sábado, 9 de junho de 2012

Usando a bateria do celular e Bombril, para fazer pegar fogo.

Em Várzea em vez de usar fosforo, estão usando a bateria do celular para acender as coisas. 




Homens se passam por policiais e invadem casa na Paraíba, diz polícia


Cinco homens invadiram uma casa e fizeram cinco pessoas reféns na noite da sexta-feira (9) na Zona Rural da cidade Esperança, no Agreste da Paraíba. Segundo a Polícia Militar, o grupo fingiu ser da polícia para entrar na casa e depois anunciar um assalto. Um menor de idade reagiu e lutou com os assaltantes. Durante a confusão, eles atiraram e feriram o adolescente. Um dos suspeitos  também foi atingido e acabou preso.
De acordo com a PM, os homens chegaram ao local e bateram na porta dizendo que eram policiais. O adolescente observou que os homens estavam armados e que não eram policiais, então apagou a lâmpada e fechou todas as portas. Em seguida, se trancou em um quarto e ligou para a polícia. Os homens arrombaram a porta da frente e invadiram a casa.

A Polícia Militar chegou logo depois e levou a vítima para o Hospital da cidade de Esperança, onde recebeu atendimento e já está fora de perigo. O suspeito que foi ferido também procurou atendimento no mesmo hospital e foi transferido para o Hospital de Trauma de Campina Grande. Policiais descobriram e prenderam o rapaz de 29 anos. Ele está internado sob custódia da polícia e o estado de saúde dele é considerado grave, pois, segundo o hospital, o tiro atingiu o pulmão.
Além do adolescente, estavam na casa duas irmãs dele e os pais. Ainda segundo a polícia, o rapaz reagiu quando os criminosos conseguiram fazer os moradores reféns. Ele iniciou uma briga com um dos cinco homens. Os outros suspeitos começaram a atirar e atingiram o adolescente na perna e ainda um dos criminosos nas costas. Depois da confusão, os cinco homens fugiram sem levar nada.
A Polícia Civil agora está investigando se os homens queriam mesmo assaltar, como foi relatado pelo adolescente, ou se na verdade ele era o alvo. Segundo a polícia, esta é a terceira vez que o adolescente sofre um atentado.
g1

Corpo de Bombeiros faz simulação de salvamento em praia na Paraíba


O Corpo de Bombeiros realizou uma simulação de salvamento na praia de Manaíra em João Pessoa. Um integrante da corporação fez o papel da vítima de afagamento. A simulação aconteceu na sexta-feira (8). Os banhistas que estavam no local receberam orientações sobre os cuidados ao entrar no mar.
A ação fez parte das festividades em comemoração aos 95 anos de atividades do Corpo de Bombeiros da Paraíba.
Quatro guardas vidas fizeram o resgate e três bombeiros cuidaram do atendimento pré-hospitalar. De acordo com o major Marcelo Lins, relações públicas do Corpo de Bombeiros, a operação foi realizada com a simulação de dois tipos de resgates aquáticos, sendo um por vítima em afogamento e o outro por estar distanciada da terra, sendo levada pelas correntes marinhas.
Dentro da programação dos 95 anos do Corpo de Bombeiros, haverá internamente torneios de futebol de campo e de voleibol, palestras nas unidades da corporação, além de simulações de resgates em vários municípios paraibanos.
g1

Polícia apreende 150 veículos em blitz na capital paraibana


Morre no DF bebê que esperou 3 dias por cirurgia cardíaca na rede pública


O bebê de menos de 2 meses que esperou três dias para passar por cirurgia cardíaca na rede pública de saúde do Distrito Federal morreu às 20h15 desta sexta-feira (8), informa o pai da criança, o vendedor Guilherme Leandro Júnior. O garoto teve três paradas cardíacasenquanto aguardava atendimento.
Ambulância do Samu levou menino de 1 mês e 18 dias do Hospital Regional da Asa Sul (Hras) para o Insituto de Cardiologia do DF, na manhã desta sexta-feira (1º), em Brasília. Mãe do bebê seguiu na ambulância (Foto: Rafaela Céo/G1)
O bebê foi operado no Instituto de Cardiologia do DF  (ICDF) em 1º de junho. O procedimento para corrigir cinco falhas no sistema cardíaco da criança durou cerca de 7 horas. No sábado (2), porém,  ele entrou em coma. “Ele entrou em coma depois da cirurgia e nesta sexta teve morte cerebral, em seguida, falência dos órgãos”, informa Guilherme Leandro Júnior.

“A gente fez a nossa parte, lutamos muito por ele. Mas houve demora no atendimento e no diagnóstico da doença. O problema tinha que ter sido detectado na maternidade mesmo. Liberaram ele para casa, mas ele tinha que ter saído para cirurgia”, fala o pai do bebê.
A cirurgia ocorreu três dias após do diagnóstico do problema cardíaco e internação no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul. Diante da urgência do caso e da demora no atendimento, os pais da criança conseguiram determinação judicial na madrugada do dia 31 para que a intervenção ocorresse o mais rápido possível.
G1 tentou contato com a assessoria do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.
A Secretaria de Saúde do DF informou que, quando esteve internado no Hmib, o bebê recebeu todo acompanhamento médico e também o diagnóstico para realização de cirurgia cardiáca. 

O garoto deve ser enterrado na tarde deste sábado, no cemitério Campo da Esperança.
g1

China promete lançar voo espacial tripulado em junho


A China anunciou que vai lançar ainda em junho um voo espacial tripulado, o último passo no programa da potência asiática para abrigar uma estação espacial em 2020, anunciou neste sábado (9) a agência oficial "Xinhua". Segundo o texto, que não especifica o dia da decolagem, o foguete que transporta a nave Shenzhou-9 já foi instalado em uma plataforma no noroeste do país.
"O lançamento acontecerá em algum momento em meados de junho", disse um porta-voz do programa espacial, segundo a Xinhua.
O Shenzhou-9 antes de ser transferido para a plataforma de lançamento neste sábado (9) no centro de lançamento de satélites chinês de Jiuquan, na província de Gansu (Foto: AFP)O Shenzhou-9 antes de ser transferido para a plataforma de lançamento neste sábado (9) no centro de lançamento de satélites chinês de Jiuquan, na província de Gansu (Foto: AFP)
Será a primeira missão espacial tripulada da China desde setembro de 2008, e dela participarão três astronautas que se transferirão ao módulo orbital Tiangong-1, ao qual a aeronave se acoplará.
Depois do acoplamento, os astronautas entrarão temporariamente no Tiangong-1, onde desenvolverão experimentos científicos.
"As preparações finais vão bem, e os astronautas selecionados completaram seu treinamento e estão em perfeitas condições físicas e mentais", disse o porta-voz.
Em novembro passado, a nave não tripulada Shenzou VIII retornou à Terra após completar dois acoplamentos ao Tiangong-1, na primeira conquista chinesa desse tipo.
A China se tornou o terceiro país, depois de Estados Unidos e Rússia, a finalizar com sucesso um lançamento tripulado em outubro de 2003, com a nave Shenzou V e o astronauta Yang Liwei.
O Tiangong-1 é o primeiro módulo espacial chinês e foi lançado em setembro passado, mas a China planeja substituí-lo por uma estação espacial própria em 2020, onde uma tripulação possa viver de forma independente durante vários meses.
g1

Entreviste os líderes indígenas Raoni e Megaron


Raoni Metuktire e Megaron Txucarramãe são dois dos principais líderes indígenas do Brasil. Kayapós de Mato Grosso, entraram em contato pela primeira vez com os não-índios na década de 1950, em expedição dos irmãos Villas-Bôas que resultou, décadas depois, na criação do Parque Indígena do Xingu. Eles aprenderam português com os Villas-Bôas, e passaram a atuar na defesa de direitos políticos e na demarcação de terras indígenas.
Raoni ganhou notoriedade no final da década de 1980. Junto com o cantor Sting, ele percorreu 17 países pedindo recursos para enfrentar o desmatamento e ajuda para impedir a construção da hidrelétrica de Kararaô, no rio Xingu. O projeto foi barrado na época, mas nos anos 2000 foi retomado pelo governo brasileiro, com o nome de Belo Monte.
A luta contra a usina de Belo Monte já gerou problemas para os líderes. Megaron, que foi o primeiro indígena a assumir um posto de chefia no Parque Indígena do Xingu e atuava desde 1995 na Funai de Mato Grosso, foi exonerado de seu cargo em outubro do ano passado. A demissão revoltou os kayapós, que disseram que foi motivada pela atuação de Megaron em protestos contra a usina de Belo Monte. A Funai negou motivação política na exoneração.
Raoni e Megaron estarão no Rio este mês, para a conferência das Nações Unidas Rio+20. Eles vão divulgar o Fundo Kayapó, um fundo de investimentos que busca criar alternativas econômicas para os povos indígenas e reforçar o monitoramento de seu território.
No Rio de Janeiro, antes da Rio +20, eles vão responder às perguntas do leitores de ÉPOCA. Envie a sua por meio da área de comentários abaixo. Não se esqueça de preencher os campos com nome, sobrenome e e-mail. 
g1

Turista búlgaro que fugiu de hospital é levado para o Pinel, no Rio


turista búlgaro Georgi Petrov, encontrado no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, depois de ter fugido do Hospital Souza Aguiar, no Centro, foi levado na noite de sexta (8) para o Instituto Philippe Pinel, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, segundo informações da polícia. Depois de prestar depoimento na Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat) por cerca de três horas, ele passou por uma avaliação psicológica e foi encaminhado à instituição psiquiátrica.
A tradutora búlgara voluntária Elitza Bachvarova, que se sensibilizou com a história de Petrov - ao ouvir no rádio que um compatriota tinha sido encontrado no aeroporto ainda com as roupas do hospital – disse que vai visitá-lo na tarde deste sábado (9) e ajudar os médicos na comunicação com Georgi. Ela está indignada com o que chama de descaso da Embaixada da Bulgária com o cidadão que enfrenta uma situação que classifica de trágica.
“O que ele está vivendo é uma tragédia. Georgi está sozinho, perdido, tem problemas psiquiátricos, sofre uns delírios e está totalmente abandonado num país estranho, onde não consegue se comunicar porque só fala búlgaro e pronuncia umas frases básicas em alemão. O serviço consular não enviou nenhum representante para cuidar de um cidadão búlgaro que precisa de ajuda. Entre seus delírios, ele contra que foi roubado, agredido e hospitalizado, e foi parar na polícia, mesmo sem ter cometido crime algum. O Pinel não é a solução final para esse caso. As autoridades búlgaras têm de ajudá-lo”, disse a tradutora.
Aposentado por problemas mentaisPara Elitza, o turista contou que é técnico metalúrgico aposentado por problemas mentais. Ele vive com a família de um irmão numa cidade próxima à capital búlgara Sofia. Segundo Elitza, Georgi contou que estava se tratando com uma espírita búlgara quando ouviu falar do médium brasileiro João de Deus, em Goiás. Ele entrou no site do espírita brasileiro – que segundo ela, também teria textos em búlgaro – e decidiu que viria ao Brasil buscar tratamento para sua enfermidade.
“Georgi contou que pegou dinheiro emprestado com a família para fazer a viagem. Ele veio sozinho, numa conexão Sofia-Frankfurt-Rio. Ao chegar ao Rio, despachou sua bagagem para Brasília. Ele disse que o voo Rio-Brasília foi cancelado. A companhia lhe restituiu em reais o valor da passagem. A partir daí, ele delira e conta uma série de histórias desconexas. Diz que foi assaltado numa aldeia cheia de vacas e ovelhas fora do Rio e que depois foi levado para um abrigo na Ilha do Governador”, detalhou a tradutora.
Elitza conta que a polícia tentou um contato com a família do turista búlgaro. Chegou a falar com um suposto tio dele, que confirmou que um sobrinho veio ao Brasil para ver o médium João de Deus. Mas segundo a tradutora, o tio – com que os policiais conversaram em russo – não sabia o que fazer para que Georgi voltasse ao país.
“Com certeza ele tem uma passagem de volta para a Bulgária. Deve ter um registro disso na companhia aérea, na Polícia Federal, em algum lugar. Estou fazendo o que posso movida pela compaixão, já que se trata de um estrangeiro doente numa terra estranha, onde não consegue se expressar. Mas as autoridades precisam ajudá-lo. Isso é um caso diplomático, não é um caso de polícia”, enfatizou a voluntária.
g1

Polícia vai pedir que Elize Matsunaga fique presa até o julgamento


A polícia de São Paulo vai pedir que Elize Matsunaga, viúva do diretor-executivo da empresa de alimentos Yoki, fique presa até o julgamento, de acordo com reportagem do Jornal da Globo desta sexta-feira (8). Inclusive, o delegado que cuida do caso deu a investigação como encerrada. O advogado de defesa, Luciano de Freitas Santoro, por sua vez, tentou explicar o que levou Elize a matar o marido.
Segundo o advogado, os detalhes da confissão de Elize estão relatados no inquérito. No dia 19 de maio, um sábado, Marcos tinha ido buscar a mulher, a filha e a babá dela no aeroporto. “Elize tinha ido para o Paraná em companhia da babá e de sua filha. Eles retornaram do aeroporto para casa. A babá foi embora, a criança foi dormir e eles pediram uma pizza. Quando a pizza chegou, a Elize contou para o Marcos que sabia que ele estava traindo”, relatou o advogado.

Depois de atirar, segundo a defesa, Elize pensou em ligar para a polícia, mas desistiu. Ela escondeu o corpo por mais de dez horas num quarto, até tomar a decisão: cometer outro crime. “Ter seccionado o corpo foi porque pura simplesmente ela não conseguiria carregar o corpo. Não era previamente pensando em nada de esquartejar o marido. É porque ela não conseguiria tirar o corpo do apartamento. Foi nesse sentido a ocultação”, disse o advogado.
De acordo com Santoro, Marcos teria ficado transtornado. “Eles levantaram da mesa. O Marcos desferiu um tapa na cara da Elize. Ele falou: ‘Eu conheço teu passado, eu vou levar teu passado para Vara da Família.’ Era o caso de ela ter sido garota de programa. Ele usou outras palavras e aquilo foi difícil no momento. Nesse momento, foi desferido o tiro e ceifou a vida do Marcos”.
Segundo a polícia, Elize viajou com o corpo do marido por mais de 200 quilômetros. Ia para o Paraná, mas desistiu e voltou. Em Capão Bonito, no interior do estado, recebeu uma multa por falta de licenciamento. Um policial parou o carro, mas não percebeu que o corpo estava no porta-malas.
Segundo a polícia, as malas utilizadas para transportar as partes do corpo da vítima foram deixadas em uma caçamba na Zona Oeste de São Paulo.  Na quarta-feira (6), Elize confessou à polícia ter matado e esquartejado o executivo dentro do apartamento da família, na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, na noite de 19 de maio.

A Secretaria da Segurança Pública informou na sexta-feira que a Polícia Civil não vê necessidade de ouvir mais pessoas sobre a morte do empresário. O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco, disse que o caso está encerrado. A conclusão, após a confissão e as provas obtidas pela polícia, em especial durante a reconstituição do crime, é que Elize Matsunaga matou e esquartejou o marido sozinha. No total, foram ouvidas sete pessoas na investigação, segundo a secretaria.

"Nós entendemos que o inquérito está encerrado. O doutor Mauro Dias vai relatar o inquérito e vai pedir a prisão preventiva", disse o delegado Jorge Carrasco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Elize está isolada em uma cela da cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo. Ela cumpre prisão temporária até dia 28 de junho, mas a polícia quer que ela fique presa até o julgamento. "Acho absolutamente desnecessário. Se ela quisesse ter fugido , ela teria fugido nestes 15 dias. Ela colaborou com as investigações. A regra é o réu responder em liberdade", disse o advogado de Elize, Luciano de Freitas Santoro.
A babá havia sido dispensada por Elize horas antes do crime. "A nova babá chegou às 5h e não percebeu nada", afirmou nesta quinta-feira (7) o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco. Em nenhum momento os vizinhos foram procurados pela bacharel em direito, afirma Carrasco.Filha
A filha do casal Matsunaga estava no apartamento na noite de 19 de maio, quando Marcos foi assassinado. Ela dormia em um dos quartos quando o executivo levou um tiro na cabeça após discutir com sua mulher, a bacharel em direito Elize Araújo Kitano Matsunaga, segundo confissão dela à polícia. Peritos realizaram uma reconstitução do crime na quarta-feira (6).
A criança acordou por volta das 6h30, segundo o advogado da família da vítima, Luiz Flávio D'Urso. Neste horário, a nova babá já havia chegado e estava no quarto para cuidar da menina. "No momento em que houve o disparo, estavam os três no apartamento”, disse D’Urso, referindo-se ao casal e à filha.
“Depois que chegou essa babá, na manhã do dia seguinte, é que a Elize foi para o quarto onde estava Marcos [diretor da Yoki]. Foi aí que, até segundo a própria confissão, ela começou o esquartejamento”, disse D'Urso.
A criança ficou com a babá no apartamento durante as 12 horas em que Elize esteve fora do prédio, no dia 20 de maio, afirma o advogado. A bacharel, que também é técnica em enfermagem, saiu levando três malas contendo as partes do corpo do diretor-executivo.
Nesta quinta-feira (7), ainda de acordo com o advogado D'Urso, a filha do casal estava no apartamento onde ocorreu o crime, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. “Como já houve a perícia, o apartamento foi liberado”, disse. A criança estava no local sob os cuidados de uma tia materna e passava bem.
O advogado afirmou que os familiares de Marcos ainda não pararam para discutir se irão pedir a guarda da criança. Segundo D’Urso, eles estão aguardando o final das investigações policiais para pensar no assunto.
Reconstituição
Após prestar depoimento durante oito horas na sede do DHPP e ter confessado ser autora do homicídio e esquartejamento, Elize foi levada ao edifício onde morava com Marcos e a filha. Ela chegou ao local por volta das 20h55 de quarta-feira (6). Peritos já estavam no apartamento para seguir com o trabalho iniciado na noite de segunda (5), quando utilizaram o luminol, um reagente químico, para procurar manchas de sangue na cozinha, no quarto do casal e na área de serviço. Desta vez, os reagentes foram utilizados nos cômodos apontados por Elize.
Os peritos levaram um boneco para auxiliar na reconstituição do crime, que teve início pouco depois das 21h e terminou às 0h30, de acordo com o delegado do DHPP, Mauro Dias. Aos peritos, Elize indicou o local onde alvejou o marido, por onde o arrastou e onde realizou o esquartejamento. Em todos os pontos indicados, os peritos encontraram vestígios de sangue humano, segundo o perito criminal Ricardo da Silva Salada.
"Todos os locais estavam coerentes com os vestígios encontrados. Ela atirou nele na sala e depois o arrastou até um quarto de hóspede, uma distância de 15 metros. O luminol indicou por onde ela foi arrastado e depois onde o esquartejou, no banheiro da empregada. A versão dela foi comprovada com reagentes. Um destes reagentes comprovou que se trata de sangue humano. Agora o exame de DNA deverá comprovar que é o sangue do Marcos. Com a simulação, temos a comprovação de toda a dinâmica do crime", disse Salada.

Segundo o perito criminal, a arma utilizada no crime, uma pistola .380, estava em uma gaveta na sala onde ocorreu o homicídio. Elize teria se emocionado em alguns momentos da reconstituição. "Mas creio que muito mais por preocupação do que vai ocorrer com a filha. Em termos de arrependimento, não me pareceu", disse. Pouco antes da 1h da madrugada de quinta, Elize saiu em um carro da Polícia Civil e foi levada para a delegacia de Itapevi, na Grande São Paulo.
O delegado do DHPP Mauro Dias acompanhou a reconstituição e a conclusão do trabalho da perícia, finalizado totalmente às 2h30, no apartamento. "Ela apontou e detalhou tudo sobre o que ocorreu no dia dos fatos. Inclusive, carregou malas com pesos aproximados com os dias do crime. Agora vamos em busca de provas que confirmem ou não a versão dela", disse Dias.
A polícia retirou do apartamento 30 armas, entre elas pistolas, fuzis e até submetralhadora, que faziam parte da coleção do diretor-executivo da Yoki, por uma medida de segurança. "É para a tranquilidade dos moradores. As armas vão ser guardadas no cofre do DHPP e consultaremos o Exército sobre qual o procedimento a ser tomado. As armas são todas regularizadas e autorizadas para uso de colecionador", afirmou Dias.
elise yoki (Foto: Nilton Fukuda/AE)Elize no momento em que chegou para depor no DHPP (Foto: Nilton Fukuda/AE)

Professora com doença grave luta na Justiça para receber remédio em BH


O drama da professora universitária Maria do Carmo Xavier, de 53 anos, que mora em Belo Horizonte, começou há mais de um ano e não tem data prevista para terminar. Em março de 2011, ela descobriu que tinha um tumor cerebral e, para lutar contra a doença – e contra o tempo, precisou fazer cirurgia e tratamentos com quimioterapia e radioterapia, além de usar o medicamento oral com o princípio ativo de nome temozolomida.
Maria do Carmo Xavier precisa do remédio como tratamento complementar. (Foto: Alex Araújo/G1)Maria do Carmo Xavier precisa do remédio para combater tumor cerebral. (Foto: Alex Araújo/G1)
“Antes, eu não sentia nada, mas um dia eu estava fazendo caminhada e começou um formigamento no corpo. A primeira suspeita médica foi de que eu estivesse tendo um AVC [acidente vascular cerebral]”, explicou Maria do Carmo, com relação aos primeiros sintomas que teve.
A partir dos exames, os médicos diagnosticaram que ela estava com um tumor no cérebro, com 4,4 milímetros. Em três meses, ela foi a nove neurologistas e, em junho, a professora passou por uma cirurgia que removeu parte do tumor de nome glioblastoma multiforme, conhecido também pela sigla GBM.
Depois da operação, ela fez quimioterapia, radioterapia e precisou usar o temozolomida. Mas um detalhe importante assustou a paciente e a família dela: nas doses e quantidades que a professora precisava, a conta mensal para pagar o remédio fica em R$ 10,2 mil.
O remédio não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, ela entrou na Justiça pedindo a liberação do medicamento. Em primeira instância, o Poder Judiciário concedeu o direito, mas a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) entrou com um recurso, e o benefício foi suspenso.
Para não interromper o tratamento, a família precisou sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar os remédios. Maria do Carmo disse que também contou com a solidariedade de parentes e amigos. “O remédio é o mais avançado para o tratamento. É o que diminui com mais eficiência o tamanho do tumor”, salientou.
“A gente precisa ter projetos para dar sentido à vida”, destacou Maria do Carmo. E esses projetos estão cada vez mais vivos para ela. Um deles é conseguir a medicação que termina nesta semana. “A gente tem que ter força porque a perspectiva de vida mudou”.

Em janeiro de 2011, ele fez uma cirurgia e todo o tumor foi retirado. Quimioterapia, radioterapia e o temozolomida também foram os tratamentos prescritos pelos médicos a Anthony.
Outro drama

E as mudanças trazidas pela vida podem causar surpresas. Com a mesma doença que Maria do Carmo, o empresário Anthony Christian Duarte Alves, de 33 anos, também de Belo Horizonte, descobriu que tinha um GBM no cérebro em dezembro de 2010.
Contudo, em março deste ano, o tumor reapareceu e outra operação precisou ser feita. No procedimento, 96% do GBM foi retirado e os outros 4% que não puderam ser removidos precisam ser combatidos com o temozolomida. Mas Anthony teve sorte e, também pela Justiça, conseguiu o medicamento.
De acordo com o pai de Anthony, o funcionário público Antônio Alves da Silva, de 58 anos, no início do tratamento do filho, a família vez uma “vaquinha” e comprou o remédio. Depois, por meio da Justiça, toda a medicação foi fornecida. O procedimento feito pela família de Anthony é o mesmo que foi adotado pelos parentes de Maria do Carmo, mas o entendimento judicial foi diferente, apesar de os casos serem semelhantes.
Especialista
O presidente da Sociedade Mineira de Neurocirurgia, Carlos Batista Alves de Souza Filho, explicou que existem muitos tipos de tumores cerebrais, mas que o GBM é o mais agressivo.
De acordo com o neurocirurgião, “não se sabe a causa do surgimento, se tem a ver com algum componente familiar ou se é de forma aleatória”.
Segundo Souza Filho, o tratamento usual para a doença é a retirada total e parcial do tumor por meio de uma cirurgia. Depois, o paciente passa por sessões de quimioterapia e radioterapia.
Sobre o temozolomida, o médico confirmou que o remédio evita a progressão e, alguns casos, pode até levar à regressão do tumor. Com relação à sobrevida, o especialista disse que as pessoas com o GBM vivem, em média, de seis meses a um ano, mas que existem exceções.
Governo
A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais informou que as secretarias estaduais não fornecem diretamente medicamentos contra o câncer pelos programas de assistência farmacêutica. Os remédios, segundo o órgão, são oferecidos pelos hospitais credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Depois destas alegações, com relação ao pedido da professora universitária Maria do Carmo Xavier, a Justiça determinou a suspensão do remédio. Anteriormente, o juiz concedeu a tutela antecipada com o fornecimento do medicamento.
Já o Ministério da Saúde informou que o tratamento é feito de forma descentralizada e que varia de acordo com o método adotado por cada estado. Ainda segundo o órgão, quem realiza a compra dos medicamentos são as secretarias de Saúde porque a decisão é de competência local.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que o temozolomida é um medicamento oral que pode ser comprado em farmácias e tomado em casa e, portanto, é uma exclusão de cobertura facultada no Artigo 10, da Lei 9.656/98. De acordo com a legislação, as operadoras só estão obrigadas a fornecer o remédio para uso durante a internação (nos planos hospitalares), mas não para uso domiciliar (que é o mais comum no caso do temozolomida).
TJMG
G1 procurou pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para que o órgão se manifestasse a respeito de divergências em decisões judiciais para casos semelhantes, como os dois citados na reportagem. A assessoria de imprensa do TJMG informou que nenhum magistrado falaria sobre o entendimento dos colegas, mesmo sem falar especificamente das decisões sobre o fornecimento do temozolomida. Ainda de acordo com a assessoria, eles são impedidos legalmente e por questão de ética profissional de comentar veredictos.
Associação
Para ajudar pessoas na situação de Maria do Carmo e Anthony, Antônio está fundando a Associação de Amigos e Usuários de Medicamentos Excepcionais, com o objetivo de conseguir medicação para os que têm o GBM e outras doenças graves. “Além disso, queremos uma casa para abrigar os pacientes que vêm do interior para fazer tratamento em Belo Horizonte”, explicou. Quem quiser doar ou ajudar na implantação da associação pode ligar para o número (31) 8415-3585.
g1

Mulheres só terão mesmo espaço dos homens em 170 anos no Brasil


Apesar de ser uma das poucas nações do mundo a contar como uma mulher como presidente e de ter uma lei de cotas, o Brasil está na lanterna em termos de participação feminina na política. No ranking internacional da Inter-Parliamentary Union (IPU), o País se encontra no 142º lugar, só perdendo para o Haiti e Belize no continente americano. Professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, José Eustáquio Diniz Alves, projeta um cenário desanimador para as brasileiras. Ele calcula que serão necessários 170 anos para se atingir a paridade entre homens e mulheres na política do País.
"Se tomarmos como base a média de avanço na Câmara dos Deputados de 1982 (8 mulheres eleitas) para 2010 (45 eleitas), isso significa cinco mulheres por eleição. Como para se chegar à metade dos representantes é preciso atingir 256 ou 257 deputados, neste ritmo, seriam necessários 170 anos para se chegar à paridade", afirma Eustáquio. Levantamento feito pelo pesquisador, com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aponta que a representação feminina nas Câmaras de Vereadores é maior do que no Congresso Nacional, onde o percentual de participação não atinge 10%. Nas eleições municipais de 2008, 21% dos candidatos a vereador eram mulheres, e 12,5% delas foram eleitas.
Nas eleições municipais de outubro, a situação pouco deve se alterar, mesmo com a promessa de haver uma fiscalização maior no cumprimento da lei de cotas - que prevê que cada partido ou coligação deverá preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo nas eleições proporcionais (vereadores e deputados).
Segundo Eustáquio, a lei de cotas é o primeiro passo para se atingir a paridade de gênero. "É uma forma de garantir que os partidos deem igualdade de oportunidades para homens e mulheres. Mas isto também não basta, pois é preciso garantir igualdade na distribuição dos recursos para a campanha e no horário de propaganda", aponta.
Para a professora do Departamento de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Clara Araújo, a tendência para as próximas eleições é que haja um aumento na participação feminina, mas de forma muito tímida. "Infelizmente, no Brasil a política ainda deve permanecer por muitos anos como coisa para homens", pontua. Segundo ela, o efeito da eleição de Dilma Rousseff à Presidência deve ser percebido, porém não a curto prazo. "A conquista de Dilma foi uma avanço, ao mostrar que não existe todo esse preconceito em relação às mulheres como se imaginava. Mas esse efeito simbólico, não é imediato, vai trazer resultados ao longo dos anos", afirma Clara.
Para a professora da Uerj, o problema não se resolve pela lei de cotas. "Os partidos têm dificuldades de encontrar mulheres dispostas a concorrer porque elas sabem que não competem com igualdade de condições com os homens. Precisamos o mais rápido de uma reforma política que contemple o financiamento público de campanhas e as listas fechadas de candidatos", afirma Clara Araújo. Segundo ela, a Argentina conseguiu atingir 40% de participação feminina nos cargos eletivos graças à adoção do modelo em que o eleitor não vota apenas em um candidato, mas na lista de nomes do partido.
Ministério Público quer barrar candidaturas 'laranja'
Para Clara Araújo, a lei de cotas - criada há 14 anos - ainda não mostrou sua eficiência porque falta comprometimento dos partidos. "Preencher a lista de candidatos de um partido é um desafio, porque são necessários muitos nomes. Como não há interesse em estimular a participação feminina, muitos acabam investindo em candidaturas de fachada somente para apresentar bons números à população", afirma. Ela ainda destaca que, mesmo não cumprindo as regras, também não há punição para as siglas.

Nas eleições de 2010, o Ministério Público Eleitoral (MPE) do Rio de Janeiro abriu investigação após suspeitas de que várias siglas usaram candidatas "laranja". "Para burlar a regra, várias siglas entregaram a lista de candidatos com nomes fictícios de mulheres, somente para preencher a cota. Fizemos uma apuração e constatamos que muitos usaram até desenhos, avatares, no lugar das fotos das candidatas, em uma fraude descarada", afirma o procurador eleitoral do Rio, Maurício da Rocha Ribeiro. Segundo ele, a denúncia do MPE foi encaminhada ao Tribunal Eleitoral, que nada fez já que o descumprimento da lei de cotas não prevê punição.
"A lei prevê 30% de mulheres candidatas, mas não determina nenhuma punição. Então ficamos de mãos atadas", afirma o procurador, ao destacar que, nas eleições para deputado em 2010, apenas o Psol cumpriu com a regra da lei de cotas no Rio de Janeiro. "Apesar disso, todos os promotores estão orientados a acompanhar a inscrição das candidaturas e apresentar denúncias quando ficar evidente a utilização de laranjas. É nosso papel fiscalizar e contamos com o apoio da população para denunciar fraudes".
Cotas nos partidos
Secretária nacional de Mulheres do PT, Laisy Morière afirma que a executiva nacional do partido orienta os diretórios municipais a respeitar a lei de cotas, mas concorda que é difícil ampliar a participação feminina. "Os partidos insistem em não investir nas mulheres. O PT está começando a mudar isso, já que ano passado conseguimos aprovar que metade dos cargos nos diretórios e na executiva sejam ocupados por mulheres. Só que esse avanço não tem resultado imediato nas eleições, ainda temos muita dificuldade para encontrar candidatas".

A presidente do PSDB Mulher, Thelma de Oliveira, afirma que a sigla também enfrenta dificuldades de encontrar mulheres dispostas a se lançar na política. "O PSDB é um partido dos mais conservadores, se formos analisar a participação feminina. Estamos trabalhando para garantir que pelo menos 30% dos diretórios e da executiva sejam compostos por mulheres. Hoje ainda estamos muito longe disso", diz.
Para o pesquisador do IBGE, no ano em que o Brasil comemora 80 anos do voto feminino - garantido a partir de 1932 - é o momento de partidos, lideranças e a população reavaliarem o papel da mulher para o futuro político do País. "Está na hora de começar a mudar o quadro de exclusão das mulheres dos cargos da política formal. Em 2012, vai ser a primeira vez que teremos uma eleição municipal enquanto o País é dirigido por uma mulher no Palácio do Planalto e por outra mulher no TSE (ministra Cármen Lúcia). Deveria ser o começo de uma grande mudança", completa José Eustáquio.
Terra
JEFTE NEWS

Médico nega atendimento a acidentado e causa revolta no Regional de Patos



Um fato lastimável aconteceu no Hospital Regional de Patos na manhã desta sexta-feira, quando o médico cirurgião Ostogenildo Crispim se negou a atender um acidentado de Pernambuco, gerando revolta de funcionários e populares que acompanharam a chegada do paciente.

A vítima, de acidente, de Itapetim-PE, passou bom tempo na ambulância na entrada da emergência. A alegação do médico, mesmo o doente gritando de dores, perdendo sangue, era de que não podia atendê-lo por este ser de município não referenciado com Patos, segundo informações repassadas por alguns funcionários.

revoltaAo saber do que estava ocorrendo, membros da administração hospitalar colocaram o paciente na área vermelha para que recebesse os cuidados necessários, para alívio dele e seus familiares aflitos. O fato deverá chegar ao Conselho Municipal de Saúde, através de denúncia oficializada, que poderá convocar o médico para prestar esclarecimentos.

Outra instância que deverá ser notificada sobre esse caso é Conselho Regional de Medicina, para que isso não volte a se repetir.  “Se fosse um familiar desse médico queria saber se ele teria a mesma atitude”, reclamavam alguns funcionários solidários com o sofrimento do homem vítima de acidente. 

Marcos Eugênio - Garimpandopalavras
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