quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Bombeiros buscam corpo de homem que caiu em poço no Agreste da PB


Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros se concentram nesta quinta-feira (2) no município de Salgado de São Félix, no Agreste paraibano, em busca do corpo de um homem que teria caído em um cacimbão, uma espécie de poço reservatório de água. Para a operação, foram convocados profissionais da cidade de Guarabira.
Conforme a central de atendimento do Corpo de Bombeiros em Guarabira, moradores de Salgado de São Félix fizeram ligações ainda na noite da quarta-feira (1º) informando que um homem havia caído no cacimbão ao tentar retirar água e morrido afogado.
Devido à impossibilidade de começar o resgate em meio à escuridão, as equipes só foram enviadas nesta manhã. Os trabalhos contam com o apoio de policiais militares de Itabaiana, cidade vizinha.

Adolescente diz à policia que matou para se vingar de abuso sexual na PB

Um adolescente de 17 anos foi detido na noite da quarta-feira (1º) no município de Remigio, Agreste paraibano, suspeito de ter matado a facadas um agricultor de 31 anos. Apesar de argumentar inicialmente que teria se vingado de ameaças que a vítima teria feito à sua mãe, o rapaz declarou em depoimento que sofreu uma série de abusos sexuais por parte do homem assassinado. De acordo com o delegado Lamartine Lacerda, a Polícia Civil já sabia do comportamento sexual do agricultor e do envolvimento dele com menores de idade, mas não chegou a prendê-lo.

Ainda segundo o delegado, o adolescente já havia ferido o agricultor com facadas há cerca de dois meses e, desde então, estava foragido em João Pessoa. O homicídio aconteceu por volta das 21h na Praça da Lagoa, que fica no Centro de Remígio. Em depoimento, o rapaz teria informado à Policia Civil que procurou o agricultor para pedir desculpas pelo atentado, mas eles se desentenderam mais uma vez e o adolescente o esfaqueou.
O rapaz tentou fugir, mas foi alcançado por policiais militares. Na delegacia, além de revelar que a mãe sofria ameaças, ele alegou que era constantemente levado pelo agricultor a matagais, onde seria forçado às relações sexuais e a consumir drogas.
O adolescente permanece detido na delegacia de Remígio e pode ser transferido ainda nesta semana a um lar provisório para menores de idade, enquanto a Polícia Civil finaliza o inquérito sobre o assassinato e a Promotoria da Infância e Juventude analisa a situação.

Homem é achado morto com órgãos genitais na boca na PB, diz polícia

Um morador de rua foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (2) em Livramento, distrito de Santa Rita, localizado a cerca de 30km de João Pessoa. Segundo informações do tenente Lucílio do 7º Batalhão de Polícia Militar o corpo de Remilson Martins, de 37 anos, tinha sinais de estrangulamento. A vítima ainda teve os órgãos genitais cortados e colocados dentro da boca, segundo informou o tentente Lucílio.
O corpo foi encontrado em um sítio na zona rural de Livramento. O tio da vítima informou que ele não tinha envolvimento com drogas, mas disse que ele tentou abusar sexualmente de uma sobrinha há 15 anos. Apesar do caso, ele não acredita que a tentativa tenha alguma ligação com o homicídio, já que a menina mora em São Paulo há 10 anos.

A polícia acredita que o suspeito do crime ainda esteja no local. O caso será investigado pelos policiais da 6ª Delegacia Distrital, em Santa Rita.

Britânico careca é preso por cometer assalto fantasiado de Elvis Presley


O britânico Martin Reilly, de 53 anos, foi preso acusado cometer assalto fantasiado como a lenda do Rock Elvis Presley, segundo reportagem do jornal "The Argus".
Martin Reilly cometeu assalto fantasiado de Elvis Presley. (Foto: Reprodução/Sussex Police)Martin Reilly cometeu assalto fantasiado de Elvis Presley. (Foto: Reprodução/Sussex Police)
Em audiência no tribunal na última sexta-feira (27), Reilly, que é careca, admitiu ter praticado uma série de roubos à mão armada na região de South East, no Reino Unido, usando diferentes disfarces.
Nas imagens das câmeras de segurança, Reilly também aparece de barba, com cabelo loiro e usando máscaras.
Reilly, que é careca, admitiu ter praticado uma série de roubos à mão armada. (Foto: Reprodução/Sussex Police)Reilly, que é careca, admitiu ter praticado uma série de roubos à mão armada. (Foto: Reprodução/Sussex Police)

Alemão guarda por 64 anos lata de banha de porco no armário


O alemão Hans Feldmeier, de 87 anos, guardou por 64 anos uma lata de banha de porco no armário de sua casa em Rostock, na Alemanha. Após mais de seis décadas, o aposentado decidiu levá-la para as autoridades, que atestaram que o produto ainda está próprio para o consumo, apesar de estar um pouco sem sabor.
Hans Feldmeier guardou por 64 anos uma lata de banha de porco no armário. (Foto: Bernd Wuestneck/AFP)Hans Feldmeier guardou por 64 anos uma lata de banha de porco no armário. (Foto: Bernd Wuestneck/AFP)
Autoridades atestaram que o produto ainda está próprio para o consumo. (Foto: Bernd Wuestneck/AFP)Autoridades atestaram que o produto ainda está próprio para o consumo. (Foto: Bernd Wuestneck/AFP)

Supremo retoma nesta quinta julgamento de limite ao poder do CNJ


Supremo Tribunal Federal retoma na tarde desta quinta-feira (2) o julgamento que definirá a autonomia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na investigação e punição de magistrados e servidores do Judiciário.
sessão foi suspensa na quarta (1º)devido à primeira sessão do ano do Tribunal Superior Eleitoral.
O julgamento foi interrompido antes mesmo do término da leitura do voto do relator da matéria, ministro Marco Aurélio Mello.
Ação proposta em agosto do ano passado pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) contesta a competência do órgão para iniciar investigações e aplicar penas administrativas antes das corregedorias dos tribunais.
Na ação, a entidade questiona a legalidade de resolução 135 do CNJ, que regulamenta processos contra magistrados e prevê que o conselho pode atuar independentemente da atuação das corregedorias dos tribunais. Durante o julgamento desta quarta, os ministros decidiram debater a legalidade de cada item da resolução.
O primeiro artigo analisado pelos ministros foi o 2º, segundo o qual "considera-se Tribunal, para os efeitos desta resolução, o Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal Pleno ou o Órgão Especial, onde houver, e o Conselho da Justiça Federal, no âmbito da respectiva competência administrativa definida na Constituição e nas leis próprias."
A AMB, autora da ação contra a autonomia do CNJ, questionava a legalidade do artigo pelo fato de o conselho ser definido pela Constituição como "órgão administrativo" e não tribunal.
No entanto, todos os ministros do Supremo, com exceção do presidente da Corte, entenderam que o vocábulo "tribunal" foi utilizado apenas para deixar claro que o CNJ está submetido às normas previstas na resolução.
Os ministros também debateram trecho da resolução do CNJ que prevê a aplicação da Lei 4.898, de 1965, a magistrados que tenham cometido abuso de poder. A maioria dos magistrados do Supremo decidiu invalidar o artigo, pois, segundo eles, em caso de abuso de poder, devem ser aplicadas as sanções previstas na Lei Orgânica da Magistratura.
A AMB também questionava trecho do art. 3º da resolução argumentando que a redação dava a entender que a pena de aposentadoria prevista no texto não previa o recebimento pelo magistrado da aposentadoria proporcional ao tempo de serviço.
O ministro Marco Aurélio indeferiu o pedido da entidade por considerar que o "silêncio" do artigo que trata de aposentadoria compulsória no tocante a "subsídios e proventos proporcionais" não significa que esses benefícios não serão garantidos, já que estão previstos na Constituição Federal.
Autonomia do CNJ
O Supremo não chegou a debater o trecho da resolução que dá ao CNJ autonomia para iniciar investigações antes das corregedorias. A autonomia do conselho, contestada pela AMB, está prevista no art. 12 da resolução, que diz: “Para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação de quaisquer penalidades previstas em lei, é competente o Tribunal a que pertença ou esteja subordinado o Magistrado, sem prejuízo da atuação do Conselho Nacional de Justiça.”
‎‎Apesar de não concluir o voto, Marco Aurélio Mello defendeu limites à atuação do CNJ. Para o ministro, o conselho não pode “atropelar” as corregedorias na elaboração de regras de investigação de magistrados, nem abrir sindicâncias antes dos tribunais.
Mello afirmou que o objetivo final de punir juízes, não pode justificar o descumprimento da lei.  “Como tenho enfatizado à exaustão, o fim a ser alcançado não pode justificar o meio empregado, ou seja, a punição dos magistrados que cometem desvios de conduta não pode justificar o abandono do princípio da legalidade”, disse.
PGR
Mais cedo, no início da sessão, em parecer a favor da autonomia do CNJ, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que a resolução 135 do conselho foi precedida de consultas a todos os tribunais do país e não tem por objetivo “desprezar a autonomia” das corregedorias de investigar juízes e servidores.
“Não há nenhuma ideia pré-concebida no sentido de desrespeitar ou aviltar a magistratura nacional.” O procurador afirmou ainda que há um “déficit de atuação histórico” das corregedorias dos tribunais no exercício da competência de investigar.
“Cabe indagar o que levou à criação do CNJ? A percepção generalizada das próprias corporações para exercer adequadamente poder disciplinar”, afirmou. Para o procurador, “subordinar a atuação do CNJ” às corregedorias seria “incongruente” em face da razão de ser do órgão.
AMB
Em sua sustentação oral,  o advogado da AMB, Alberto Ribeiro, afirmou que o CNJ não ficará "impedido" de julgar magistrados mesmo se tiver os poderes limitados. Ele destacou que o conselho poderá atuar em casos de "vícios" nos processos instaurados pelas corregedorias dos tribunais.
"A ação não impedirá o CNJ de julgar qualquer magistrado que tenha cometido irregularidades", disse. Ribeiro classificou como "desfundamentada" e sem "critério certo ou definido" a competência atual do Conselho Nacional de Justiça de atuar. Segundo ele, "não há qualquer critério definido" para que o CNJ atue na investigação e apuração de irregularidades cometidas por magistrados.
Questionado sobre o assunto à noite, o presidente da AMB, Nelson Calandra, disse que a intenção da entidade impedir as fiscalizações sobre os colegas.
"Nós queremos a fiscalização porque ela convalida a o nosso trabalho. A magistratura está de acordo em ser fiscalizada. O que não pode é fazermos uma devassa na vida de 200 mil pessoas, colocar como se todo mundo fosse suspeito de alguma coisa. Isso não concordamos", disse o dirigente.

Sobre o resultado do julgamento no STF, ele mostrou otimismo, embora considere que os ministros estão divididos. "Há um clima de divisão entre os ministros. Cada qual tem uma opinião, mas eu acredito que vai prevalecer o bom senso", afirmou o presidente da AMB.

OAB e AGU
Falando em defesa do CNJ, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti, afirmou que antes da criação do conselho a “autonomia” dos juízes era confundida com “soberania”.
Também em defesa do CNJ, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou que a resolução 135 do CNJ, que está sendo questionada pela AMB, apenas deu ao conselho condições práticas de exercer a competência que já foi atribuída a ele pela Constituição.
Para o advogado-geral da União a competência do CNJ é concorrente. Ele destacou que o órgão foi criado para controlar o Judiciário e que, para exercer o controle, é preciso poder investigar.
“A competência do CNJ é uma competência originária, é uma competência concorrente. [...] Controlar é poder sindicar. Não existe controle sem sindicância.” Para Adams, o CNJ tem agido com “parcimônia” na investigação de juízes e servidores, além de exercer ações importantes “em favor da sociedade”.

Atriz brasileira de 'A filha do mal' teve apenas uma semana para se preparar


"A filha do mal", filme que estreia nesta sexta-feira (3) nos cinemas do Brasil, assustou as bilheterias norte-americanas tanto quanto seus espectadores quando chegou às telas daquele país - sem que ninguém esperasse, foi direto ao topo da lista de mais vistos, derrubando a superprodução "Missão: Impossível 4", estrelada por Tom Cruise. Mas, antes disso, quem levou o susto foi a atriz brasileira Fernanda Andrade que, depois de dois testes, foi escolhida para estrelar em um longa-metragem de cinema já como protagonista - e com apenas uma semana para se preparar.
O filme conta a história de Isabella Rossi (Andrade), uma mulher que busca descobrir a verdade sobre a mãe, Maria (Suzan Crowley), que mata três pessoas durante um ritual de exorcismo.
As atrizes Suzan Crowley (deitada) e a brasileira Fernanda Andrade em cena no filme 'A filha do mal', que estreia nos cinemas nesta sexta (3) (Foto: Divulgação)As atrizes Suzan Crowley (deitada) e a brasileira Fernanda Andrade em cena no filme 'A filha do mal', que estreia nos cinemas nesta sexta (3) (Foto: Divulgação)
Fernanda, que já havia participado de seriados norte-americanos como "Anjos caídos" ("Fallen") e "CSI", faz seu primeiro longa-metragem no cinema sob um tema "pesado", como ela mesmo descreve. Para se preparar em tão pouco tempo, recorreu a livros e à internet.
"Usei muito o YouTube para ver clipes de pessoas possuídas e, principalmente, para identificar a diferença entre ataques epiléticos e casos de possessão. Também ouvi muito a gravação do exorcismo de Anneliese Michel(que inspirou o filme 'O exorcismo de Emily Rose'), que é apavorante e incrível ao mesmo tempo", destacou a atriz paulista de 26 anos, natural de São José dos Campos.
Nos Estados Unidos desde os 11 anos — ela mudou-se com a família por conta de uma transferência profissional do pai para Miami —, Fernanda já trabalhou ao lado de gente famosa, como o ator Andy Garcia; estudou balé e jornalismo; e agora está de olho nas produções nacionais para a telona.
Em entrevista por telefone, de Los Angeles, e com exclusividade para o G1, Fernanda Andrade revela curiosidades sobre os bastidores de "A filha do mal" (que já arrecadou mais de US$ 50 milhões nos EUA) e conta da vontade de fazer cinema no Brasil.
G1 — Como surgiu a oportunidade de fazer este filme? O que a fez aceitar o papel?
Fernanda Andrade — Fiz um teste há uns dois anos, com uma das cenas do filme, mas ainda sem o roteiro. Então, me chamaram para fazer um segundo teste, em uma outra cena. Depois disso, o diretor (William Brent Bell) pediu para conversar comigo. Só então pude ler o roteiro. E foi aí que me animei. Percebi que era uma coisa diferente. Uma semana depois, já estávamos filmando em Bucareste.
G1 — Você passou por algum tipo de preparação?
Fernanda — Como disse, não tive muito tempo, apenas uma semana. Mas vários fatores ajudaram bastante. Por exemplo: o diretor sugeriu que lêssemos um livro chamado “Interview with an exorcist” (“Entrevista com um exorcista”). Parece bobagem, mas foi algo que ajudou bastante. Foi um exorcista mesmo quem escreveu o livro. E foi importante, porque cresci num ambiente bem católico, com todos esses termos flutuando. Eu achava que entendia, mas isso acabou quando comecei a pesquisar, ler o livro e ouvir as entrevistas que o William estava fazendo com exorcistas de verdade. Consegui entender muito melhor esse mundo e essa lente com a qual eles enxergam o “demônio”, “anjos”, “Deus” e tudo isso.
G1 — A internet ajudou durante essa pesquisa?
Fernanda — Sim, usei muito o YouTube para ver clipes de pessoas possuídas e, principalmente, para identificar a diferença entre ataques epiléticos e casos de possessão. Também ouvi muito a gravação do exorcismo de Anneliese Michel (que inspirou o filme “O exorcismo de Emily Rose”), que é apavorante e incrível ao mesmo tempo. É marcante, quer você acredite ou não.
G1 — Você sentiu medo em algum momento durante as filmagens? Algo te impressionou?
Fernanda — Acho que, em geral, o tema já é bastante pesado, mas uma parte foi mais difícil e bem apavorante: a cena do exorcismo da Rosa (Bonnie Morgan), onde ela aparece toda retorcida numa cama, num porão. Esse porão ficava embaixo de uma mansão abandonada em Bucareste. Não sei o que tinha naquele lugar, mas, desde que entrei ali, senti uma coisa muito esquisita. Não sei se estava num dia ruim (risos), mas sei que não foi legal.
Fernanda Andrade chega ao manicômio onde revê a mãe depois de anos: primeiro encontro com a atriz Suzan Crowley só aconteceu durante as filmagens (Foto: Divulgação)Fernanda Andrade chega ao manicômio onde revê a mãe depois de anos: primeiro encontro com Suzan Crowley só aconteceu durante as filmagens (Foto: Divulgação)
G1 — É verdade que você só conheceu Suzan Crowley na cena em que Isabella e Maria se reencontram?
Fernanda — É sim. Aquela cena foi filmada num hospital de animais abandonado, que por si só já era um lugar muito esquisito. O diretor achou melhor não nos conhecermos até aquele momento. Também achei isso superlegal, ajudou muito. E eu nunca tinha visto Suzan. Então foi um momento muito forte. Acho que ajudou aos dois lados.
G1 — Qual a diferença básica entre "A filha do mal" e os demais filmes de exorcismo?
Fernanda — Acho que este filme traz algo completamente diferente, que é a intenção fazer um relato autêntico e honesto de como seria uma sessão de exorcismo se você a testemunhasse. Os outros filmes passam um lado sensacionalista. Acho que a intenção do William e do Matthew Peterman (roteirista) foi exatamente documentar e relatar a história dessa menina, a Isabella, entrando neste mundo. É como se o espectador tivesse entrado no quarto com ela, acho que essa é a  experiência de se assistir ao filme.
G1 — Por que você acha que filmes do gênero fazem tanto sucesso?
Fernanda — Acho que todo mundo tem um interesse muito grande nas coisas que a mente humana não consegue explicar. É uma jornada pela qual todo ser humano passa, seja rapidamente ou pela vida inteira. No fundo somos seres limitados, e muita coisa a gente não entende. Acho que estes temas sempre serão enredo para histórias e filmes. Porque são perguntas que vamos sempre refazer.
G1 — Como você passou a encarar o assunto depois do filme?
Fernanda — De uma maneira muito diferente. Achava que entendia esses termos e ideias, mas realmente tive que limpar tudo. Porque a Isabella estava entrando neste mundo com muita esperança, esperança de resgatar a mãe, resgatar ela mesma, talvez. Então acho que tive que olhar tudo isso de um jeito muito diferente.
G1 — Você tem vontade de fazer cinema no Brasil?
Fernanda — Tenho muita vontade. Sou muito fã do José Padilha e do Fernando Meirelles. O Selton Mello ainda não chegou até aqui (risos), mas também sou muito fã do trabalho dele. Estou aberta. Sempre quis fazer filmes em português e trabalhar por aí. Estou abrindo essas portas e confiando no que vier.




Organizadora estuda anular questão sobre Luiza no Canadá em concurso


A organizadora Advise estuda anular uma questão da prova de conhecimentos gerais do concurso para o cargo de técnico de nutrição da Prefeitura de Jaboticabal (SP) que abordava o meme "Menos a Luiza, que está no Canadá". O candidato tinha de responder em que estado Luiza reside.
De acordo com o diretor executivo da organizadora, Clênio Lima, devido à repercussão negativa da questão do concurso nas redes sociais, a banca organizadora irá se reunir nesta sexta-feira (3) para tomar a decisão. Lima é a favor da anulação da pergunta. Caso isso aconteça, ele informa que nenhum candidato será prejudicado, pois a pontuação da questão será atribuída a todos os concorrentes.
A prova para 4.899 inscritos para o total de 56 vagas foi aplicada no último domingo (29). Para o cargo de técnico de nutrição foram 101 inscritos para 1 vaga.
luiza canadá (Foto: Bruno Azevedo/G1)A jovem Luiza Rabello, que vive na Paraíba e estava no Canadá, ganhou notoriedade após veiculação de comercial na televisão (Foto: Bruno Azevedo/G1)
A questão que causou polêmica trazia o seguinte enunciado: "Um fato pitoresco que aconteceu, recentemente, nas redes sociais da internet, foi o meme extraído de um filme de publicidade. O meme 'menos a Luiza, que está no Canadá', fez tanto sucesso, que a autora do nome, a jovem Luiza, de apenas 17 anos, acabou retornando para o Brasil, depois de inúmeros convites para fazer comerciais. A garota, motivo de toda a reviravolta nas redes sociais, reside em qual estado brasileiro?". Luiza mora na Paraíba.
“A questão teve a finalidade de verificar o grau de acompanhamento das notícias do candidato não apenas em jornais, revistas e TV, mas internet também. Um olhar atento e assíduo. A Luiza foi uma celebridade instantânea e apenas tentamos ver se o candidato se atualiza constantemente”, justifica Lima.

De acordo com o diretor executivo da organizadora, que tem sede em Guarabira, interior da Paraíba, a prova de conhecimentos gerais foi a última a ser finalizada e que, por isso, eles conseguiram colocar a questão.

As provas dos cargos foram retiradas do ar devido à sobrecarga de acessos de internautas, mas Lima garante que até a semana que vem os exames estarão no site novamente.
No edital, o conteúdo programático tinha os seguintes tópicos: assuntos de extrema relevância sobre política brasileira e do estado, religião, economia do Brasil e do estado, cultura brasileira: artistas famosos, pintores, poetas; assuntos de extrema relevância sobre esporte e educação no estado e no Brasil; história do município: fundação, contextualização histórica, poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, símbolos municipais: brasão, hino, bandeira, educação do município, limites geográficos, população, aspectos econômicos, aspectos religiosos.
A Prefeitura de Jaboticabal (SP) informou que não tem acesso ao conteúdo de nenhuma prova dos concursos públicos para preservar a integridade dos exames.
Se tema é relevante, não é questionável, diz especialistaPara Lino Pires, autor do livro “Atualidades Econômicas, Políticas e Sociais para Concursos Públicos”, da editora Campus Elsevier, não há problema em cobrar esse tipo de assunto na prova de conhecimentos gerais.
“As redes sociais levam a isso, temos que acompanhar ao que a sociedade nos leva, tem que acompanhar as mídias sociais hoje, a internet, os blogs, e a repercussão que isso causa na sociedade. Foi um assunto que durou muitos dias. Antigamente uma notícia levava bastante tempo para chegar ao Brasil todo, agora a velocidade das informações é muito grande”, diz.
Para o professor, esse caso mostra que os candidatos devem estar antenados em tudo que acontece até a última semana da prova. Mas ele acha que esse tipo de questão não é uma tendência em concursos. “Bancas mais tradicionais como Cespe/UnB e Fundação Carlos Chagas não exigiriam”, diz.
Rodrigo Barbati, professor de atualidades do Instituto IOB, diz que já que o avaliador se propõe a cobrar o que saiu na imprensa, tudo pode ser perguntado.

“Se o tema é relevante, não é questionável do ponto de vista legal, mas esperamos uma prova de qualidade e bom senso. Temos um espectro de organizadoras pequenas e médias entrando no setor e isso populariza os concursos e quem organiza as seleções. As provas acabam exigindo um olhar atento e amplo sobre todas as áreas, de política a fofoca.”
“O candidato tem que estar preparado para tudo, de meio ambiente a quem ganhou o BBB. Mas claro que muitas bancas mantêm nível elevado de exigência, com assuntos com contextos mais densos. Cabe ao candidato perceber o perfil do concurso. Se forem provas de menor dimensão, a tendência é que se nivele por baixo”, diz Barbati.

Em IPO, Facebook deve valer pouco mais de ‘meio Google’; veja ranking


O Facebook apresentou, na quarta-feira (1º), os documentos aos órgãos regulatórios para fazer uma oferta inicial de ações (o chamado IPO), prevista para maio, em que espera arrecadar US$ 5 bilhões. A expectativa do mercado é que o IPO seja o maior para uma empresa de internet, superando o de US$ 2 bilhões do Google, feita em agosto de 2004.
Segundo a estimativa de analistas, depois que as ações da empresa começarem a ser negociadas com o IPO, o valor de mercado da empresa pode chegar a um patamar entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões, o que colocaria o Facebook na sétima posição entre as empresas do setor de tecnologia das Américas, atrás dos gigantes Apple, Microsoft e IBM.
 Na opinião de alguns especialistas, essaprevisão de valor de mercado é exagerada.
Se a estimativa se confirmar, no entanto, a empresa ainda deverá valer pouco mais de "meio Google": de acordo com levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido doG1, a empresa de Larry Page e Sergey Brin encerrou o mês de janeiro valendo US$ 188 bilhões.

Assim, o Facebook teria o segundo maior valor de mercado das Américas entre as empresas dedicadas à internet, atrás apenas do Google.
Confira o ranking:
MAIORES EMPRESAS DE TECNOLOGIA DE CAPITAL ABERTO DAS AMÉRICAS
EmpresaValor de mercado em 31/1/2012 (em US$ bilhões)
Apple425,6
Microsoft247,8
IBM227
Google188,6
Oracle141,8
Cisco105,6
Facebook100*
Hewlett-Packard55,5
EMC52,5
Vmware38,5
*previsão
Fonte: Economatica
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