, recebeu um shido. Mesmo com postura defensiva pelo restante do combate, Xu não recebeu mais advertências e conquistou a vitória.
Antes de ir a Londres, Mariana fez um ensaio sensual para uma revista. Derrotada na estreia, diz que não quer pensar em badalação.
- Não estou pensando em nada disso. Para mim isso não é importante. O que quero mesmo é crescer no judô - disse.
g1

Cinco bandeiras dos EUA continuam inteiras na Lua após 40 anos


Cinco das seis bandeiras americanas fincadas na superfície lunar pelas missões tripuladas Apollo há quatro décadas continuam de pé, segundo as últimas fotos feitas por uma sonda daNasa, a Agência Espacial dos Estados Unidos.
A partir das imagens da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) pode-se afirmar que "é certo que as bandeiras dos Estados Unidos ainda continuam de pé e projetam sombras", escreveu o pesquisador da Nasa Mark Robinson em seu blog, segundo publicou nesta segunda-feira (30) a publicação especializada Space.com.
Imagem de arquivo da Nasa, feita em 1972, mostra o astronauta John W. Young, comandante da missão 16, na superfície lunar, saudando a bandeira dos EUA. (Foto: Nasa / Charles M. Duke Jr / AFP Photo)
A única que não está de pé - porque foi "derrubada" durante a decolagem -, é a do Apollo 11, que pousou sobre a superfície do satélite em 20 de julho de 1969 e deu ao americano Neil Armstrong a honra de ser o primeiro humano a pisar na Lua.
O mítico projeto Apollo (1968-1972) enviou várias missões tripuladas à Lua que colocaram um total de seis bandeiras americanas em sua superfície.
Imagem feita pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) em 27 de julho de 2012 mostra a zona de pouso da Apollo 16. Uma marca, segundo a Nasa, é a sombra da bandeira deixada pela missão. (Foto: Nasa/ GSFC / Arizona State University / AFP Photo)
Robinson admitiu estar "surpreso" de que as bandeiras tenham sobrevivido aos efeitos da luz ultravioleta e às temperaturas da superfície lunar.
Falta esclarecer agora o estado em que estão as bandeiras, segundo Robinson.
A LRO foi lançada em junho de 2009 e capturou pela primeira vez imagens em primeiro plano dos lugares de alunissagem em julho desse mesmo ano.
A sonda capturou as imagens mais nítidas já tomadas do espaço das marcas que deixaram as missões Apollo 12, 14 e 17 nos lugares em que posaram, assim como as pegadas dos astronautas que exploraram a superfície lunar.
g1

Se eu voltar para a Síria me matam, diz refugiado há dois meses no Brasil


Desde maio refugiado no Brasil, o sírio Jihad Mohammed, de 32 anos, fugiu de seu país com a mulher e os dois filhos após sua casa e seu bairro, na cidade de Homs, terem sido atacados. Em entrevista exclusiva ao G1, ele relata os horrores que viveu até sair do país, castigado por um confronto entre rebeldes e forças do governo há mais de um ano. Ele diz que, se voltar à Síria, vai ser morto pelas forças de segurança do país.

O casal morava no bairro de Inshaat, uma área de classe média alta vizinha à região de Baba Amr, há quatro anos. A vida era tranquila antes do início do conflito, segundo seu relato.
Os protestos começaram em março de 2011. Rebeldes que querem a derrubada do regime do presidente Bashar al Assad são reprimidos violentamente pelas forças oficiais e milícias pró-Assad, e os confrontos generalizados no país já mataram mais de 19 mil pessoas desde o início da revolta, a maioria civis, segundo ativistas.

Jihad com o irmão Ali Kebsi (à esq.), que chegou a ser preso e torturado pelo regime de Bashar al Assad  (Foto: Flavio Moraes / G1)
O regime diz estar combatendo "terroristas" que tentam desestabilizar o país. A comunidade internacional pressiona Assad, mas Rússia e China, aliados do governo sírio, impedem a aprovação de sanções contra o regime no âmbito do Conselho de Segurança da ONU. Uma trégua mediada pelo diplomata Kofi Annan, enviado da ONU e da Liga Árabe, fracassou, deixando o país em uma crise humanitária e à beira da guerra civil.

Após março de 2011, o Exército sírio passou a perseguir manifestantes e membros do rebelde Exército Livre Sírio na região onde Jihad vivia. "O povo foi massacrado. Quando começou [o confronto], o Exército fechou o bairro, por meses ninguém podia entrar nem sair", recorda-se ele.

Casado com a brasileira Andressa Oliveira Januária, de 26 anos, o sírio vivia em um apartamento comprado por eles no segundo andar de um prédio. Eram vizinhos da mãe de Jihad, que morava no primeiro andar. "A maioria dos estrangeiros [em Homs] morava naquele bairro. Uma família de brasileiros também vivia ali", diz.

O casal se conheceu no Brasil há sete anos, no bairro do Bom Retiro, no Centro de São Paulo, durante uma estadia do sírio no país. Eles viveram na capital paulista até 2008, quando Jihad levou a mulher para visitar sua cidade-natal. Eles decidiram mudar-se para Homs, onde viviam há quatro anos.


Gritos
Ataques
Nos primeiros meses dos conflitos na Síria, Jihad se lembra de um ataque contra um edifício próximo, no seu bairro. "Houve um barulho forte e nós descemos para a casa da minha mãe. Caiu um míssil no prédio vizinho e o impacto atingiu minha casa. Saiu tudo do lugar na cozinha, caiu uma parede inteira. Passei a deixar minha mulher com minha mãe no apartamento debaixo", diz.

Com o tempo, no início de 2012, os ataques começaram a ficar intensos. A mulher, a mãe e os filhos de Jihad foram para um abrigo subterrâneo. "Em outro quarteirão de Inshaat havia duas casas subterrâneas que passaram a ser usadas pelas mulheres e crianças. Os homens ficavam de fora, nas casas", afirma Andressa. Ela se lembra de um ataque contra uma família vizinha que eles conheciam. "Fizeram uma fogueira na casa, porque acharam a foto de um filho junto com manifestantes. Picharam ofensas nos muros, mas não podíamos falar nada", diz.

"A gente ouvia os vizinhos gritarem, pedirem ajuda. Você não consegue ficar quieto, é um sentimento muito ruim se você está sentado dentro de casa e só fecha a janela, se esconde no banheiro. Mas quando a gente tentou salvar pessoas do bairro, muitas haviam sido mortas", lamenta Jihad.

Ele se lembra que, na véspera de alguns dos ataques mais fortes do Exército a Homs, em fevereiro deste ano, a energia elétrica já havia sido cortada, a internet não funcionava e o telefone permitia ligações só durante algumas horas do dia. "As mulheres ficavam o dia todo nos abrigos, saíam à noite e voltavam para as casas, porque o bombardeio amenizava. Mas durante a manhã, por volta das 5h, elas voltavam [aos abrigos] porque cairiam mais mísseis."
O sírio Jihad Mohammed (no centro, de camisa roxa) com a família em São Paulo (Foto: Flavio Moraes / G1)
Nas últimas semanas antes de vir ao Brasil, Jihad fez contato com a Embaixada. "Consegui ligar e me disseram que iriam mandar ajuda. Eles pediram para falar com Andressa, eu falei que ela estava no abrigo. Pediram o endereço e disseram que iriam falar comigo em 20 minutos para mandar um carro", afirma. Nesse momento, o telefone foi cortado. A família ficou sem contato com a Embaixada brasileira por sete dias até conseguirem sair de
Homs.

"No último dia [antes de sair], duas bombas explodiram dos lados direito e esquerdo da casa, o apartamento ficou destruído dos dois lados. Tirei minha família de lá", lembra-se Jihad. O sírio diz ter conseguido contato com o Exército Livre, que enviou dois carros para que eles tentassem sair da cidade.

"Em um carro entramos eu, minha mulher e minhas crianças, para ir a Damasco. No outro estavam meus dois irmãos e minha mãe. Nós conseguimos sair e eles foram detidos pelo Exército", diz Jihad. Os irmãos foram presos - um deles por 45 dias - e a mãe foi espancada. "Judiaram, bateram nela", diz.

Sem dinheiro
Ao chegar a Damasco, o casal procurou a Embaixada, que os deixou em um hotel. A representação diplomática ofereceu 15 dias de hospedagem antes que eles fossem mandados ao Brasil. Jihad, porém, pediu mais tempo para poder recuperar objetos, roupas e tentar libertar os irmãos.

"Eu não tinha dinheiro, não tinha nada. Eu disse a eles que havia coisas na minha casa que eu podia buscar. Eles orientaram a não levar a mulher porque seria perigoso, mas ela quis ir", relata o sírio. Eles ficaram algumas semanas na capital do país antes de decidir seguir de novo a Homs.

Foi um dos momentos mais tensos para o casal. Ao regressarem a seu antigo apartamento, acharam o prédio semi-destruído. "As coisas estavam todas destruídas, e o que sobrou havia sido roubado. Só conseguimos recuperar roupas", afirma Jihad. Uma situação curiosa é que havia água minando do edifício e caindo da laje, relembra Andressa. "Eles cortaram tudo, menos a água. Então tinha a caixa d'água cheia de tiro, destruída", diz a brasileira.

entenda os conflitos na Síria VALE 3 (Foto: Editoria de Arte / G1)


Quando os dois entraram no carro e seguiam de volta a Damasco, foram parados pelo Exército. "Eles pediram meu documento [passaporte]. Entreguei e disse que estava indo viajar, então eles pediram o da Andressa e ela não estava com ele", relembra-se Jihad.

"Eles abriram a porta dela, disseram que ela falavra quebrado [com sotaque]. Perguntaram de onde ela era e fizeram um comentário: 'O que você acha de a gente levar você presa para deixar seu marido louco?'." O casal ficou com medo, e Andressa disse que estava indo para fora do país, que eles iriam ao Brasil. Eles repetiram a frase para o marido.

"Eles me ofenderam muito, xingaram a minha mulher. Mas você não pode responder porque a arma está na mão deles, eles iriam atirar em nós. Disseram para sumirmos", diz o sírio.

Rumo ao Brasil
Já em Damasco novamente, Jihad tentava encontrar um jeito de libertar os irmãos. A mulher e os filhos foram retirados antes do país pela Embaixada brasileira. "Eles foram dois ou três dias antes de mim", afirma o sírio.

Para libertar os irmãos, que, segundo Jihad, foram transferidos várias vezes de cadeia, ele teve que pagar suborno. "Eles sofreram as piores coisas que existem, você não consegue imaginar", afirma o sírio. Um dos irmãos, Ali Kesibi, também veio ao Brasil na condição de refugiado.

Em entrevista ao G1, Kesibi, que não fala português, diz ter sido torturado na prisão. Ele afirma que em alguns momentos foi algemado a uma espécie de gancho por até seis horas, quando fios ficavam presos a seu corpo. O chão era molhado, de forma que se ele pisasse receberia choques. Era inevitável encostar no chão, já que o peso todo do corpo ficava nos braços esticados.

Outras formas de tortura incluíam espancamentos, falta de comida e celas superlotadas. "A gente teve que pagar, dar algum dinheiro" para tirar Kesibi da cadeia, afirma Jihad. Ele diz que está no Brasil endividado, vivendo de empréstimos e tentando trabalhar. "Eu era despachante [na Síria]", afirma o sírio.

As últimas notícias recebidas por Jihad de sua mãe e seu outro irmão chegaram há um mês, por telefone. Ele acredita que ambos estejam vivos, mas não tem como saber. Seus tios e primos estão tentando fugir do país. Sobre os vizinhos, ele relata que não tem mais notícias. "Alguns morreram, outros viajaram para o Líbano, para Turquia, e sei de outro que veio ao Brasil. Estão todos fugindo, porque não é brincadeira."

Bashar Al Assad faz um governo cruel e ditatorial, na opinião do sírio. "A gente tem o direito de falar isso [que não queremos Bashar], mas para ele não. Para ele, matar todo mundo não é um problema", lamenta Jihad. "Para o governo não interessa qual casa, eles vão jogar mísseis nas pessoas dentro dos bairros, para as pessoas ficarem com medo. A gente está vendo agora essa coisa das armas químicas", diz.

Jihad sonha com um país democrático, em que todos possam votar e eleger os governantes. Mas ele não acredita que isso possa ocorrer com o atual governo no poder. "As pessoas ficaram quietas por 40 anos. Se um dia ele cair [Bashar], eu quero voltar", afirma.

g1

Em crise com sindicato em S. José, GM põe modelos em outras fábricas


A General Motors do Brasil e o Ministério da Fazenda vão discutir nesta terça-feira (31) sobre 1.500 demissões previstas na fábrica de automóveis em São José dos Campos (SP). Com direito a "recado" da presidente Dilma na última sexta (27), o governo tem se manifestado contra o corte, porque a empresa tem previsão de alta de vendas e lucro para este ano, além de receber crédito do BNDES para investimentos e o benefício do desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A montadora argumenta que o problema em São José é pontual e uma consequência de falta de acordo com o sindicato local. Segundo ela, novas vagas de emprego são criadas em outras unidades.
arte automóveis gm - VALE (Foto: Arte G1)
O complexo industrial da GM de São José abriga 8 fábricas com cerca de 9 mil funcionários, que produzem, separadamente, automóveis, a picape S10 e o utilitário Blazer, além de kits desmontados para exportação, motores e transmissão. A montadora afirma que apenas o setor de automóveis (MVA) enfrenta o problema com negociações sindicais para a implementação de novos projetos. Ali trabalham cerca de 1.500 pessoas.
No MVA eram fabricados os modelos Zafira, Meriva, Corsa HatchCorsa Sedan e Classic. Hoje, só a última linha funciona: a produção dos 3 primeiros automóveis cessou recentemente. A da Zafira e a da Meriva, neste mês. A do Corsa, na semana passada. Eles deram (ou darão) lugar a outros automóveis no portfólio da Chevrolet, que lançou 9 carros novos desde 2009 e renovou outros 3. Há outros lançamentos previstos para este ano.
Desses, só as novas gerações da picape S10 e da Blazer (esta ainda sem data de estreia), ficarão em São José, mas pertencem a outro setor que não o MVA; entre os automóveis, nenhum novo modelo tem previsão de ser produzido lá.
Para onde foram os carros
As minivans foram substituídas pela recém-lançada Spin, que tem versão com 5 ou 7 lugares e é fabricada em São Caetano do Sul, no ABC paulista, onde fica a sede da GM do Brasil.

Um outro lançamento de peso para a renovação da GM será o Ônix, nome do projeto de hatch e sedã que serão fabricados em Gravataí, no RS. Primeiro chegará o hatch, ainda neste ano, para ocupar o lugar deixado pelo Corsa. Depois, o sedã deverá substituir o Prisma, cujaprodução da versão 1.0 foi encerrada em fevereiro passado.
A renovação da GM começou em 2009 com outro hatch, o Agile, trazido da Argentina (sem taxa de importação e com IPI “normal” devido ao acordo comercial entre os países) e posicionado acima de Celta e Corsa. Depois vieram os sedãs Cruze e Cobalt (feitos em São Caetano), o hatch e o sedã Sonic (trazidos do México também sem taxa de importação), oCruze Sport6, versão hatch do sedã (também produzido de São Caetano), e a Spin. Fora esses, houve a renovação dos comerciais leves S10 e Montana, e a volta do Omega, importado da Aústralia.
A situação em SJC
Depois de uma reunião sem acordo na semana passada, uma nova rodada entre a montadora, o sindicato e a prefeitura de São José está marcada para o próximo dia 4 -até lá, a GM se comprometeu a não demitir.

A montadora argumenta que, desde junho de 2008, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região não fecha acordo para a entrada de novos projetos na fábrica. O último foi o anúncio de R$ 800 milhões no investimento em outro setor, para S10 e Blazer que, 2 anos depois, teve de ser revisto porque o sindicato não quis renovar o acordo, segundo a montadora.
Ao G1, o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, disse que nenhuma proposta de novos projetos foi apresentada depois disso e que a entidade briga para manter os funcionários antigos na empresa. “Eu quero que a GM prove que ela encaminhou essa discussão [de novos projetos] para o sindicato. A empresa queria que a gente fizesse uma série de mudanças, mas não estavam atreladas a novos investimentos”, declara Barros. Entre as alterações estaria a criação de banco de horas, a exemplo do que já existe nas outras fábricas.
Segundo ele, 25% dos funcionários da planta foram demitidos para a contratação de pessoas mais jovens que aceitaram salários 30% menores. "Não queremos que aconteça em São José o que aconteceu em São Caetano, onde 75% dos funcionários antigos foram substituídos."
O que diz o sindicato
O sindicato pede ao governo federal que o aporte do BNDES e o desconto do IPI (que terminará em 31 de agosto) sejam cortados caso a GM demita os funcionários do setor MVA. Do outro lado, a montadora afirma que os postos de trabalho foram realocados para outras unidades, como a de São Caetano, que ganhou 2 mil vagas com os novos modelos.

SiNDICADO X GM
O que a entidade propõeO que a montadora responde
Produção do Sonic em São José dos Campos. Hoje modelo é importado da Coreia do SulO Sonic está em teste de aceitação do mercado brasileiro, mas tem previsão de ser fabricado no México
Produção do Agile em São José dos Campos. Atualmente, o carro é feito na Argentina.É inviável porque todo o investimento foi feito na Argentina, o que não justifica um novo aporte
Retomada da produção de caminhões no Brasil, encerrada em 2000A retomada ainda está em estudo e não há nenhum projeto concretizado
Transferência de toda a produção do  Classic para São José. Hoje ele é fabricado também em São Caetano do Sul e em Rosário, na Argentina.Só 5% da produção do Classic só está em São José, para sustentar a linha que acaba de perder a Zafira e a Meriva. Fabricar só um modelo não é rentável
Os representantes dos trabalhadores, no entanto, divulgaram na noite desta segunda (30) um estudo do Dieese da região que avaliou os dados de empregos ligados à fabricação de automóveis, camionetas e utilitários nas 3 cidades onde GM exerce essas atividades. Nesses locais, diz o levantamento, foram cortados 1.189 postos entre julho de 2011 e junho de 2012, e só Gravataí tem resultado positivo de contratações. Ainda segundo o estudo, em São José, foram fechadas 1.044 vagas no período, sem contar os "356 trabalhadores que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV)" aberto pela GM em junho passado.
Para "salvar" o setor de automóveis da unidade, o presidente do sindicato defende 4 novas propostas: início da produção local do Sonic, hoje importado da Coreia do Sul; transferência da produção do Agile da Argentina para São José; retomada da linha de caminhões; e transferência de toda a produção do Classic (hoje dividida entre Rosário, na Argentina, São Caetano do Sul e São José dos Campos).
O que diz a GM
Todas essas propostas foram rejeitadas pela GM. Segundo a montadora, o Sonic está em teste de aceitação do mercado brasileiro e já tem previsão de ser fabricado no México, por estar atrelado ao acordo comercial entre os dois países. Já a produção brasileira do Agile é inviável porque todo o investimento foi feito na Argentina, o que não justifica um novo aporte, que traria ociosidade à linha no país vizinho.

Sobre a retomada da produção de caminhões em parceria com a Isuzu, braço da GM de veículos comerciais, a montadora afirma que se trata apenas de um estudo e nada está consolidado, o que dependeria também de decisões da matriz nos Estados Unidos. Por último, 25% da produção do Classic só está em São José dos Campos para dar sustentação técnica à linha que, agora, deixou de produzir Zafira e Meriva. Ou seja, a expectativa é a de que o Classic não seja mais produzido na unidade.
A única proposta do sindicato acatada pela GM foi a criação do terceiro turno para a linha da S10, medida que já era prevista pela montadora com o lançamento da nova geração do modelo.
RS e SC recebem investimento
A falta de acordo entre a empresa e o sindicato também levou ao corte de investimentos na fábrica de motores e transmissão de São José. Quem ganhou a linha mais moderna foi Joinville, em SC, com a construção de um novo complexo industrial. Ao todo foram R$ 350 milhões na construção somente da fábrica de motores. No local também haverá uma unidade fabril de transmissões, mas as obras dessa planta foram suspensas temporariamente por conta da retração do mercado europeu, destino de boa parte da futura produção. O complexo industrial na cidade está orçado em mais de R$ 1 bilhão.

Já a planta de Gravataí (RS) foi uma das que mais receberam investimentos. Ali também são produzidos o Celta, que deverá continuar a ser vendido mesmo com o lançamento do Ônix, e o Prisma. A fábrica de Gravataí foi alvo de expansão a partir de 2010, para aumento de 65% de sua capacidade de produção, de 230 mil para 380 mil veículos por ano, a fim de comportar o projeto Ônix. Na época, a montadora informou que destinaria R$ 1,4 bilhão à unidade gaúcha.
Setor não tem previsão de crise
O impasse da GM é visto pelo mercado como algo pontual. A perspectiva é de crescimento para todas as montadoras, embora o ritmo tenha diminuído por conta da esperada acomodação do mercado. “A perspectiva é muito positiva”, afirmou o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, durante o lançamento do novo Punto, no último dia 20. Ele é também o presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea).

O momento positivo para as montadoras com fábrica no Brasil é confirmado por analistas do setor. De acordo com o sócio-diretor da Roland Berger Strategy Consultants e especialista no segmento automotivo, Stephan Keese, a situação econômica do Brasil é boa, com consumo forte, aumento de salário e de renda. “Acho que nos próximos anos vamos ter um crescimento mais lento, mas é um crescimento de qualquer forma, com desenvolvimento da economia em geral”, avalia. “Com o crescimento do PIB, acho que temos uma condição bem agradável para a indústria automobilística nacional”, ressalta o consultor.
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PF poderá fazer acareação entre mulher de Cachoeira e juiz em Goiás


A Polícia Federal (PF) poderá fazer nos próximos dias uma acareação entre a mulher de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, e o juiz federal Alderico Rocha Santos. Na segunda-feira (30), ela foi levada pelos policiais à sede da Polícia Federal, em Goiânia, para dar explicações sobre a suposta tentativa de chantagear o juiz que cuida do processo contra Carlinhos Cachoeira.
Andressa Mendonça passou três horas na PF, mas não quis falar nada. O encontro entre Andressa e o juiz Alderico Rocha aconteceu na quinta-feira (26) da semana passada. No dia seguinte à audiência que ouviu Cachoeira e os outros réus. Ela teria dito ao juiz que teria um dossiê contra ele e que poderia evitar sua divulgação, se o contraventor fosse solto.

Durante o encontro com o juiz, Andressa Mendonça teria pegado um pedaço de papel e escrito o nome de três conhecidos do magistrado. Ela teria dito que o dossiê envolveria o juiz e essas pessoas. A caligrafia do bilhete vai ser analisada para ver se a letra é mesmo da mulher de Cachoeira. Ela passou a ser investigada pela PF por dois crimes: lavagem de dinheiro e por tentar chantagear o juiz federal.
“Esse levantamento social seria exposto à imprensa, caso o magistrado não revogasse a prisão do senhor Carlos Augusto de Almeida Ramos ou não antecipasse o julgamento para absolvê-lo. O juiz federal disse que não tinha nada a temer e que ela poderia fazer aquilo que bem desejasse”, contou procurador da República Daniel Rezende Salgado.
Agora, Andressa está proibida de visitar o marido no Presídio da Papuda, em Brasília. O juiz federal Mark Yshida Brandão também proibiu Andressa de se comunicar com os outros réus da Operação Monte Carlo. Até esta quarta-feira (1) ela precisa pagar R$ 100 mil de fiança. Caso contrário, será presa.
Alderico Rocha Santos é o segundo juiz do caso. O primeiro, Paulo Moreira Lima, responsável pela prisão de Cachoeira, pediu para sair do processo, porque estava sendo ameaçado.
O advogado de Andressa Mendonça não retornou às ligações da produção da TV Anhanguera.
Associação dos Juízes Federais do Brasil emitiu uma nota de apoio ao juiz Alderico Rocha Santos. A nota diz que a atitude do juiz demonstra transparência e que a ação de Andressa não vai interferir na condução do processo contra Cachoeira.
g1

Luas de Saturno aparecem 'juntas' em imagem obtida por sonda da Nasa


A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), obteve uma imagem impressionante de duas luas de Saturno "sobrepostas". O satélite Mimas aparece à espreita de Dione, que está em primeiro plano. Os anéis do planeta podem ser vistos no canto superior direito.
Saturno Mimas e Dione (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)
Mimas tem 396 quilômetros de diâmetro e Dione, 1.123. Na foto, a parte visível da lua maior está do lado oposto de Saturno.
A imagem foi obtida em luz visível no dia 12 de dezembro de 2011. Na época, a Cassini se encontrava a 606 mil quilômetros de distância de Mimas e a 91 mil quilômetros de Dione.
Em julho, a Nasa divulgou a imagem de outra lua de Saturno, Encélado, após fazer uma análise detalhada de Titã, o maior satélite do planeta – que tem pelo menos 60 já conhecidos e nomeados orbitando ao redor de si.
g1

Eleitores de quatro cidades da PB vão votar em urnas biométricas


Quatro cidades da Paraíba vão utilizar urnas biométricas nas eleições municipais desse ano. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, a tecnologia vai estar presente em Cabedelo, Pedras de Fogo, Santana dos Garrotes e Piancó. Somadas, as quatro cidades têm pouco mais de 71 mil eleitores.
O número de cidades que fizeram o cadastramento biométrico para as eleições desse duplicou em relação ao pleito de 2010. Na votação passada, apenas Cabedelo e Pedras de Fogo utilizaram o sistema. Apesar desse aumento, o TRE ainda considera pequeno o número de eleitores que vão votar biometricamente. “Nós temos mais de 2.800 milhões de eleitores e essas cidades representam menos de 3%”, disse a secretária de Tecnologia da Informação do TRE, Luciana Norat.
Segundo Luciana Norat, havia um planejamento para que Campina Grande e cidades da região fossem incluídas na biometria nas eleições desse ano, mas ocorreu um problema na aquisição dos quites biométricos e em função disso os planos foram modificados. Ela explicou que o recadastramento dos eleitores de Santana dos Garrotes e Piancó foi feito entre janeiro e março.
A biometria é um sistema que tem o objetivo de evitar fraudes nas eleições. O eleitor tem a identidade confirmada a partir de um leitor de impressões digitais que é acoplado à urna eletrônica.
Fonte: TRE

segunda-feira, 30 de julho de 2012

PM monta cerco e fecha ponto de vendas de armas no Sertão da PB


Armas estavam em casa e moradores fugiram, mas foram detidos (Foto: Divulgação/13ºBPM)
A Polícia Militar montou um cerco e fechou um ponto de venda de armas na tarde do sábado (28) na cidade de Santana de Mangueira, no Sertão da Paraíba. De acordo com o 13º Batalhão da PM, policiais vigiaram o local por mais de 24 horas até incadirem a casa e apreender as armas. Foram encontrados duas espingardas calibre 12 e dois revólveres calibre 38, além de muita munição.

No fim da tarde do sábado o juiz do município expediu um mandado de busca e apreensão e os policiais invadiram a residência, onde foi encontrado o armamento. Quatro pessoas foram detidas e autuadas pelos crimes de posse ilegal de armas e ameaça de morte. Eles foram encaminhados à delegacia de Itaporanga.Ninguém estava na casa, mas os policiais identificaram que os moradores havia fugido e localizaram os suspeitos.Segundo a polícia, quatro pessoas foram presas. As investigações começaram depois que um homem ameaçou um pedreiro com um revólver no Centro da cidade na tarde da sexta-feira (27). A vítima procurou a polícia, que passou a realizar diligências e descobiru que ele havia entrado em uma casa. Policiais militares passaram a sexta-feira e o sábado de vigília cercando a casa.
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Começam nesta segunda as inscrições para o vestibular da UEPB


Nesta segunda-feira (30) começam as inscrições para o Vestibular 2013 da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Este ano estão sendo oferecidas 2.856 vagas, sendo 50% das vagas destinadas ao sistema de cotas de inclusão, que envolvem alunos oriundos da rede pública de ensino, e as outras 50% para o sistema de cota universal. A inscrição poderá ser feita pela internet e custará R$ 90. As inscrições vão ocorrer até o dia 15 de agosto e os estudantes vão ter 41 cursos de graduação entre as opções.

A presidente da Comvest disse que a expectativa é o número de inscritos seja semelhante ao de 2011, quando se inscreveram 31 mil candidatos. No dia 18 de agosto, após o fim das inscrições, será preparado pela Comvest o esquema operacional para que o vestiular seja realizado sem qualquer imprevisto.
Além das vagas destinadas ao processo seletivo tradicional da instituição, também estão sendo ofertadas 2.856 vagas para serem preenchidas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes serão analisados mediante a prova do Enem. “Este ano decidimos aumentar em 50% o número de vagas destinadas ao Sisu”, afirmou a presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Comvest), Ana Alice Sobreira.
Para se inscrever no vestibular, o candidato deve acessar o site da Comvest, para preencher o formulário eletrônico e imprimir o boleto de pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 90, que poderá ser quitado até o dia 17 de agosto. As provas do processo seletivo serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro, das 8h às 13h. O resultado final do vestibular será divulgado no dia 8 de janeiro de 2013.
No ato da inscrição, o candidato optará por apenas um curso de graduação no seu respectivo turno e uma língua estrangeira (inglês ou espanhol). Ao final do preenchimento de todos os campos obrigatórios, o sistema emitirá o número do protocolo de inscrição.
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Corpo de policial rodoviário que se afogou na PB é sepultado em Curitiba


Agente da PRF se afoga durante treinamento na Paraíba (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)Agente da PRF se afogou durante um treinamento
na PB (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
O corpo de policial rodoviário federal, Fernando Luís de Sousa Pires, que morreu após se afogar durante um treinamento na Praia de Intermares, em Cabedelo, na Grande João Pessoa, chegou em Curitiba por volta das 16h de domingo (29). O sepultamento será às 10h desta segunda-feira (30), no Cemitério Jardim da Saudade, na capital. O policial foi velado durante a madrugada por familiares e amigos.
corpo foi trazido de João Pessoa para o Paraná em um jato da Polícia Federal. O translado deveria ter ocorrido no sábado (28), mas acabou sendo adiado por causa dos procedimentos para doação do fígado, córneas e rins do agente.
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Viagens de trem são retomadas após acidentes na Paraíba


Após acidentes envolvendo dois trens em Cabedelo, as viagens foram suspensas na manhã desta segunda-feira (30), mas às 11h, assessoria de imprensa da Companhia Brasileira de Trens Urbanos informou que as linhas voltaram a funcionar normalmente.

De acordo com a CBTU na capital paraibana, o primeiro acidente foi registrado emCabedelo, na estação do Renascer III, foi registrado por volta das 6h e envolveu um trem e um Ford Escort que passava pelo cruzamento da pista com a linha férrea. O segundo, registrado por volta das 8h, aconteceu quando um dos vagões de um outro trem descarrilou durante uma manobra, também em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa. Em nenhum dos acidentes houve feridos.

De acordo com a CBTU, testemunhas afirmaram que o condutor avançou a via férrea e não
conseguiu ultrapassá-la, sendo atingido pelo trem, que vinha em baixa velocidade por conta da proximidade da Estação Renascer. O trem jogou o veículo fora da linha. O automóvel chegou a bater e danificar o muro e o portão da estação. No acidente que causou o descarrilamento, por sua vez, a causa teria sido um problema em um dos trilhos.

Carro bate em trem em Cabedelo, na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Com a decarrilamento, as viagens ficaram suspensas das 8h atés as 11h, de acordo com a CBTU. Como o descarrilamento ocorreu apenas em um dos vagões, o problema pode ser resolvido ainda na manhã desta segunda (30). Ainda conforme a CBTU, o problema no trilho não acarretou na mudança dos horários de partidas e chegadas, uma vez que o trabalho de correção aconteceu dentro da grade de horários.
De acordo com a Polícia Militar, o condutor do carro envolvido na colisão com o trem fugiu do local. Conforme informações da Compainha de Policiamento de Trânsito (CPTran) repassadas à assessoria da CBTU, o motorista do carro envolvido na colisão com o trem não tinha habilitação para conduzir carros.
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Exército sírio bombardeia Aleppo e diz ter retomado área rebelde


Disparos de artilharia e morteiros ecoaram na manhã de segunda-feira (30) por toda Aleppo, e um helicóptero militar zumbia sobre um bairro que o Exército sírio disse ter recapturado dos rebeldes em combates pelo controle da maior cidade do país.
Hospitais e clínicas improvisadas nas áreas controladas pelos rebeldes, na zona leste da cidade, estavam se enchendo de vítimas após uma semana de combates em Aleppo, polo comercial que até então permanecia praticamente à parte da revolta contra o presidente Bashar al Assad, iniciada há 16 meses.
Integrantes do exército rebelde comemoram em tanque tomado de forças do governo em Anadan, a 5km de Aleppo (Foto: Junot Diaz / AFP)
"Alguns dias recebemos cerca de 30 a 40 pessoas, sem incluir os corpos", disse um jovem paramédico na clínica. "Há alguns dias recebemos 30 feridos e talvez 20 cadáveres, mas metade desses corpos estava despedaçada. Não podemos saber de quem eram."
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo oposicionista com sede na Grã-Bretanha, disse que 18 foram mortas no domingo na região de Aleppo, num total de 150 mortas em toda a Síria, sendo dois terços delas civis.
Os rebeldes disseram que retém o controle sobre o bairro de Salaheddine, apesar da ofensiva governamental. O governo, porém, disse ter expulsado seus inimigos da região. "O controle completo foi retirado dos pistoleiros mercenários", disse um militar não-identificado à TV estatal síria na noite de domingo. "Em alguns dias, a segurança vai voltar à cidade de Aleppo."
A ofensiva militar repete a tática usada em Damasco semanas atrás, quando o governo usou seu esmagador poderio militar para eliminar os rebeldes bairro a bairro.
As forças de Assad estão determinadas a não perderem Aleppo, pois uma derrota nessa cidade seria um duro golpe estratégico e psicológico. Mas especialistas militares acreditam que os rebeldes estão mal armados e mal comandados para derrotar o Exército.
Jornalistas da Reuters em Aleppo não foram capazes de chegar a Salahaddine, após o anoitecer de domingo para verificar quem controla o bairro. O Observatório Sírio disse que os combates prosseguiam.
A guerra paralisou o habitual burburinho comercial nesta cidade de 2,5 milhões de habitantes. Os mercados públicos funcionam, mas pouca gente faz compras. Mas multidões de homens e mulheres esperam quase três horas para comprar quantidades limitadas de pão subsidiado.
Os combatentes rebeldes, muitos deles de áreas rurais próximas a Aleppo, continuam no controle de partes da cidade, deslocando-se nelas com rifles e roupas camufladas.
entenda os conflitos na Síria VALE 3 (Foto: Editoria de Arte / G1)
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