terça-feira, 29 de maio de 2012

Carro freia e moto vai parar debaixo de carro em João Pessoa


Um acidente envolvendo dois carros e uma moto deixou duas pessoas feridas por volta das 8h desta terça-feira (29), na final da Rua das Trincheiras, próximo ao Centro Administrativo do Governo da Paraíba, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa. Conforme a Secretaria de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), um carro vinha pela via quando seu condutor decidiu parar bruscamente para pedestres utilizarem uma faixa. Um outro carro que vinha atrás conseguiu frear a tempo e evitar a colisão, mas uma moto que seguia juntamente com os dois veículos não parou e se chocou com a traseira do segundo. Na colisão, a motocicleta foi parar debaixo do carro.
Conforme o Corpo de Bombeiros, chamado ao local para prestar socorro as vítimas, apenas as duas pessoas que seguiam na moto tiveram ferimentos. O condutor da moto teve uma fratura no braço, enquanto a passageira apenas escoriações. As duas vítimas foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma, na capital. A Semob acredita que a imprudência dos condutores e, principalmente, a pista molhada tenham causado o acidentes.
g1

Governador da PB decreta situação de emergência em mais 25 cidades


Como já havia sido anunciado pelo secretário estadual de Infraestrutura da Paraíba, Efraim Morais, no dia 24 de maio, o governador Ricardo Coutinho (PSB) decretou situação de emergência para mais 25 municípios paraibanos. Com os novos decretos, o número de áreas atingidas pela seca passou de 170 para 195. O registro oficial foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (29).
Os novos municípios em situação de emergência são Alagoa Grande, Araçagi, Areia, Belém, Caldas Brandão, Capim, Cuité de Mamanguape, Duas Estradas, Guarabira, Gurinhém, Mamanguape, Matinhas, Mulungu, Pilar, Pilões, Pirpirituba, Pedro Regis, Rio Tinto, São José dos Ramos, São Miguel de Taipu, Serra da Raiz, Serra Redonda, Sertãozinho, Sobrado e Lagoa de Dentro.

O governador Ricardo Coutinho (PSB) determinou, na segunda-feira (28), a liberação de R$ 10 milhões para ações de enfrentamento à estiagem. O Ministério da Integração Nacional também autorizou o repasse de R$ 10 milhões para as ações de combate à seca na Paraíba.
O decreto governamental nº 32.984, de 28 de maio de 2012, destaca que a falta de chuva gerou prejuízos nas atividades produtivas da Paraíba, principalmente agricultura e pecuária. Além disso, a estiagem prolongada tem provocado danos à subsistência e à saúde. Pelo decreto, o governador afirmou que é necessário dar assistência para população atingida pela seca.
Ainda segundo o documento, os órgãos do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec) ficam autorizados a prestar apoio suplementar aos municípios afetados pela escassez de água, por meio de prévia articulação e integração com a Gerência Executiva Estadual da Defesa Civil. Também está autorizada a convocação de voluntários para reforço das ações. Nesta terça-feira (29) o secretário Efraim Morais participa de uma em Brasília que será discutida a ação emergencial de perfuração e recuperação de poços.
O secretário da Infraestrutura alertou que dos primeiros 170 municípios que tiveram a situação de emergência decretada, os prefeitos de 35 deles ainda não enviaram à Defesa Civil Estadual a documentação necessária para que os decretos sejam aprovados. Caso não entreguem, os municípios vão deixar de receber recursos para combater à seca.
g1

Em 230 dias, ciclista pedala 20,7 mil km e passa por todos os estados


Em busca de um sonho, o ciclista amazonense Valdeni Pinheiro Alves, de 33 anos, pedalou 20.726 quilômetros, passou por 418 cidades, por 26 capitais e pelo Distrito Federal. Ele saiu de Humaitá (AM) em 7 de outubro do ano passado e concluiu o trajeto na quarta-feira (23), em um total de 230 dias de viagem sobre a "magrela". Segundo o Ranking Brasil, o atual recordista é o paranaense Silvio Marchiori, que pedalou 20 mil quilômetros em 345 dias, em 2005.

Esta é a segunda vez que Alves tenta bater o tempo do paranaense Marchiori.
 No ano passado, ele pedalou 23 mil quilômetros em 347 dias, passando por todas as capitais do país. A primeira tentativa foi concluída em 29 de abril de 2011.Alves sempre fez questão de lembrar de sua mãe, que considera a maior incentivadora. "É uma promessa que fiz para ela lembrar de mim por coisas boas. Eu vivia num mundo errado e fazia minha mãe sofrer muito. Hoje tenho uma vida correta e quero poder dizer para ela que eu fiz isso tudo para ela."
Alves disse ao G1 que enfrentou as mesmas dificuldades do ano anterior: preconceito, desconfiança e falta de solidariedade. "Gente ruim se encontra em todo lugar. Muitos duvidaram que tinha feito o percurso antes e teve quem mandou eu voltar para casa. Mas tive sorte de poder reencontrar algumas pessoas que se tornaram amigas na primeira tentativa e elas me receberam de braços abertos." (veja vídeo ao lado a passagem dele por MS)
O amazonense disse que precisou fazer alguns ajustes no itinerário para conseguir quebrar o recorde. "Consegui reduzir a quilometragem mudando a rota. Pedalei três mil quilômetros a menos desta vez." Por conta disso, ele deixou de aproveitar algumas belezas naturais por onde passou. "Não entrei no mar como fiz ano passado em Copacabana. Não fiquei visitando e conhecendo as cidades. Me concentrei no trajeto", afirmou Alves.
Ele pedalou, entre outros locais, por Humaitá, Porto Velho, Cuiabá, Goiânia, Brasília, Palmas, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Salvador, Vitória, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho, Rio Branco, Porto Velho, Manaus, Boa Vista e Macapá. "Agora estou ilhado em Macapá, esperando uma maneira de conseguir chegar a minha casa, em Humaitá", disse o ciclista.
Ciclista Valdeni Alves foi atropelado no Rio de Janeiro, em 15 de fevereiro deste ano, no cruzamento da Avenida Brasil com a Rodovia Washington Luiz (Foto: Arquivo Pessoal/Valdeni Pinheiro Alves)
AtropelamentoOutro momento difícil vivido por Alves foi em 15 de fevereiro deste ano, quando ele foi atropelado por um caminhão, no cruzamento da Rodovia Washington Luiz com a Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. "Fiquei bastante assustado. Quando caí no asfalto, fiquei sem me mexer por algum tempo. Estava com medo de que tivesse fraturado alguma coisa em meu corpo. Por sorte foram alguns arranhões nas pernas, braços. Mas minha mão dói até hoje. Não tenho convênio médico, quero ver se passo em algum médico para ver o que aconteceu com minha mão."
Por conta do acidente, Alves teve a bicicleta destruída, mas não ficou sem esperança. "Registrei o Boletim de Ocorrência na delegacia e guardei o que sobrou da bicicleta em um espaço na delegacia. Tive de comprar um quadro novo (R$ 600) e remontei a bicicleta com as peças que ficaram inteiras", disse o amazonense.
Sandália de 17 mil quilômetros
Apesar de fazer o percurso com dificuldades, Alves nunca perdeu o bom humor. Sem roupas ou calçados específicos para o esporte, bicicleta especial ou adequada para longas distâncias, ele se desdobrou para conseguir descansar em locais seguros e com o mínimo conforto e também se alimentar da melhor maneira possível para resistir ao desafio.
"Carreguei tudo na bicicleta, por isso não tinha como levar muita coisa. A minha Havaianas, que usava para pedalar, durou pouco mais de 17 mil quilômetros. Ela ficou toda sofrida até estourar, não soltou as tiras, mas abriu um rombo na sola. Depois tive de comprar outra para seguir viagem", contou o amazonense.
Valdeni Pinheiro disse que sandália que usou para pedalar não soltou as tiras, mas ficou com um rombo na sola (Foto: Arquivo Pessoal/Valdeni Pinheiro Alves)
A busca pelo recordePara evitar problemas nesta viagem, Alves partiu do 2º Cartório de Registros de Humaitá, onde sua partida de bicicleta foi registrada. Ele também postou suas fotos no Orkut. "Fiz um livro-ata para registrar todos o trajeto cumprido. Guardei cartões, carimbos e assinaturas de todas as pessoas por onde eu passei. Está tudo registrado", disse o ciclista.
O próximo passo, ou melhor, pedalada, será Alves enviar todos os dados de sua viagem para o escritório central do Ranking Brasil. "Dessa vez eu não vou perder. Não tem como, fiz tudo como eles [Ranking Brasil] me disseram no planejamento da viagem." Segundo a assessoria da agência de recordes, não há prazos para a homologação ou não de um recorde a partir da documentação entregue.
Para conseguir completar o trajeto, Alves saiu de Humaitá com R$ 2,3 mil. "Trabalhei na Usina de Santo Antonio durante um tempo, na área de tubulação, para eu conseguir juntar esse dinheiro. Ao todo, ele disse ter gasto cerca de R$ 25 por dia, em média. "Recebi ajuda de algumas pessoas, entre parentes e amigos, que me incentivaram. Preciso agradecer o dono da Bellociclo, que me deu a bicicleta para a viagem, e o pessoal da Panificadora Eldorado, em Capanema (PA). Eles me ajudaram com os custos de manutenção da bicicleta", disse Alves
Pedalando por 347 diasNa primeira tentativa, Alves saiu de casa, em Humaitá, em 17 de maio de 2010 e chegou ao último destino da viagem em 29 de maio do ano passado, em Macapá.(veja vídeo ao lado)
"Tive problemas para registrar meu percurso. Tive um caderno ata roubado durante minha viagem e por isso não consegui bater o recorde", disse ele.
Amazonense Valdeni Pinheiro Alves, 33 anos, quer passar por 26 estados e o Distrito Federal em menos de 345 dias (Foto: Arquivo Pessoal/Valdeni Pinheiro Alves)Amazonense Valdeni Pinheiro Alves, 33 anos, no dia em que começou sua viagem de bicicleta, no ano passado (Foto: Arquivo Pessoal/Valdeni Pinheiro Alves)
Ciclista pedala 8 meses (Foto: Glauco Araújo/G1)G1 encontra Valdeni Pinheiro Alves quando ele completava oito meses de viagem, em janeiro de 2011, no Rio de Janeiro, durante sua primeira tentativa de quebrar o recorde (Foto: Glauco Araújo/G1)


31 pessoas são indiciadas em Patos por envolvimento com o Cordão


Depois de meses de investigações, a Polícia Civil concluiu os dois inquéritos que apuram a suposta existência de uma ‘rede criminosa' acusada de comandar o tráfico de drogas de dentro do presídio de Patos (O Cordão) e distribuir entorpecentes para cidades do Sertão da Paraíba e do Estado de Pernambuco.

No relatório final, elaborado pela polícia e encaminhado ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, foram indiciadas 31 pessoas suspeitas de participação no ‘esquema'.

Os acusados deverão responder por tráfico e associação ao tráfico de drogas e, em alguns casos, também irão responder pelo crime de tortura seguida de morte. É que cinco deles são apontados como responsáveis pela morte do preso Marcelo Mesquita de Oliveira, detido durante a operação ‘Laços de Sangue' no ano passado e acusado de ser um dos líderes de uma das famílias envolvidas em uma ‘guerra' no Sertão do Estado.

O ex-diretor do presídio de Patos, Estênio da Nóbrega Dantas, o ex-diretor da penitenciária de Catolé do Rocha, Denis Pereira Januário, e mais três agentes penitenciários são apontados pela polícia como os autores de uma sessão de tortura que resultou na morte de Marcelo Oliveira. Em seguida, os cinco teriam ateado fogo no corpo da vítima, para dificultar as investigações em torno do caso.

"Os cinco foram indiciados por tortura seguida de morte, mas também deverão responder por formação de quadrilha e fraude processual, já que eles modificaram a cena do crime, ao atear fogo na vítima. O restante foi indiciado por tráfico e associação ao tráfico, pela prática que participavam mesmo dentro do presídio", relatou o delegado Hugo Lucena, um dos responsáveis pelas investigações.

Dos 31 acusados indiciados, oito foram presos durante a segunda fase da operação ‘Hidra', deflagrada na semana passada e que resultou ainda na apreensão de três quilos de droga, aparelhos celulares, várias armas e munições.

"A operação no todo deu origem a dois inquéritos. Um que apurou a morte de Marcelo e outro a conduta ligada ao tráfico de drogas. No caso da droga, percebemos que, mesmo com as primeiras prisões, a articulação continuava, sendo necessária a realização de novas prisões, já em uma fase onde as investigações estavam praticamente finalizadas", relatou Hugo Lucena.

João Paulo Medeiros - JP
JEFTE NEWS

JOVEM É ASSASSINADO NA FRENTE DA MÃE NO CONJUNTO DOS SAPATEIROS EM PATOS


Mais um crime bárbaro foi registrado em Patos-PB. O jovem Luan Gonzaga da Cunha, 19 anos foi morto a tiros, provavelmente revólver calibre 38, na frente da mãe, nesta segunda-feira (28) por volta das 22h no Conjunto dos Sapateiros.

Segundo relato da mãe do rapaz que não teve a identificação revelada, dois homens, um deles de pele branca em uma moto, modelo e placa não anotados, de cor preta, estão sendo apontados como sendo os autores do homicídio.

Luan estava na frente de um barraco construído no terreno invadido pelos sem teto pertencente à mãe, quando de repente os dois homens surgiram na motocicleta e um deles começou a perseguição já atirando.

Segundo relato de testemunhas à polícia foram quatro tiros disparados pelos suspeitos na vítima, entre os quais, a penas dois lesionaram suas costas com transfixação. Os tiros foram ouvidos por vários moradores da localidade.

O delegado Hugo Lucena da homicídios esteve no local e confirmou que Luan já havia sido vítima de um atentado tendo sido atingido por um tiro na boca, no último dia 29 de abril nas proximidades do GRETEL no bairro do Jatobá e o principal suspeito do crime está na cadeia.

A polícia continua em diligências para tentar localizar os acusados e elucidar mais esse crime bárbaro registrado em Patos. O corpo foi periciado no local e em seguida removido para a DML para ser necropsiado.

Relembre

Foi por volta das 22h:00 (coincidentemente no mesmo horário) na Rua Manoel Cabral, Bairro Jatobá, próximo ao Clube GRETEL. Dois homens numa motocicleta com características não anotadas efetuaram disparos de arma de fogo contra, Luan Gonzaga da Cunha, 19 anos que foi atingido na boca.

Conforme informações de testemunhas os homens chegaram ao local, se aproximaram da vítima e sem mencionar nenhuma palavra atiraram contra ela. Um dos projéteis acabou atingindo uma criança de iniciais S. L. D, 9 anos, que estava brincando nas proximidades. Ela foi lesionada na perna e não correu risco de morte.

Portal Patos
JEFTE NEWS

Comissão de juristas aprova descriminalizar uso de drogas


A Comissão de juristas que prepara um anteprojeto com alterações no Código Penal aprovou nesta segunda-feira proposta que descriminaliza o uso de drogas. De acordo com o texto, que ainda depende de discussão do Congresso Nacional, não há crime se o agente “adquire, guarda, tem depósito, transporta ou traz consigo drogas para consumo pessoal”. Atualmente, a lei brasileira considera o consumo de drogas crime de menor potencial ofensivo, com penas alternativas.

Segundo a proposta da comissão, a definição do consumo pessoal será feita pelo juiz, que deverá avaliar a natureza e quantidade da substância apreendida, a conduta, o local e as condições em que se desenvolveu a ação, bem como as circunstâncias sociais e pessoais do agente. Presumidamente, o uso pessoal da droga se caracterizará quando a quantidade apreendida for suficiente para o consumo médio individual por cinco dias, cuja quantificação será definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O texto aprovado pela comissão ainda descriminaliza o cultivo de plantas destinadas à preparação de drogas para consumo pessoal. A avaliação se o cultivo é para uso pessoal ou para comércio de drogas será do juiz, que deverá analisar o caso concreto. O consumo continuará qualificado como crime quando ocorrer na presença de crianças ou adolescentes ou nas proximidades de escolas e outros locais com concentração de crianças e adolescentes.
Hoje, o porte e consumo de drogas, de acordo com Lei aprovada em 2006, prevê penas de advertência, prestação de serviços ou comparecimento obrigatório a programa ou curso educativo. A proposta não faz distinção entre os tipos de drogas.

OGlobo
JEFTE NEWS

Maranhão abre o coração e revela o motivo que o impede de ir visitar Ronaldo


O ex-governador José Maranhão (PMDB) disse nesta segunda-feira (28) que a “reação” ( conseqüência) do ex-governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB) a sua visita é o que lhe impede de visitar o poeta.

Maranhão externou a intenção de visitar Ronaldo que enfrenta sérios problemas de saúde desde o final do ano passado, guando teve agravado os problemas respiratórios diagnosticados em junho de 2011.

“Faltou oportunidade de fazer, não por minha parte”, disse Maranhão sobre ainda não ter encontrado com Ronaldo.

De acordo com Maranhão, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), filho de Ronaldo, teria dito que o encontro dos ex-governadores poderia ter como conseqüência um agravamento no quadro de saúde de seu pai.

“No estado de saúde em que se encontra Ronaldo, um encontro desta natureza poderia gerar reações desagradáveis ou prejudiciais a saúde do poeta”, disse Maranhão, creditando a declaração a Cássio.

Aliados até 1998, os ex-governadores se tornaram inimigos políticos após a convenção do PMDB que escolheu Maranhão como candidato a governador provocando a saída de Ronaldo para o PSDB, sendo um dos mais relevantes fatos históricos da recente política paraibana. O racha pauta a política eleitoral do Estado até hoje, onde aliados de Maranhão são os adversários dos Cunha Lima.


Entenda o racha que fez Maranhão permanecer no PMDB e Ronaldo migrar para o PSDB

(*Texto adaptado do Diário da Borborema)

O ambiente era de festa no clube em Campina Grande, mas ficou marcado pelo racha político que dividiu a Paraíba desde 1998

Era 21 de março de 1998, noite de festa, de comemoração do aniversário do então senador peemedebista Ronaldo Cunha Lima. Presentes no Clube Campestre, em Campina Grande, cerca de dois mil convidados, dentre eles os principais nomes do PMDB, à época detentor da absoluta hegemonia no estado. Ninguém ali imaginava, mas aquele dia estava predestinado a mudar os rumos da política paraibana. Ronaldo tomou o microfone, proferiu um duríssimo discurso contra o governador José Maranhão, seu correligionário, que exercia o primeiro mandato. Veio o rompimento das relações, o racha no PMDB, a ruptura que, até hoje, marca o cenário político paraibano.

Desde então, o processo eleitoral do estado, destacadamente a corrida pelo Palácio da Redenção, passou a figurar como reedição da disputa extravasada naquele terceiro sábado de março. Antes, era o PMDB todo poderoso, dominando absoluto o palco das eleições. Dali em diante, seria o "maranhismo" contra o "ronaldismo" - este continuado pelo "cassismo.

Em 1998, no primeiro embate, Maranhão levou a melhor. Logo após o racha, as duas correntes foram à convenção do PMDB, para disputar a indicação do partido para a candidatura ao governo do estado. Ronaldo perdeu, acusações de irregularidades no processo foram propagadas, sem efeito, e o senador migrou para o PSDB, levando seu grupo de seguidores. O governador, tendo vencido a eleição antecipada que foi a convenção, com caminho livre não teve adversário à altura durante a campanha, conquistando a reeleição. Maranhismo 1 a 0.

Quatro anos depois, sem um nome forte para enfrentar Cássio Cunha Lima, então prefeito de Campina Grande e favorito nas pesquisas daquele momento, Maranhão indica como candidato o vice-governador, Roberto Paulino, que assumira o governo com o afastamento do titular para a disputa do Senado. Apesar do favoritismo inicial do tucano, Paulino cresceu e a disputa foi ao segundo turno, mas a reação parou ali, e Cássio acabou eleito. Disputa empatada, 1 a 1.

Em 2006, ocorre o esperado confronto nas urnas entre Cássio e Maranhão. Na batalha pelos dois maiores colégios eleitorais do estado, o senador Maranhão tinha, ao seu lado, a força do maior, João Pessoa, mas, o governador Cássio contou com uma maioria tão ampla em Campina Grande que não apenas superou o prejuízo sofrido na capital, como abriu margem sobre o oponente quando somadas as urnas das duas cidades. No cômputo geral, com uma maioria superior a 52 mil votos, Cássio acabou reeleito. Cassismo 2 a 1.

Dois anos depois, o Tribunal Superior Eleitoral cassava o mandato de Cássio, e conduzia Maranhão ao governo. Novo empate na disputa iniciada no Campestre: 2 a 2.

Nas últimas eleições Cássio apoiou Ricardo Coutinho que derrotou Maranhão. 

MaisPB
JEFTE NEWS

Ajudem! Estudante do Overdose está desaparecida desde ontem


A estudante Haissa Vasconcelos, está desaparecida desde as 16h de ontem. Amigos da jovem estão compartilhando sua foto no facebook, em busca de qualquer pista. O professor Carlos André, dono do Overdose, está ajudando pelo Twitter.
Ajudem!
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