quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Criminosos explodem caixa eletrônico dentro de prefeitura na PB, diz polícia


Quatro homens armados explodiram um caixa eletrônica localizado dentro da Prefeitura Municipal de Remígio, Agreste paraibano. A Central de Operações Policiais (Copom) informou que a ação dos bandidos aconteceu na madrugada desta quinta-feira (7) em um terminal de autoatendimento bancário. Para dificultar a ação da polícia, os homens espalharam grampos pela pista durante a fuga.
O Sindicato dos Profissionais em Estabelecimentos Bancários da Paraíba contabilizou 16 crimes contra agências bancárias no estado neste ano. Até o dia 31 de janeiro o sindicato registrou quatro explosões, cinco arrombamentos, cinco tentativas e dois assaltos.O soldado Fabrício Santos disse que o crime aconteceu por volta das 2h desta quinta-feira. Os suspeitos fugiram em um veículo Chevrolet Corsa de cor escura. A polícia acredita que os bandidos utilizaram bananas de dinamite para explodir o caixa eletrônico. “Geralmente, o que eles usam nesse tipo de ação são bananas de dinamite. Porém, só o levantamento da perícia é que vai apontar que tipo de artefato foi usado”, explicou Fabrício.
Com relação à explosão ocorrida no interior da Prefeitura de Remígio, até a publicação desta reportagem a polícia não tinha pistas dos suspeitos.
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G1pb

Postos de combustível de Campina Grande são autuados após reajuste


Sete postos que reajustaram o preço dos combustíveis sem justa causa foram autuados pelo Procon de Campina Grande nesta terça-feira (5). A constatação veio através da pesquisa de preços, realizada pelo órgão no dia 31 de janeiro, e segundo dados do levantamento realizado pelos fiscais, o reajuste foi repassado no dia seguinte ao anúncio do aumento do preço da gasolina, ou seja, o aumento foi aplicado ao combustível que ainda estava em estoque.
A fiscalização constatou que houve reajuste também no preço do etanol, e este não estava previsto pela Petrobrás. Os postos que reajustaram os preços dos combustíveis sem justa causa, estão sendo notificados para justificarem, no prazo de dez dias, o motivo do percentual de reajuste repassado para as bombas.
“Todos os postos que aumentaram os preços indevidamente serão notificados pelo Procon”, informou o coordenador executivo do órgão, Floriano de Paula Mendes Brito Júnior. A fiscalização seguirá com as diligencias nos postos, sem data prevista ainda para terminar.Os estabelecimentos notificados podem ser autuados e multados se não comprovados algum motivo para o aumento. Se ficar comprovada a infração, os postos podem sofrer multas que variam de R$ 400 a R$ 6 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Em Campina Grande, a gasolina comum segue vendida com preços que variam entre R$ 2,71 e R$ 2,87 e o óleo diesel por valores entre R$ 2,07 e R$ 2,34. As denúncias por irregularidades devem ser encaminhadas através dos telefones 151, de segunda a sexta- feira, das 8h às 18h e 8802-5525 nos demais dias e horários.
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G1pb

Visitas no presídio do Roger estão suspensas em João Pessoa


Detento ferido durante rebelião no presídio do Roger é socorrido na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)Detento ferido durante rebelião no presídio do Roger
foi socorrido  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
As visitas na Penitenciária Flósculo da Nóbrega, presídio do Roger, em João Pessoa estão suspensas enquanto durar a reforma do Pavilhão 4 que, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap), ficou danificado durante a rebelião do dia 28 de janeiro. Na confusão, 17 detentos ficaram feridos e um morreu.
Na quarta-feira os detentos costumam receber a visita íntima e no domingo é quando é realizada a visita dos familiares. De acordo com a Seap, quando a reforma terminar as visitas serão normalizadas. O prazo para entrega da obra não foi divulgado.
A rebelião que causou a destruição começou por volta das10h quando detentos dos pavilhões 5 e 6 tentaram atear fogo em colchões do pavilhão 4. A confusão foi contida ainda pela manhã, com a entrada do Batalhão de Choque no presídio. Uma operação pente fino foi realizada no local e os policiais apreenderam 216 armas brancas e um videogame.
Ainda não se sabe como o preso morreu (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Tumultos do Roger em 2013
6 de janeiro - Dois detentos do presídio do Roger morreram. De acordo com a polícia, as mortes aconteceram depois de uma briga entre presos do mesmo pavilhão. Nodia 7 de janeiro, a polícia instaurou uma sindicância para apurar as causas das mortes.

1º de fevereiro - Na noite da sexta-feira, sete presos espancaram outros dois no Presídio do Roger. Segundo o gerente executivo do Sistema Penitenciário, o tenente coronel Arnaldo Sobrinho, eles foram espancados com murros, socos e pontapés. Um deles teve a orelha machucada. Ambos foram levados ao Hospital de Trauma de João Pessoa, medicados e retornaram ao presídio, de acordo com o tenente coronel.
4 de fevereiro - Um detento foi encontrado morto com marcas de enforcamento na área de reconhecimento do Presídio do Roger. Após o crime, detentos iniciaram um tumulto que foi contido ainda na noite. Um detento ficou ferido e foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma. O estado de saúde do paciente é considerado regular.
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G1pb

PM encontra carro do governo da PB roubado em assalto a secretário


Trio suspeito de assaltar secretário Fábio Maia é preso em Campina Grande (Foto: Divulgação/2ºBPM)Trio suspeito de assaltar secretário Fábio Maia foi
preso em CG (Foto: Divulgação/2ºBPM)
A Polícia Militar encontrou na madrugada desta quinta-feira (7) em Campina Grande, o veículo oficial do governo da Paraíba roubado durante o assalto ao secretário de Interiorização, Fábio Maia. O Ford Focus foi localizado na fazenda Campo Boi, no sítio Estreito, zona rural do município. Segundo a polícia, três homens foram presos e dois suspeitos de participar do assalto continuam foragidos.
Por nota enviada pela Secretaria de Comunicação do governo da Paraíba, Fábio Maia disse que está bem. "Foi um susto, mas estou bem”, disse o secretário.
De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), o crime aconteceu na noite de terça-feira (5) em Campina Grande. Segundo a polícia, ele estava em um carro da Secretaria de Interiorização no bairro das Nações, juntamente com um motorista, quando pararam em um semáforo e foram abordados por cinco homens que estavam armados.
Para ler mais notícias do G1 Paraíba, clique em g1.globo.com/paraiba. Siga também o G1 Paraíba no Twitter e por RSS.Os suspeitos levaram celulares e outros pertences das vítimas e fugiram com o carro do governo e também em outro automóvel. Pouco tempo depois, a Polícia Militar conseguiu localizar próximo ao Açude Novo, no Centro de Campina Grande, três suspeitos que foram detidos com a carteira contendo documentos do Secretário Fabio Maia e outros objetos das vítimas.
G1pb

Cadela aprende a andar de wakeboard nos EUA


A cadela Duma, de sete anos, surpreendeu nos EUA ao aprender a andar de wakeboard.
Duma, uma Jack Russell terrier, anda em uma prancha controlada por controle remoto por seu dono, Cliff Bode.
Devidamente vestida e protegida, ela treina três vezes por dia e vai participar de uma exposição de barcos em Vancouver, no Canadá, a partir desta quinta-feira (7).
Duma, de 7 anos, treina três vezes por dia. (Foto: AP)Duma, de 7 anos, treina três vezes por dia. (Foto: AP)
Duma também 'pilota' um barco, também controlado remotamente pelo dono (Foto: AP)Duma também 'pilota' um barco, também controlado remotamente pelo dono (Foto: AP)
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G1

Moradores vizinhos à cratera temem perder suas casas em Taubaté


Moradores temem perder suas casas em rua com cratera em Taubaté (Foto: Carlos Santos/G1)Morador vizinho à cratera ainda não deixou seu imóvel por não ter para onde ir. (Foto: Carlos Santos/G1)
Moradores vizinhos às crateras que se abriram na Rua Benedito Marques, no Parque Três Marias, em Taubaté, temem perder o imóvel e ficar sem ter para onde levar a família se tiverem que sair de casa. Ao todo, seis imóveis permanecem interditados no local desde o último domingo (3).

A casa de José Eduardo da Silva, de 41 anos, é a primeira ao lado da cratera que se abriu. O imóvel está interditado pela Defesa Civil desde segunda-feira (4), mas mesmo assim o morador continua na casa com a família.

De acordo com a Prefeitura de Taubaté, as obras emergenciais para fechar as crateras começam na próxima semana. O prazo para término é de 90 dias e o custo estimado da obra é de R$ 1,4 milhão."Continuo em casa porque ainda não tenho para onde ir. Tem uma saída no fundo e se ameaçar ceder a gente corre por lá. Somos em cinco aqui em casa e encontrar um imóvel com R$ 600 está difícil. Cada chuva que dá, a cratera aproxima mais", disse.

Mesmo com a casa já interditada, o morador teme que a cratera se abra ainda mais e chegue ao imóvel dele.

"A gente fica com medo de perder tudo. Quando esse buraco abriu foi muito feio. De repente abriu e caiu tudo. Então a gente fica assustado com tudo isso".

No local será feita a substituição da galeria de águas pluviais em três trechos, que totalizam a extensão de 100 metros. Já sabendo que a obra pode interditar sua casa, a moradora Terezinha Cambroia, de 58 anos, está preocupada.
"Meu medo é ter que sair e não ter para onde ir. Minha casa é bem reforçada, mas mesmo assim a gente fica preocupado. Com tudo isso pode dar problema e atrapalhar a nossa rotina", afirmou.
Moradores temem perder suas casas em rua com cratera em Taubaté (Foto: Carlos Santos/G1)Área foi isolada e prefeitura faz monitoramento diário no local até que obras emergenciais sejam iniciadas. (Foto: Carlos Santos/G1)
Com sua casa a cerca de 50 metros da cratera, a aposentada Terezinha Fagundes, de  59 anos, também teme que a cratera prejudique sua família.

"Quando eu vi já imaginei que fosse desabar a rua toda. Fiquei preocupada, nunca tinha visto isso antes e mesmo com o pessoal monitorando eu ainda tenho medo que chegue na minha casa".

Obra emergencial
A cratera se abriu no último sábado (2) na Rua Benedito Marques após as chuvas que atingiram Taubaté na sexta-feira (1º). O buraco tem cerca de 4 metros de profundidade e ameaça seis casas. Em protesto, cerca de 50 moradores interromperam o tráfego na Dutra no domingo. O prefeito Ortiz Jr. (PSDB) foi ao local na ocasião e se comprometeu a realizar as obras emerenciais.

No local será feita a substituição da galeria de águas pluviais em três trechos. Serão instaladas ainda aduelas de concreto em substituição ao tubo metálico danificado.

O serviço contratado pela administração inclui também a limpeza e recuperação das galerias e bocas de lobo na rua e em locais próximos como as ruas José Cassiano de Freitas e Brasilina Moreira dos Santos.

De acordo com a prefeitura, a galeria foi construída há 20 anos e rompeu devido à falta de manutenção. O problema afetou a rede de água e esgoto.
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G1

Sobe para 9 o número de mortos por tsunami nas Ilhas Salomão


As autoridades das Ilhas Salomão, no Pacífico Sul, elevaram a nove nesta quinta-feira (7) o número de mortos em consequência do tsunami gerado após um terremoto de magnitude 8 atingir a região.
O comissário de polícia John Lansley disse à emissora neozelandesa "TVNZ" que há também vários desaparecidos e um número indeterminado de feridos no hospital.
Equipes médicas e de resgate se dirigem por mar à ilha de Santa Cruz, a mais danificada pelo tsunami, enquanto as autoridades tentam reparar a pista de aterrissagem do aeroporto de Lata, a capital desta província, para facilitar a chegada de ajuda humanitária.
mapa terremoto ilhas salomão (Foto: Arte/G1)
"Infelizmente, muitas casas foram arrasadas e algumas aldeias foram destruídas completamente, pelo que necessitamos retirar as pessoas o mais breve possível", afirmou Lansley.
Cerca de 3.500 pessoas ficaram desabrigadas pelas ondas, que destruíram 700 casas, indicaram fontes da organização World Vision.
Dezenas de tremores foram registrados nesta quinta nas Ilhas Salomão.
O arquipélago fica sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica sacudida anualmente por cerca de sete mil tremores, a maioria de intensidade moderada.
G1
Tsunami varre casa em lata, nas Ilhas Salomão. (Foto: Reuters)Tsunami varre casa em Lata, nas Ilhas Salomão. (Foto: Reuters)

Primeiras impressões: Kasinski Comet GT 650

Apesar da queda de vendas e produção em 2012, o mercado de motos acima de 500 cilindradas teve crescimento no ano passado. Isso mostra que o setor está mudando e, com a baixa nos modelos pequenos, crescem as opções de motos de maior cilindrada e mais potentes ao consumidor brasileiro. A porta de entrada para este segmento é a Kasinski Comet GT 650, que custa a partir de R$ 21.390. O G1 avaliou a versão 2013 do modelo, que chegará às lojas da marca no mês que vem.
Apesar disso, o modelo da Traxx ainda não embalou no país e sua categoria é de uso misto, ao passo que a Comet GT 650 é uma moto naked,  ou seja, para uso no asfalto se sem carenagens. A GT é uma versão “pelada” da esportiva GT 650R, da qual herda o motor bicilíndrico em V.A Comet não recebeu alterações e só não é a mais barata das “motos grandes” porque a Traxx lançou, em outubro de 2012, a Dunna 600 por R$ 19.888.
kasinski comet gt 650 (Foto: Arte G1)
Produzida pela sul-coreana Hyosung, parceira da Kasinski no Brasil, a motocicleta chega ao país pelo sistema CKD (completamente desmontada) e passa por montagem na fábrica da CR Zongshen, dona da Kasinski, em Manaus. Como principal rival, a Comet 650 tem a Kawasaki ER-6n, que foi renovada em 2012 e custa a partir de R$ 25.990 – traz freios ABS como opcional.
Esperada para o Brasil nesta temporada, a Honda CB 500F, apresentada no Salão de Milão 2012, também deve entrar nesta briga, mas o preço deve ficar acima da Kasinski e mais próximo da ER. Por sua faixa de preço, a Comet ainda pode sofrer investidas de motos de outros segmentos, como a já citada Dunna, além da Honda Falcon (R$ 18.900) e Kawasaki Ninja 300 (R$ 17.990) – motos de outros bichos mas que podem "mexer" com a cabeça do consumidor.
Kasinski Comet GT 650 (Foto: Caio Kenji/G1)
Moto de porte
Ao primeiro olhar, a Comet GT 650 realmente chama a atenção. Com a adição da carenagem que envolve o farol dianteiro, revelada no Salão Duas Rodas 2011, a moto ganhou em modernidade. Mesmo assim, o que mais chama atenção ainda é a combinação de seu chassi tubular com o motorzão V2, que fica totalmente exposto.

Este bicilíndrico tem injeção eletrônica e refrigeração líquida – o enorme radiador fica bem em destaque na moto. Segundo a marca, com 647 cilindradas, ele 89,6 cavalos de potência a 9.250 rpm. Nos giros mais baixos seu funcionamento é um tanto “calmo demais” e, passando os 5.000 rpm, o V2 mostra sua força. Mesmo não chegando a empolgar, o propulsor garante uma boa tocada, condizente com a categoria – seu torque máximo é de 6,9 kgfm a 7.250 rpm.
À medida que as rotações do motor sobem, também notado um nível alto de vibração que, em parte, chega pelas pernas, fixadas no tanque e chassi, além dos pés e mãos – em contato com as pedaleiras e punhos, respectivamente. Sua concorrente, a ER-6n, por exemplo, possui um funcionamento do motor mais linear e límpido. Seu câmbio de seis velocidades apresenta encaixes precisos, mas um tanto duros – podiam ser um pouco mais macios. O escalonamento está adequado.
Kasinski Comet GT 650 (Foto: Caio Kenji/G1)
Na estrada
Com este conjunto é possível manter velocidades permitidas com facilidade em autoestradas, além de a tração entregue garantir possíveis ultrapassagens com segurança. Sem carenagens, todo o vento é despejado no corpo do motociclista sem dó, como deve ser em uma naked.

Passando para estradinhas sinuosas, a Comet GT 650 torna-se mais divertida e nesse ponto mostra sua origem esportiva. Mantendo o giro lá em cima, é possível aproveitar bem o motor em subidas e retomadas.
Seus freios são compostos por dois discos na dianteira e um na traseira. Com pacote necessário para parar a moto com segurança, na versão avaliada foi necessário um pouco de força extra no manete dianteiro para frenagens mais fortes.
Apesar de garantir a realização de curvas com precisão, em velocidades mais altas o conjunto tende a “chacoalhar” um pouco. Nada que assuste, mas, nesse ponto, a moto poderia ser um pouco melhor. As suspensões possuem múltiplas regulagens na dianteira, inclusive na frente a moto conta com suspensão do tipo invertida, geralmente presente em modelos top de linha, o que gera imponência.
Na cidade
Mesmo com um pacote interessante de amortecedores, na prática o modelo torna-se desconfortável para deslocamentos em pisos em mau estado. Com pequenos cursos, as suspensões fazem os impactos chegarem diretamente ao motociclista. Assim, é necessário cuidado maior em trechos esburacados, muito comuns na cidade.

Kasinski Comet GT 650 (Foto: Caio Kenji/G1)
No perímetro urbano a Comet GT 650 também acusa o seu ângulo de esterço muito reduzido, tornando difíceis as manobras em baixa velocidade. Com a moto parada é necessário muitos movimentos para manobrar, causando um pouco de dificuldade também devido ao peso um tanto elevado (193 kg a seco).
Se nesses pontos a Kasinski deixa um pouco a desejar, a moto possui posição de pilotagem bem acertada e assento confortável. Ao contrário da GT 650R, que possui ergonomia bem esportiva com seus semiguidões, a GT 650 deixa o motociclista com os braços mais relaxados, por ter um guidão mais alto. Desta forma, é possível realizar longos deslocamentos sem cansar. O assento, apesar de pequeno, também é justo. Na cidade, caso pegue trânsito pesado, é possível que o calor do motor incomode um pouco, principalmente em dias quentes.
Preço e pacote atraentes
Custando quase R$ 5 mil a menos que sua principal concorrente, a Kasinski Comet GT 650 apresenta o melhor custo-benefício. Seu conjunto poderia ter um acabamento um pouco melhor e alguns detalhes da ciclística fazem a moto perder em desempenho, mas, no geral, é um produto que se justifica pelo valor cobrado. Com motor eficaz e visual agradável, a GT pode ser a porta de entrada para o mundo das "motonas" de muita gente.

Quarta maior produtora
Apesar de ter fechado 2012 como quinta principal marca de motos no Brasil, com 22.610 unidades vendidas, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Grupo CR Zongshen já tem importância maior no país. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), a empresa foi a quarta maior produtora no ano passado.

Saíram da fábrica sino-brasileira em Manaus 30.786 unidades. Desde o final de 2011, a empresa também é responsável pela produção das motos Flash, vendidas pelo grupo Máquina de Vendas nas redes City Lar, Ricardo Eletro, Insinuante e Eletro Shopping.
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G1

Anvisa inspeciona 26 navios de cruzeiro e dá nota máxima para 73%

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inspecionou 26 navios de cruzeiroque vieram de outros países e atracaram na costa brasileira entre outubro de 2012 e a primeira quinzena de janeiro. A maioria (73%) recebeu nota máxima, e três deles foram vistoriados duas vezes, para atender às irregularidades encontradas.
Esse foi o caso da embarcação maltesa Soberano (Sovereign), que no dia 3 de dezembro obteve 1.035 pontos – em uma classificação de risco que vai de A a D, ou de 0 a 5 mil pontos –, mas logo se adequou e baixou para 90 pontos na avaliação mais recente.
Até abril, a expectativa é que 46 navios passem pela costa brasileira. E a Anvisa diz que vai acompanhar cada um dos 20 que ainda devem ancorar por aqui.
MSC Música é um dos navios de cruzeiro que tiveram nota máxima da Anvisa  (Foto: Divulgação)MSC Música é um dos navios de cruzeiro que receberam nota máxima na vistoria da Anvisa (Foto: Divulgação)
Essas análises são feitas há oito anos nos portos do país, e há três a agência divide as embarcações nas quatro categorias de risco. A pontuação final é a soma de cada item não cumprido.
Dos 26 navios visitados pelos fiscais de saúde, 19 foram classificados no grupo A (abaixo de 250 pontos), cinco no B (entre 250 e 500), dois no C (de 500 a 750) e nenhum no D (acima de 750). Mesmo o padrão C ainda é considerado satisfatório, com condições sanitárias dentro da média.
RANKING DOS NAVIOS DE CRUZEIRO AVALIADOS PELA ANVISA
NomeOrigemGrupo de risco/pontuação
Aida VitaItáliaA / 0 ponto
Grand AmazonBrasilA / 0 ponto
MSC MúsicaPanamáA / 0 ponto
Seven Seas NavigatorBahamasA / 0 ponto
Silver CloudBahamasA / 0 ponto
Imperatriz (Empress) MaltaA / 30 pontos
MSC FantasiaItáliaA / 42 pontos
Grand CelebrationItáliaA / 60 pontos
PrinsendamHolandaA / 60 pontos
Soberano (Sovereign)MaltaA / 90 pontos
Costa FascinosaItáliaA / 96 pontos
VeendamHolandaA / 135 pontos
Grand HolidayEspanhaA / 195 pontos
Costa FortunaItáliaA / 205 pontos
MSC MagníficaPanamáA / 205 pontos
MSC OrchestraPanamáA / 210 pontos
Costa SerenaItáliaA / 220 pontos
AmadeaBahamasA / 231 pontos
Seven Seas MarinerBahamasA / 250 pontos
ZenithMaltaB / 255 pontos
Aida CaraItáliaB / 260 pontos
MarinaIlhas Marshall (Micronésia)B / 285 pontos
Costa FavolosaItáliaB / 342 pontos
Splendour of the SeasBahamasB / 415 pontos
Grand MistralPortugalC / 610 pontos
Azamara QuestMaltaC / 639 pontos
Segundo o especialista em controle sanitário de cruzeiros da Anvisa, Fabio da Rocha, o roteiro de inspeção – sempre feita de surpresa, pouco depois de o navio atracar – inclui mais de cem itens. Os considerados críticos são aqueles relacionados à alimentação, à água potável servida a bordo e à manutenção e higienização do ar-condicionado.
Além desses critérios, são verificados o estado das piscinas e banheiras de hidromassagem, a limpeza das cabines e de ambientes de uso comum, o destino dado ao lixo, o sistema de tratamento de esgoto, o controle de insetos e animais peçonhentos, os spas e salões de beleza.
"O objetivo de divulgar essas informações é que a população possa usá-las na hora de escolher um cruzeiro. O critério sanitário deve ser importante ao comprar um pacote", ressalta Rocha.
Equipe de 4 a 8 pessoas
Em cada embarcação, entra uma equipe da Anvisa que varia de quatro a oito pessoas, dependendo do tamanho da área vistoriada. Cada profissional verifica uma área específica, e o processo dura de seis a oito horas.

"Se houver algum problema, seja na categoria A ou D, o navio só sai do porto após corrigi-lo, e sua pontuação continua a mesma até a próxima vistoria", explica o especialista.
De acordo com Rocha, a periodicidade das inspeções depende do resultado obtido, ou seja, as embarcações com nota ruim são monitoradas com uma frequência maior. Além disso, passageiros e tripulantes podem fazer denúncias pelo telefone 0800 642 9782 ou pelo site da agência.
"Seguimos padrões sanitários internacionais, mas o Brasil tem algumas especificidades, como o clima e vetores – aqui há mais mosquitos, por exemplo. Mas, em geral, os navios se comportam de forma muito semelhante em vários países", diz Rocha.
Apesar de o ranking ser o mesmo para todos os navios avaliados, a Anvisa divide-os em duas categorias: de longo curso (aqueles que geralmente vêm da Europa e vão embora após algumas horas) e os de cabotagem (que permanecem o tempo todo na costa brasileira). No segundo caso, o risco sanitário pode ser maior, principalmente para os passageiros que transitam pela região amazônica – razão pela qual as exigências são diferentes.
Segundo Rocha, agentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA vêm ao Brasil em março para se encontrar com a Anvisa e discutir algumas questões de saúde sobre os cruzeiros marítimos.
Qualidade da água das piscinas dos navios também é analisada (Foto: Divulgação)Qualidade da água das piscinas dos navios também é analisada pelos agentes sanitários (Foto: Divulgação)
Diário de bordo
Diariamente, por volta do meio-dia, a Anvisa também recebe dos hospitais de bordo dos navios um relatório sobre a atual situação de cada um. Quando há algum caso que chame a atenção, os agentes podem agir, entrar em contato com o médico da embarcação, ver como está o paciente e se há outros registros semelhantes.

"Nesta temporada, ainda não houve nenhuma situação em que foi preciso intervir, as notificações estão dentro do esperado. O mais frequente mesmo é diarreia, e muitas vezes não é por rotavírus, que pode ser transmitido, mas porque as pessoas abusam muito ao comer e beber", diz Rocha. Isso porque muitas viagens são do tipo "all inclusive", ou seja, o passageiro pode consumir tudo à vontade, visto que os alimentos e drinks já estão dentro do pacote.
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G1

Criminosos roubam 75 quilos de explosivos de obra da Tamoios


Tamoios (Foto: Carolina Teodora/G1)Canteiro de obras da Tamoios foi roubado durante
a madrugada.(Foto: Carolina Teodora/G1)
Seis criminosos roubaram 75 quilos de dinamite na madrugada desta quinta-feira (7) no canteiro de obras da Rodovia dos Tamoios  (SP-99) em Paraibuna. Os explosivos seriam utilizados para a detonação de rochas realizadas para a duplicação da rodovia, principal acesso ao litoral norte de São Paulo.

O crime ocorreu por volta das 3h quando o material explosivo chegava dentro de um caminhão ao canteiro de obras, próximo ao km 50. Segundo a polícia, os assaltantes levaram parte da carga de 850 quilos que estava no caminhão, provavelmente para explodir caixas eletrônicos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a quadrilha, que estava fortemente armada e encapuzada, rendeu o motorista do caminhão que levava os explosivos e três funcionários que estavam no canteiro de obras. Os quatro reféns ficaram de joelhos ao lado do veículo.
 

Com as vítima rendidas, os criminosos roubaram três caixas de dinamite, que totalizam 75 quilos de explosivos, além de quatro detonadores para o material. De acordo com a polícia, os explosivos roubados foram colocados dentro de uma Kombi do consórcio responsável pela obra e em seguida os criminosos fugiram no veículo.
Kombi utilizada pela quadrilha para levar dinamites  (Foto: Débora Carvalho/G1)Para ler mais notícias do G1 Vale do Paraíba e Região, clique emg1.globo.com/vanguarda. Siga também o G1 Vale do Paraíba no Twitter e por RSS.O carro foi abandonado pelos suspeitos e encontrado horas depois a cerca de dez quilômetros do local de crime. Ninguém foi preso. A Dersa, responsável pelas obras de duplicação, foi procurada, mas não respondeu até a publicação da reportagem.

O delegado José Machado de Araújo Filho disse ao G1 que os explosivos roubados estavam em 54 cartuchos. "Estamos preocupados porque cada cartucho é suficiente para explodir um caixa eletrônico", disse. Araújo afirmou ainda que irá acionar o Exército de Caçapava. "Eles também são responsáveis por fazer a fiscalização do transporte de explosivos".

G1
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