sexta-feira, 10 de agosto de 2012

TRE proíbe divulgação de matérias das prefeituras em sites e portais


Prefeituras municipais da Paraíba estão proibidas de divulgar, em sites e portais, matérias de cunho institucional. O entendimento é do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em sessão nesta quinta-feira (09), o TRE manteve decisão em primeira instância do juiz de Patos, que proibiu a divulgação de textos jornalístios produzidos pela assessoria do prefeiro Nabor wandereley, que não é candidato à reeleição.

O juiz Tércio Chaves de Moura foi o relator do caso no Tribunal Regional Eleitoral. No entendimento do relator, nesse período, esse tipo de informação pode ser "compreendida como publicidade institucional ou mesmo promoção pessoal do governante, pelo que, em regra, estarão proibidas pela legislação eleitoral", disse o relator.

A vedação vale até a realização do primeiro turno das eleições municipais, no dia 7  outubro. 

No recurso, o prefeito Nabor Wanderley ainda tentou argumentar que as matérias não tinham sido pagas com dinheiro público e que a proibição fere a liberdade de imprensa. A Justiça Eleitoral, ao considerar que já se vivencia o microprocesso eleitoral, sustentou que "a imprensa pode e deve noticiar a atuação da administração pública, mormente quando se trata de temas de interesse de toda a coletividade".
Fonte: FOLHADOSERTAO com Hermes de Luna

Técnico em contabilidade é morto a tiro em João Pessoa


Um técnico em contabilidade foi assassinado na noite da quinta-feira (9) no Acesso Oeste em João Pessoa. De acordo com agente José Roberto, da Delegacia de Homicídios, a policia acredita que o jovem de 23 anos foi vítima de latrocínio, assalto seguido de morte.
Segundo a polícia, o técnico seguia em uma motocicleta pelo Acesso Oeste quando foi abordado por dois homens que estavam em uma outra motocicleta. Um dos criminosos atirou na direção do jovem que foi atingido na região do tórax. Ele foi socorrido por policiais militares, mas morreu ao chegar no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. A polícia ainda não tem pistas dos autores do crime.
G1

Família de idoso atropelado por carro da PM na PB pede investigação


A família do aposentado que morreu depois de ser atropelado por um carro da Polícia Militar em Campina Grande, no Agreste paraibano, prestou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e aguarda resultado do laudo da perícia. O G1 falou com a filha de Antônio Furtado de Almeida, que tinha 64 anos de idade, na manhã desta sexta-feira (10). Alessandra Furtado disse que discorda da versão apresentada inicialmente pela polícia.
"Nunca concordamos com a versão apresentada pelos policiais. Na verdade não vimos o acidente, mas é impossível que um acidente de pequena gravidade, como eles disseram, tenha ocasionado tantos danos. O impacto da batida foi muito grande, o carro só podia vir em alta velocidade", afirmou a filha da vítima.

O carro que atropelou o idoso é de uma equipe do Choque da PM. O comandante do Choque em Campina Grande, Capitão Saulo Tavares, disse que o carro trafegava lentamente pela rua e que a vítima seria o responsável por causar o acidente. "Temos vários indícios de que a viatura seguia devagar. O dano no carro foi pequeno e a vítima teve no momento apenas uma lesão no pulso. Temos até testemunhas de que os policiais não tiveram culpa", rebateu.
Ainda segundo a filha da vítima, o pai dela já estava próximo à calçada quando foi atingido e ela acredita que ele não tenha se distraído e causado o acidente. "Meu pai era um homem forte e de muita saúde. Não há condições de o carro ter batido sem violência" concluiu.
O comandante afirmou ainda que a vítima não teve múltiplas fraturas. Porém, o Hospital de Trauma informou que o aposentado morreu com politraumatismo e chegou a perder um rim. O caso agora está sendo investigado pela Delegacia de Acidente e Crimes de Trânsito que já realizou uma perícia e deve concluir um inquérito até o fim deste mês, segundo a Polícia Civil.
Carro que se envolveu em acidente com aposentado foi periciado pela Polícia Civil (Foto: Reprodução/TV Paraíba) (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
O acidente
O acidente aconteceu na sexta-feira (3) no bairro Santa Rosa, em Campina Grande. O idoso foi atropelado por um carro da equipe do Choque da Polícia Militar, mas ainda não ficou claro como tudo teria acontecido. O aposentado foi socorrido e levado para o Hospital de Trauma da cidade, onde ficou internado por cinco dias. Ele morreu na tarde da quarta-feira (8).


G1

MPPB descobre beneficiário de programa social com carro de luxo


O Ministério Público da Paraíba descobriu que um beneficiário do programa Bolsa Família do Governo Federal teria um carro de luxo em seu nome na cidade de Rio Tinto, no Litoral da Paraíba. A fraude foi descoberta durante a Operação Pão e Circo, que denunciou um esquema de desvio de dinheiro no Estado. De acordo com o MP, o carro pertence na verdade ao dono de uma agência de eventos citada no esquema.
Segundo as investigações, o comerciante que recebe o benefício do programa social é na verdade um laranja. Ele está inscrito no Cadastra Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que atende famílias que recebem até três salários mínimos. O que chamou a atenção do MP e da Polícia Federal durante a operação é que um dos carros que pertenceria ao homem custa cerca de R$ 200 mil. No nome dele, existem ainda outros seis veículos, entre carros e motocicletas, segundo o MP. Os agentes não sabem dizer ainda se o comerciante sabia que os carros estavam em seu nome.
Os carros foram apreendidos durante a operação e depois a fraude foi descoberta. De acordo com a denúncia da época, prefeitos e proprietários de agências supefaturavam a realização de festas como Carnaval e São João e ficavam com boa parte do dinheiro. 28 pessoas foram presas, entre elas, três prefeitos.O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco) do MP descobriu que os veículos são utilizados por um empresário da cidade de Guarabira, na Região Metropolitana de João Pessoa. Ele é dono de uma agência de realização de eventos suspeita de participar do esquema que teria desviado R$ 65 milhões de verbas públicas em festas de prefeituras em quatro estados do Nordeste.
A TV Cabo Branco encontrou o endereço do homem que é beneficiado pelo programa social que serviria como laranja no esquema emprestando o nome para registrar os veículos e não levantar a suspeita de enriquecimento ilícito dos envolvidos na realização das festas. A casa da família do beneficiário fica na zona rural de Rio Tinto e tem um padrão divergente para o dono de um carro de luxo, segundo o Gaeco.
Ele não foi localizado, mas a esposa dele  falou que o esposo nunca teve carro de luxo e que trabalha vendendo botijões de gás na zona rural do município para sustentar a família. O dinheiro recebido pelo programa, R$ 97, ela afirmou que é a complementação da renda para ajudar na criação dos três filhos do casal. Vizinho confirmaram para a equipe de reportagem da TV Cabo Branco que ele nunca chegou ao local em nenhum carro de alto padrão.
A casa do empresário que, segundo a denúncia do MP, era o verdadeiro dono dos carros foi localizada pela equipe da TV. Ele mora em uma casa de alto padrão em um bairro nobre da cidade Guarabira. Segundo relatos de vizinhos, ele sempre chegava com carros importados à residência. Ninguém foi localizado para comentar o assunto na casa do suspeito.

Operação Pão e Circo
Três prefeitos de cidades paraibanas foram presos no dia 28 de junho deste ano. Ao todo, 28 pessoas foram presas no estado em 18 cidades. Eles são acusados de participação em um esquema de superfaturamento em contratos para a realização de festas como o São João e outras comemorações.

Duas investigações foram realizadas paralelamente. O Ministério Público Estadual da Paraíba apurou o desvio de recursos públicos municipais e estaduais e a Polícia Federal investigou o desvio de recursos públicos federais destinados aos municípios contemplados com as verbas repassadas. A Justiça acredita que mais de R$ 65 milhões tenham sido desviado dos cofres públicos.
As investigações começaram há mais de um ano e apuram irregularidades de festas realizadas desde 2008. Cerca de 360 pessoas entre policiais federais, militares, auditores da CGU e promotores participaram da operação. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça ajudaram nas investigações.
De acordo com o MP, os presos teriam fraudado licitações e processos através de empresas fantasmas e documentos falsos para realizar eventos festivos, shows pirotécnicos e montagem de estruturas para festas como São João, São Pedro, Carnaval e Reveillon com valores acima dos cobrados. O procurador-geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro, contou que a esposa de um prefeito chegava a vender espaços em camarotes durante as festas.
Foram cumpridos 28 mandados de prisão e 65 de busca e apreensão. Entre os presos estão dez funcionários públicos, incluindo três secretários municipais e os prefeitos das cidades de Sapé, Solânea e Alhandra. Também foram presos funcionários de empresas que promoviam os eventos e combinavam as licitações com as prefeituras. A operação também apreendeu uma arma, R$ 56 mil em dinheiro, veículos, computadores e até uma lancha. A Justiça também pediu o sequestro de bens de alguns imóveis.
Os investigados devem responder de acordo com a participação de cada um no esquema. Os crimes mais comuns flagrados na operação são fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, formação de quadrilha, falsidade ideológica e documental, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. Um suspeito também pode ser indiciado por posse ilegal de arma. Juntando todos os crimes, a pena máxima possível chega a 48 anos de prisão.
G1

Elenco de 'À beira do caminho' elogia e canta músicas de Roberto Carlos


Dira Paes estreia nos cinemas nesta sexta-feira (10) no papel de Rosa, uma mulher em busca do grande amor de sua vida. “À beira do caminho”, filme de Breno Silveira, o mesmo diretor de “Dois filhos de Francisco”, é o terceiro longa lançado neste ano que tem a participação da atriz.
Pontuado por frases de autoajuda em para-choques de caminhão, o filme conta a história de João, um caminhoneiro amargurado por uma desilusão amorosa, que é obrigado a rever suas opções de vida ao conhecer o menino Duda. A trilha sonora tem papel fundamental na produção. Segundo Breno Silveira, o elenco "não parou de ouvir as canções de Roberto Carlos durante toda a filmagem." Dira recorda que embalou o filho ao som de "Como é grande o meu amor por você", uma de suas canções preferidas. Eles confessam intimidade com as músicas do Rei e, afinados, cantarolam trechos das favoritas (veja no vídeo acima).
Dira Paes e João Miguel são os protagonistas do terceiro longa de Breno Silveira (Foto: Gabriel Barreto/Divulgação)
Sentimental, a moral da história, na visão da atriz, é a crença no amor. “A verdadeira mensagem do filme é que o amor é o remédio, o antídoto contra a desesperança. Muita gente não se dá a segunda chance. Não deixe nada à beira do caminho.”'
Dira destaca o valor pedagógico de Rosa, principalmente para o público feminino. “A questão do grande amor fica dentro da mulher desde que ela se entende por menina. E esse encontro tem tudo para dar errado. A mulher idealiza muito e esse primeiro amor pode ser um entrave na sua vida durante um longo período. Vai ser legal pra quem já teve uma experiência frustrada, ver como é importante entender o sentimento e poder estar livre para outros.”
Para viver o personagem quase homônimo, o ator João Miguel ("Cinema, aspirinas e urubus", de 2004, e "Estômago", 2007) buscou referências no cinema internacional. Revisitou clássicos como “Paris, Texas”, de 1984, do diretor Wim Wenders, e se inspirou no homem rabugento vivido por Clint Eastwood no longa Gran Torino, de 2008. Abrasileirou tal laboratório com sua própria experiência de vida.
“Eu me considero um cara que vive em deslocamento, reparando em gente. A parceria com o Breno vai muito do aspecto do que é o emocional do brasileiro, independente da forma. Eu sou branco de tenho uma tataravó que era negra. Isso é o Brasil.” O longa é um road movie das canções de Roberto, e percorre o país pelas estradas da Bahia a São Paulo. 
Vinicius Nascimento vive Duda,menino orfão de mãe que tenta encontrar o pai que o abandonou antes dele nascer  (Foto: Gabriel Barreto/Divulgação)
O tema, associado às tristezas pessoais durante o processo de filmagem – um grande amigo de João faleceu, e o diretor Breno Silveira perdeu a mulher – sobrecarregou de emoção a produção no set. “Foi o filme que eu mais chorei fazendo. Fala do amor, desse cardíaco queimando. Foi muito marcante. Durante a filmagem perdi um amigo, o mestre africano Sotigui Kouyaté. E foi muito significante conviver com essa dor e ter uma criança como meu parceiro no filme", revela João.
Selecionado entre 500 meninos, Vinicius Nascimento, aos 14 anos, interpreta Duda, um garoto que após a morte da mãe, vê no caminhão de João o atalho para deixar a Bahia em busca do pai desconhecido. "Foi uma experiência inédita pra mim, sorte assim não bate na porta duas vezes. Aprendi [com esse filme] que a gente não pode dar as costas pro passado que já foi presente", explica ele. Vinicius tem uma história de vida parecida com a de seu personagem. "Quando eu nasci meu pai não assumiu a parternidade. Não quis saber de nada", comenta. 
O papel rendeu ao ator mirim lugar cativo no coração de Dira Paes. “Tenho que declarar que o filme vale a pena pela interpretação do Vinicius e do João Miguel. Eles se complementam e é lindo esse encontro do intérprete maduro com o infanto-juvenil, que está despertando a sua inteligência. Esse menino foi um grande ator no filme.”
G1

Após bronze, Juliana e Larissa não garantem dupla junta para Rio 2016


Depois de desembarcarem em Fortaleza, na noite da última quinta-feira, com festa, flores e toda a receptividade de amigos e familiares, Juliana e Larissa falaram sobre o futuro da dupla. A batalha pelo ouro olímpico, a princípio adiada para 2016, não está garantida. Larissa preferiu desconversar, trazer o foco para o agora e curtir a conquista do bronze.
- A gente não está pensando nisso ainda. Queremos curtir essa medalha, pensar no que temos pra fazer ainda e fechar esse ciclo. Temos etapas do Circuito Mundial e do Brasileiro. A gente quer curtir esse momento especial. Semana que vem, já estamos indo pra a Polônia. Temos que pensar nesses títulos - disse Larissa.
Na primeira noite em solo brasileiro após os Jogos em Londres, a dupla brasileira já parecia recuperada do abatimento sentido com a derrota na semifinal para as americanas Kerry e Ross, na última terça-feira. Com as medalhas de bronze no peito, elas contaram como buscaram forças para não decepcionar a si mesmas na disputa pelo terceiro lugar.
- A gente estava muito confiante, vindo muito forte, com uma campanha impecável, sem perder nenhum set. Depois daquilo, passamos a noite inteira sem dormir. Foi muito dificil. No dia seguinte, com certeza, a gente estava com a ressaca do dia anterior. Por mais que a gente estivesse pensando 'vamos lá, medalha é medalha', foi dificil para caramba. Mas no outro dia, a gente sabia que merecia uma medalha. Devíamos isso pra nós mesmas. Não podíamos vir de lá sem essa medalha. Não seríamos Larissa e Juliana - contou Larissa.
Juliana e Larissa vôlei de praia Olimpíadas 2012 (Foto: AP)
Em vários momentos dos Jogos de Londres, a dupla brasileira - considerada uma das favoritas ao ouro - teve que buscar forcas fora da quadra. Larissa citou várias vezes a importância da torcida na arena. Juliana conta ainda que um filme de toda sua trajetória passou pela sua cabeça no jogo do bronze, contra as chinesas Zhang e Xue.
A vibração principal, no entanto, vinha da força da dupla. A cada partida, Larissa sempre puxava Juliana, com orientações e gritos mais incisivos, o que, em alguns momentos, chamou atenção para possíveis desentendimentos da dupla em quadra. As medalhistas negaram qualquer desavença.
- Larissa/Juliana é assim. Quem acompanha desde o início sabe que eu preciso falar pra jogar bem, e a Juliana precisa ouvir. Por mais que pareça que a gente estava brigando em alguns momentos, não era isso não. A gente estava com muita vontade de vencer, de ganhar. Principalmente nesse jogo do terceiro lugar. Eu estava falando bastante porque já tinha cometido erro na semifinal e eu não podia mais errar - explicou Larissa.
Juliana ouviu atentamente a resposta da companheira e complementou que teve que se adaptar bastante para que a dupla pudesse seguir.
- Eu era muito pior que a Larissa. Falava muito mesmo. Quando meus amigos viram a gente jogando juntas, perguntaram como eu ia aguentar. Quando eu vi também, nem consegui acreditar. Jogar com a Larissa é muito bom porque ela é uma craque, mas nem todo mundo sabe administrar isso. No começo a gente brigava um pouco mais. Hoje, eu entendo muito mais e procuro entender - afirmou Juliana.
Juliana e Larissa lamentaram não poder fazer uma final contra as americanas Walsh e May (Foto: Tuno Vieira / Ag. Diário)
A grande lamentação das brasileiras foi não ter podido enfrentar a dupla americana Walsh e May em Londres. As americanas conquistaram o tricampeonato olímpico e não devem permanecer juntas para mais um ciclo. Para Juliana, vitória sobre elas era possível e era o 'duelo de gigantes' que todos queriam assistir na final.
- Nas Olimpiadas, os grandes às vezes tropeçam, e os pequenos se agigantam. Eu gostaria muito que esse jogo acontecesse, mas, ao mesmo tempo, eu tiro o chapéu pra elas, porque elas não chegaram ali à toa. Elas realmente são diferenciadas. Ser tricampeãs olímpicas não é qualquer coisa. Eu acredito que a gente tinha possibilidade de ganhar delas. Ali na Olimpiada não é só jogo, é o mental também. Ia ser um duelo de gigantes, e todo mundo gostaria de ter visto esse jogo. Mas infelizmente, não vai dar, porque elas estão se aposentando, e isso não vai existir mais.
Larissa tem 30 anos, e Juliana, 29. As Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, devem ser a última oportunidade para que as duas atletas cheguem a uma medalha de ouro. Walsh e May, por exemplo, chegaram ao tri olímpico em Londres com 33 e 35 anos, respectivamente.
G1

Aos 40, Festival de Cinema de Gramado busca nova identidade


Renovação. A isso se propõe a 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que começa nesta sexta-feira (10) na serra gaúcha e segue até o dia 18. A edição 2012, que celebrará as quatro décadas de festival, pretende recuperar o terreno perdido daquele que já foi o maior evento do gênero no país, mas que no novo milênio perdeu terreno para outros festivais e se viu esvaziado de relevância e, principalmente, de público.

A edição do ano passado, como em anos anteriores, não conseguiu atrair para dentro do Palácio dos Festivais o público que lota as ruas de Gramado na semana do evento. A maioria das projeções ficou quase entregue às moscas, enquanto centenas de pessoas se aglomeravam nos bares e restaurantes lá fora ou nas grades que separam os mortais das celebridades no tapete vermelho. 



Curadores Festival de Gramado (Foto: Divulgação)
Para encurtar essa distância, o Festival de Gramado mudou quase tudo: da organização à curadoria. Envolvida em problemas financeiros e denúncia de desvio de verbas do Natal Luz, a Associação de Cultura e Turismo de Gramado (ACTG), que organizava também o festival, deu lugar a um novo conselho gestor — coordenada pela secretária de Turismo, Rosa Helena Volk —, que fiscalizará as contas e os contratos. O planejamento passou para as mãos de uma produtora.
A tarefa de selecionar os filmes ficou com o trio formado pelo crítico Rubens Ewald Filho, o ator José Wilker e o jornalista Marcos Santuário, que assume o lugar anteriormente ocupado pelo crítico de cinema José Carlos Avellar e pelo cineasta Sergio Sanz. A troca de curadoria significou uma mudança no perfil dos títulos escolhidos: saem de cena os filmes mais autorais, que predominaram a partir de 2006, e entram os de apelo comercial. "Foi uma seleção digna e muito representativa, que procura oferecer um panorama do que realmente é o cinema produzido no Brasil", diz Rubens.
No entanto, a mais significativa mudança para o público será sentida no bolso. O preço dos ingressos para assistir aos filmes da programação, que no ano passado iam de R$ 60 a R$ 120, despencou para R$ 20 e R$ 10 (meia entrada). Para a noite de premiação, o bilhete custa R$ 100, sem desconto. “Optamos por ingressos mais acessíveis, como forma de estimular formação de plateia”, justifica Volk.




O Som Ao Redor (Foto: Divulgação)
Em termos de cinema propriamente dito, a seleção de filmes e os eventos paralelos também são promissores. A começar pela sessão de abertura do festival, que marca a primeira exibição no Brasil de “360”, o novo filme de Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”, “Ensaio Sobre a Cegueira”). Outros dois grandes cineastas, o brasileiro Arnaldo Jabor (“Toda Nudez Será Castigada”) e o argentino Juan José Campanella (“O Segredo dos Seus Olhos”) confirmaram presença para as homenagens que receberão.


Na mostra competitiva, há diversidade de gêneros e temas. Entre os brasileiros, estão o road movie “Colegas”, de Marcelo Galvão, protagonizado por atores com síndrome de Down, e o aguardado thriller “O Som ao Redor”, do pernambucano Kléber Mendonça Filho. Dois cineastas que receberam elogios por seus filmes de estreia, Matheus Souza e Rubens Rewald, vão apresentar suas novas obras, ambas comédias: “Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo com a Minha Vida” e “Super Nada”, respectivamente. A cota gaúcha ficou com a comédia juvenil “Insônia”, de Beto Souza, estrelada por Luana Piovani. Completam a seleção dois documentários: "Jorge Mautner: O Filho do Holocausto" (de Pedro Bial e Heitor D'Alincourt) e "Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!" (de Ninho Moraes e Francisco César Filho).

Dar uma nova identidade ao Festival de Gramado, porém, será um desafio maior com menos recursos financeiros à disposição. Em 2011, as contas fecharam com uma dívida de aproximadamente R$ 3 milhões. Do orçamento previsto de R$ 4 milhões para esse ano, só foram captados R$ 2,5 milhões. Isso levou a organização a cancelar, de última hora, a anunciada premiação de R$ 350 mil aos filmes vencedores. Mas pelo menos o momento é oportuno para uma mudança de rota. Quarentão, o festival quer mostrar que continua forte.
Já na competição latino-americana, que muitas vezes foi responsável pela salvação do festival, a expectativa gira em torno de “Artigas”, do “brasiguaio” Cesar Charlone. O realizador, nascido no Uruguai e radicado no Brasil, é parceiro de longa data de Fernando Meirelles, assinando a fotografia de três de seus filmes: “Cidade de Deus", "O Jardineiro Fiel" e "Ensaio Sobre a Cegueira". Sua estreia na direção, “O Banheiro do Papa” fez sucesso em Porto Alegre e em outras cidades em 2008, mesmo fora do circuito dos shoppings. 


Programação
Sexta-feira, dia 10
17h – Cerimônia de Abertura, na Rua Coberta
19h – Filme de Abertura: 360, de Fernando Meirelles
21h30 – Entrega do Troféu Cidade de Gramado: Eva Wilma
Mostra Competitiva: Eu Não Faço a Menor Ideia Do Que Eu Tô Fazendo da Minha Vida, de Matheus Souza

Sábado, dia 11
10h – Reprise: Eu Não Faço a Menor Ideia Do Que Eu Tô Fazendo da Minha Vida
14h30 – Mostra Gaúcha de Cinema
19h – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Linear, de Amir Admoni
Mostra Competitiva Longas Estrangeiros: Artigas, la Redota, de Cesar Charlone
21h50 – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: A Triste História de Kid Punhetinha, Andradina Azevedo e Dida Andrade
Mostra Competitiva Longas Nacionais: Super Nada, de Rubem Rewald

Domingo, dia 12
10h – Reprise: Artigas, la Redota, de Cesar Charlone, e Super Nada, de Rubem Rewald
14h30 – Mostra Gaúcha de Cinema
19h – Mostra Competitiva de Curtas Nacionais:
Dicionário, de Ricardo Weschenfelder
Diário do não ver, de Cristina Maure e Joana Oliveira
Mostra Competitiva de Longas Nacionais: Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now, de Ninho Moraes e Francisco Cesar Filho
21h30 – Cerimônia de Premiação: Mostra Gaúcha de Cinema

Segunda-feira, dia 13
10h – Reprise: Futuro do pretérito: Tropicalismo Now
16h – Mostra Especial Cinema Gaúcho: Contos Gauchescos, de Henrique de Freitas Lima
19h – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Meta, de Rafael Baliu
Mostra Competitiva Longas Estrangeiros: Diez Veces Venceremos, de Cristian Jure
21h30 – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Casa Afogada, de Gilson Vargas
Mostra Competitiva Longas Nacionais: Colegas, de Marcelo Galvão

Terça-feira, dia 14
10h – Reprise: Diez Veces Venceremos
14h – Mostra Especial Cinema Gaúcho: Dalua Downhill, de Rodrigo Pesavento, Fernanda Krumel e Tiago de Castro
16h – Mostra Especial Cinema Gaúcho: Espia Só, de Saturnino Rocha
19h – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Di Melo, o Imorrível, de Alan Oliveira
Mostra Competitiva Longas Estrangeiros: Leontina, de Boris Peters
21h30 – Homenagem: entrega do Kikito de Cristal para Juan Jose Campanella
Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Menino do Cinco, Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira.
Mostra Competitiva Longas Nacionais: Insônia, de Beto Souza

Quarta-feira, dia 15
10h – Reprise: Leontina, de Boris Peters, e Insônia, de Beto Souza
15h – Mostra Especial Cinema Gaúcho: Referendo, de Jaime Lerner
19h – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: A mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida
Mostra Competitiva Longas Estrangeiros: Vinci, de Eduardo Del Llano
21h30 – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Funeral à Cigana, Fernando Honesko
Mostra Competitiva Longas Nacionais: O Que Se Move, Caetano Gotardo

Quinta-feira, dia 16
10h – Reprise: Vinci, de Eduardo Del Llano, e O Que Se Move, Caetano Gotardo
15h – Mostra Especial Cinema Gaúcho: Xico Stockinger, de Frederico Mendina
19h – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Piove, Il Film Di Pio, de Thiago Mendonça
Mostra Competitiva Longas Estrangeiros: Calafate, Zoológicos Humanos, de Hans Mülchi Bremer
21h30 – Entrega do troféu Oscarito para Betty Faria
Mostra Competitiva Curtas Nacionais – #, de André Farkas
Mostra Competitiva Longas Nacionais – O Som Ao Redor, de Kleber Mendonça Filho

Sexta-feira, dia 17
10h – Reprise: Calafate, Zoológicos Humanos, de Hans Mülchi Bremer, e O Som ao redor, de Kleber Mendonça Filho
15h – Mostra Especial Cinema Gaúcho: A Casa Elétrica, de Gustavo Fogaça
19h – Mostra Competitiva Curtas Nacionais: O Duplo, de Juliana Rojas
Apresentação Especial: Toda Nudez Será Castigada, de Arnaldo Jabor
21h30 – Entrega do troféu Eduardo Abelin para Arnaldo Jabor
Mostra Competitiva Curtas Nacionais: Um Diálogo de Ballet, de Filipe Matzembacher
Mostra Competitiva Longas Nacionais: Jorge Mautner, o Filho do Holocausto, de Pedro Bial e Heitor D’alincourt

Sábado, dia 18
21h – Cerimônia de Premiação
G1

Sociedade se mobiliza e ajuda filho de jornalista patoense que será submetido a cirurgia na próxima semana


O pequeno David Cristhian Silva, de 06 anos, filho da jornalista patoense Dilany Silva, será submetido na próxima semana a uma cirurgia, para a retirada de um tumor no cérebro.
David tem o tumor há oito meses e já passou por uma intervenção cirúrgica no dia 31 de janeiro deste ano, sendo necessária mais essa operação para sua recuperação.
Sensibilizadas com o drama de David, algumas empresas da cidade resolveram ajudar, adquirindo recursos para financiar a cirurgia dele.
O Centro de Línguas Cultura Inglesa está recebendo doações na própria sede, para ajudar na cirurgia do pequeno.
Já a Marmitas Express fará neste sábado o “Rubacão do David”, onde quem comprar uma porção de rubacão com galinha pelo valor de R$ 5,00 estará ajudando esta causa.
A cirurgia de David será feita na próxima segunda-feira, (13), no Hospital Antônio Targino, na cidade de Campina Grande e custará R$ 10.000,00.
Quem estiver disposto a fazer alguma doação, é só procurar a Cultura Inglesa e levar qualquer quantia em dinheiro, que será entregue à jornalista Dilany Silva, mãe de David, ou depositar qualquer valor na conta: 
Beneficiário: Dilanea Cabral da Silva
Agência: 0151-1
Conta-corrente: 34525-3
Banco do Brasil

Fonte: MaisPatos.com

Mulher mordida por cão de estimação morre após recusar tratamento


Uma mulher morreu no Reino Unido após ser mordida por seu cachorro e se recusar a ir a um médico por medo de que o cão fosse sacrificado. O ferimento na mão ficou infeccionado e a mulher morreu dois dias depois com septicemia, segundo o jornal britânico “Daily Mail”.
Lesley Anne Banks, de 51 anos, foi mordida por seu rottweiler de 10 anos quando tentava colocá-lo no porta-malas de seu carro. O animal já havia salvado sua dona anteriormente – em 2009, o cão acordou Lesley durante um incêndio, o que permitiu que os dois escapassem.
Com medo de que o cão fosse sacrificado se ela reportasse o ataque, a mulher resolveu tratar o ferimento por conta própria.
Entretanto, o machucado se infeccionou, e Lesley passou a ter diarreia e vômito. Uma amiga chegou a chamar uma ambulância, mas a infecção já estava muito avançada. Ela morreu dois dias depois da mordida.
Lesley já havia sido mordia por seu cão anteriormente, mas nunca havia ficado doente. Ela não era casada e não tinha filhos. Após a morte de sua dona, o animal foi sacrificado.
Mulher morreu de infecção após ser mordida por cão que já havia salvado sua vida (Foto: Reprodução)Mulher morreu de infecção após ser mordida por cão que já havia salvado sua vida (Foto: Reprodução)

Sobreviventes filmam momento de desastre de avião nos EUA

Os americanos Alec Arhets e Nathan Williams deixaram registrado o momento do acidente de avião que por pouco não tirou suas vidas. Assista ao vídeo.
Eles estavam a bordo de uma aeronave que sobrevoava a região central do Estado americano de Idaho.
A dupla filmava a viagem quando o avião foi vítima de uma corrente de ar que o fez perder altitude e bater contra árvores.
Os dois amigos, o piloto e seu filho escaparam com ferimentos leves do desastre.
Sobreviventes filmam momento de desastre de avião nos EUA (Foto: BBC)Sobreviventes filmam momento de desastre de avião nos EUA (Foto: BBC)

Terapeuta de Marcos e Elize diz que ela tinha “indícios de psicopatia”


Elize e Marcos tiveram fase de brigas frequentes, por motivos generalizados, diz psicóloga (Foto: Arquivo pessoal)













Elize Araújo Kitano Matsunaga, que no dia 19 de maio deste ano matou e esquartejou seu marido, Marcos, e posteriormente confessou o crime, apresenta indícios de “psicopatia, uma perversão e uma fantasia persecutória”, afirma a terapeuta que atendeu o casal nos meses que antecederam o crime.
O depoimento dela à polícia – obtido com exclusividade por ÉPOCA – ilustra a disposição de Elize nos dias que antecederam o crime e dificulta a sua defesa. Seu advogado, Luciano Santoro, pediu na Justiça que o testemunho fosse retirado dos autos do processo. Ele argumentou que o inquérito sobre o caso conduzido pela Polícia Civil já havia sido encerrado quando a psicóloga foi ouvida. O juiz não concordou e negou o pedido.
Os Matsunaga procuraram a psicóloga no dia 14 de março deste ano. Segundo o depoimento dela, Elize disse que o relacionamento do casal começou a desandar quando nasceu a filha dos dois, em abril de 2011. Elize disse que não conseguia dormir direito e ficava irritada. Foi nessa época que começou a tomar remédios para dormir. Melhorou dos distúrbios do sono, mas a irritação continuou. “Eles vinham brigando com certa freqüência, por motivos generalizados”, disse a psicóloga. “Elize estava sempre muito nervosa e irritada. Brigando, atacando, agredindo fisicamente e com palavras seu marido”.

Durante esse telefonema, Elize mentiu para a terapeuta. Disse que Marcos havia “saído de casa, levando uma muda de roupa e uma grande quantidade de dinheiro”. Em seguida, perguntou se Marcos havia ligado para ela. A psicóloga disse que não e, ao ser informada de que Elize estava sozinha, disse que seria importante que a cliente fosse até o consultório devido a seu estado emocional. Elize recusou a sugestão e agradeceu pelos serviços, desmarcando a consulta do dia seguinte porque “o casamento havia acabado”. A psicóloga só ficou sabendo que sua ex-paciente havia matado Marcos pela imprensa, após a confissão. O assassinato fez com que ela concluísse aquilo que já havia notado nas consultas que realizara: “O psicodiagnóstico de uma personalidade que apresenta indícios de psicopatia, uma perversão, e uma fantasia persecutória (mania de perseguição)”. Em seu depoimento, a terapeuta contou ainda como Elize reagiu a duas supostas traições do marido. A primeira teria sido com uma funcionária do grupo Yoki, que ela teria descoberto ao entrar no e-mail de Marcos, em 2010 (as investigações não comprovam se essa traição realmente existiu). Elize disse à psicóloga que já havia perdoado o episódio. Durante as sessões de terapia, não foi mencionada a relação de Marcos – esta sim, posteriormente comprovada – com a garota de programa Nathália Lima. A psicóloga só ficou sabendo do episódio quando Elize ligou para ela, no dia 21 de maio, dois dias depois de matar Marcos. Contou que havia aproveitado uma viagem para o Paraná para colocar um detetive no encalço dele – e disse que, na volta, o detetive havia mostrado a ela fotos de Marcos com “uma morena”. 
Cerca de um mês depois de recorrer à terapeuta pela primeira vez, os Matsunaga procuraram, cada um de uma vez, o reverendo da igreja anglicana que havia celebrado o casamento e batizado a filha do casal. Foi Elize quem primeiro o contatou, por e-mail. Na mensagem, ela escreveu que receava pela própria vida, pois o marido havia tentado matar a ex-esposa (em seu depoimento à polícia, Elize acusou Marcos de tentar envenenar a primeira mulher, a gaúcha Cristina Carbonera). 
Seis dias depois, o religioso recebeu um e-mail de Marcos, onde ele solicitava um encontro para conversar sobre seu relacionamento. Acabaram se reunindo três dias depois, na manhã do dia 29 de abril. De acordo com o depoimento, Marcos se queixou de que Elize o acusava de traição – e mentiu, ao negar que traísse a mulher, embora estivesse saindo com a morena Nathália desde fevereiro. No momento em que os dois conversavam, Elize ligou. O reverendo passou o telefone a Marcos. De acordo com o religioso, Marcos teve que afastar o celular do ouvido por conta do volume dos gritos da mulher. Na ocasião, o reverendo o aconselhou a trocar a fechadura do quarto de armas (o casal era praticante de tiro ao alvo) e a considerar uma possível internação de Elize -- para segurança de Marcos e da filha “e para defendê-la até de si própria”. O reverendo ainda disse à polícia que, já há algum tempo, notara um comportamento estranho de Elize, em que ela parecia ter visões e alucinações, configurando “um quadro de paranóia que poderia evoluir para esquizofrenia.”
G1

Emprego na indústria tem queda de 0,2% em junho, mostra IBGE


O emprego na indústria brasileira recuou 0,2% em junho, na comparação com o mês anterior, o quarto resultado negativo seguido, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda do emprego industrial foi mais forte na comparação com junho de 2011. A taxa caiu 1,8% - a nona baixa seguida nesse tipo de comparação e a mais intensa desde dezembro de 2009, quando o índice recuara 2,4%.
Em junho, a produção industrial teve leve alta de 0,2%.
Ainda na comparação anual, o emprego nas indústrias nacionais caiu em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. A maior queda foi observada em São Paulo, com baixa de 3,5%, pressionada pelos desempenhos negativos em 14 dos 18 setores analisados. A maior redução foi observada nas indústrias de produtos de metal (-14,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,2%), metalurgia básica (-16,9%), meios de transporte (-4,2%), vestuário (-8,7%) e têxtil (-8,2%).
Outras regiões também registraram resultados negativos, como Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Santa Catarina (-1,4%), Bahia (-4,0%) e Ceará (-3,2%). Mostraram comportamento oposto as taxas do Paraná (1,8%) e de Minas Gerais (0,3%). Nesses locais, os destaques ficaram com os ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (38,1%) e alimentos e bebidas (5,4%), no Paraná, e de produtos de metal (6,8%) e indústrias extrativas (8,6%), em Minas.

Nos seis primeiros meses de 2012, o emprego industrial seguiu em queda, de 1,2%. As taxas negativas foram observadas em 9 dos 14 locais pesquisados e em 12 dos 18 setores analisados. São Paulo, com queda de 3,2%, registrou a maior influência negativa. Entre os destaques positivos, estão Paraná (3,3%) e Minas Gerais (1,2%).
Quanto ao pessoal ocupado assalariado, houve recuo em 13 dos 18 setores pesquisados, com destaque para vestuário (-8,6%), produtos de metal (-4,8%), calçados e couro (-5,9%), têxtil (-5,8%) e papel e gráfica (-4,2%), entre outros. Entre as influências positivas, estão alimentos e bebidas (3,5%) e indústrias extrativas (4,3%).
Salários
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores cresceu 2,5% sobre maio, após registrar taxas negativas por três meses consecutivos. Já na comparação com o mesmo período de 2011, os salários cresceram mais: 3,7%, 30º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. Foram observados desempenhos positivos em todos os locais pesquisados, com destaque para São Paulo (2,7%), Minas Gerais (7,3%) e Paraná (7,9%).

Na análise por setor, os salários subiram em 11 setores, com destaque partindo de meios de transporte (10,1%), máquinas e equipamentos (6,7%), alimentos e bebidas (3,3%) e indústrias extrativas (9,2%),entre outros. Na contramão, entre os que baixaram, estão os setores de vestuário (-4,6%), calçados e couro (-4,1%), têxtil (-2,5%) e de madeira (-4,9%).
Horas pagas
O número de horas pagas aos trabalhadores caiu 0,3% em junho, na comparação com maio, a quarta taxa negativa seguida. Sobre o mesmo período de 2011, o número de horas pagas baixou 2,6%, a 10ª taxa negativa consecutiva. Foram observadas taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 15 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), calçados e couro (-7,9%), produtos de metal (-5,0%), meios de transporte (-3,8%), entre outros.

Já entre os locais, São Paulo apresentou a maior queda, de 4,4%, exercendo a principal influência negativa sobre o total do país.
G1

Jovem tira a roupa, desfila pelas Ruas de Sousa, e termina presa



Ás 21:00h desta quinta-feira (09), a jovem Analice dos Santos Sousa, 25 anos, resolveu tirar a roupa e sair caminhando pela Rua Projetada , no Bairro Várzeas das Almas, em Sousa.

Conforme informações, a mulher estava completamente nua, realizando atos obscenos, causando constrangimento a família e aos populares que transitavam pelo local.

A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local efetuando a prisão da acusada que foi conduzida até a Delegacia de Polícia Civil, para as devidas providências cabíveis ao caso.
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