sábado, 18 de fevereiro de 2012

Cafuçus enchem Centro de João Pessoa de muito brilho e 'elegância'


"Cabelo com brilhantina, duas lapadas de pinga, pente no bolso, no corpo muita ginga. Medalhão no pescoço, cheirando a mistral, lá vai o cafuçu brincar o carnaval". Foi assim que o cantor, compositor e criador do hino de um dos maiores blocos de arrasto do carnaval de João Pessoa, Kennedy Costa, traduziu o espírito de um autêntico ‘cafuçu’.
O senso comum atribui ao cafuçu o rótulo de brega ou "desprovido de estilo", mas, estilo foi o que não faltou no bloco, que de acordo com a organização reuniu cerca de 70 mil foliões, na noite desta sexta-feira (17). Muita irreverência, criatividade e alegria deram o tom do desfile dos cafuçus, que tomaram o Centro de João Pessoa. A concentração começou por volta das 18h (horário local) e se estendeu noite a fora pelas praças Dom Adauto, Rio Branco, Ponto de Cem Réis e pelas ladeiras do Centro Histórico da capital paraibana.
Carnaval do Fim do Mundo
Além dos foliões e seus "looks" extravagantes estavam presentes, personagens como a veterana do bloco Corrinha Mendes, devidamente fantasiada de Amy Winehouse e o rei e a rainha cafuçu, que são escolhidos todos os anos em um baile, que acontece algumas semanas antes do inicio das prévias carnavalescas. Esse ano, o tema do baile fez alusão ao fim dos tempos, previsto pelos Maias para 2012, e para convidar as pessoas, um grupo de atores paraibanos gravou um vídeo bem humorado, parodiando o comercial que transformou a adolescente Luiza Rabello em meme na internet.
Buda Lira  (Foto: Frederico Martins/G1 PB)Um dos organizadores do bloco Buda Lira, disse que
animação seria garantida por 15 orquestras de frevo
(Foto: Frederico Martins/G1 PB)
Difusora Cafuçu
Já são 22 anos, desde que o bloco ganhou as ruas de João Pessoa pela primeira vez, animando as prévias do carnaval, mas, assim como as Muriçocas do Miramar, o Cafuçu não integra mais a programação do projeto Folia de Rua e se apresenta de maneira independente.
De acordo com Buda Lira, um dos organizadores do bloco, esse ano os foliões foram puxados por 15 orquestras de frevo, além disso, uma estrutura de som foi montada interligando o conjunto de praças da concentração e as principais vias de acesso no entorno, trata-se da Difusora Cafuçu que foi comandada por dois DJs e funcionou sem parar, transmitindo música brega e recadinhos dos foliões. "A expectativa é que tudo funcione de forma a satisfazer as pessoas que vierem se divertir no Cafuçu, que tudo corra bem", disse Buda Lira.
A história do bloco começou quando um grupo de amigos decidiu sair pelas ruas do Centro de João Pessoa vestindo suas “melhores roupas”. Faziam parte do grupo que fundou o bloco a Adalice Costa, Ana Costa, William Pinheiro, Henrique Magalhães, PauloVieira, Torquarto Joel, Buda Lira e Bertrand Lira.
Para Bertrand Lira, o diferencial do Cafuçu é ter optado por trazer às ruas, orquestras de frevo ao invés dos trios elétricos e liberar a imaginação dos foliões na hora de montar suas próprias fantasias, ao invés de comprar abadás. "Esperamos muita alegria, diversão e que tudo corra bem, como todo ano acontece", disse Bertrand.
estudantes primeira vez (Foto: Frederico Martins/G1 PB)Curtindo o Cafuçu pela primeira vez, amigas
estavam empolgadas  
(Foto: Frederico Martins/G1 PB)
"Nós estamos adorando o bloco, nós viemos porque ele é muito conhecido e a gente queria ver como era", disseram as estudantes Amanda Sousa, Evelin Monteiro e Maria Gabriela que participaram pela primeira vez do bloco. Já a chefe de cozinha Mary Jane, que estava fantasiada de cigana é veterana no Cafuçu. "Montei minha fantasia com as roupas velhas que encontrei no guarda-roupa da minha avó".
Grupos de amigos lotavam a praça Dom Adauto e todos eram unânimes em afirmar que duas coisas não podem faltar na fantasia de um autêntico cafuçu: extravagância e muito brilho. "Eu adoro a festa, o Cafuçu tem um carisma todo especial, para mim é o bloco que eu mais gosto. É diferente e a fantasia deve ser espontânea, livre, alegre, por que cafuçu é alegre" disse a professora de português Raquel Guedes, que estava acompanhada da sua mãe.
professora e mãe (Foto: Frederico Martins/G1 PB)Acompanhada da mãe, a professora Raquel Guedes, disse adora a alegria e espontaneidade do
bloco (Foto: Frederico Martins/G1 PB)

Polícia Militar apreende máquinas caça-níqueis em Fagundes, PB


Um comerciante foi detido na sexta-feira (17) com quatro máquinas caça-níqueis no Centro do município de Fagundes, no Agreste paraibano. De acordo com o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Souza Neto, a apreensão aconteceu às 17h depois de uma denúncia anônima de que o estabelecimento explorava jogos de azar. No local foram encontrados R$ 935,85 em dinheiro e duas facas. As buscas foram feitas dentro dos trabalhos da Operação Cidade Segura.
O proprietário foi levado à Central de Polícia Civil de Campina Grande para prestar depoimento e foi liberado após assinar um termo circunstanciado se comprometendo a não voltar às atividade ilegais. O material permanece retido com a Polícia Civil.
Este foi o segundo fechamento de bingo na região de Campina Grande em dois dias. Na quinta-feira (16), a Polícia Militar encontrou máquinas caça-níqueis no Centro da cidade.

Peças sacras desaparecem de igreja em João Pessoa, diz polícia

Duas peças sacras pertencentes a uma exposição de arte do Centro Cultural da Igreja de São Franscico, em João Pessoa, desapareceram entre a sexta-feira (17) e este sábado (18). A principal suspeita da Arquidiocese da Paraíba é duas cruzes tenham sido furtadas. A ausência foi percebida por funcionários na manhã deste sábado. De acordo com o monsenhor Ednaldo Araújo, diretor do Centro, uma cruz é banhada a ouro e a outra cravejada com rubis e diamantes. Segundo ele, delas pertenceu a dom Adauto, primeiro arcebispo da Paraíba de 1894 a 1935.

O monsenhor procurou a Polícia Civil e registrou a ocorrência. Uma perícia foi iniciada no local por volta das 12h (horário local) à procura de vestígios possivelmente deixados pelo autor do suposto furto. De acordo com o representante da arquidiocese, não há sinais de arrombamento nas janelas e portas do salão onde as peças ficavam expostas. A Arquidiocese está à procura de fotos de arquivo das duas peças para divulgar à imprensa e facilitar as buscas.
Por telefone, o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, lamentou o ocorrido e explicou  que a perda é muito grande para a Diocese. "Peço que a população colabore com informações, porque as peças são relíquias de fácil identificação", disse.
A exposição foi aberta ao público em comemoração aos 100 anos da arquidiocese, que acontece no ano 2014. O evento tem peças dos séculos 17 e 18. Conforme o monsenhor Ednaldo, o museu ficará fechado por medida de segurança enquanto o desaparecimento das peças for esclarecido.

Moto tenta desviar de cavalo na PB e duas pessoas morrem, diz PRF


Dois homens morreram em um acidente no km 2 da BR-230 na cidade de Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, na manhã deste sábado (18). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles estavam em uma motocicleta transitando de João Pessoa para Cabedelo, quando um cavalo invadiu a pista.
Ao tentar desviar, a motocicleta teria sido atingida na traseira por uma carreta que possivelmente transportava combustível, conforme depoimentos de testemunhas.
O condutor da moto e o passageiro caíram na pista e foram atropelados. Um dos jovens morreu no local e o outro chegou a ser socorrido, mas morreu quando a equipe médica tentava reanimá-lo. Segundo relatos de testemunhas à PRF, o motorista da carreta fugiu sem prestar socorro. O suspeito é procurado por policiais na cidade para prestar esclarecimentos. A delegacia da Polícia Civil de Cabedelo investiga o caso e espera que o motorista se apresente. Dois suspeitos de serem os proprietários dos animais que estavam soltos na pista foram detidos e encaminhados à delegacia.
Com esta ocorrência, sobe para três o número de pessoas mortas em acidentes na Paraíba durante a Operação Carnaval, desde a zero hora da sexta-feira (17).

Ortopedistas suspendem trabalhos em hospital de Campina Grande


O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande está há quase 24 horas sem médicos ortopedistas. Por meio de nota oficial, a Cooperativa de Ortopedistas e Traumatologistas de Campina Grande informou que o serviço foi paralisado às 13h da sexta-feira (17) e permanece suspenso neste sábado (18). Devido à medida, pacientes que procuram o hospital para atendimentos em casos mais graves neste Carnaval estão sendo encaminhados para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
O motivo da paralisação seria a falta de acordo na renovação do contrato entre a cooperativa dos médicos ortopedistas e a administração do hospital. Segundo a direção, foi realizada uma reunião com os grevistas para readmiti-los por meio de contratos individuais, mas os médicos teriam rejeitado a proposta afirmando que só retoriam os trabalhos quando o contrato for assinado pela cooperativa.
De acordo com o diretor técnico do hospital, Flawbert Cruz, a contratação de uma nova cooperativa ou a renovação do convênio ainda demandam licitação. Segundo ele, médicos de João Pessoa foram convocados para fazer os atendimentos que ficaram pendentes na unidade de Campina Grande durante o período sem ortopedistas. “Até o final da tarde deste sábado irão chegar quatro médicos de João Pessoa para normalizarem a situação. Mais quatro chegarão no domingo e mais dois na segunda-feira”, explicou.
Ainda segundo Flawbert, os pacientes que têm casos considerados eletivos serão atendidos pelos médicos da capital paraibana. O contrato das demais cooperativas estão normalizados, e, segundo a direção do hospital, não existe possibilidade de greve ou paralisação em outros setores.
No dia 1° de fevereiro, os médicos anestesistas do Hospital de Trauma de Campina Grande decidiram por um afastamento voluntário. Na ocasião eles também cobravam a renovação do contrato do governo estadual com a Cooperativa Campinense de Anestesistas (Cocan) e voltaram ao trabalho depois da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta.

Polícia prende suspeito de violentar jovem em praia na Paraíba


Um homem de 21 anos foi detido por volta das 6h deste sábado (18) no Litoral Sul da Paraíba, por suspeita de ter estuprado uma jovem de 18 anos na praia de Jacumã, no município do Conde. De acordo com a Polícia Civil, durante a prisão ele tentou fugir e foi atingido por um tiro na perna. Ferido, o homem foi levado para o Hospital de Ortotrauma de Mangabeira, em João Pessoa, onde passou por procedimentos médicos. Segundo o serviço social do hospital, ele permanece internado acompanhado sob custódia de policiais militares.
Conforme a Polícia Civil, o suspeito teria levado a vítima à força até uma praia deserta para violentá-la. Ainda segundo a polícia, o suspeito não estava armado, mas conseguiu dominar a vítima com as mãos.
Após ser liberado dos cuidados médicos, o suspeito deve ser encaminhado para delegacia do município de Alhandra, onde ficará preso para prestar depoimentos. A adolescente foi levada na manhã deste sábado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa para ser submetida a um exame de corpo delito.

Dupla é presa em flagrante vendendo drogas em Araraquara, SP


Dois homens, um de 28 e outro de 33 anos, foram presos em flagrante por tráfico de drogas, na madrugada deste sábado (18), no Jardim Roberto Selmi Dei, em Araraquara, no interior de São Paulo.
Segundo os policiais militares Rodrigo Lopes e Roger Freitas, que faziam patrulhamento de rotina pela região, a dupla foi abordada no momento em que realizava a venda de entorpecentes a duas pessoas que estavam em uma moto.
Foram apreendidos quatro papelotes de cocaína na boca de um dos suspeitos e outras 21 porções da mesma droga em um embrulho plástico, além de R$ 40. Com o segundo suspeito, estavam mais R$ 249.
A dupla foi levada para a Cadeia de São Carlos, também interior de São Paulo, onde aguarda transferência para o Anexo de Detenção Provisória da Penitenciária de Araraquara.

Aposentado atira contra a esposa e os dois filhos em Vila Velha, ES


Um aposentado de 73 anos tentou matar a esposa e feriu os dois filhos em Vila Velha, na Grande Vitória, segundo a polícia. A tentativa de homicídio aconteceu na noite desta sexta-feira (17), após uma discussão com a família no bairro Aribiri. "Ela bateu a porta na minha cara e me humilhou demais mandando eu ir embora", justificou o aposentado, que foi preso.
A esposa, de 65 anos, foi baleada no peito e encaminhada para um hospital particular do município. A filha, de 22 anos, foi ferida na barriga, e o filho, de 40, foi atingido com dois tiros no braço. Ambos foram levados para o Hospital Antônio Bezerra de Farias e, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), passam bem.
Segundo a polícia, depois do crime, o aposentado tentou se desfazer da arma jogando-a dentro de um valão. A polícia recuperou o revólver na manhã deste sábado (18). "Como a maré estava cheia na noite de sexta-feira, não deu para localizar a arma. Nesta manhã, nós voltamos ao local. Com uma vara, eu consegui puxar a sacola e encontrei o revólver", contou o soldado Oldair, da Polícia Militar.
Aposentado tenta matar esposa e feri a mulher e os dois filhos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Arma utilizada por aposentado ao atirar contra a família. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Ex-ministro da Justiça Maurício Corrêa é velado no STF


Teve início às 10h deste sábado (18) o velório do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ex-ministro da Justiça e ex-senador Maurício Corrêa, no Salão Branco do tribunal. Autoridades e familiares de Corrêa compareceram para se despedir do magistrado. A presidente Dilma Rousseff enviou um coroa de flores.

Corrêa morreu nesta sexta (17), aos 77 anos, no hospital Brasília, no Distrito Federal, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O ex-ministro presidiu o STF por 11 meses, entre junho de 2003 e maio de 2004. Ele foi indicado para o tribunal em 1994 pelo então presidente Itamar Franco, em cujo governo foi ministro da Justiça.
No STF, ocupou a vaga deixada pelo ministro Paulo Brossard. Ao se aposentar, ao completar 70 anos, em 2004, ele foi substituído no Supremo por Eros Grau. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, disse que Corrêa vai "deixar saudades". Segundo ele, o ex-ministro "teve atuação excepcional no STF e foi um constituinte marcante."
"Estamos todos de luto. O Supremo quis prestar uma homenagem permitindo que o velório fosse realizado aqui", disse.
Presente ao velório, o advogado-geral da União, Luis Inácio Addams, disse que Corrêa deu "grande contribuição à democracia brasileira".
"É um advogado, magistrado e jurista brilhante que cumpriu um papel importante nessa democracia que vivemos hoje", disse. "Ele fará falta para o Brasil. É uma figura sobre a qual temos muito a falar e lembrar."
O procurador-geral de República, Roberto Gurgel, lembrou da atuação de Corrêa como presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no final da ditadura militar.
"Nós que vivemos há muito tempo em Brasília ficamos com a imagem não apenas do ex-presidente do Supremo, mas também do combativo presidente da OAB nos momentos finais da ditadura. Fica a imagem de um democrata extremamente obstinado e firme nas suas convicções", afirmou.
O ministro do STF Carlos Ayres Britto disse que Corrêa era um "homem afetivo, mas firme nas posições e desassombrado no plano das ideias."
Biografia
Mineiro de São João do Manhuaçu, Corrêa era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, da turma de 1960 da Faculdade de Direito de Minas Gerais.
Ele atuou como advogado em Brasília, nas áreas de direito comercial e civil. Em 1986, se elegeu senador pelo Distrito Federal e foi membro da Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou o texto da Constituição de 1988. Entre 1992 e 1994, exerceu o cargo de ministro da Justiça no governo Itamar Franco.
No Senado, Corrêa foi vice-presidente da CPI que apurou as denúncias de Pedro Collor, irmão de Fernando Collor, contra Paulo César Farias, tesoureiro da campanha eleitoral do ex-presidente. Entre 1991 e 1992, também foi vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado


'Precisamos de pais mais atentos', diz ministra sobre caso Eloá


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, citou neste sábado (18) o assassinato de Eloá Pimentelpara fazer um "alerta" aos pais contra a violência e o abuso sexual de crianças e adolescentes. O assassino de Eloá, Lindemberg Alves, de 25 anos, foicondenado a 98 anos e 10 meses de reclusão pela morte dela e por outros 11 crimes cometidos durante o sequestro, ocorrido em 2008.
Em visita à central de atendimento do Disque 100, serviço de denúncia contra violações aos direitos humanos, ela criticou o fato de a família ter permitido que Lindemberg mantivesse relações com a adolescente.
"Em todos os noticiários nós vimos que aquele que matou a menina Eloá entrou na sua casa e pediu autorização da sua família, quando ela tinha 12 anos, para ter uma relação com ela. Será que é possível que os pais e mães não estejam atentos que, com 12 anos, não é possível que as meninas, que os meninos estejam sexualizados precocemente?", indagou.
Maria do Rosário disse que não responsabilizava a família pela morte, mas disse que os pais precisam ficar "mais atentos". "A família não é responsável pelo sujeito que apertou o gatilho, mas uma atenção maior com uma criança de 12 anos, eu acho que todos nós devemos ter no Brasil", disse.
Ela lembrou que é crime uma pessoa maior de 18 anos manter relações sexuais com menores de 14.
Em Brasília, a ministra divulgou o Disque 100, que recebe denúncias de violência e exploração contra crianças, homofobia, maus-tratos contra idosos e portadores de deficiência.
Ao fazer um apelo para o uso do serviço, ela disse que a sociedade também precisa se mobilizar. "Nós precisamos não só governos mais atentos, nós estamos tentando fazer nossa parte. Nós precisamos de pais e mães mais atentos, cuidadores mais atentos, sociedade mais atenta."



Disque 100
Criado em 2003 para receber denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, o Disque 100 funciona 24 horas, durante os sete dias da semana, incluindo feriados. No país, o serviço articula 450 atendentes e colaboradores.
Ao receber as ligações, a secretaria busca orientar o denunciante e aciona órgãos de proteção da cidade, como a polícia, conselhos tutelares e promotorias. Até 2010, o serviço encaminhou mais de 145 mil denúncias.
Maria do Rosário informou que as equipes de atendimento estarão reforçadas neste carnaval, quando, segundo ela, aumentam os casos de violações aos direitos humanos.


Ben Kingsley fala sobre seu papel de duro patriarca de 'Hugo Cabret'


O novo filme de Martin Scorsese“A invenção de Hugo Cabret”, que chegou nesta sexta (17) aos cinemas brasileiros, é um filme família, liberado para todas as idades, e o primeiro filmado em 3D pelo célebre diretor . O grande elenco reúne Jude Law (“Inteligência Artifical”, “Sherlock Holmes”), Sacha Baron Cohen (“Borat”), Christopher Lee (“Senhor dos Anéis”) e Ben Kingsley. Mas o verniz de filme infantil esconde uma verdadeira homenagem ao cinema, cujo ápice está no personagem George Méliès, baseado no cineasta homônimo que foi um dos pais do cinema e dos efeitos especiais, e é interpretado por Ben Kingsley.
Em entrevista ao G1, o ator famoso por sua interpretação de Ghandi (que levou Oscar em 1983) conta como foi trabalhar mais uma vez com Scorsese.
Ben Kingsley (Foto: Divulgação)Ben Kingsley em cena de "A invenção de Hugo Cabret" (Foto: Divulgação)
“Assisti a vários filmes de Meliès. Scorsese me deu uma caixa com filmes do cineasta. Honestamente, ele era genial. Ele foi pioneiro em produzir filmes com poucos recursos no inicio do século 20.”, diz o ator. “Eu tive que simpatizar com a causa dele, um cineasta que criou tudo sozinho e depois perdeu tudo por conta da Primeira Guerra Mundial. A guerra destruiu tudo o que ele tinha”, diz. “Eu tive que achar uma luz para então procurar pela escuridão. Nas cenas em que Meliès queima seu material [roupas, negativos], eu queria sentir de fato a sua perda”, diz, acrescentando que teve queimaduras na face durante a gravação da sequência.
Ben Kingsley (Foto: AP)O ator ao lado de Martin Scorsese durante o
Bafta, em Londres (Foto: AP)
Hugo é seu primeiro filme com crianças após Oliver Twist (2005). Kingsley diz que teve de manter a figura do austero patriarca mesmo fora do set. “Foi um prazer fazer o papel de um figura paterna. Eu não tive a figura de um patriarca na minha infância. Meu pai era muito distante, portanto tive essa lacuna; tive que reinventar o meu lado paterno e ser o meu próprio ‘pai’ para suprir”. “Se eu tenho a chance de interpretar um patriarca é sempre uma felicidade”, completa.
No set, a austeridade emprestada ao personagem por ele não sumia no “corta”. “Eu era bem duro no set, pois tinha de ser um padrasto forte para Isabelle (Chloë Moretz)”, diz. “Você não pode sentimentalizar esses papéis, honestamente. Não pode. Se quer trazer o público para aquele sentimento de redenção, você tem que interpretar o personagem partindo do seu lado mais sombrio”, diz ele.
Os jovens atores Asa Butterfield e Chloë Moretz, de apenas 14 anos, mostraram ter um pouco de medo do ator britânico. Mas ele rebate; “Se eu digo a Asa para ir embora, eu tenho que dizer com certeza. Eu tenho que entrar naquele momento trágico. Construímos uma relação de mútuo respeito”, diz. Quando perguntado se as crianças deixam de ser crianças no set para se tornarem colegas de profissão, ele afirma: “sim, somos iguais. Estamos no mesmo nível”.
O filme "A Invenção de Hugo Cabret" foi indicado a onze Oscars este ano. No longa, Hugo é um órfão de 12 anos que vive secretamente em uma estação de trem de Paris consertando relógios. Quando encontra o robô deixado por seu pai (Jude Law), Hugo começa uma busca pela chave (em formato de coração), que fará o robô funcionar novamente, trazendo uma mensagem especial: uma mensagem que acaba o conectando com o Senhor Ranzinza, atormentado pelo passado - o cineasta francês Georges Méliès.
“Eu sou puxado pelo futuro, em vez de ser empurrado pelo passado“, diz o ator quando perguntado se tem medo de ser esquecido como foi o cineasta francês. “A vida tem sido muito generosa comigo”, declara o ator, que é casado com a brasileira Daniela Lavender. “Se houvesse um documentário sobre minha vida, seria necessário somente juntar pedaços dos meus filmes para visualizar tudo”.
Indagado por que acha que George Méliès e seus filmes foram esquecidos, ele é rápido na resposta. “Os filmes de Georges eram muito ingênuos e inocentes. Após a guerra, a Europa perdeu a inocência. Por isso eu acho que seus filmes perderam a relevância. O mundo não era mais uma caixa de mágicas, mas sim um lugar cinza. Havia a necessidade de filmes que refletissem aquela dura realidade”, conclui.
Sobre a recente onda de filmes que voltam ao passado ("Sete dias com Marilyn" e "O artista", por exemplo), o ator comenta que “como o cinema esta indo para a direção da tecnologia fantástica, acho que há uma curiosidade dos cineastas de ir de volta às raizes para se perguntar como tudo começou”.

Homem engole garfo após tentar coçar a garganta com o objeto no PR


Um paranaense de Bandeirantes, no norte do Paraná, engoliu um garfo durante uma refeição por volta das 15h de quinta-feira (16). A cirurgia para retirada do objeto do esôfago foi realizada com sucesso na Santa Casa, na manhã de sexta-feira (18). O homem, de 50 anos,  passa bem e está em observação na unidade semi-intensiva do hospital.
"Ele contou aos médicos que tem crises de soluço crônico e que isso causa coceira na garganta contantemente. Disse também que sempre usa o cabo da escova de dentes ou de um garfo para aliviar a coceira. E desta vez, ao elevar o pescoço para cima e tentar coçar, ele engasgou e acabou engolindo o talher de jantar", contou ao G1 o cirurgião Júlio Mascarenhas de Souza.
"Eu tenho 15 anos de profissão já vi muitos casos de acidentes domésticos, mas engolir um garfo e grande ainda (...) foi a primeira vez", acrescentou o médico.
Talher ficou entalado no esôfago. (Foto: Reprodução / RPC TV)Talher ficou entalado no esôfago. (Foto: Reprodução / RPC TV)

G1 mostra passo a passo da preparação de Juju Salimeni


No desfile de beldades que passaram pelo Sambódromo do Anhembi na primeira noite de apresentações das escolas do Grupo Especial de São Paulo, Juju Salimeni foi uma das que mais chamaram a atenção do público. A modelo se apresentou na avenida apenas com um tapa sexo e um costeiro de penas. O restante da fantasia era o próprio corpo nu da modelo, estampado com elementos ligados a pomba-gira, entidade ligada a Umbanda, desenhados pelo artista plástico W. Veríssimo. O trabalho durou cerca de duas horas para ser produzido e ficou pronto instantes antes da escola de Juju, a Mancha Verde, entrar na avenida, por volta das 6h deste sábado (18).
“Eu amo esse tipo de fantasia e nem penso em sair de outro jeito no carnaval", disse a moça, enquanto teve o corpo pintado pelo artista. “Eu acho que chama a atenção, mas principalmente é algo que considero lindo”, afirmou.
Preparação do corpo da modelo demorou cerca de duas horas (Foto: Caio Kenji/G1)Preparação do corpo da modelo demorou cerca de
duas horas (Foto: Caio Kenji/G1)
Essa foi a segunda vez que Juju Salimeni desfilou como destaque no carnaval. No ano passado, ela também saiu pela Mancha Verde e optou pelo corpo nu, apenas pintado com tons ligados ao enredo da escola. “No ano passado eu fui a rainha d'água. Neste, sou a pomba-gira.”
Para o artista plástico W. Veríssimo, que sempre assina o corpo das modelos após o término de seu trabalho - exatamente como em uma obra de arte tradicional -, o desafio desse tipo de trabalho é pesquisar sobre o enrendo antes de criar o desenho em si.
“No caso da Juju, eu vou fazer muito fogo no corpo dela. São elementos que remetem à Maria Padilha, a pomba-gira”, disse, durante a pintura.
Namorado ciumento?
Juju Salimeni disse que namora "sério" há cinco anos. E apesar de toda a liberdade com que a moça opta em aparecer ao mundo durante os desfiles de sua escola de samba, ela afirmou que isso não causa ciúmes ao companheiro.
“Ele não reclama. [Meu namorado] já falou mais, principalmente quando eu comecei a trabalhar na televisão. Daí, falei para ele: ‘Ou aceita o meu trabalho, ou nada feito’. Estamos juntos até hoje”, disse a foliã.
Resultado agradou a ela e ao público (Foto: Caio Kenji/G1)Resultado agradou a ela e ao público (Foto: Caio Kenji/G1)
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