quinta-feira, 8 de março de 2012

Lua foi a maior vilã do naufrágio do Titanic, dizem pesquisadores



A principal causa do naufrágio do navio Titanic não estava no mar, mas no céu. O iceberg que atingiu o navio no dia em 14 de abril de 1912, num acidente que causou a morte de 1.500 pessoas, foi parcialmente perdoado pelos cientistas, que identificaram novo culpado: a Lua.

Uma combinação extremamente rara de fatores astronômicos, incluindo a maior aproximação da Lua em relação à Terra em 1.400 anos, provocou uma maré excepcionalmente alta em janeiro de 1912, dizem os pesquisadores, em trabalho publicado na revista “Sky & Telescope”. No dia 4 de janeiro de 1912, o satélite natural atingiu seu ponto mais próximo da Terra em apenas seis minutos de uma Lua cheia.

Este fenômeno raro aconteceu apenas um dia depois de a Terra ter feito sua maior aproximação anual ao Sol. A combinação destes fatores provocou a maré alta, com capacidade de deslocar um grande número de iceberg de águas rasas. Isto ocorreu com a antecedência exata para atingir o Titanic em abril: três meses.

- Eles estavam na velocidade máxima em uma região com icebergs, o que realmente afundou o navio. Porém, a posição lunar pode explicar como um número extraordinariamente grande de icebergs entrou no caminho do Titanic – explica o professor Donald Olson, da Texas State University, ao “Telegraph”. - Não pretendemos saber exatamente onde o iceberg do Titanic estava em janeiro de 1912, ninguém pode saber isto, mas o cenário é plausível e cientificamente razoável.

O Globo  

Brasileiro Eike Batista sobe para 7ª posição em lista de bilionários



O empresário Eike Batista subiu uma posição, de 8º para o 7º lugar, na lista dos homens mais ricos do mundo realizada anualmente pela revista Forbes. De acordo com o ranking divulgado nesta quarta-feira (7), a fortuna do brasileiro, assim como no ano passado, foi avaliada em US$ 30 bilhões.

Em outro ranking divulgado nesta semana, elaborado pela Bloomberg, Eike ficou em 10º lugar, com um patrimônio estimado em US$ 29,8 bilhões.

"Uma honra representar o pais mais uma vez no ranking da Forbes. Contente por investir, gerar riquezas e empregos no pais", comentou Eike, no Twitter. "O Brasil merece ter mais brasileiros nesta lista e em todos os rankings de lideranca, setores e atividades mundiais", escreveu em outro tuíte.

Fundador e presidente do Grupo EBX, Eike tem 55 anos e atua em diversos setores, em especial petróleo, logística, energia, mineração e indústria naval. É dono das empresas OGX (petrolífera), MMX (mineradora) e OSX (indústria naval offshore), AUX (ouro, prata e cobre), REX (imobiliária) IMX (esportes e entretenimento) e SIX (tecnologia), assim como empresas de hotelaria e restauração.

O mexicano Carlos Slim ficou pela terceira vez consecutiva no 1º lugar do ranking da Forbes, com uma fortuna avaliada em US$ 69 bilhões, US$ 5 bilhões a menos do que em 2011. Segundo a revista, dentre os 20 mais ricos, sete bilionários registraram recuo em sua fortuna.

No segundo e terceiro lugar aparecem, respectivamente, o cofundador da Microsoft, o americano Bill Gates, de 56 anos, com fortuna de US$ 61 bilhões, e o megainvestidor e dono da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, com US$ 44 bilhões. Gates teve sua fortuna aumentada em US$ 5 bilhões, enquanto seu amigo Buffett perdeu US$ 6 bilhões.

Em quarto lugar vem o francês Bernard Arnault, presidente da Louis Vuittton e o europeu mais rico do mundo (US$ 41 bilhões), seguido pelo espanhol Amancio Ortega, presidente da Zara, que possui uma riqueza de US$ 37 bilhões e entrou pela primeira vez entre os cinco mais ricos.

O levantamento da Forbes identificou 1.226 bilionários no mundo, um novo recorde ao qual se somaram neste ano outras 16 pessoas, que reúnem uma riqueza total de US$ 4,6 trilhões, frente aos US$ 4,5 trilhões de 2011.

A revista destacou que neste ano o fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, que aos 27 anos e a ponto de finalizar sua esperada entrada na Bolsa, passo da 52ª posição para a 35ª, com uma fortuna estimada em US$ 17,5 bilhões.

Confira os 10 mais ricos do mundo, segundo a Forbes:

1. Carlos Slim (México), US$ 69 bilhões

2. Bill Gates (EUA), US$ 61 bilhões

3. Warren Buffett (EUA), US$ 44 bilhões

4. Bernard Arnault (França) US$ 41 bilhões

5. Amancio Ortega (Espanha), US$ 37,5 bilhões

6. Larry Ellison (EUA), US$ 36 bilhões

7. Eike Batista(Brasil), US$ 30 bilhões

8. Stefan Persson (Suécia), US$ 26 bilhões

9. Li Ka-shing (Hong Kong), US$ 25,5 bilhões

10. Karl Albrecht (Alemanha), US$ 25,4 bilhões

Trajetória de Eike

Nascido em 3 de novembro de 1956 em Governador Valadares (MG), Eike Batista passou a infância no Brasil e a adolescência em Suíça, Alemanha e Bélgica. Porém, foi no Rio de Janeiro, onde fincou raízes.

Ele estudou engenharia metalúrgica na Universidade de Aachen (Alemanha) nos anos 70 e, quando sua família retornou ao Brasil pelos compromissos profissionais de seu pai, dedicou-se a vender seguros de porta em porta para manter sua independência financeira no exterior.

Nos anos 80, de volta ao Brasil, montou sua primeira empresa, a Autran Aureum, dedicada à compra e venda de ouro na Amazônia, negócio com o qual, segundo sua biografia, ganhou US$ 6 milhões em apenas ano e meio. Esse foi o ponto de partida de uma meteórica carreira que anos depois o levou a fundar o conglomerado empresarial EBX.

Entre 1980 e 2000, o empresário criou US $ 20 bilhões em valor com a implantação e operação de oito minas de ouro no Brasil e no Canadá e uma mina de prata no Chile.

A partir dos anos 2000, começou a operar três minas de ferro no Brasil. De 2004 a 2010, criou, estruturou e abriu o capital de cinco companhias: OGX, MPX,

LLX, MMX e OSX

Todas as empresas de seu grupo, que tem uma forte presença também no Chile e na Colômbia, possuem a letra X porque o magnata considera que por ser o símbolo da multiplicação faz os negócios mais prósperos.

G1  

Dia Internacional da Mulher



O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917.

Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.

Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.

Origem

A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).

O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América[2], em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York.

Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.


No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.

Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.


Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia.

Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.
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