segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Paraíba tem quase 60 mil crianças e adolescentes 'casados', diz IBGE


Na Paraíba, 58.742 habitantes se casaram ou passaram a morar juntos antes dos 18 anos. O dado foi divulgado pelo IBGE e é referente à consulta feita em 2010. Desses, 2.684 têm entre 10 e 14 anos de idade. Há ainda neste número 386 casados oficialmente e 26 que já se separaram ou se divorciaram judicialmente.

Segundo o pediatra e psiquiatra Hermano Falcone, a infância e a adolescência exigem etapas que precisam ser cumpridas, sob o risco de ocasionarem sérios danos à formação das pessoas.
Os dados de Nupcialidade e Fecundidade do Censo 2010, para especialistas, são preocupantes. Para eles, essas uniões são consideradas imaturas e podem causar danos à formação intelectual, moral e psicológica das crianças e adolescentes envolvidos.
“O casamento na adolescência traz à tona a questão da sexualidade precoce. É uma queima de etapas, que pode levar os indivíduos a assumir responsabilidades, sem terem nenhuma estrutura física ou emocional para isso”, disse Falcone.
O médico explica que a adolescência é a fase das incertezas e inseguranças. É o período em que as pessoas estão descobrindo a si mesmas e precisam da orientação da família. “Acelerar o processo e fazer uma criança ou adolescente a ter uma vida conjugal é precipitado demais e chega a ser um absurdo”, observa.

A ginecologista e sexóloga Wanicleide Leite, destaca que a sociedade não pode aceitar essas relações conjugais, porque as crianças e adolescentes não possuem discernimento entre vida conjugal e sexual. “O corpo da criança ainda está em formação e não pode ser submetido a uma vida precoce de sexualidade e responsabilidade da vida a dois”, afirmou.
Há mais de 20 anos, o psiquiatra presta assistência a adolescentes com distúrbios mentais e observou que as relações conjugais envolvendo essa faixa etária estão mais evidentes nos dias atuais. “O casamento ou a união consensual são vistas como uma fuga dos problemas vividos na casa dos pais, por muitos adolescentes. Falta orientação”, analisou.
Já a promotora da Infância e da Juventude Soraya Escorel, lembra que a Lei 12.015/2009 criou no Código Penal a figura do ‘estupro de vulnerável’, que transforma em crime qualquer ato de cunho sexual com menores de 14 anos. Ela explica que, para a lei, mesmo sem violência, as vítimas são consideradas, pela idade, vulneráveis.
Para a Justiça, a vítima vulnerável pode ter capacidade de entender o que está fazendo, mas, mesmo sabendo, não importa. É crime praticar relação sexual com uma pessoa menor de 14 anos. “Certo é que a lei não pode ser interpretada ao pé da letra, mas, ao interpretá-la, é preciso buscar os verdadeiros interesses sociais”, destaca.
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G1

Seis pessoas são assassinadas no fim de semana no Agreste da Paraíba


Seis pessoas foram assassinadas durante o fim de semana no Agreste paraibano. Segundo a polícia, a onda de violência começou uma chacina no bairro do Pedregal, em Campina Grande, na noite do último sábado (3). Quatro vítimas foram mortas a tiros e duas estão internadas em estado grave, no Hospital de Trauma.
De acordo com o relato de testemunhas ao 2º Batalhão da Polícia Militar, os crimes seriam relacionados a uma briga de gangues no bairro e ocorreram entre 20h e 21h (horário local) do sábado. Segundo a polícia, o crime foi praticado por cerca de oito a 10 suspeitos, armados de revólver, pistola e espingarda.Uma criança de 11 anos, um ajudante de pedreiro de 20 anos e outro homem de 22 anos foram assassinados em um bar. No mesmo local, dois homens de 28 anos sofreram disparos e foram socorridos com vida. Pouco depois, outro corpo foi encontrado em uma casa no mesmo bairro. Um ex-presidiário de 19 anos foi morto com vários tiros.
Já na manhã de domingo (4), um empresário de 33 anos foi morto em Campina Grande. A vítima estava com uma amiga na calçada da rua Otacílio Nepomuceno, no bairro do Catolé. Dois homens em um carro abordaram as vítimas, que entregaram todos os pertences. Conforme a polícia, mesmo assim, na fuga um dos bandidos esfaqueou o empresário no pescoço. Ele morreu no local.
Na tarde do mesmo dia, um agricultor de 39 anos foi morto a pedradas na zona rural de Aroeiras, no Agreste do estado. Segundo a Polícia Militar, o corpo foi encontrado por moradores no sítio Nogueira, onde a vítima também morava.
Em todos os casos registrados durante o fim de semana, a polícia realizou buscas, mas ninguém foi detido nas diligências. Os seis corpos foram encaminhados para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande.
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G1

Ex-policial é assassinado a tiros na Grande João Pessoa, diz polícia


Homem foi morto com 18 disparos de pistola 380, de acordo com a polícia. (Foto: Walter Paparazzo/G1)Homem foi morto com 18 disparos de pistola 380,
de acordo com a polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Um ex-policial foi assassinado na manhã desta segunda-feira (5) na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa. De acordo com o boletim do Centro de Informações de Operações Policiais (Ciop), Carlos Antônio Vieira da Silva levou 18 tiros de pistola 380, sendo dois no braço direito e os demais na cabeça.
Ainda de acordo com a polícia, o ex-policial tinha deixado o presídio recentemente. A assessoria da Polícia Militar informou ao G1que Carlos Antônio Vieira foi expulso da Corporação em 1999, após ter trabalhado 13 anos. Ele foi condenado pela Justiça Comum por homcídio qualificado.

Ainda de acordo com a assessoria da PM, o ex-policial pegou  19 anos de reclusão em regime fechado, mas deixou o presídio por causa do benefício de progressão de pena.

O Ciop informou que até as 9h40 não havia pistas sobre os autores do homcídio.

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G1

Médico puxa bonde de 19,5 toneladas com os dentes e bate recorde


O médico ucraniano Oleh Skavysh puxou com os dentes um bonde de 19,5 toneladas por 6,38 metros e estaleceu um novo recorde nacional, no domingo (4), em Lviv, na Ucrânia.
Oleh Skavysh puxou com os dentes um bonde de 19,5 toneladas. (Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP)Oleh Skavysh puxou com os dentes um bonde de 19,5 toneladas. (Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP)
Oleh Skavysh puxou veículo por 6,38 metros. (Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP)Oleh Skavysh puxou veículo por 6,38 metros. (Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP)
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G1

Bebê chinês vira hit ao se esconder em canto por medo de tomar injeção


A foto de um bebê chinês se escondendo em um canto com aparente medo de tomar uma injeção virou hit na internet na China. Uma blogueira colocou a imagem em sua conta no site Weibo, mas a foto acabou compartilhada por milhares internautas.
A mulher contou que tirou a foto ao ver que o filho de sua amiga se refugiou no canto enquanto um enfermeiro se preparava para aplicar uma injeção.
Bebê chinês se escondeu em um canto com aparente medo de tomar uma injeção. (Foto: Reprodução)Bebê chinês se escondeu em um canto com aparente medo de tomar uma injeção. (Foto: Reprodução)
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G1

Críticas fizeram Mitt Romney divulgar impostos pagos; entenda a polêmica


Dono de uma fortuna estimada em US$ 250 milhões, erguida durante anos como executivo, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, recebeu críticas sobre um assunto delicado: o pagamento de impostos. A resistência do rival de Barack Obama em divulgar seus impostos pagos nos últimos anos – uma tradição nas eleições americanas – gerou dúvidas sobre seus rendimentos, sua participação na economia e sua capacidade de tomar medidas necessárias para recuperar o país.
romney, avião (Foto: AP)
Nos Estados Unidos, os rendimentos gerados por investimentos possuem taxação menor do que ganhos provenientes de renda salarial. Em 2011, Romney pagou 14,1% de imposto sobre uma renda de US$ 13,6 milhões – ou cerca de US$ 2 milhões –, provenientes de dividendos de aplicações financeiras e outros investimentos. O relatório de 2010 aponta um pagamento de 13,9%. Já o trabalhador médio americano chega a pagar 35% de imposto.

[Divulgar os pagamentos] foi uma forma de minimizar os estragos. Fica a impressão de que eles não querem mostrar, mas divulgam minimamente para falar que mostrou"
"Quase todos os candidatos divulgam sua declaração de impostos, pelo menos por um período de anos. Todos os candidatos à presidência fazem isso. O governador Romney é mais rico do que qualquer pessoa que já concorreu à presidência em um bom tempo. Há questões sobre como ele tem investido seu dinheiro e se ele não paga os impostos que deveria", explica Sandy Maisel, titular da cadeira William R. Kenan Jr. do Departamento de Governo de Colby College e especialista em partidos políticos e eleições nos EUA.

"A nossa igreja não publica o quanto as pessoas dão. Isso é feito de forma totalmente privada", disse Romney em uma
 entrevista. "Um dos pontos negativos de divulgar a informação financeira de uma pessoa é de que isso agora fica público."Já nas primárias do partido Republicano, Romney havia argumentado que a divulgação de seu imposto de renda não era um dado relevante. O candidato também afirmou não divulgaria suas duas últimas declarações do imposto de renda porque suas doações à Igreja, na forma de dízimo, o deixariam numa posição desconfortável.
Entretanto, após muitas críticas e pressões pela divulgação dos impostos pagos nos dez anos anteriores a 2012 – o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, chegou a afirmar que Romney ficou dez anos sem pagar impostos –, o republicano divulgou uma carta da empresa PricewaterhouseCoopers, que auditou seus pagamentos.
No documento, a empresa afirma que Romney pagou uma média de 20,20% de impostos sobre seus rendimentos por ano entre 1990 e 2009. Nesse período, o republicano nunca pagou menos de 13,66%.
"Foi uma forma de minimizar os estragos. Fica a impressão de que eles não querem mostrar, mas divulgam minimamente para falar que mostrou. Por mais que ele esteja condenado, mostra um pouquinho de inocência, mesmo que aquilo seja insuficiente", afirma Samy Dana, professor da escola de economia da FGV-SP.
"Quando você pleiteia um cargo público, tem que prestar contas da sua vida para a sociedade. Tem que ser discutido sim, ele está defendendo os interesses de quem? A pessoa que é candidata a presidente não o é da noite para o dia. É algo pensado, você vai tomando respaldos de imagem."
O grande problema, entretanto, é o sistema financeiro norte-americano, que permite que os muito ricos paguem impostos proporcionalmente menores. A solução mais simples seria aumentar a taxação sobre quem recebe mais do que um valor mínimo estipulado. Entretanto, os multimilionários e bilionários possuem maneiras de se livrarem disso. A estratégia é comprar imóveis e outros bens de consumo, que não rendem juros, mas se valorizam, aumentando sua fortuna.
O presidente dos EUA, Barack Obama, e seu rival Mitt Romney durante o debate desta segunda-feira (22) em Boca Raton, na Flórida (Foto: AFP)
Visões diferentes
A reforma tributária tem sido um dos temas mais polêmicos das eleições americanas. Os democratas defendem que é preciso aumentar a porcentagem de impostos pagos pelos mais ricos para recuperar a economia. Fazer com que o dinheiro seja aplicado na economia, com geração de empregos, também é importante – o que não acontece no caso dos investimentos de Romney.


Obama tem se referido ao republicano como um rico da elite americana, fora do alcance da legislação. A estratégia é ligar os investimentos pessoais de Romney com o que ele poderá fazer se eleito. Com altos investimentos financeiros no país e também no exterior, além de contas fora dos Estados Unidos, a tendência do republicano seria não promover medidas que prejudicassem outras pessoas como ele, como aumento dos impostos para os mais ricos.
"É claro que investimento é importante, mas também é importante gerar emprego. Essa taxação está desestimulando as pessoas a investir, gerar empregos, para fazer investimentos financeiros", explica Dana.
"O lobby nos Estados Unidos é uma coisa mais institucionalizada que no Brasil. Aqui, é visto como crime. Não que não exista, mas é visto como crime. Nos Estados Unidos, você pode apoiar um deputado por defender seus interesses, mesmo que esse interesse seja você pagar menos imposto que os outros", afirma o professor.
A campanha republicana, entretanto, afirma que a fortuna pessoal do candidato não influencia o modo como ele pretende governar o país.
Mitt Romney e sua mulher, Ann, acenam para apoiadores após evento matinal em Brookwood, na Geórgia (Foto: Gerald Herbert/AP)Mitt Romney e sua mulher, Ann, acenam para apoiadores após evento matinal em Brookwood, na Geórgia; a família do candidato republicano tem fortuna avaliada em US$ 250 milhões (Foto: Gerald Herbert/AP)
A manobra abriu espaço para críticas de que ele haveria utilizado outras formas de manipulação em seus impostos – com o uso de técnicas legais para evitar as taxas – o que o deixaria ainda mais distanciado da população.Polêmica das doações
As doações para caridade também são alvo de polêmica. No resumo das declarações de 1990 a 2009, é apontado que a família Romney doou 13% de seus rendimentos para caridade. Na declaração de 2011, apesar de terem doado US$ 4 milhões com esse fim, apenas US$ 2,5 milhões foram deduzidos do imposto de renda, o que fez com que a taxação ficasse entre 13% e 14%.

Romney também usou as doações - neste caso para a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - como argumento para não liberar seus impostos."A nossa igreja não publica o quanto as pessoas dão. Isso é feito de forma totalmente privada", disse Romney em umaentrevista. "Um dos pontos negativos de divulgar a informação financeira de uma pessoa é de que isso agora fica público."
Além disso, a campanha democrata também se aproveitou de um comentário feito pelo republicano em um vídeo no qual ele diz aos doadores ricos de sua campanha que 47% dos norte-americanos são "vítimas", que dependem do governo, não pagam o imposto de renda federal e provavelmente não vão apoiá-lo.
Os democratas foram rápidos em apontar que os "47%" aos quais Romney se referiu, os que recebem alguma forma de benefício governamental, incluem não apenas os pobres, mas também as famílias da classe trabalhadora, integrantes da força militar e os idosos, parte dos quais Romney precisa do apoio. Após a repercussão, o republicano afirmou que o comentário foi "completamente errado".

Dana também acredita que a polêmica não deve ter tanta influência nas urnas. "Acredito que o eleitor americano seja mais politizado que o brasileiro, mas ainda assim é muito complexo. Vira mais uma questão de marketing político".
Impacto negativo
Para o professor Maisel, a escolha de Romney por, em princípio, não divulgar dados pessoais – posteriormente o republicano mostrou balanço resumido desde a década de 1990 – deixou muitas pessoas desconfiadas. "Se você se recusa a fazer algo, há um motivo. Ele se decidiu por não divulgar, acabou tendo duas semanas de muitas críticas na mídia por isso, mas não acredito que isso será o fator determinante na eleição."

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G1

Com hit em 'Salve Jorge', João Bosco e Vinícius evitam 'carros importados'


João Bosco e Vinícius  (Foto: Divulgação)João Bosco e Vinícius (Foto: Divulgação)
Para escolher o repertório de “A festa”, o oitavo disco da dupla e o quarto DVD ao vivo, João Bosco e Vinícius auditaram mais de mil músicas. Garimpando potenciais sucessos, perceberam um mercado de compositores influenciado pela cartilha do sertanejo universitário.
“Os olhos do Brasil estão voltados pra música sertaneja. E acredito que ela vá voltar a falar mais dessa parte antiga, do amor, da essência do sertanejo. Tudo que é demais atrapalha, inclusive quando recebemos [material de] compositores. A maioria foi mais influenciada pelo mercado e tinha algum carro importado na letra. E não é nosso estilo, por isso que a gente voltou a compor”, explica João Bosco em entrevista ao G1.
Embora tenham a ajuda de Euler Coelho, empresário e compositor de múltiplos hits da dupla – dentre eles, “Chora, me liga” – sentiram vontade de assinar algumas canções. "Percebemos que faltava modão de viola, música romântica, e resolvemos compor. Ficamos muito tempo sem fazer por conta da correria. E o Euler compõe pra gente, os principais sucessos são dele. A gente deu uma relaxada. E não pode. Agora o exercício está sendo maior.”
Das chuteiras velhas saíram as coautorias “Tão distante tão perto”, “Em direção ao sol”, “Descontrolar” – presente na trilha sonora da novela “Salve Jorge”, da Rede Globo – , e “Colo colo”, música que ganhou espaço no disco oito dias antes da gravação, e interpretada pela dupla com Xandy, do grupo Aviões do Forró, um dos convidados do disco.Distante do processo há dez anos, João acredita que a tarefa exige apenas dedicação e treino, tal qual uma modalidade esportiva. “Música hoje é mais transpiração do que inspiração. Quando você começa a compor, compor, é como jogar futebol: você pode ser ruim demais, mas começa a pegar jeito. Inspirações são casos especiais.”
“Já tínhamos feito o convite para o Aviões. Quando recebemos a ‘Colo colo’, gostamos muito da ideia, mas tinha uma parte que falava de pegação e umas palavras que muita gente já tinha usado em outras músicas. Ligamos pro compositor e falamos que queríamos mexer na letra. Sentamos e desenvolvemos. Mudamos também a melodia e saiu.”
'A festa', novo DVD da dupla, foi gravado em uma casa em Itu, interior de SP (Foto: Divulgação)'A festa', novo DVD da dupla, foi gravado em uma casa em Itu, interior de SP (Foto: Divulgação)
Evitar os clichês do mercado, na visão de João Bosco, não significa rechaça-lo. “A música sertaneja era de corno, de velho, até pouco tempo atrás. Hoje é a mais popular do país, é música de balada. Ela deixou de ser estritamente rural e se tornou urbana. Independe se é ´pegação’, o grande segredo está ai.” Ele credita o sucesso da dupla à postura reservada mantida há 19 anos."Nós sempre olhamos pro nosso próprio umbigo sem prestar atenção no trabalho dos outros. Por isso que estamos sempre entre os mais tocados."

No projeto inicial, eles cantariam explorando diversos ambientes do imóvel, mas a chuva reduziu o espaço da brincadeira. “A gente ia andar pela casa, usar a parte externa, só que começou a chover demais e tivemos que colocar todo mundo dentro da sala.” O formato mudou, mas opção pelo ao vivo, quase um pré-requisito de gravações da vertente, foi mantida. “Ao vivo, a energia é diferenciada. Eu e o Vinícius gostamos muito de gravar em estúdio. Só que o ao vivo, a gritaria, o ruidinho, chama mais atenção do público que gosta da música sertaneja, principalmente da nova geração.”
Em "A festa", João Bosco e Vinícius interpretam as novas canções no meio da sala de uma casa luxuosa, em Itu, interior de São Paulo. A proposta era dar aos fãs uma versão mais “intimista” da performance da dupla. “A primeira ideia era fazer numa cobertura de um prédio, seria no ‘apê do sertanejo’. Mas ficou ruim de fazer, precisava de autorização, horário, era um pouco mais difícil.”
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G1

Homem caça polvo-gigante e enfurece mergulhadores nos EUA


O caso de um homem que foi fotografado após caçar um polvo-gigante-do-Pacífico gerou reação na comunidade de mergulhadores na região de Seattle, noroeste dos Estados Unidos. O jovem Dylan Mayer foi visto saindo da água com a fêmea de cerca de 15 kg ainda viva, segundo testemunhas. Um amigo o acompanhava na caçada.
Depois, fotos do animal morto foram publicadas em seu perfil no Facebook. Ele tinha uma licença para capturar o polvo, mas as imagens não foram bem aceitas pelos outros mergulhadores, que agora organizam abaixo-assinado para criar uma área protegida no local e impedir que esse tipo de captura seja permitida.
Guardas ambientais controlaram a captura do polvo e não encontraram irregularidade. (Foto: Reprodução)Guardas ambientais controlaram a captura do polvo e não encontraram irregularidade. (Foto: Reprodução)
“Eu como ele como se fosse carne. Não é diferente de pescar. É só um outro animal”, justificou-se Dylan Mayer ao veículo local Komo News. Segundo informa o site do “Daily Mail”, não há lei que protege o polvo-gigante-do-Pacífico, mas o local onde aconteceu o caso atrai muitas pessoas que querem justamente observar o animal em seu habitat. Daí a revolta da comunidade de mergulhadores. Tampouco é comum que esse tipo de polvo, conhecido por sua inteligência e grande tamanho, seja caçado para servir de alimento a pessoas.
Dylan Mayer, que, segundo o “Daily Mail”, passou a receber telefonemas com ameaças e e-mails agressivos, disse a um jornal local que, se soubesse que os mergulhadores consideram o local onde caçou o polvo um “parque informal”, não teria tirado o bicho da água.
Imagens do animal morto foram publicadas no Facebook (Foto: Komo News/Reprodução)
Imagens do polvo morto foram publicadas no Facebook (Foto: Komo News/Reprodução)
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G1

Quatro vítimas do acidente com bondinho seguem internadas


Quatro vítimas do acidente com o bondinho turístico que faz o trajeto entre Pindamonhangaba (SP) e Campos do Jordão (SP) seguem internadas em hospitais da região na manhã desta segunda-feira (5). Outras duas vítimas foram transferidas para hospitais de São Paulo.
Ao todo, o acidente fez 41 feridos e matou três mulheres. Duas vítimas estão internadas no Hospital Regional de Taubaté. Uma delas um homem, de 32 anos, e uma criança, de 12 anos.
No Hospital de Pinda dois pacientes continuam internados e não correm risco. O hospital atendia ainda o marido de Adriana, a grávida que faleceu no domingo (4) no Hospital Regional, mas ele foi transferido na manhã desta segunda para São Paulo. Um outro paciente que estava na unidade também saiu, mas não foi informado se ele recebeu alta médica ou foi encaminhado para outra unidade hospitalar.

Três pessoas morreram e outras 41 ficaram feridas. O resgate foi feito por 89 homens, 11 ambulâncias e 25 viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia. Um helicóptero Águia, da Polícia Militar, também foi deslocado para o local. Inicialmente, a informação passada pela polícia é de que havia 39 feridos.
O acidente
A automotriz 'A2', da Estrada de Ferro Campos do Jordão, descarrilou dos trilhos, tombou e atingiu um barranco no início da noite de sábado (3). O veículo fazia o trajeto entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba quando ocorreu o acidente.

Uma equipe da Polícia Científica esteve no local na manhã de domingo (4). O caso será investigado pela Polícia Civil de Pindamonhangaba. A direção da Estrada de Ferro informou que abriu uma sindicância para investigar o caso. O prazo mínimo para a conclusão desta sindicância é de 30 dias.
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G1

Carla Cepollina começa a ser julgada nesta segunda por morte de coronel


O julgamento da advogada Carla Cepollina, acusada de matar o coronel Ubiratan Guimarães, que era seu namorado, em setembro de 2006, está marcado para começar nesta segunda-feira (5) e deve durar cinco dias. A previsão é do promotor João Carlos Calsavara, que afirmou que defenderá a tese de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O júri deve começar às 13h desta segunda no plenário 10 do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. Carla, que sempre negou o crime, irá a julgamento mais de seis anos após a morte do coronel.
Ubiratan foi assassinado na noite de 9 de setembro de 2006 em seu apartamento, nos Jardins, em São Paulo. Segundo o Ministério Público, Carla atirou no namorado motivada por ciúmes. A advogada atendeu a um telefonema de uma delegada da Polícia Federal que era um "affair" de Ubiratan, segundo a acusação. O tiro atingiu o abdômen do coronel. A arma usada seria da própria vítima, um revólver calibre 38, e jamais foi encontrada.
"A acusada se mostrou na situação uma mulher ciumenta e que estava querendo pautar a vida do coronel. E isso que desencadeou todo o crime", afirma Calsavara. Segundo o promotor, Carla chegou naquela noite a trocar uma mensagem passando-se por Ubiratan com a delegada. Ele destaca ainda traços de possessividade no caráter da advogada e que ela passou a decidir coisas da vida do coronel. “Ela comprava alimentos, remédios, trocou as chaves dias antes, a empregada ela que arrumou”, afirma Calsavara. A expectativa é que ela possa pegar pena de até 30 anos de prisão.

Segundo o Ministério Público, a delegada é a principal prova do crime. Ela foi convocada como uma das cinco testemunhas de acusação. Poderão estar presentes também dois delegados, uma moradora do prédio e um perito que realizou um teste sonoro no apartamento.
Testemunhas
A oitiva das testemunhas será a primeira etapa do julgamento e deverá ocupar os primeiros dias do júri. Em seguida, Carla Cepollina será ouvida. Apenas depois os advogados vão expor suas teses aos jurados e estes decidirão pela condenação ou absolvição de Carla.


A defesa também arrolou testemunhas. Uma delas, no entanto, pode ser o motivo do adiamento do júri. Foi feita uma tentativa de intimação em um endereço onde ela não foi encontrada. As tentativas prosseguem em dois novos endereços, de acordo com o advogado de defesa de Carla, Eugênio Carlo Balliano Malavasi. Ele afirma que vai insistir para que o júri só ocorra com a presença da testemunha. O juiz decidirá se o júri deve ocorrer.

Coronel Ubiratan Guimarães foi condenado e depois absolvido (Foto: Reprodução/TV Globo)
Arquivamento
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investigou o crime, resolveu indiciar Carla pela morte. Entretanto, no dia 30 de outubro de 2008 o processo foi arquivado pelo juiz Alberto Anderson Filho. Em sua decisão, o magistrado entendeu que não havia provas suficientes para indiciá-la. Em junho de 2010, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a advogada fosse submetida a júri popular.

Ubiratan foi o comandante da invasão do presídio do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos pela Polícia Militar. O coronel chegou a ser condenado pela Justiça a 632 anos de prisão, mas foi absolvido pelo órgão especial do TJ-SP. À época de sua morte, Ubiratan era deputado estadual. Seu corpo foi encontrado por assessores no dia 10 de setembro, um dia após o assassinato.
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G1

Filho de 19 anos atropela atiradores e salva pai da morte em Ribeirão Preto


Um estudante de 19 anos salvou o pai de uma tentativa de homicídio na madrugada desta segunda-feira (5) em Ribeirão Preto (SP). Segundo informações da Polícia Civil, o rapaz chegava em casa quando viu o pai ser alvo de tiros disparados por dois homens. Ele acelerou o carro e atropelou os suspeitos. Um dos atiradores foi preso.

O crime aconteceu na Avenida Professor Pedreira de Freitas, no bairro Parque Ribeirão. Segundo o policial militar Rafael Ribeiro de Oliveira, que atendeu a ocorrência, os suspeitos passaram em uma moto e dispararam contra o comerciante de 48 anos. “A vítima contou que quando desceu do carro para abrir o portão de casa escutou um disparo de arma de fogo, que pegou ao lado dele em uma porta de vidro. Aí ele se escondeu atrás do veículo”, disse.

Os suspeitos ainda fugiram, mas um deles foi detido momentos depois pela PM. “Localizamos a arma do crime e um indivíduo bastante machucado. Ele pulou os muros de duas residências, mas devido aos ferimentos não conseguiu continuar”, afirmou Oliveira.O filho do comerciante chegou à residência no mesmo momento e atropelou a dupla para impedir a ação. “No intuito de defender o pai, ele jogou o veículo dele contra a motocicleta em que estavam os dois indivíduos, que caíram no chão”, contou Oliveira. Nenhum disparo atingiu o homem.
A polícia apreendeu a moto e uma arma calibre 38. O rapaz detido foi atendido na Unidade Básica de Saúde da Vila Virgínia e será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade. O outro fugitivo ainda não foi localizado.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio, contra o autor dos disparos, e de lesão corporal, contra o filho do comerciante. Segundo o PM, não foi identificado um motivo para o crime e a polícia acredita na possibilidade de uma tentativa de latrocínio.
Jovem jogou veículo contra motocicleta com dupla que passou atirando em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)Jovem jogou veículo contra motocicleta com dupla que passou atirando em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

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G1

Aos 101 anos, homem sobreviveu a câncer, Holocausto, e agora, Sandy


Aos 101 anos, Morris Sorid sobreviveu ao Holocausto, a um câncer colorretal e, agora, à destruição da supertempestade Sandy, segundo reportagem do ‘New York Daily News’ desta segunda-feira (5).
Aos 101 anos, Morris Sorid sobreviveu ao Holocausto, a um câncer colorretal e, agora, à destruição da supertempestade Sandy (Foto: Reprodução/New York Daily News)Aos 101 anos, Morris Sorid sobreviveu ao Holocausto, a um câncer colorretal e, agora, à destruição da supertempestade Sandy (Foto: Reprodução/New York Daily News)
“Eu fui quase destruído seis ou sete vezes durante minha vida”, disse Sorid, em sua cadeira de rodas. Ele é um dos cerca de 3 mil nova-iorquinos obrigados a sair de hospitais e casas de tratamento em locais como Rockaways, Coney Island e Queens antes da chegada da tempestade.
Sorid estava em um quarto particular no Nautilus Hotel e foi realocado para uma biblioteca no porão de uma casa de repouso em Kew Gardens, Queens, que divide com dois homens de 89 e 92 e seus enfermeiros. “Para falar a verdade, o furacão não me anima muito”, brinca.
Sorid também conta com a ajuda de um enfermeiro, Archie Catacutan. “No domingo eu expliquei ao senhor Morris que estava chegando uma calamidade, então nós precisávamos sair”, diz ele. “Ele procurava pelos filhos, Harvey e Victor, mas eu disse que eles estavam a salvo.”
Em 1939, Sorid era educador e vivia com a mulher, Regina, e uma filha pequena em Pruzany, na Polônia, hoje Belarus. Quando os nazistas invadiram o local em 1940, eles criaram um gueto judeu e, em 1943, foi iniciada a saída de 10 mil judeus de Pruzany.
Ele conta que havia boatos de que eles seriam levados a campos de concentração, mas que ele e a família resolveram se esconder em um local que havia debaixo da casa onde moravam. Saíram apenas 18 dias depois e moraram na floresta. Eles foram refugiados por dois anos até emigrar para o Brooklyn em 1948. Depois, souberam que o resto da família morreu em Auschwitz, incluindo a filha de 5 anos.
A família e dois filhos reconstruiu a vida em Nova York. Ele dirigiu um caminhão levando cerveja e soda, depois abriu uma loja de conveniência e depois foi taxista. Aos 95, escreveu suas memórias, intituladas “One more miracle” (Mais um milagre). Agora, o avô de cinco netos diz: “Estou seguro. Com o que mais devo me preocupar?”
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G1

Preço da cesta básica sobe em 9 de 17 capitais pesquisadas pelo Dieese


O preço da cesta básica aumentou em nove das 17 das capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em outubro, aponta nesta segunda-feira (5) a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
Depois de três meses sem a liderança, São Paulo voltou a apresentar o maior valor para a cesta básica no mês passado, com os produtos de primeira necessidade custando R$ 311,55.
Porto Alegre, que havia registrado o maior preço nos últimos três meses, apresentou o segundo maior valor, de R$ 305,72, e Manaus, o terceiro, com R$ 298,22. As cestas com os menores custos médios foram encontradas em Aracaju (R$ 206,03), Salvador (R$ 223,00) e João Pessoa (R$ 232,97).
As maiores altas foram verificadas em cidades do Norte e Nordeste, com destaque para Recife (4,49%), Manaus (3,61%) e Fortaleza (2,54%).
Entre as sete localidades onde houve recuo, as quedas mais expressivas foram registradas em Florianópolis (baixa de 9,04%), Brasilia (queda de 3,66%) e Vitória (redução de 2,29%).
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, foi registrada alta nos preços em todas as localidades. Os maiores aumentos foram registsrados em Fortaleza (18,54%), Manaus (16,59%), Natal (16,40%) e Recife (15,88%). As menores variações no ano ocorreram em Goiânia (1,79%), Vitória (6,70%) e Salvador (6,79%).
Em doze meses também há alta acumulada em todas as regiões, com destaque para Fortaleza (28,40%), Natal (23,25%) e Recife (21,39%). As menores variações nesse tipo de comparação foram observadas em Goiânia (7,56%), Florianópolis (8,36%) e Salvador (8,72%).
Preço da cesta
Em outubro, para adquirir o conjunto de produtos alimentícios essenciais, o trabalhador que recebe salário mínimo precisou trabalhar, em média, 95 horas e 1 minuto, bastante semelhante à jornada média necessária em setembro, 95 horas e 12 minutos, diz o Dieese. No mesmo período do ano passado, a jornada média de trabalho exigida para a compra da cesta somava 94 horas e 4 minutos.

Com base no custo de São Paulo (o maior) e levando em conta o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para a manutenção de um trabalhador e sua família (suprindo gastos com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social), em outubro, o menor valor pago a um
trabalhador deveria ser de R$ 2.617,33, ou seja, 4,21 vezes o piso vigente do salário mínimo de R$ 622, diz a pesquisa.

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G1

Quatro são mortos e pelo menos outros 11 são baleados na Grande SP


Um agente penitenciário de 47 anos foi morto a tiros na noite deste domingo (4) em Guarulhos, na Grande São Paulo, segundo a polícia. O irmão dele também foi baleado. Em outros cinco casos de violência registrados entre a noite deste domingo e a madrugada desta segunda-feira (5), três pessoas morreram e outras 10 foram baleadas na capital e região metropolitana.
O homem estava com o irmão e a cunhada no cruzamento da Rua Sarutaia com a Avenida Brigadeiro Faria Lima e teve o carro fechado por homens em duas motos por volta das 21h, de acordo com a 1º Delegacia Policial de Guarulhos. O irmão também foi atingido por disparos, mas foi socorrido e não corre risco de morte. A cunhada não foi atingida, ainda segundo a polícia.
Um policial à paisana foi ferido a tiros na noite deste domingo na Avenida Belmira Marin, no Grajaú, Zona Sul de São Paulo. De acordo com policiais da 4ª Companhia do 27º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento da área, o policial estava de folga e teria tentado impedir um assalto quando foi atingido. Ele foi socorrido ao Hospital do Grajaú para ser submetido a cirurgia e transferido para o Hospital Militar, segundo os policiais.Baleados 
Além do agente e do irmão dele, pelo menos 13 pessoas foram baleadas -  três delas morreram - em casos ocorridos entre a noite deste domingo e a madrugada desta segunda-feira (5) na capital e na região metropolitana de São Paulo.

De acordo com a 47ª Delegacia Policial, no Capão Redondo, três homens levaram disparos de dois suspeitos que estavam em uma moto na região do Jardim São Luiz, Zona Sul da capital, no fim da noite do domingo. As vítimas, de 17, 19 e 24 anos, não têm passagem pela polícia e foram transferidos para dois hospitais da região. A polícia ainda não sabe a motivação do crime.
Outras quatro pessoas foram baleadas na Rua General Syzeno Sarmento, no Rio Pequeno, Zona Oeste de São Paulo. Todas as vítimas foram levadas para o hospital universitário. Uma delas não resistiu.
Na Vila Medeiros, na Zona Norte, dois homens de 19 e 22 anos passavam pela Rua Igaraí quando foram baleados. O criminoso estava em um carro e fugiu. Até o início da manhã desta segunda-feira, não havia informações sobre o estado de saúde das vítimas.
Menina morre em tentativa de assalto
Na região do Ipiranga, na Zona Sul, uma menina de 10 anos e um suspeito morreram em uma tentativa de assalto na Avenida das Juntas Provisórias, na noite deste domingo. Um vigilante que passava de moto pelo local ficou ferido. A garota estava no carro com os pais quando foi atingida por uma bala perdida no tiroteio entre os criminosos e um policial militar que presenciou uma tentativa de assalto. O caso foi registrado na 26º Distrito Policial, no Sacomã, e passado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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G1

Entenda como é feito o cálculo das notas do Enem


As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são calculadas a partir da teoria de resposta ao item (TRI). O cálculo final não soma a quantidade de respostas certas, mas a "qualidade" destas respostas. Na TRI, o foco é no item, como é chamada cada questão. A teoria é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta. Assim, dois candidatos podem acertar o mesmo número de questões, mas terão pontuações diferentes de acordo com quais questões ele acertou.
Pela teoria, o número de questões por nível de dificuldade em cada prova e as demais características dessas questões afetam o resultado. Assim, um candidato que acertar 40 questões não necessariamente terá uma nota final maior de outro que acertar 35.De acordo com o Inep, a TRI qualifica o item de acordo com três parâmetros: o poder de discriminação, que é a capacidade de um item distinguir os estudantes que têm a proficiência requisitada daqueles quem não a têm; o grau de dificuldade da questão; e a possibilidade de acerto ao acaso (chute).
“A TRI supõe que um aluno que acerte as questões mais difíceis deva acertar também as mais fáceis; se o candidato acertou as mais difíceis sem ter acertado outras mais fáceis, essa característica pode ser considerada como um ‘acerto no chute’. Já questões não respondidas são consideradas erradas e os acertos ao acaso, ou no ‘chute’, geram nota maior que o simples erro”, explica o diretor pedagógico do Sistema COC de Ensino, Zelci Clasen.
A professora Laura Pereira Aguiar, do Cursinho Popular da Universidade Federal de Juiz de Fora, dá a dica: “O candidato não deve perder tempo com as questões complicadas, e precisa ter a máxima atenção para não errar as questões de nível fácil e intermediário”.
Redação tem cálculo diferente
No Enem, somente a correção da prova de redação não é feita com base na TRI. A partir deste ano, a redação será corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final é composta de cinco notas, que avaliam competências específicas do candidato.

A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 200 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação passará por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de "recurso de oficio".
Se a discrepância persistir, uma banca certificadora composta por três avaliadores examinará a prova. Os candidatos poderão solicitar vistas da correção, porém não poderão pedir a revisão da nota.
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G1

Promotora diz que relação sexual com menor é considerada estupro


 Escorel disse que a Lei 12.015/2009 criou no Código Penal a figura do ‘estupro de vulnerável’, que transforma em crime qualquer ato de cunho sexual com menores de 14 anos. Ela explica que, pela lei, mesmo sem violência, as vítimas são consideradas, pela idade, vulneráveis.
“Antes, a discussão era sobre se houve violência no ato: uma corrente defendia a presunção relativa (a aparência, conhecimento, vida sexual anterior e o consentimento da vítima poderiam absolver o réu) e outra a absoluta (qualquer caso deveria levar à condenação, pela presumida violência)”, diz a promotora.
 
Para a Justiça, a vítima vulnerável pode ter capacidade de entender o que está fazendo, mas, mesmo sabendo, não importa. É crime praticar relação sexual com uma pessoa menor de 14 anos. “Certo é que a lei não pode ser interpretada ao pé da letra, mas, ao interpretá-la, é preciso buscar os verdadeiros interesses sociais”, destaca.
 
Jornal da Paraíba
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