quinta-feira, 19 de abril de 2012

Professores de duas universidades federais na PB fazem paralisação


Professores de duas universidades federais na Paraíba paralisaram os trabalhos nesta quinta-feira (19) como forma de cobrar do governo federal uma posição sobre acordos que teriam sido feitos com a categoria, mas não chegaram a ser cumpridos. Na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), as aulas foram suspensas nos campi de Cuité, Sumé, Pombal e Campina Grande. Já na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foi aprovado indicativo de greve para o dia 15 de maio, caso as reivindicações não sejam atendidas. Também está prevista para o dia 25 de abril uma paralisação nacional dos servidores públicos federais.
De acordo com a Associação dos Docentes da UFCG (AdufCG), em 2011 um acerto emergencial previa a negociação da re-estruturação da carreira de professor federal e a incorporação de gratificações com reposição salarial de 4%, cujo pagamento deveria ter começado em março.

Alunos protestam contra fechamento do HU
Os docentes das duas instituições também pedem reposição salarial de 22% e a melhoria das condições de trabalho. Outra reivindicação é a unificação da carreira de professor universitário com as de professores federais do ensino básico, médio e técnico.
No campus de Campina Grande, além da mobilização dos professores, alunos dos cursos de Saúde fazem um protesto contra o possível fechamento do Hospital Universitário Alcides Carneiro. Eles pedem que a Reitoria analise uma alternativa para que a unidade não precise aderir adesão ao programa do Ministério da Educação (MEC) que prevê a gestão de todos os hospitais universitários do país por uma empresa privada.
No dia 9 de abril, o reitor Thompson Mariz informou que não conseguia avaliar outra solução para o caso. "Eu não vejo outro caminho. Se continuar do jeito que está o hospital vai fechar as portas. A proposta do MEC é que até julho a empresa que vai administrar os hospitais em todo o Brasil se estruture e desenvolva projetos pilotos. E até o fim do ano as universidades poderão aderir a esse modelo. Só há essa alternativa”, comentou.
g1

Asfalto cede e veículo fica preso em em buraco em rua de João Pessoa


Adolescente é detido por levar faca para escola em João Pessoa


Um estudante foi abordado e detido pela Polícia Militar nesta quinta-feira (19) suspeito de entrar com uma faca na escola municipal Leonel Brizola na Avenida Beira Rio, em João Pessoa. O cabo Damião, da Patrulha Escolar da PM, disse que o adolescente disse à polícia que tinha a arma para se defender já que, segundo ele, o itinerário da casa até a escola era perigoso.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação de João Pessoa disse que os funcionários da escola suspeitaram da atitude do aluno, que passava o tempo todo com a mochila nas mãos. Os funcionários acionaram a Patrulha Escolar da PM que o abordou.

O cabo Damião disse ainda que em momento algum o adolescente ameaçou outros alunos. A assessoria de imprensa da Secretaria da Educação disse que as aulas não foram interrompidas e que seguem normalmente no período da tarde.
No entanto, segundo o cabo da Patrulha Escolar, antes de a polícia chegar o aluno se livrou da faca, mas após conversa com o garoto, ele disse que a arma estava no jardim da escola. Os familiares do adolescente estiveram na escola e foram junto com ele para Delegacia da Infância e Juventude.
g1

Cansado de gozações, município de Fucking quer mudar de nome


O vilarejo austríaco de Fucking (palavrão em inglês) quer mudar de nome por causa do significado que o nome tem em inglês. Os moradores dizem não aguentar mais o roubo de placas e as brincadeiras feitas com o município de cerca de 150 habitantes.
Fucking quer mudar de nome por causa do significado que o nome tem em inglês. (Foto: Reprodução)
Fucking deve realizar um debate para decidir se troca de nome. A decisão foi tomada após uma solicitação de um morador, que diz estar irritado com a conotação que tem o nome ao ser traduzido para o inglês, segundo o jornal espanhol "La Vanguardía".
Essa não é a primeira vez que a mudança de nome é discutida em Fucking. Há alguns anos, essa questão foi submetida a uma consulta pública, mas os moradores decidiram, por maioria, manter a denominação.
g1

Fila para visto chega a 5 horas no Consulado da China em SP

Brasileiros que vão à China chegam até cinco horas antes da abertura dos portões do consulado chinês, na Rua Estados Unidos, na região dos Jardins, em São Paulo, para obter o visto. Os procedimentos para conseguir o documento demoram três dias para quem não quiser pagar uma taxa extra. Na quarta-feira (18), a fila chegava a cerca de 120 metros antes da abertura do consulado.

O engenheiro Nelson Simões, de 47 anos, morou três anos na China e atualmente trabalha em uma empresa chinesa, o que motiva as suas viagens periódicas ao país. Na semana passada, quando veio providenciar o visto, ele se surpreendeu com o tamanho da fila.

“Hoje [a fila] não está muito grande. Na quinta-feira (12), eu cheguei 6h45 e não consegui entregar meus documentos. Fiquei assustado com o tamanho da fila. Na sexta (13), eu cheguei às 4h”, afirmou. Nesta quarta-feira, ele voltou para retirar o visto. Nesta quarta, ele chegou às 6h. Ele embarca na madrugada de sexta.

Para o engenheiro, que esteve no país pela primeira vez em 2002, as trocas para estimular o desenvolvimento tecnológico têm sido cada vez mais intensas, o que incentiva o aumento no fluxo de visitantes. “Nos últimos tempos, tem bastante brasileiro viajando a negócio e a turismo. Os chineses estão investindo em parcerias técnicas com europeus e brasileiros para mudar a imagem de que o produto chinês não tem boa qualidade”, observa Simões. De acordo com oBom Dia Brasil, o número de turistas brasileiros que visitaram o país saltou de 10 mil para 40 mil em uma década, segundo dados da Câmara Brasil-China.

O procedimento para a retirada do visto não chega a ser considerado difícil pelos viajantes que conversaram com a reportagem do G1, mas se tornou um pouco mais complicado nos últimos meses. “Eles estão pedindo toda a documentação e o bilhete emitido. Também tem que ter uma carta convite da empresa”, afirma Simões. Quem tem urgência, pode pagar uma taxa extra e conseguir o documento em 24 horas.
Segundo o site do consulado chinês, o pedido de visto para brasileiros custa R$ 100 e dá direito a uma entrada no país, válido por três meses. Para obter o visto em 24 horas é necessário pagar uma taxa extra de R$ 45. O site não especifica se há diferença de valores para os demais tipos de visto.
Fila na Rua Estados Unidos chegou a cerca de 120 metros pouco antes das 9h de quarta-feira (Foto: Letícia Macedo / G1)

Via Hong KongO representante comercial Luiz Quental, de 46 anos, importa artigos para confecção e assessórios vai participar da Feira de Cantão, considerada uma das maiores do mundo. O aumento do interesse dos brasileiros em fazer negócios com os chineses durante o evento, na opinião de Quental, explicam parte fila. “Na quinta-feira (12), a fila e a dificuldade para conseguir [o visto] me surpreenderam. A última vez que tirei foi em novembro e não foi assim”, afirma.

Dessa vez, ele foi ao consulado sem a documentação completa e teve que voltar para fazer o pedido. Para o representante comercial, o consulado será obrigado a ampliar sua capacidade de atendimento. “Eles vão ter que ampliar. Eles não têm escolha.”

Quental, que chega a visitar o país três vezes ao ano, já conhece uma estratégia para driblar a necessidade de tirar o visto em São Paulo. “Eu já fui direto para Hong Kong para onde não é preciso tirar visto. Lá, com a ajuda de um uma 'trade' parceira, eu faço o pedido. É muito mais fácil. Consigo no mesmo dia”, diz.
Programadora vai tirar visto para ir ao casamento do irmão  (Foto: Letícia Macedo / G1)
Quem viaja pela primeira vez enfrenta ainda mais dificuldades. A programadora Margareth Teixeira, de 44 anos, não imaginava que encontraria filas para conseguir os vistos para ela e para os pais. “Vamos para o casamento do meu irmão que mora lá. Ele falou que seria muito simples”, diz.
“Na sexta (13), cheguei às 10h e só fui atendida porque estava com meus pais, que são idosos. Mas a documentação estava incompleta. Não consegui pedir informações por telefone”, declarou a moradora de São Caetano do Sul, no ABC. Na segunda-feira (16), ela deu entrada nos vistos e foi retirá-los na quarta. Ela embarca nos próximos dias para a China pela primeira vez. “É um sonho que eu nunca pensei que um dia pudesse realizar.”
Representante comercial costuma tirar vistos para sobrinho e amigos (Foto: Letícia Macedo / G1)
O representante comercial Walter Reis, de 52 anos, costuma tirar os vistos de um sobrinho que é microempresário e de amigos dele que moram no Paraná e viajam frequentemente para a China. Ele afirma que vê muitas pessoas ficarem na fila e terem que voltar por estarem com documentação incompleta. “Meio-dia o portão fecha. No dia em que a fila está grande, quem não conseguiu entrar tem que voltar no outro dia”, diz.
“Precisava ter alguém para analisar os documentos ainda na fila. Se não a pessoa fica muito tempo esperando e só descobre que vai ter que voltar no momento de ser atendido. Na semana passada tinha gente do interior de São Paulo e de Minas que tive que dormir mais um dia em São Paulo antes de viajar. Deu pena”, afirmou.
A reportagem do G1 tentou diversas vezes desde quarta-feira conversar por telefone com representantes do Consulado da China em São Paulo e da Embaixada da China, em Brasília, para esclarecer o que teria motivado as filas nas últimas semanas e o aumento na dificuldade para a retirada de vistos, mas não obteve retorno até a manhã desta quinta.
Documentos necessáriosNo site do consulado, o solicitante brasileiro encontra a lista de documentos a apresentar para conseguir o visto de turismo:

- Passaporte com validade de, no mínimo, seis meses, e com uma página de visto em branco;
- Formulário preenchido (que pode ser obtido no site)
- 1 foto recente de tamanho 3x4
- Reserva da passagem
- Reserva de hotel
- Declaração da empresa brasileira que conste cargo ou função que exerce
- No caso de empresários, contrato social  da empresa
- Estudantes devem apresentar comprovante de matrícula do ano letivo
- Aposentados e autônomos devem fazer uma declaração.
- Roteiro da viagem
Para o visto de negócios, além dos documentos do visto de turismo, é preciso apresentar uma carta de convite oficial de algum departamento relacionado ao governo chinês. Com o convite, o viajante pode pedir visto de uma, duas ou múltiplas entradas. Caso o solicitante já tenha visitado a China outras vezes e queira tirar um visto de múltiplas entradas, é obrigatório apresentar cópia dos vistos anteriores.
Os detalhes para obtenção dos outros tipos de visto e demais informações ao turista brasileiro estão disponíveis no site do Consulado da China em São Paulo.
 g1

Talibãs criticam fotos de americanos com cadáveres no Afeganistão


Os rebeldes talibãs afegãos condenaram nesta quinta-feira (19) as fotos "desumanas" de soldados americanos posando ao lado de cadáveres e pedaços de corpos de combatentes insurgentes, publicadas na véspera pela imprensa americana.
A publicação pelo jornal "Los Angeles Times" das fotos criou uma nova crise para as tropas ocidentais no Afeganistão, poucos meses depois do caso dos exemplares do Alcorão queimados e do massacre de 17 civis por um soldado americano no sul do país.
Os talibãs afirmam em um comunicado que condenam energicamente "o ato brutal e desumano cometido pela força invasora americana e seus escravos incultos".
Em fevereiro de 2010, quando tropas da 82ª divisão aerotransportada foram enviadas a uma delegacia na província afegã de Zabul para analisar os pedaços do corpo de um suposto homem-bomba e retirar impressões digitais, os militares posaram para fotos ao lado do cadáver.
Reprodução do site do 'Los Angeles Times' mostra uma das fotos vazadas nesta quarta-feira (18) (Foto: Reprodução)
Poucos meses depois, o mesmo pelotão inspecionou os pedaços dos corpos de três insurgentes e voltaram a fazer novas fotos.
g1

Internet sem fio grátis em aeroportos do país ainda apresenta problemas


Quase duas semanas após o início da oferta de internet sem fio de graça e ilimitada em sete aeroportos do Brasil, passageiros que tentam se conectar à rede ainda encontram problemas para acessar a web. O G1 visitou na terça-feira (17) os sete aeroportos onde a rede wi-fi foi disponibilizada desde o último dia 5, e ouviu reclamações em todos eles. No total, foram ouvidos 34 passageiros que tentavam acessar a rede e apenas 50% deles conseguiram usar a internet – alguns deles com acesso limitado, sem conseguir ver vídeos.
O principal problema foi encontrado no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, onde o sistema estava totalmente fora do ar em duas visitas. A rede também apresentou limitações no Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde 80% dos passageiros ouvidos pelo G1 não conseguiram entrar na internet. Nos aeroportos do Recife e de Congonhas (em São Paulo), 60% dos passageiros ouvidos não conseguiram usar a internet. Os usuários também reclamaram da velocidade do sinal oferecido e de complicações para liberar o acesso.
Veja abaixo o resultado do teste feito pelo G1 no wi-fi dos aeroportos (em percentual de usuários entrevistados)
AEROPORTOFUNCIONOUNÃO FUNCIONOUFUNCIONOU PARCIALMENTE
Guarulhos (SP)58%28%14%
Congonhas (SP)40%60%-
Galeão (RJ)60%20%20%
Santos Dumont (RJ)20%80%-
Pampulha (MG) 100% 
Guararapes (PE)40%60%-
Fortaleza (CE)40%40%20%
    













Questionada pelo G1 sobre os problemas encontrados, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o projeto ainda está em fase “operação assistida”, e que passará por ajustes operacionais e técnicos. “Por se tratar de um projeto inédito, há detalhes técnicos que estão sendo observados/melhorados para ofertar ao passageiro serviços confiáveis e de qualidade”, diz uma nota divulgada pela empresa. Segundo a Infraero, é importante que os usuários procurem a ouvidoria da empresa para reclamar quando houver problemas na rede, e quando a oferta for definitiva, serão realizadas avaliações periódicas para garantir a qualidade dos serviços prestados.
A estudante Laís Furtado não conseguiu usar a internet no Santos Dumont  (Foto: G1)
Os melhores resultados foram encontrados no aeroporto do Galeão (no Rio), onde 80% dos usuários conseguiram acessar a rede, em Guarulhos (São Paulo), onde a internet funcionou para mais de 70% dos entrevistados e em Fortaleza, onde a rede foi acessada por 60% dos passageiros ouvidos.
Rio de Janeiro
Os aeroportos do Rio de Janeiro registraram o melhor e o pior resultado no levantamento realizado pelo G1. Enquanto no Galeão 80% dos entrevistados conseguiram acessar a rede (mesmo que parte deles de forma limitada), no Santos Dumont apenas 20% dos ouvidos conseguiram entrar na internet gratuita da Infraero.
Apenas uma das cinco pessoas ouvidas no Santos Dumont conseguiu se conectar à wi-fi gratuita. A estudante maranhense Laís Furtado não conseguiu usar a internet. Ao tentar se conectar à rede oferecida pela Infraero, ela foi transferida para uma página que oferecia uma internet paga. “Eu encontrei, é ‘roteado’(o terminal). Mas ele liga a um site para conectar a internet que é pago. É R$ 1,99 a hora, mas é só promoção. Essa página diz ‘internet quase de graça’”, disse.
A capixaba Alessandra Freire conseguiu acessar a internet por seu celular no Galeão (Foto: G1)
Já no Galeão, a estudante Alessandra Freire, capixaba de 21 anos, conseguiu acessar a internet normalmente por seu celular. O único problema que ela encontrou foi na exibição de vídeos e na demora para carregar imagens. “Consegui conectar normalmente, ver o Facebook, meu e-mail, o G1. As fotos demoraram um pouco para abrir”, disse.
O advogado Célio Cavalcanti Neto, que também conseguiu se conectar, reclamou do procedimento para conseguir acessar a rede pelo celular. “É um pouco trabalhoso. Tem que criar senha, inserir número do cartão de embarque, identidade, etc.”, explicou.
São Paulo
Nos aeroportos de São Paulo, o G1 ouviu relatos de problemas de conexão nos dois aeroportos. Em Congonhas, dos cinco entrevistados, apenas dois conseguiram acessar a internet – mas encontraram problemas. “A velocidade era bem rápida, deu para entrar no e-mail, ver vídeo, mas caía bastante. Consegui usar durante dez minutos, depois caiu”, disse a biomédica Janaina Costa, de 24 anos, que na noite de segunda-feira (16) embarcou para Goiânia.
A farmacêutica Karyna Monteiro teve dificuldade em acessar a rede em Congonhas (SP) (Foto: G1)
Após tentar, sem sucesso, acessar a rede wi-fi, a farmacêutica Karyna Monteiro, de 31 anos, procurou ajuda com funcionários do aeroporto. “Disseram que era para eu sair [da sala de embarque] e pegar um cartão na Infraero”, disse. “Acho que é uma propaganda enganosa. Se funcionasse seria muito bom. No horário em que você fica na sala de embarque seria bacana dar uma olhada na internet. Mas não funciona.”
Em Guarulhos, a situação encontrada foi um pouco melhor. O G1 entrevistou sete pessoas a respeito da conexão oferecida pela Infraero. Quatro delas conseguiram se conectar, duas não conectaram e uma pessoa conectou, mas não conseguiu fazer o cadastro.
A tradutora Fernanda Romero Engel, de 27 anos, embarcava com o marido, o advogado Daniel Engel, de 31 anos, em lua de mel em Veneza, na Itália. “Conectei e reconectei três vezes por meio do meu celular, que acusou conexão com sucesso. Mas quando abri o navegador e tentei acessar páginas, surgiu a mensagem de que não havia rede ativa. Não chegou a ser exibida a tela de login da rede”, contou.
O engenheiro civil Cálicles Mânica, de 35 anos, que mora em Brasília, não conseguiu se conectar com seu smartphone na sala de embarque. “Não consegui ultrapassar a fase de cadastro. Preenchia todos os dados, entretanto, acusava que o número do cartão de embarque estava errado. Tentei a operação várias vezes”, conta.
O empresário Henrique Freitas mostra mensagem de erro ao tentar conectar à internet no aeroporto do Recife (Foto: Luna Markman/G1)
Recife
No Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, o teste foi realizado na segunda e na terça-feira (17). No primeiro dia, nenhuma das três pessoas ouvidas pelo G1 conseguiu usar a rede por meio da rede wi-fi “INFRAERO”, mas na terça-feira os usuários entrevistados não tiveram problemas em acessar a internet. As tentativas ocorreram na entrada e dentro da sala de embarque Sul.
O empresário Henrique Freitas e o fuzileiro naval Jurandir Ramos Júnior tentaram conectar com seus notebooks, que localizavam o sinal, mas não conseguiam fazer o primeiro acesso, onde acontece o cadastro. Já a auxiliar administrativa Fernanda Lima recebia em seu celular um aviso de falha na obtenção do endereço. "E não tinha ninguém perto do meu portão de embarque para tirar dúvidas", reclamou.
O designer Rodrigo Braga tentou navegar no aeroporto da Pampulha, mas a rede não funcionava (Foto: Pedro Gonçalves/G1)
Já no dia 17, o especialista em desenvolvimento de hardware Leandro Honorato e o engenheiro eletricista Fábio Thomaz não tiveram problemas em acessar a internet, tanto na entrada quanto dentro da sala de embarque sul. Ambos fizeram o cadastro, navegaram pelo email e pela página do G1, onde também assistiram a vídeos. "A conexão está muito boa. Finalmente liberaram a internet", comentou Fábio.
Belo Horizonte
Em dois dias de visita ao aeroporto internacional da Pampulha, em Belo Horizonte, o serviço de internet gratuito não funcionou. O G1 esteve no aeroporto na tarde desta segunda (16) e terça-feira (17), por cerca de duas horas em cada dia.
O economista italiano Paolo Cavadini tentou acessar o serviço, mas não conseguiu. “Não apareceu nem a tela de cadastro”, disse Cavadini, que esperava o voo na sala de embarque. O designer Rodrigo Braga também tentou navegar, mas sem sucesso. Enquanto isso nos painéis informativos, uma orientação demonstrava como fazer o cadastro no momento em que o usuário acessa o serviço pela primeira vez. Na sala de embarque, esta era a única divulgação do serviço.
 
COMO ACESSAR
1. Procurar pelo sinal de rede com o nome “INFRAERO wi-fi grátis”.
2. No primeiro acesso, passageiro deve preencher um cadastro com informações como nome, sobrenome, RG e passaporte.
3. Para acessos futuros, é preciso informar um e-mail e criar uma senha com seis dígitos.
4. Para finalizar, passageiro deve informar o número do cartão de embarque impresso na passagem.
De acordo com a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), há uma intermitência no link que a operadora fornece. A Infraero explicou ainda que o problema seria na conexão da Tim, e não na estrutura oferecida pelo aeroporto. A Tim informou que a internet wi-fi nos aeroportos é recente e ainda passa por ajustes para melhoria da experiência de uso. A empresa esclarece ainda que nesta segunda (16), foi verificada uma falha que impedia a conexão no aeroporto da Pampulha. A Tim comunicou que “técnicos da operadora agiram prontamente para restabelecimento do serviço, que já funciona normalmente”. A reportagem esteve no aeroporto até as 17h 30, e no horário o serviço foi testado, inclusive por passageiros, e não funcionou.
Fortaleza
A internet gratuita funcionou para 60% dos usuários ouvidos pelo G1 no aeroporto de Fortaleza na terça-feira (17). Um dos usuários, entretanto, teve dificuldades de navegação e não conseguiu abrir vídeos. Entre os cinco entrevistados, dois não conseguiram acessar a rede.
O empresário Célio Thomas, de 46 anos, emitiu bilhete pela internet e no momento de acessar o wi-fi gratuito na sala de embarque do Aeroporto Internacional Pinto Martins não conseguiu localizar o código no bilhete nem escolher na tela do tablet a rede gratuita. “Deveria ter um aviso na sala de embarque indicando qual a rede gratuita'', diz. Segundo ele, na tela apareceram várias redes (“infraero”, “tim”, “oi”) e o empresário não sabia qual delas era a rede wi-fi gratuita.
Já o gerente de empresa Giuliano Pascoali, de 43 anos, conseguiu ver o código de acesso ao serviço de wi-fi rapidamente no bilhete, mas reclamou do cadastro solicitado para acessar a internet. “É muito extenso'', disse quanto ao cadastro. O gerente aprovou a velocidade da conexão e acessou e-mail, vídeos e sites no tablet na sala de embarque.
Após se conectar ao sinal da Infraero, passageiro terá acesso a página da internet gratuita ao abrir o navegador (Foto: Reprodução)
Entenda o serviçoO serviço de wi-fi grátis em aeroportos começou a ser oferecido pela operadora Tim, que participou de uma consulta pública realizada pela Infraero em 2011. A Linktel e Net também deverão oferecer o serviço. Em troca da web livre, as três empresas poderão colocar anúncios nas salas de embarque e nas páginas de autenticação do serviço.
O acesso à internet está disponível apenas nas salas de embarque dos aeroportos. Após fazer o check-in, o passageiro deve procurar o sinal “INFRAERO wi-fi grátis” e preencher um cadastro com informações básicas (nome, sobrenome, RG e passaporte). O login para acessos futuros será feito por meio de um e-mail e uma senha com seis dígitos criada pelo usuário, que deverá ser acompanhada por uma pergunta secreta. Para finalizar, o passageiro deve informar o número do seu cartão de embarque, que está impresso na passagem.

Conforme a Infraero, o acesso é ilimitado – antes, o órgão oferecia internet restrita a apenas 15 minutos antes do embarque. Para acessar o serviço em outra ocasião, o passageiro terá que colocar o e-mail, a senha e o novo cartão de embarque. O acesso continua valendo para passageiros em conexão, segundo a Tim. Um usuário que sai do Rio de Janeiro com destino a Recife e conexão em Congonhas poderá navegar na internet enquanto aguarda o próximo voo com o mesmo acesso feito no primeiro aeroporto.

Segundo a Tim, o número limite de acessos simultâneos vai depender de cada aeroporto, conforme o tamanho da área de embarque. Em Guarulhos, 500 passageiros poderão acessar a internet simultaneamente. Em Congonhas, o limite é de 600 pessoas. A Infraero diz que espera disponibilizar a internet gratuita em todos os aeroportos relacionados à Copa do Mundo de 2014.
* Colaboraram G1 RJ, Letícia Macedo e Paulo Toledo Piza, do G1 SP, Luna Markman, do G1 PE, Pedro Gonçalves, do G1 MG e Diana Vasconcelos, do G1 CE
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