O delegado João Amaro indiciou, na tarde desta quarta-feira (10), o agente da Polícia Civil preso em flagrante após o assassinato de um universitário de 22 anos, ocorrido no último dia 30 de setembro em Alagoa Grande, no Brejo paraibano.
O inquérito policial foi encerrado, autuando o agente por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e lesão corporal contra a vítima, que morreu após uma discussão do trânsito com o agente que pertence ao quadro da Polícia Civil paraibana, lotado na 9ª Delegacia Regional de Cajazeiras.
“No auto de prisão em flagrante consta o homicídio e a lesão corporal. A princípio, as duas tipificações penais estão configuradas. O inquérito indiciou ainda na tarde desta quarta-feira (10), a qualificadora por motivo fútil, na comarca de Alagoa Grande”, explicou o delegado responsável pelo caso, João Amaro.
Segundo a polícia, o servidor de 27 anos foi detido ao se entregar após um cerco à residência de seus pais, no município de Areia, no Brejo paraibano, em quase 14 horas de negociações depois da ocorrência policial.
O suspeito estava acompanhado de um adolescente de 16 anos que teria tentado evitar os tiros e ficou ferido no braço. O jovem foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Areia e sobreviveu. “Em depoimento, ele alegou legítima defesa e que a vítima também estaria armada”, disse o delegado-geral adjunto André Rabelo.De acordo com a Polícia Civil, o crime teria acontecido após uma festa em Alagoa Grande. No estacionamento do local, suspeito e vítima se envolveram em uma discussão de trânsito. O agente sacou uma pistola .40 e disparou três vezes contra o universitário.
“A corregedoria vai abrir procedimento administrativo e ele permanece afastado. Não é uma situação fácil, é um ato sem adjetivos supostamente cometido por um policial civil, só que nossa instituição passa por um momento assim e mostra amadurecimento devido à sua postura”, afirmou Rabelo.
Agente também responde homicídio em Pernambuco
O delegado André Rabelo ainda revelou que o policial já respondia por outro crime de homicídio. Em 14 de dezembro de 2011, uma discussão em um bar na cidade de Mirandiba, Pernambuco, iniciou um tiroteio envolvendo o mesmo policial, que à época era agente do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil Paraíba.
De acordo com a polícia, o agente estaria em um bar no Centro da cidade pernambucana quando, durante a madrugada, discutiu com um ex-presidiário de 33 anos. Houve uma troca de tiros entre o policial e a vítima, a qual faleceu após sofrer cinco tiros. O agente foi atingido por dois disparos no braço e um na perna esquerda, sobrevivendo ao tiroteio.
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G1
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