domingo, 8 de abril de 2012

Mulher morre em acidente com van em trecho da BR-230 na Paraíba

Uma mulher morreu e nove pessoas ficaram feridas em um acidente que envolveu uma van e um carro de passeio no quilômetro 57 da BR-230, próximo à cidade de Cruz do Espírito Santo, no sentido Campina Grande.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, uma das vítimas está em estado grave. As outras teriam sofrido ferimentos leves. Ainda de acordo com informações da polícia, ambulâncias de resgate da PRF, do Samu e dos Bombeiros foram deslocadas para o local do acidente e quatro pessoas foram encaminhadas para o Hospital de Trauma.
Todas as dez vítimas estavam na van. O trânsito ficou lento no local. A polícia ainda não tem informações sobre qual foi a causa do acidente.

Essa é a segunda morte registrada pela PRF em estradas federais que cortam a Paraíba durante o feriado prolongado de Semana Santa. O primeiro aconteceu na tarde da quinta-feira (5), quando uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas em um acidente entre um carro e uma motocicleta em Campina Grande.
g1

Polícia Ambiental resgata 3 preguiças neste sábado (7) em João Pessoa


Três preguiças foram resgatadas pela Polícia Ambiental em diferentes pontos de João Pessoa apenas neste sábado (7). As ocorrências foram registradas nos bairros do Valentina, Bancários e Castelo Branco.

O caso mais recente foi no Valentina, próximo ao Cuiá, onde o animal estava pendurado em um fio de alta tensão. Segundo o sargento Dornelas, da Polícia Ambiental, a preguiça corria risco de morrer eletrocutada na rede de energia.
Animal corria risco de morrer eletrocutado (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Ele disse que é comum encontrar esses animais em fios ou postes da cidade. “Às vezes os postes estão perto das árvores e elas vão se arrastando até chegar lá”, explicou.

Devido ao grande número de curiosos no local, o trânsito ficou congestionado na Ladeira do Cuiá.

Nos Bancários, a preguiça foi resgatada no quintal de uma casa do conjunto por volta das 15h. No Castelo Branco, o resgate aconteceu na Universidade Federal da Paraíba. De acordo com o sargento Dornelas, o animal estava na grade da universidade, quase indo para a rua, quando foi capturado por volta das 13h. “Ela também corria risco, uma vez que esses animais atravessam a rua lentamente e muitas vezes os carros não os veem”, disse.

Como estavam sadias, as três preguiças foram soltas dentro da Mata do Buraquinho, reserva de Mata Atlântica localizada em João Pessoa.
g1

Sob pressão, R10 desabafa: 'Espero sair daqui pela porta da frente'


Assim que deslocou Fernando Prass na cobrança do pênalti que deu ao Flamengo a vitória sobre o Vasco por 2 a 1, na noite deste sábado, pela sétima rodada da Taça Rio, Ronaldinho correu para festejar com a torcida . Na comemoração, após estufar a rede, o meia se dirigiu aos flamenguistas no Engenhão para reverenciá-los e fez o gesto característico da mesma organizada que protestou com ovos e pipocas, na sexta-feira, no Ninho do Urubu. Na saída de campo, R10 se mostrou feliz e falou, sem precisar quando, em sair do clube sem traumas.
- Desde o primeiro dia que cheguei, sempre venho sendo tratado com muito amor, muito carinho, e é assim que eu espero sair daqui, pela porta da frente, fazendo aquilo que eu sei e ajudando meus companheiros. Ganhar clássico é muito bom - declarou ao canal PFC o meia, que tem contrato até o fim de 2014.
Apesar da boa campanha na Taça Rio, com seis vitórias em sete jogos e classificação assegurada antecipadamente para as semifinais, o time vem em decadência na Libertadores, com três resultados negativos: um empate em casa e duas derrotas. Para Ronaldinho, cuja permanência no já estaria em pauta no Flamengo por conta de suas atuações apagadas e do alto salário, o triunfo no clássico serve para começar a sair do momento ruim.
Ronaldinho gol Flamengo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
- Saudade de ganhar. A gente ficou alguns jogos sem ganhar, mas é assim. Jogar no Flamengo sempre é uma pressão muito grande, e para jogar aqui tem que ter esse algo mais. O grupo está de parabéns, saindo desse momento difícil.
Pelo Carioca, o Fla volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Americano, às 16h (de Brasília), no Engenhão. Mas antes, o time tenta sua última chance de avançar na Libertadores. Também no Engenhão, o Rubro-Negro precisa vencer o Lanús-ARG e torcer por um empate entre Olimpia-PAR e Emelec-EQU.
g1

Cidade espanhola proíbe cuspir ou soltar gases em público


O prefeito do pequeno município de La Toba, na província espanhola de Guadalajara, proibiu cuspir ou soltar gases em público com objetivo de impulsar o civismo e a boa educação, segundo reportagem do jornal "El Mundo".
Prefeito Julián Atienza proibiu cuspir ou soltar gases em público em La Toba. (Foto: Reprodução/El Mundo)Prefeito Julián Atienza proibiu cuspir ou soltar gases em público em La Toba. (Foto: Reprodução/El Mundo)
A portaria do prefeito Julián Atienza foi aprovada pela Câmara Municipal e publicada no Diário Oficial da província de Guadalajara no dia 9 de março.
Cuspir ou soltar gases são apenas dois dos comportamentos antissociais que Atienza pretende coibir na cidade. Segundo a norma, os moradores também devem cobrir a boca com mão quando forem tossir ou espirrar e se afastar de quem está perto.
A norma provocou polêmica na cidade, o que fez com a administração local divulgasse uma nota explicando que sua publicação não visa aplicar sanções aos moradores. A intenção, segundo o prefeito, é promover valores sociais e boa educação.
g1

Maior coelho do mundo devora 12 cenouras por dia


Com 1,32 metro e 22,2 quilos, "Darius" é considerado o maior coelho do mundo. O animal, que pertence à britânica Annette Edwards, devora incríveis 12 cenouras por dia, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".
'Darius' mede 1,32 metro e pesa 22,2 quilos. (Foto: Reprodução/Daily Mail)'Darius' mede 1,32 metro e pesa 22,2 quilos. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
"Darius" cresceu um centímetro quando foi o medido no mês passado em relação à checagem anterior.
"Ele é o maior coelho do mundo", disse um porta-voz do Guinness, livro dos recordes. Segundo o Guinness, Darius é o maior que todos os coelhos que foram recordistas anteriormente.
g1

Chocolates ganham acabamento em ouro comestível em SP


Em busca de clientes com o paladar cada vez mais refinado, fabricantes de chocolates investem em matérias-primas de alta qualidade e não abrem mão do requinte na hora do acabamento. Os chocolates ganharam embalagens criativas, decorações manuais e até um toque de ouro comestível.
Enquanto um ovo ao leite comum de um 1,25kg custa em torno de R$ 60, um ovo do mesmo tamanho que ganhou uma pitada de ouro no acabamento pode custar cerca de R$ 300. “Quem encomenda um ovo desse tipo quer dar um presente bonito e refinado e, normalmente, entende o que está comendo. Só o produto top de linha ganha esse tipo de acabamento”, conta Renata Arassiro, que tem uma loja de chocolates com o seu nome no Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo. A especialista conta que utiliza o ouro em pó, que tem origem francesa ou italiana, apenas para dar um toque especial. “O ouro é muito fino. Cada vez que a gente salpica, ele se espalha pelo ar.” Ela também produz bombons que ganham ouro no acabamento.Os chocolates que utilizam ingredientes de alta qualidade em sua composição e que não são completamente industrializados, conhecidos como “gourmets”, costumam ser pelo menos três vezes mais caros que os convencionais e têm ganhado espaço no mercado. Para atender a um público cada vez mais seleto, os chefs recorrem a tipos de cacau de origens diversas, muitos importados, que permitem explorar aromas e texturas diferentes. Eles também lançam mão de uma infinidade de técnicas para explorar as variadas formas e cores que o chocolate pode obter.
 Marie Antoinette tem ouro em flocos e confeitos em forma de pérola (Foto: Letícia Macedo/ G1)
A chef Giuliana Loduca Scalamandré, da Brigadeiros by Cousin’s, também lança mão de flocos de ouro para fazer os detalhes da Marie Antoinette, que é uma metade da casca ovo de chocolate, recheada com creme de brigadeiro. “A versão original tem recheio de chocolate ao leite suíço, branco e morango, mas fica ao gosto do cliente. Temos mais de 60 sabores de cremes de brigadeiro diferentes”, conta Giuliana. Ela afirma que é preciso ficar atento para não se deixar enganar. “Existe uma diferença entre o pó dourado, usado na confeitaria, e o ouro em pó. O pó dourado dá apenas um brilho à receita. O ouro tem a forma de flocos, nunca de pó”, adverte. Ela conta que o mercado oferece ainda uma folha de ouro que é colocada na forma antes de se aplicar o chocolate. Confeitos em formato de pérola completam a decoração da Marie Antoinette, que tem cerca de 700 g, custa R$ 98.
Na prática, a adição de ouro agrega valor sentimental, financeiro e estético ao produto, segundo a professora Suzana Caetano da Silva Lannes, do Departamento de tecnologia Bioquímico-farmacêutica, da Universidade de São Paulo (USP). “O ouro em flocos não é absorvido pelo organismo e não apresenta toxicidade até então estudadas. Ele pode ser consumido sem prejuízo à saúde”, afirmou.
Porta-ovos na forma de galiha é feita por artesãos  (Foto: Letícia Macedo)
Os chocolates refinados também ganham embalagens criativas. Inspirada nas fábulas, a Chocolat du Jour desenvolveu uma sofisticada Galinha dos Ovos de Ouro, de 4,5kg, que custa R$ 1.892. A embalagem, que é um porta-ovos no formato de galinha, muito usado antigamente, é feito por artesãos. Ela comporta 130 ovos de chocolate ao leite, recheados com um ovo nougat. Já para quem prefere um formato tradicional, a loja traz um ovo de chocolate ao leite belga de 5 kg, de R$ 1.574. Ele é recheado com bombons, coelhinhos e ovinhos de vários tipos. "Existe público para os dois tipos de produto. Para alguns, Páscoa é sinônimo de ovo. Não adianta querer inventar", afirmou a diretora de marketing da Chocolat du Jour, Patrícia Landmann.
Ovo de gianduia é do mesmo tipo que é servido para família real belga (Foto: Letícia Macedo / G1)
A Neuhaus traz para São Paulo um ovo belga de gianduia, que é um creme de chocolate com avelã. A gerente da única loja da marca na América Latina, que fica no shopping Iguatemi, na Zona Sul, Mirella Ranzini, afirma que ele é do mesmo tipo que é servido para a família real da Bélgica. “É um ovo caro e que vende bastante. A maioria dos meus clientes são homens que compram para dar de presente”, conta. O ovo que é recheado de ovinhos e bombons sortidos, de ganache, nougat, praliné, marzipan, entre outros, tem 1,050kg e custa R$ 648. A marca foi fundada por 1857 por um farmacêutico suíço que se fixou na Bélgica.
Se o objetivo é dar um chocolate decorado artesanalmente, o ovo Fabergé, da Sweet Brasil, evoca tradições russas. “Os czares russos, na época da páscoa, costumavam pedir aos joalheiros para confeccionar porta-joias em formato de ovo. O Fabergé foi inspirado nesta tradição. Tem gente que compra o ovo e traz uma joia para colocarmos dentro. São ovos que encantam já há algum tempo”, afirma a designer de chocolates Paula de Lima Azevedo. Uma cesta com dois Fabergés, repleta de bombons variados e coelhinhos chega a custar até R$ 1.200.
Ovo Fabergé é inspirado em tradições russas (Foto: Letícia Macedo/ G1)

Parentes de desaparecidos durante a ditadura fazem passeata em SP


Parentes e amigos de pessoas que morreram ou desapareceram durante a ditadura militar saíram neste sábado (7) em passeata pelas ruas de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.
Eles escolheram o Dia do Médico Legista como forma de protesto pelo envolvimento de médicos e enfermeiros na prática de torturas durante a repressão. Muitos laudos falsos teriam sido emitidos justificando a morte de presos e perseguidos políticos pelos militares.
g1

Tragédia no Bumba completa 2 anos com mais de 300 desabrigados no RJ


Há 730 dias, mais de 3 mil famílias esperam por um novo lar, depois de terem suas casas destruídas ou condenadas pela Defesa Civil, por causa das chuvas de abril de 2010, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Dessas pessoas, mais de 300 ainda moram em um abrigo fora do município. A tragédia em Niterói, que causou a morte de 168 pessoas, completa 2 anos neste sábado (7). O local mais emblemático desse drama foi o Morro do Bumba, onde 47 pessoas morreram de uma só vez.

O pequeno João, hoje com 1 ano e 3 meses, chegou no abrigo ainda na barriga da mãe, a artesã Adriana Cláudia Pereira da Silva, de 38 anos. "Vim para cá com três meses de gestação, quando a chuva acabou com a minha casa”, conta ela, que morava no bairro do Viradouro, em Niterói, e é uma das 230 pessoas que ainda tentam reformular a vida em um lugar desconhecido.
A Prefeitura de Niterói optou por levar os desabrigados para o 3º Batalhão de Infantaria do Exército (3º BI), em São Gonçalo, cidade que fica a cerca de 15 km de onde os desabrigados viviam. Segundo a Prefeitura, 303 pessoas continuam no abrigo. Um dos graves problemas dessas famílias é que não é apenas o local onde vivem que mudou, mas também os vizinhos em volta, a escola do filho, o hospital municipal, que não aceita moradores de outra cidade; ou o emprego que ficou longe e é preciso gastar mais com transporte.
"Não conseguia usar o posto médico porque não aceitavam o nosso endereço, só agora é que estão aceitando. Minha vida é toda em Santa Rosa, para ir para lá tem que gastar duas conduções", explicou a artesã.
O pequeno João estava na barriga da mãe durante as chuvas e nasceu no abrigo onde vive até hoje (Foto: Carolina Lauriano / G1)


A dona de casa Patrícia Vaz voltava de uma entrevista de emprego, quando falou ao G1, na porta do abrigo de São Gonçalo. "Não vou poder pegar a vaga em Niterói, porque não tem com quem deixar meus filhos. Eu morava em Santa Rosa, deixava com vizinhos. Estou muito longe de onde eu morava. Não quero mais isso aqui", desabafou ela, contando que há 2 anos não consegue um emprego fixo.
Segundo a Secretaria estadual de Assistência Social, o governo paga o aluguel social no valor de R$ 400 a 3.100 famílias. Em janeiro, o pagamento foi prorrogado pela segunda vez, por mais 12 meses, ou seja, até 2013.

Segundo a secretaria, o atraso na obra foi devido à descoberta de uma galeria pluvial que precisou ser refeita.
Apartamentos

Em frente ao que foi o cenário mais triste durante todo aquele mês, o governo do estado do Rio constrói um conjunto habitacional, com 180 apartamentos. A promessa, segundo a Secretaria estadual de Obras, é de que eles sejam entregues na primeira quinzena de abril. Mas ainda não se sabe quem, dos mais de três mil que perderam a casa, poderá ocupar os prédios.
“A prefeitura nunca apareceu para nos dar satisfação nenhuma se está construindo casa, quando que a gente vai sair daqui, em quanto tempo, nada. Tudo o que a gente sabe é através do jornal, da televisão, da revista. Só mandaram assistente social uma única vez. Ela conversou em grupo, disse que ia voltar, mas nunca mais voltou. Até hoje a gente não sabe quem vai morar nos 180 apartamentos”, conta Adriana, com o filho nos braços.
De acordo com a prefeitura, famílias chefiadas por idosos ou com deficientes físicos têm prioridades.
Além desses apartamentos, a prefeitura afirmou que estão em construção 454 unidades no Fonseca. A expectativa é de que essas unidades estejam concluídas até dezembro deste ano.
Para a dona de casa Lúcia Regina, abrigo é provocou a eprda da auto-estima das pessoas (Foto: Carolina Lauriano / G1)
Fábrica de delinquentes
Bem informada e sensata, a dona de casa Lúcia Regina da Silva Penha, de 50 anos, também vive no abrigo, com a avó, um neto e dois filhos. A casa dela, atingida pela enchente, ficava no bairro Fonseca. Lúcia aborda uma questão pouco falada entre as vítimas das chuvas.
"Aqui tem gente que perdeu a autoestima, se perdeu. Pessoas que perderam sua identidade, pessoas que tinham uma estrutura emocional que já não têm mais. Eu acho que eles (governantes) estão mais usando a gente para se promover, para em um momento de eleição, campanha, dizer "eu fiz isso" "eu fiz aquilo". Nós não somos cobaias, nós queremos respeito e dignidade. Me trate como um ser humano, não como bicho. Aqui as pessoas estão com a mente vazia, a vida ficou parada, estão sem certeza, perdeu o seu lar. Acho que o abrigo está sendo uma fábrica de delinquentes. Eles (governantes) estão facilitando. Se já tivessem dado as casas, muita coisa não estaria acontecendo", disse Lúcia.
Os atingidos pelas chuvas afirmam que não têm acesso à informação e ainda não possuem outra opção senão se mudar para um novo conjunto habitacional. Para Lúcia Regina, deveria haver propostas alternativas, como a aquisição assistida - quando a prefeitura acompanha o processo de compra de outro imóvel.
“Acho que tem que ter a opção de ir e vir. Eu, por exemplo, não gosto de apartamento, sempre morei em casa. Mas eles não dão a opção de você escolher. Eles vão construir e eu não quero comprar. Quando você vai comprar uma casa, você avalia os vizinhos, para ver se aquele local vale a pena. Queremos um lar não imposto”, explicou.
A dona de casa acredita que faltam esforços para o fim das obras, já que uma construtora termina um novo prédio em menos de um ano. “O que eu estou questionando é eles se beneficiarem disso para se promover em cima da nossa desgraça, a falta de interesse em solucionar, porque são 2 anos. Depois disso, no Japão, em meses resolveram a tragédia, porque houve interesse da sociedade”, disse ela, lembrando do tsunami que devastou o Japão. “Eles (governantes) não podem reclamar pelos ladrões, pelos bandidos, porque quem está criando isso são eles”, completou.
Em frente ao Bumba, rpefeitura promete entregar 180 apartamentos ainda este mês (Foto: Carolina Lauriano / G1)
Mais de 70 inquéritos do MPSegundo os moradores, as conquistas naquele abrigo – como limpeza, segurança e melhoria na alimentação - foram realizadas através do Ministério Público, órgão que já instaurou cerca de 70 inquéritos civis, sendo que 40 viraram ações. No mesmo ano do deslizamento, de acordo com o promotor Luciano Mattos, o MP exigiu do município a execução de medidas de contenção, reparação desses locais e também o mapeamento de área de risco. Até a presente data, nada disso foi feito, apesar de as liminares serem em caráter emergencial.
“A prefeitura recorreu de todas as ações. O relator deu mais 180 dias. Estou torcendo para que não aconteça outra tragédia. Aguardamos o julgamento do mérito”, disse o promotor. “Tem que ter um plano geral para a cidade, isso a Lei Orgânica em 92 mandava fazer em 2 anos”, completou.

Para o MP, houve omissão municipal. “O município de Niterói viveu período de extrema relevância, passou sérias dificuldades, mas tem recebido o apoio dos demais entes federativos e não está promovendo o que determina a lei, executando pura e simplesmente medidas pontuais de assistência social e de defesa civil, sem elaborar os planos de prevenção e contenção de encostas”, diz o texto da ação.
Em relação ao Morro do Abílio, outro ponto onde houve deslizamentos em Niterói, o procurador alegou que vai pedir a intimação pessoal do prefeito da cidade, Jorge Roberto Silveira, e do presidente da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), José Roberto Vinagre Mocarzel, sob pena de aplicação de multa. “Uma das saídas é essa, responsabilizar o gestor publico”, explicou ele, após listar todo o imbróglio judicial.
A prefeitura de Niterói afirmou, em notas, que a Emusa concluiu 53 obras de contenções de encosta e drenagem. Outras 17 estão em andamento. A prefeitura afirma ainda que “continua aguardando as verbas solicitadas para o governo federal e estadual para a realização de outras intervenções na cidade”. Em relação ao mapeamento das áreas de risco, a prefeitura de Niterói alega que criou uma subsecretaria de Geotecnia e “o trabalho está sendo feito conjuntamente com visitas de campo dos técnicos de geotecnia associados à avaliação dos índices pluviométricos que podem ocorrer nessas áreas”.
g1

Caminhão fica em pé após subir ladeira em Mauá, no ABC paulista


A  leitora do G1 Vanessa Regina de Lima flagrou um caminhão “em pé” neste sábado (7), após o veículo subir uma rua e ter sua caçamba deslocada para trás. Segundo testemunhas, o motorista quebrou parte do teto e pulou do caminhão. A Polícia Militar ainda apura as causas do acidente, que não deixou feridos.
Acidente não deixou feridos; motorista saiu pelo teto (Foto: Vanessa Regina de Lima / VC no G1)
Nota da redação: a Polícia Militar de Mauá confirmou a ocorrência e às 17h deste sábado (7) uma viatura estava presente no local apurando as causas do acidente.
g1

Depois de oito dias de sequestro, adolescente é libertada em MG


A adolescente Sarita Marques Batista, de 14 anos, foi libertada na noite deste sábado (7), após oito dias de sequestro, em São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado. Depois de afirmar em uma rádio da cidade que libertaria a jovem ainda nesta noite, Lindair Marques, de 32 anos, cumpriu a promessa. Sarita chegou à delegacia acompanhada dos policias por volta das 20h30. Ela estava em uma área de mata fechada a cerca de 2,5 km da cidade. Cerca de 300 pessoas estavam na rua, em frente à delegacia, e comemoram a chegada da menina. De acordo com um dos policiais da equipe antissequestro, Lindair fugiu.
A adolescente foi levada na sexta-feira (30) por Lindair que é primo dela e conhecido da polícia por praticar furtos e roubos na região. Atualmente, ele está em liberdade condicional. O pai da adolescente estava com a mulher e as duas filhas quando Lindair chegou à fazenda da família. Eles foram amarrados e trancados em um cômodo da casa e foram ameaçados de morte, segundo a Polícia Militar. Sarita teria se oferecido para ir com o sequestrador para poupar a vida da família.
O sequestrador fez o primeiro contato também por meio da rádio da cidade por duas vezes. No domingo (1º), ele disse ao vivo que entregaria Sarita. Na segunda ligação, feita no dia seguinte, ele exigiu que as Polícias Civil e Militar deixassem o caso em troca da liberdade da refém. O pedido foi acatado pela polícia, mas Lindair não cumpriu o prometido e não voltou a fazer novo contato.
Depois de quatro dias sem contato com o sequestrador ou com a vítima, Lindair voltou a conversar com a Polícia Civil por telefone. Durante a ligação, os investigadores pediram que Lindair desse uma prova de que Sarita continuava viva. Por meio do telefone, a adolescente falou com os policiais que estava tudo bem e não estava passando fome e nem frio. Em seguida, o sequestrador falou com a polícia e chegou a dizer que iria liberá-la na sexta-feira (6). No entanto, isso não aconteceu.
Parentes fizeram apelo

Na tarde deste sábado (7), a família da adolescente e do sequestrador entrou ao vivo na mesma rádio. De acordo com o diretor da rádio, Roldão Machado, o pai de Sarita e os filhos de Lindair gravaram mensagens com o pedido para que o sequestrador libertasse a adolescente. As gravações foram transmitidas durante a programação da rádio, a mesma que o sequestrador fez o primeiro contato no domingo.
Minutos após a veiculação da mensagem, Lindair voltou a ligar. “Ao vivo, ele pediu desculpas para os parentes e, chorando, disse para que as pessoas não fizessem o mesmo que ele”, disse o diretor. Depois disso, o sequestrador confirmou que libertaria a prima ainda na noite deste sábado.
Buscas durante o sequestro
No tempo em que a jovem era mantida em cativeiro, os policiais realizaram diligências na região da Serra da Canastra em uma área de cerca de 200 mil hectares. A polícia acreditava que o local era o esconderijo de Lindair.
g1

Homem furta cabeça de fantasia de coelho da Páscoa em escola de SP


Como se não bastasse o roubo do “coelhão de Niterói”, um homem foi flagrado furtando a cabeça de uma fantasia de coelho da Páscoa em uma escola na zona oeste de São Paulo. O fato ocorreu na tarde desta quinta-feira (5), por volta das 17h30, no colégio Snail, na Vila Madalena.
O leitor José Carlos dos Santos Tomás, que trabalha na escola, mandou o vídeo recolhido do circuito de segurança do colégio ao VC no G1.
“Esperto, achou que podia curtir a véspera da Páscoa e roubou a cabeça do coelho de uma escola da Vila Madalena deixando centenas de crianças tristes (...)”, relata.
Pelo vídeo é possível ver um homem usando a cabeça do coelho, mostrando aos amigos em um restaurante ao lado e indo embora com o apetrecho.
Nota da redação: Segundo a diretora da escola, que registrou o boletim de ocorrência, Elisabete dos Santos Tomás, desde a criação do colégio, há 18 anos, nenhuma decoração deixada na porta da escola havida sido furtada à luz do dia.
A cabeça do coelho, feita de pelúcia, tinha sido colocada na manhã da quinta-feira para as crianças tirarem fotos ao chegarem à escola. Mas durante a saída dos alunos, alguns pais deram a falta do objeto.
“As professoras fizeram a fantasia para dar ovos às crianças e deixamos a cabeça do lado de fora para que elas tirassem fotos com os pais. Quando abri o portão, não acreditei que ela não estava lá”, disse a diretora.
Depois de ver as imagens, Elisabete foi ao restaurante ao lado onde conseguiu o nome do suposto ladrão depois de ver a sua conta do restaurante. No estacionamento próximo, conseguiu ainda o nome de seu possível comparsa.
“Um pai de um aluno disse que eu posso ir ao fórum de pequenas causas e pedir indenização”, disse.
Procurada pelo G1, a 14ª Delegacia de Polícia de Pinheiros, responsável pelos casos no bairro, informou que só pode se pronunciar sobre o caso na próxima segunda-feira.
g1
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