terça-feira, 24 de abril de 2012

Laudo sobre morte de bebê na PB deve ser entregue à polícia em 9 dias


O laudo que poderá informar as causas da morte de um bebê recém-nascido em hospital de na Paraíba deverá ser entregue em nove dias à Polícia Civil e à Promotoria da Infância de Monteiro, cidade no Cariri, onde a criança nasceu. Quando a família procurou o Hospital de Trauma de Campina Grande, informou que a menina, com menos de um mês de vida, teria sofrido uma queda da cama. Em seguida, surgiu a versão de que a irmã, de apenas quatro anos de idade, teria provocado o acidente por ciúmes. Devido às suspeitas de maus tratos ou omissão de cuidados por parte dos pais, a delegacia de Monteiro e o Ministério Público abriram procedimentos para investigar a conduta da família.
A promotora da Infância e Monteiro, Cláudia Bezerra, acompanha o caso desde que o bebê foi internado e espera o resultado dos laudos para avaliar medidas protetivas em relação às outras duas crianças, de quatro e dois anos de idade. “Aguardamos o laudo da necrópsia para averiguar as causas da morte. Caso seja confirmada, tramitamos paralelamente uma investigação que pode dar início a um inquérito civil público, se houver maus tratos ou omissão de cuidados quanto às outras duas crianças”, disse.O bebê morreu na tarde do domingo (22), depois de passar oito dias internado na Unidade de Terapia Intensiva Infantil. Segundo o diretor técnico do hospital, Flawber Cruz, o corpo apresentava politraumatismo, com lesões no abdômen, crânio e tórax, além de quadro de desnutrição e desidratação. Ele informou que os indícios levam a suspeitas de agressão física.
g1

Alunos fecham acesso a campus da UFPB por melhorias em residência


Alunos do campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no município de Areia, no Brejo paraibano, fecharam os portões de acesso à instituição nesta terça-feira (24) durante uma manifestação. A maioria deles mora na residência universitária do Centro de Ciências Agrárias. As principais reivindicações dizem respeito à infraestrutura das moradias, superlotação e à segurança dentro da instituição.

De acordo com o estudante Arthur Mendonça, integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e aluno de Agronomia, os portões devem ser reabertos às 17h, quando está marcada uma reunião dos representantes com a diretoria do campus. Apesar do bloqueio, alguns funcionários técnico-administrativos e professores conseguiram entrar no campus para trabalhar.

Os estudantes também reivindicam mais segurança no campus, dizem que a alimentação é precária e cobram a presença de um médico no posto de saúde. "Ele só vem uma ou duas vezes por semana", reclamou o representante dos alunos.
Ainda segundo Arthur, os problemas vêm acontecendo há mais de um ano. Uma das principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes seria a falta d'água potável. Apesar da diretoria ter conseguido uma parceria para abastecer o centro por meio de dez carros-pipa por dia, a água entregue seria de má qualidade para o uso humano. "A água é escassa e quando chega na torneira, é suja", explicou.
G1 entrou em contato com a direção do Centro de Ciências Agrárias às 10h50, mas a secretaria informou que o diretor Djail Santos estava resolvendo outras pendências fora do campus. O vice-diretor também disse estar atendendo às demandas do setor e não atendeu o telefonema.
g1

Mulher é morta a tiros no trajeto da escola em Cabedelo, PB, diz polícia


Na noite da segunda-feira (23), uma mulher de 33 anos foi assassinado no bairro Renascer II em Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava a caminho da escola quando dois homens se aproximaram em uma moto e dispararam cinco tiros. A estudante morreu no local do crime.
A Polícia Civil informou que a mulher morava sozinha em uma casa em Cabedelo e que ainda não sabe o que motivou o crime. Após o homicídio os criminosos fugiram e até a manhã desta terça-feira (14) não haviam sido capturados. O caso está sendo investigado pela 7ª Delegacia Distrital.
g1

Poodle vira 'motorista' no Japão


O poodle toy Nitoru, de nove meses, virou "motorista" de um carro de controle remoto operado por seu dono em Tóquio, no Japão, nesta terça-feira (24).
O flagrante foi feito pelo fotógrafo Itsuo Inouye.
Poodle vira 'motorista' no Japão (Foto: Itsuo Inouye/AP)

Sudão declara guerra ao Sudão do Sul, afirma presidente sul-sudanês


O Sudão do Sul acusou nesta terça-feira (24) o Sudão de empreender novos bombardeios aéreos em um de seus estados que é grande produtor de petróleo, em uma nova escalada de tensões que trouxeram os dois países próximos de uma guerra declarada.

O porta-voz do exército sudanês, Al-Sawarmi Khalid, negou que a Força Aérea tenha bombardeado qualquer lugar dentro do Sudão do Sul, que se tornou independente em julho.

Já o porta-voz do Exército do Sudão do Sul, Philip Aguer, afirmou que uma aeronave Antonov sudanesa havia ingressado até 40 quilômetros dentro de seu território para lançar bombas nos povoados de Teschween, Panakuach e Roliaq. "Nós não temos um cessar-fogo com Cartum (capital do Sudão). Cartum está declarando guerra dia a dia", disse.

O presidente da China, Hu Jintao, pediu calma às duas partes depois que o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, que está em visita oficial a Pequim, declarou que seu vizinho do norte havia declarado guerra contra seu país. A China tem investimentos no setor petrolífero das duas nações.
Um repórter da Reuters em Bentiu, capital do Estado sul sudanês da Unidade, situada a cerca de 80 quilômetros da controversa a mal sinalizada fronteira com o Sudão, disse ter ouvido bombardeio pesado a distância e também viu sinalizadores disparados para o ar durante toda a noite.
"Ontem ao entardecer e ontem à noite houve intenso bombardeio por aviões Antonov do Exército sudanês nas áreas do mercado de Lalop e Panakuach", afirmou o governador do Estado de Unidade, Taban Gai Deng, aos repórteres.
Na segunda-feira, moradores e autoridades disseram que aviões de guerra sudaneses bombardearam um mercado em Bentiu, matando pelo menos duas pessoas, um ataque que o Exército do Sul chamou de declaração de guerra.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque e pediu ao Sudão que interrompa "todas as hostilidades imediatamente".
Sudão do Sul tornou-se independente no ano passado sob um acordo de paz de 2005 que encerrou a guerra civil. Mas ambos os lados estão em desacordo sobre a marcação da fronteira, a propriedade dos territórios ricos em minérios e sobre quanto o Sudão do Sul deve pagar para exportar seu petróleo através do Sudão.
O conflito quase parou toda a produção de petróleo, que é essencial para ambas as economias.
O Sudão do Sul anunciou na sexta-feira a sua retirada do disputado campo de petróleo de Heglig, do qual se havia apossado no início deste mês, curvando-se às exigências do Conselho de Segurança da ONU.
g1

Atriz de Bollywood é sequestrada e decapitada por dois colegas na Índia


A atriz de Bollywood Meenakshi Thapar, de 26 anos, foi sequestrada e morta por decapitação por dois colegas atores que trabalharam junto com ela, segundo a imprensa britânica.
Segundo o jornal "Telegraph" os atores Amit Jaiswal e Preeti Surin, que têm um envolvimento amoroso, são suspeitos do crime.
Eles trabalharam juntos no filme "Heroine".
O casal teria planejado sequestrar Thapar após ela ter falado que sua família era rica e poderosa na cidade de Dehar Dun, no norte da Índia.
Eles teriam convidado a vítima para visitar a cidade de Gorakhpur, onde ela foi tomada refém.
A atriz de Bollywood Meenakshi Thapar (Foto: Reprodução)
Os dois teriam então pedido o equivalente a US$ 29 mil à família de Thapar, ameaçando que a forçariam a participar de filmes de pornografia se o dinheiro não fosse entregue.
A mãe de Thapar teria pago parte do dinheiro (US$ 1.200), mas a filha acabou sendo morta depois disso.
A polícia surpreendeu os suspeitos em posse de documentos da vítima, e eles acabaram confessando, segundo o "Telegraph".
Os policiais encontraram o torso da vítima, mas não sua cabeça.
g1

Chineses criam ovelha transgênica com gordura que faz bem ao coração


Cientistas chineses anunciaram nesta terça-feira (24) a clonagem de uma ovelha contendo gordura poli-insaturada, um tipo de gordura “boa” normalmente presente em castanhas, peixes e verduras, mas não em ovelhas. A mais conhecida destas gorduras é o ômega 3, que ajuda a regular os níveis de colesterol.

Para que a ovelha tivesse este gordura poli-insaturada, foi usado um gene retirado de um verme da espécie
 Caenorhabditis elegans. O gene foi inserido em uma célula da orelha de uma ovelha. Em seguida, esta célula foi usada para fertilizar um óvulo e colocada no útero de outra ovelha, onde foi gerada.A criação do animal transgênico contribuiria para uma dieta mais saudável, já que sua carne representaria um menor risco para as doenças cardiovasculares.
Peng Peng nasceu no dia 26 de março, pesando 5,74 kg, em um laboratório na cidade de Urumqi, no oeste da China. “Está crescendo muito bem e está muito saudável, como uma ovelha normal”, garantiu Du Yutao, do Instituto de Genômica de Pequim, líder da equipe de pesquisa.
Peng Peng foi clonada e nasceu no dia 26 de março (Foto: Reuters/Peng Lui/BGI Ark Biotechnology co.,Ltd/Divulgação)
Transgênicos
Com 22% da população mundial, mas apenas 7% da área cultivável, a China investe pesado nas alterações genéticas como uma forma de melhorar sua produção de alimentos. No entanto, os animais transgênicos ainda são uma novidade e levarão alguns anos para chegar aos mercados.
“O governo chinês incentiva projetos transgênicos, mas precisamos ter métodos e resultados melhores para provar que plantas e animais transgênicos são inofensivos e seguros para o consumo”, completou Du Yutao.
O principal produtor mundial de transgênicos são os Estados Unidos, onde o consumo de alimentos clonados já é permitido. A regulamentação americana não distingue animais de vegetais, e um projeto de salmão transgênico já está em trâmite e pode ser aprovado em breve no país.
g1

Jornalista é morto no MA; secretário de Segurança diz que foi 'encomenda'


O jornalista Décio Sá, morto a tiros na noite desta segunda-feira (23), dentro de um bar em São Luís, será enterrado nesta terça-feira, às 16h, no cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar (MA). O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, afirmou nesta manhã que a morte do jornalista "sem dúvida foi encomendada".
Décio Sá levou seis tiros de um homem que estava em uma motocicleta. Segundo a polícia, o assassino desceu da moto, atravessou a pista e foi até o bar onde estava o jornalista e disparou seis tiros contra ele. Um outro homem ficou aguardando o criminoso do outro lado da pista.
Mapa crime jornalista (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segundo o perito Jucy Ericeira, o jornalista recebeu seis tiros pelas costas, sendo quatro na cabeça e dois nas costas. A perícia constatou que os tiros foram disparados de uma pistola 0.40, arma de uso exclusivo da polícia. Após o crime, a polícia encontrou em um morro o carregador de uma pistola que seria compatível com os projéteis retirados pela perícia do corpo do jornalista. O 8º Batalhão da Polícia Militar respondeu ao chamado entre 22h15 e 22h20.
Décio Sá tinha 42 anos e há 17 trabalhava na editoria de política do jornal "O Estado do Maranhão", do Sistema Mirante de Comunicação. Ele era autor de um dos blogs mais acessados do Maranhão. Décio Sá deixa uma filha de 8 anos e a mulher grávida de dois meses. O corpo do jornalista está sendo velado na Pax União, no Centro de São Luís. O governo do Estado divulgou nota lamentando o ocorrido e repudiando a ação bárbara e cruel do crime.
"Foi um crime muito ousado. Foi um crime encomendado. As pessoas que entraram no bar vieram com a intenção de executar o jornalista Décio Sá. As pessoas que testemunharam o fato disseram que o autor dos disparos não escondeu nem a cara", disse o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.
De acordo com informações de testemunhas, Décio Sá teria entrado no bar e pedido caranguejo. Pouco depois, seu celular tocou e ele saiu para atender. Na volta, foi surpreendido por um homem de grande porte, que teria disparado os tiros contra a vítima. O suspeito teria corrido para o morro e passado por um grupo de pessoas, que realizava um culto evangélico, antes de sumir.
Segundo o secretário "o crime foi feito por profissionais, foi tudo planejado, toda a dinâmica do crime, a rota de fuga e o momento da abordagem, detalhes que mostram que foi o crime planejado, mas que deixou rastros. Estamos montando uma força-tarefa para elucidação rápida desse crime, que não pode ficar impune", afirmou.

O delegado Gutemberg Carvalho Rêgo, que investiga o assassinato, também acredita que o crime foi encomendado. "O fato de a pessoa ter agido com o apoio de outra, ter entrado até o fundo do bar, ido ao banheiro, esperado ele retornar e disparar contra a vítima seis tiros, sem dar chance de ele escapar, tudo isso indica de que o crime tenha sido premeditado", afirmou o delegado.
O secretário afirmou ainda que acredita que os assassinos estavam seguindo o jornalista. "A maneira como eles levantaram a rotina do Décio, inclusive evitando a passagerm pela barreira eletrônica mostra que o assassinato foi planejado nos mínimos detalhes", disse.
Gutemberg disse também que o blog do qual o jornalista era autor pode conter alguma pista que ajude na elucidação do crime. "O blog pode ser uma boa pista. Temos o celular da vítima também. Vamos analisar tudo com calma para chegarmos aos autores do assassinato", disse.
CobrançaO presidente do Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, Leonardo Monteiro, disse nesta terça-feira (24) que a morte do jornalista Décio Sá foi um atentado contra a liberdade de imprensa. "Eu estou muito abalado com esse trágico acontecimento que é uma covardia e um atentado contra a liberdade de expressão."
O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, também enfatizou a necessidade de rigor na investigação do caso, em entrevista por telefone à 'Globo News'. "É lamentável que ainda ocorram fatos dessa natureza porque o jornalista não trabalha para si mesmo, ele trabalha para a sociedade e uma agressão, a morte de um jornalista, na verdade, constitui um ataque ao conjunto da sociedade", disse.
Em entrevista ao G1, o diretor executivo da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, pediu a imediata apuração do crime por parte das autoridades. “Parece muito claro que o assassinato ocorreu devido à cobertura que ele fazia dos crimes de pistolagem noMaranhão. A ANJ lamenta e pede a imediata apuração do crime por parte das autoridades, assim como a prisão, julgamento e condenação dos envolvidos. Infelizmente, o Brasil tem se destacado na estatística de assassinatos de jornalistas em decorrência de sua atividade profissional. Só neste ano esse é o quarto caso no país, e essa impunidade é preocupante. O trabalho desses jornalistas é feito sempre em favor da comunidade”, afirmou.
Outros casosNeste ano outros três jornalistas morreram assassinados: Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, editor-chefe do "Jornal da Praça", em Ponta Porã (MS); Mário Randolfo Marques Lopes, chefe de reportagem do site "Vassouras na Net", em Barra do Piarí (RJ); e Laércio  de Souza, jornalista da rádio Sucesso, assassinado em Camaçari (BA).
Família
A irmã do jornalista, Vilanir Sá, fez um apelo para que os assassinos do irmão sejam presos, e comentou que Décio não relatava que sofria ameaças. "Nós pedimos justiça. Pedimos o apoio da governadora, de toda a Justiça do Maranhão, assim como de toda a população, que busquem conosco esses assassinos, para que a justiça seja feita. Ele nunca comentou nada com a gente, nenhuma ameaça. Ele sempre fez muitas denúncias, sempre denunciou a injustiça no Maranhão, então com certeza deve ter um vasto número de pessoas que poderiam ter feito isso, então a gente não tem o que dizer quanto a isso", disse Vilanir.
Qualquer informação sobre os assassinos do jornalista Décio Sá, pode ser passada ao Disque-Denúncia, pelos telefones (98) 3223-5800, na capital, e 0300 313 5800, no interior do estado. Não é necessário se identificar.
g1



Sem consenso na base aliada, Código Florestal será votado na Câmara


A Câmara dos Deputados deve colocar em votação na tarde desta terça-feira (24) a proposta da reforma do Código Florestal sem que haja consenso dentro da base aliada, rachada entre PT e PMDB. O principal impasse no texto final, relatado pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG), está na ausência de regras fixas para a recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) desmatadas em beiras de rio. Por causa da polêmica, não está descartada a votação na quarta (25).
O governo quer que a nova lei mantenha regras aprovadas no Senado, que exige dos produtores recompor matas ciliares, numa faixa que varia de 15 metros a 100 metros ao longo das margens, dependendo da largura do rio. Tal regra foi eliminada do texto por pressão da bancada ruralista. O governo considera que isso poderá resultar em anistia, já que os critérios poderão só ser definidos posteriormente pelos estados.
Ainda durante a manhã desta terça, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, faz nova reunião com líderes da base aliada e com os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Mendes Ribeiro, para negociar alternativas ao texto de Piau.

"Nós não vamos pedir para não votar. Vamos trabalhar para discutir o conteúdo e vamos defender uma posição. A posição é que seja aprovado na Câmara o que foi aprovado no Senado", afirmou Chinaglia.
Na tarde desta segunda, ainda sem acordo, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que não tentará adiar a votação do projeto, mesmo que não consiga construir um acordo em torno do texto. A data foi acertada com a oposição e a base aliada no mês passado para agilizar a votação da Lei Geral da Copa, que estava emperrada na Casa.
O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), que criticou duramente o texto, disse que o partido não cederá. "O governo tem maioria aqui na Casa, então não vai ter derrota. Nós vamos ganhar", afirmou. Segundo ele, "está havendo uma construção coletiva entre os partidos" que deve permitir a aprovação do texto do Senado.
Em maio do ano passado, na primeira votação no plenário da Câmara, a bancada ruralista impôs derrota ao governo. O texto aprovado pela Casa abria caminho para a anistia de pequenos produtores que desmataram áreas de preservação permanente (APPs) e dava aos estados autonomia para regulamentar produções em APPs. O texto seguiu para o Senado, onde foi modificado para prever maiores garantias de proteção ambiental.
g1

BC: 30% das notas de R$ 2 e R$ 5 devem ser trocadas


O Banco Central identificou que 30% das notas de R$ 2 e R$ 5 estão tão danificadas que não poderiam estar em circulação.Pesquisa divulgada nesta segunda-feira sobre a qualidade do dinheiro, a autoridade monetária revelou ainda que 15% das notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 apresentam o mesmo nível de descaracterização, como riscos, furos, fitas adesivas, e outros problemas, e deveriam ser tiradas de circulação."Este desgaste precoce se deve geralmente ao descuido no manuseio das notas ou até mesmo dano intencional", informou o BC em nota.A orientação do BC é que as pessoas em posse dessas notas depositem em algum banco para viabilizar o recolhimento para destruição e troca por cédulas novas.
Durabilidade
As cédulas de real com maior valor duram mais que o dobro do que as notas de até R$ 20, informou o Banco Central nesta segunda-feira.

As notas de R$ 50 e R$ 100 têm vida útil média de 37 meses, enquanto que as notas de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 apresentam durabilidade de 14 meses, em média, mostrou pesquisa realizada pelo BC sobre qualidade das cédulas e a taxa de entesouramento das moedas do País.O levantamento levou em conta todas as cédulas em circulação, ou seja, as duas famílias do real. De acordo com o levantamento inédito, 27% das moedas emitidas desde o lançamento do Plano Real estão fora de circulação. "Por ano, deixam de circular 7% de moedas de 1 centavo e 3% das moedas de R$ 1", informou o BC explicando que esse dado deve-se à perda de moedas de baixo valor pela população e armazenamento prolongado.O levantamento foi realizado entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, com 2.013 entrevistas dirigidas à população, ao comércio e aos prestadores de serviços em todo País.
Terra
JEFTE NEWS

Europa se solidariza ao Brasil contra exportação de de 300 mil jumentos por ano para a China.


Um movimento internacional, envolvendo seis países europeus e, especialmente, 50 cidades do Brasil pretende por um basta na vivissecção (experiências com animais em laboratórios) e contra a venda de 300 mil jumentos por ano que Brasil quer vender para China.

O encontro está marcado para o próximo dia 28. Em Fortaleza, o ato acontecerá na Praça dos Estressados, localizado na Avenida Beira-Mar, a partir das 15 horas, tendo à frente lideranças e militantes de defesa e proteção dos animais.

O evento na Capital está sendo organizado pela presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa/CE), Geuza Leitão. Na sua opinião, a cidade tem o compromisso de fazer uma mobilização exemplar, haja vista toda a relação emocional com o jumento, que é tema de poesias, crônicas e romances, permeando obras do padre Antônio Vieira, o poeta Patativa do Assaré, José Clementino e o cantor Luis Gonzaga.

"Nosso objetivo é reunir o maior número de pessoas contra essa prática terrível que é a vivissecção e, sobretudo, contra a exportação de jumentos brasileiros para a China que esbarra, inclusive, em questões legais", afirma Geuza.

Ela informou que o movimento já conta um abaixoassinado com mais de 20 mil assinaturas e o protesto acontecerá simultaneamente em cidades de países da França, Inglaterra, Escócia, Alemanha, Irlanda e Portugal.

Na ocasião, os manifestantes levarão faixas, cartazes, banners, caixa de som para protestarem com palavras de ordem, distribuição de material educativo, guardas municipais e duas tendas darão apoio, distribuição de jornalzinho mensal da Uipa, alusão aos defensores dos jumentos já falecidos, bem como exposição de material da Uipa.

"É um movimento que mexe com os nossos laços regionais e, sobretudo, com a sensibilidade com relação aos maus tratos. Nosso foco principal é anular esse acordo que visa a venda de 300 mil jumentos por ano para China, destinados ao consumo da carne e para vivisseção (experiências de animais vivos em laboratórios) para indústria de cosméticos", afirmou Geuza.

Apesar da afirmação de que exportação está baseada em um acordo bilateral assinado pelo governo brasileiro e chinês, ainda não há nenhuma comprovação nesse sentido, conforme afirma o presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária na Câmara Federal, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE).

Audiência

"Não podemos acreditar que tudo não passe de uma invenção. No entanto, vamos buscar provas, inclusive documentações que possam viabilizar uma audiência pública e questionar o Executivo sobre a iniciativa", afirmou Gomes de Matos.

Ele disse que a movimentação no Legislativo em Brasília é de expectativa, porque até o momento não houve nenhuma manifestação do Governo Federal. No entanto, ressaltou que deverá questionar os Ministérios da Indústria e Comércio, Relações Exteriores e da Agricultura sobre em que nível se encontra esse suposto acordo.

"Nossa posição é totalmente contrária e estarei presente à manifestação do próximo sábado. No entanto, queremos que haja um documento que nos leve a articular a audiência e assim impedir, baseado em normas constitucionais, o envio de jumentos para o exterior, quer para fins de alimentos, ou para uso na indústria e com objetivos científicos", salientou o parlamentar.

Raimundo Gomes disse que é conhecedor sobre o desuso dos jumentos no Nordeste, com o advento do progresso. O animal é hoje considerado um "inimigo", conforme frisou, para alguns proprietários de terra, uma vez que chegam a destruir cercas e até disseminar alguns tipos de doenças entre os rebanhos.

No entanto, lembrou que há na Câmara Federal parlamentares que já se posicionaram contrários a esse acordo, levando em conta o bom senso e a coerência de se evitar os maus tratos. Dentre esses, destaca o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB/SP), o primeiro a se pronunciar contrário ao acordo bilateral com a China, e Chico Lopes (PCdoB/CE).

"Estamos lutando para que o Ministério da Agricultura, do Meio Ambiente, o Congresso Nacional, ou quem quer que tenha competência no Brasil, para vetar essa carnificina. Os jumentos sempre foram verdadeiros companheiros do povo nordestino", afirma Geuza.

A presidente da Uipa/CE, lamenta que, hoje, o jumento é considerado imprestável e sem valor econômico. Desse modo, a saída seria se livrar a qualquer custo, inclusive quando se encontra um País disposto a pagar pelo produto que é tido como um problema, principalmente, nas estradas nordestinas.

"Considero que a melhor alternativa para os outros Estados nordestinos é fazer como o Ceará, que destina os animais apreendidos para a Fazenda Paula Rodrigues, em Santa Quitéria, no Sertão Central", avalia ela.

"Trata-se de uma imensa propriedade, mas o Estado vem sendo responsável em suprir com água e alimentos os bichos apreendidos. Isso também poderia acontecer em outras localidades nordestinas e não promover uma matança, que poderá levar a extinção da espécie", denuncia a presidente da Uipa/CE.

Segundo Geuza, o Brasil não pode vender o que não lhe pertence, pois o jumento faz parte da fauna e de acordo com a lei, todos os animais existentes no País são tutelados do Estado. Portanto o poder público é tutor dos animais e, como tal, tem o dever de protegê-los e não se locupletar com a venda do nosso jumento para outro País, especialmente com a abominável destinação, ou seja, morte e cobaias em mesas de laboratórios.

A própria Constituição da República Brasileira determina ser dever do poder público proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei práticas que provoquem a extinção da espécie ou submetam animais à crueldade.

Bichos sem dono são destinados para fazenda

Por mês, a média mensal de animais apreendidos em rodovias estaduais é de 1.152. Segundo o gerente das Unidades Regionais do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/CE), João Carlos Macedo Costa, estavam recolhidos na Fazenda Dr. Paula Rodrigues até o dia 31 do mês passado, 8.824 que foram apreendidos e não procurados pelos seus proprietários.

O Custo mensal da fazenda é de R$ 366.160,00, somando as despesas com apreensão, alimentação, serviços veterinários e manutenção.

Boa parte dos bichos recolhidos na fazenda são jumentos, e que também estão no topo entre os que causam acidentes nas estradas. Muitos chegam doentes e mesmo assistidos por veterinários contratados pelo governo morrem em pouco tempo.

De acordo com a Lei nº 13.045, os animais podem ser doados a hospitais públicos, escolas públicas, entidades filantrópicas, escolas agrícolas públicas, associações comunitárias, órgãos públicos que manifestarem interesse. Mesmo assim, a experiência cearense é vista como um modelo para outros Estados, que não contam sequer com um destino mais sensível com a sobrevida dos jumentos e outros bichos .

Diário do Nordeste
JEFTE NEWS

Aniversariante do dia



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