sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Litro da gasolina comum chega a R$2,89 em João Pessoa, diz Procon


O preço do litro da gasolina comum em João Pessoa varia de R$ 2,63 a R$ 2,89, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Procon municipal. A variação é de 9,9% e, se pesquisar, o consumidor pode economizar até R$ 0,26 em cada litro abastecido.

A gasolina aditivada apresentou, segundo a pesquisa, uma variação maior entre o menor e o maior preço. O combustível, para pagamento à vista, chega a ter uma variação de 13,3%, onde o menor valor é R$ 2,638 e o maior R$ 2,990.

Em relação ao etanol, o menor preço é de R$ 2,08 e o maior de R$ 2,36. A diferença de até quanto o consumidor pode economizar, a cada litro abastecido, é de R$ 0,28. A variação de preços entre os postos representa uma economia de até 13,5%.

No caso do diesel, o menor preço praticado é de R$ 2,077 e o maior R$ 2,399, com variação de até 15,5% entre os postos pesquisados. Em relação ao gás natural, o maior valor praticado é de R$ 1,82 e o menor de R$ 1,69, o que representa uma variação de 7,1%.

Reajuste
Em relação a gasolina comum, foii constatado que 33 postos reajustaram o valor do produto em relação à última pesquisa, realizada no dia 5 de fevereiro. Dos cerca de 100 estabelecimentos visitados pela equipe do Procon-JP, 19 baixaram o preço da gasolina e 47 mantiveram os valores praticados no levantamento anterior.

No caso do etanol, 14 postos reajustaram o preço em relação à última pesquisa, seis baixaram e 74 mantiveram o valor cobrado. Em relação ao óleo diesel, houve aumento de preço em nove postos.

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G1pb

Suspeito de matar colega em escola depõe em delegacia da Paraíba


O adolescente suspeito de matar um colega dentro de uma escola em Picuí, no Curimataú da Paraíba, foi depor nesta quinta-feira (21) em uma delegacia da região. O delegado Durval Barros disse que o rapaz de 15 anos confessou já foi para a escola com intenção de matar o colega. Ainda nesta quinta-feira ele será internado no Lar do Garoto, no Agreste paraibano.

“Colhi o depoimento dele e dos pais. Tudo aconteceu por causa de um relacionamento com uma menina. Os dois já haviam se envolvido em uma briga anteriormente. Desta vez, ele foi para a escola armado, já com a intenção de matar. Começaram a brigar com tapas, depois ele deu o golpe fatal no peito da vítima”, explicou o delegado.

O enterro do jovem aconteceria às 16h, no Cemitério Municipal de Picuí, mas foi transferido para a sexta-feira (22) porque houve um atraso na chegada do corpo. As aulas foram suspensas durante todo o dia de hoje nas 18 escolas municipais e estaduais de Picuí. A prefeitura decretou luto oficial de três dias na cidade. A Secretaria de Estado da Educação informou que será realizado na próxima semana um trabalho de enfrentamento à violência na escola, em parceria com a secretaria de Educação de Picuí.A vítima de 14 anos foi assassinada com um golpe de punhal, dentro da Escola Estadual Felipe Tiago Gomes em Picuí na quarta-feira (20). De acordo com o delegado, a arma do crime foi apreendida. “Após a ocorrência, o jovem foi encaminhado pela Polícia Militar e ficou detido na delegacia de Barra de Santa Rosa. O procedimento deve ser encerrado hoje, autorizando sua transferência para o Lar do Garoto”, afirmou.
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G1pb

Feira na PB conta com sistema de adoção responsável de cães e gatos


Feira de adoção acontece no Centro de Zoonoses em João Pessoa (Foto: Dayse Euzebio/Secom-JP)Feira de adoção acontece no Centro de Zoonoses
em João Pessoa (Foto: Dayse Euzebio/Secom-JP)
Nesta sexta-feira (23) acontece a Exposição de Animais para Adoção no pátio do Centro de Zoonoses no bairro Bancários, em João Pessoa. A feira vai funcionar das 8h às 18h e deve contar com 70 bichos para adoção. Segundo o gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Nilton Guedes, o diferencial desta ação será a implantação do sistema de adoção responsável.
“O interessado passará por uma triagem e uma avaliação para ver se tem possibilidade de criar o animal. Além disso, vamos fazer um acompanhamento constante dessa pessoa, para verificar as condições do animal e fornecer orientações”, explicou.
Feira de adoção acontece no Centro de Zoonoses em João Pessoa (Foto: Dayse Euzebio/Secom-JP)
Nilton também destacou a parceria do Centro de Zoonoses com ONGs protetoras de animais. “Queremos melhorar o atendimento que prestamos à população e, ao mesmo tempo, primar pelo bem estar dos animais, por isso demos início à adoção responsável. Para isso, vamos precisar do apoio da população, das ONGs e de profissionais de saúde para acompanhar os animais adotados”, disse.

Além de passar por uma avaliação, para adotar um animal, o interessado deve ir ao Centro de Zoonoses munido de um documento de identidade e comprovante de residência. Esta é a primeira feira de adoção realizada neste ano pela Prefeitura de João Pessoa.

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G1pb

Empresa cria 'publicidade nas coxas' ao anunciar em pernas de japonesas


No Japão, as meninas têm procurado um jeito curioso de ganhar dinheiro, usando o próprio corpo como espaço para publicidade. Uma empresa paga para que jovens exibam adesivos com logotipos de empresas  em suas coxas  e desfilem pela cidade com os anúncios.
Garotas usam adesivos de publicidade nas pernas por cerca de oito horas por dia (Foto: Reprodução)Garotas usam adesivos de publicidade nas pernas por cerca de oito horas por dia (Foto: Reprodução)
De acordo com o site “Oddity Central”, as jovens (que precisam ter no mínimo 18 anos e uma página em uma rede social com pelo menos 20 conexões) são pagas para andarem pela cidade com os adesivos, e precisam ficar com as pernas expostas por pelo menos 8 horas por dia. A maioria das meninas costuma utilizar saias ou vestidos para facilitar a divulgação.

De acordo com a “Absolute Territory PR”, responsável pelo modelo de publicidade, cerca de 1.300 jovens já se inscreveram no programa, e o número está aumentando rápido. Como a divulgação também é necessária nas redes sociais, as meninas também têm a missão de postar fotos de si mesmas em seus perfis, utilizando os adesivos nas coxas contendo a propaganda.

Empresa afirma que mais de 1.300 meninas participam no programa de 'anúncios com pernas' (Foto: Reprodução)Empresa afirma que mais de 1.300 meninas participam no programa de 'anúncios com pernas' (Foto: Reprodução)
A ideia é similar ao modelo de negócio criado por um empresário americanoespecializado em fazer anúncios em cabeças de homens carecas.
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G1

Americana viciada em picadas de abelha leva 15 ferroadas por dia


Margaret, uma senhora de 53 que mora no estado de Kentucky (EUA) possui um vício diário muito bizarro. Pelo menos 15 vezes por dia, a americana leva picadas de abelha aplicadas por ela mesma, e afirma que adora a sensação de "queimação" do veneno.
Margaret chega a carregar os insetos na bolsa para dar ferroadas em si mesma durante o dia (Foto: Reprodução)Margaret chega a carregar os insetos na bolsa para dar ferroadas em si mesma durante o dia (Foto: Reprodução)
A mulher apareceu no programa “My Strange Addiction” (Meu estranho vício, em tradução livre), e contou que começou a levar picadas como parte de um tratamento para aliviar a dor da artrite. No entanto, o procedimento se tornou um vício, fazendo com que a mulher tivesse  uma própria colmeia na residência, além de carregar os insetos na bolsa para levar picadas quando está fora de casa.
Apesar dos médicos condenarem a atitude, mulher mantém rotina, que já rendeu mais de 50 mil picadas (Foto: Reprodução)Apesar dos médicos condenarem a atitude, mulher mantém rotina, que já rendeu mais de 50 mil picadas (Foto: Reprodução)
De acordo com o jornal “Huffington Post”, Margaret já levou mais de 50 mil ferroadas desde que desenvolveu a mania. Entrevistada pela emissora TLC, a americana contou que existe outra razão pela qual mantém o vício, que contradiz a opinião dos médicos. “Você precisa dizer que, depois de pelo menos 10 picadas, o sexo é ótimo”, afirmou Margaret, antes da resposta positiva do marido.
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G1

Atentados em Damasco causaram 90 mortes na quinta-feira, diz ONG


Noventa pessoas morreram em quatro atentados na quinta-feira (21) ao redor de Damasco, tornando-o um dos dias mais sangrentos na capital síria desde a início da revolta contra o presidente Bashar al-Assad há quase dois anos, disse um grupo de monitoramento da violência no país.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, citando números que disse terem sido compilados a partir de hospitais e outras fontes médicas, disse nesta sexta-feira (22) que pelo menos 60 pessoas foram mortas na explosão de um potente carro-bomba no distrito central de Mazraa, perto da embaixada da Rússia e de escritórios do partido Baath, de Assad.
As outras pessoas foram mortas em três atentados coordenados no distrito de Barzeh, a nordeste, segundo o grupo sediado na Grã-Bretanha.
Veículos são vistos em chamas no centro de Damasco após a explosão que abalou a capital síria durante a manhã. (Foto: Reuters/Sana)Veículos são vistos em chamas no Centro de Damasco após a explosão que abalou a capital síria durante a manhã (Foto: Reuters/Sana)
A mídia estatal síria colocou o número de mortos no atentado de Mazraa em 53, além de 200 feridos. Ativistas e autoridades disseram que a maioria dos mortos era de civis, incluindo crianças.
A ONU diz que 70 mil pessoas morreram no conflito da Síria, o mais sangrento e mais prolongado dos levantes que abalaram o mundo árabe nos últimos dois anos.Além da violência na capital, mais de 200 pessoas foram mortas em outros lugares, incluindo nos subúrbios de Damasco, e nas cidades de Deraa e Aleppo, totalizando quase 300 mortos na quinta-feira -- um dos mais altos em um único dia desde o começo do conflito, segundo o Observatório.
A Rússia, aliada incondicional de Assad, acusou os Estados Unidos, nesta sexta-feira, de ter padrões duplos sobre a violência na Síria, dizendo que Washington havia bloqueado uma declaração do Conselho de Segurança da ONU condenando a explosão em Mazraa.
"Vemos uma tendência muito perigosa de nossos colegas norte-americanos para afastar-se do princípio fundamental da condenação incondicional a qualquer ato terrorista, um princípio que assegura a unidade da comunidade internacional na luta contra o terrorismo", disse o chanceler russo, Sergei Lavrov.
Não houve reivindicação de autoria dos ataques de quinta-feira, mas o grupo rebelde Al Jabhat Nusra, ligado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade de dezenas de ataques no ano passado, incluindo bombardeios devastadores em Damasco e Aleppo.
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G1

Quatro deputados acusam colega de partido de 'tráfico de influência'


Quatro deputados federais gaúchos do PP protocolaram nesta quarta-feira (20) no Conselho de Ética do partido uma representação contra o colega Jerônimo Goergen (PP-RS). A petição foi assinada pelos deputados Afonso Hamm, Vilson Covatti, José Otávio Germano e Luis Carlos Heinze.

No documento, os parlamentares argumentam que Goergen teria cometido “tráfico de influência” ao divulgar, em sua conta pessoal no microblog Twitter e em veículos de comunicação do Rio Grande do Sul, investimentos que devem ser anunciados nas próximas semanas pelo Ministério das Cidades no lançamento de nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltada para obras de infraestrutura.

Goergen nega tráfico de influência. No último dia 9, ele publicou nas redes sociais que o governo federal iria liberar recursos para os municípios gaúchos por meio do PAC 2. Na ocasião, o deputado afirmou no Twitter que a medida teria sido “acertada” com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, deputado da Paraíba indicado para o ministério na cota do PP.
As mensagem de Jerônimo Goergen no microblog Twitter (Foto: Reprodução)Mensagens de Jerônimo Goergen sobre liberação de verbas no microblog Twitter (Foto: Reprodução)
Em uma série de posts no microblog, Goergen afirmou que 26 municípios do Rio Grande do Sul seriam beneficiados com verba do programa federal. Nas mensagens, ele detalhou o volume de recursos do PAC 2 para cada uma das cidades. O parlamentar gaúcho também concedeu entrevistas relatando detalhes dos investimentos em jornais e rádios locais.

“Trazemos ao conhecimento de Vossa Excelência [Francisco Dornelles, presidente nacional do PP] a nossa profunda preocupação com a conduta abusiva e antiética adotada pelo deputado Jerônimo Goergen, que vem anunciando, de forma prematura e descabida, a liberação de recursos junto ao Ministério das Cidades em diversos veículos da mídia regional do Estado do Rio Grande do Sul”, escreveram os parlamentares do PP na representação entregue à direção da legenda.

Os deputados ainda destacaram no documento que a conduta de Goergen “se caracteriza como tráfico de influência”. Segundo eles, a iniciativa consistiria “na prática ilegal de um parlamentar se aproveitar de informação privilegiada para obter favores ou benefícios pessoais”. O suposto crime está previsto no artigo 332 do Código Penal.

Goergen, inclusive, ressalta que o colega do PP que o acusa de “tráfico de influência” também concedeu entrevistas à imprensa gaúcha detalhando municípios que seriam atendidos pela nova fase do PAC.
Deputado aponta 'ciúmes'
Mesmo sem ter sido comunicado oficialmente pelo partido sobre a representação apresentada pelos correligionários, Goergen conversou sobre o assunto com o G1. O parlamentar gaúcho admite que divulgou as informações sobre os futuros investimentos em sua base eleitoral. Ele, no entanto, argumenta que o procedimento é corriqueiro entre os parlamentares do Congresso Nacional.

O deputado explica que obteve as informações sobre as obras que devem ser anunciadas pela presidente Dilma Rousseffjunto ao Ministério das Cidades, em 7 de fevereiro. Conforme Goergen, no mesmo dia, outros deputados do PP gaúcho também teriam sido comunicados pela pasta sobre os investimentos, entre eles Heinze, um dos autores da reclamação partidária.


“Lamento que isso esteja acontecendo. Deveríamos estar comemorando os investimentos destinados ao estado. Porém, o que pode acontecer é que essa representação atrapalhe o envio desses recursos para o Rio Grande do Sul. O governo federal pode se incomodar com essa polêmica e cancelar os repasses”, reclamou.

Na avaliação de Goergen, a iniciativa dos colegas de partido teria sido motivada por "ciúmes" do trânsito que ele possui dentro do Ministério das Cidades e também por interesses eleitorais, já que alguns dos parlamentares que representaram contra ele no Conselho de Ética disputam votos nos mesmos municípios e têm eleitores com o mesmo perfil.

Colegas justificam representação
Um dos autores da representação, Vilson Covatti afirmou que, diferentemente das acusações do colega de sigla, a reclamação interna contra Goergen teria sido feita apenas para “preservar a imagem” do PP e do governo federal.

Para ler mais notícias do G1 Política, clique em g1.globo.com/politica. Siga também o G1 Política no Twitter e por RSS.“Ele [Goergen] obteve informação privilegiada. Isso é crime previsto no Código Penal. Os deputados estão indignados. Como um deputado pode se valer de uma informação privilegiada? Ele que revele quem o autorizou a divulgar essas informações”, criticou Covatti.

Apesar de ter subscrito a representação contra Goergen, Luis Carlos Heinze disse que assinou o documento a pedido de Covatti. Ele reconhece que também obteve as informações em primeira mão e que divulgou os empreendimentos federais a veículos de imprensa gaúchos.

Heinze, entretanto, critica a postura de Goergen ao propagandear os investimentos nas bases eleitorais dos colegas de partido. “Ele [Goergen] agiu diferente, falou no estado inteiro. Ele é ligeiro, esperto. Faltou companheirismo”, disparou.

Ministério diz desconhecer tráfico de influência
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério das Cidades negou que a pasta tenha repassado informações sobre os beneficiários do PAC 2 aos deputados gaúchos. O ministério também disse desconhecer a denúncia de tráfico de influência contra Goergen.

“O Ministério das Cidades não tem conhecimento de denúncia de tráfico de influência envolvendo esta pasta, referente ao repasse de recursos do PAC 2 ou referente a qualquer outro tema. Além disto, destacamos que não teve origem neste ministério qualquer informação sobre investimentos”, registrou o ministério em nota.

G1 tentou falar com o corregedor-geral do Partido Progressista (PP), senador Ciro Nogueira (PI), que terá a incumbência de analisar a representação contra Goergen. Mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

G1

Mulher tenta se recuperar após ter 70% do corpo queimado por ex


Jaqueline faz fisioterapia para se recuperar (Foto: Eliete Marques/G1)Jakeline faz fisioterapia para se recuperar
(Foto: Eliete Marques/G1)
Com olhar triste, tom de voz baixo, Jakeline Rodrigues da Silva, de 20 anos, se tornou inimiga do espelho. A dona de casa teve 73% do corpo queimado depois que o marido Nilson Pereira dos Santos, de 33 anos, jogou gasolina e ateou fogo em seu corpo. A agressão ocorreu no distrito de Jacy-Paraná, a 80 quilômetros de Porto Velho, em outubro do ano passado. A mulher faz fisioterapia duas vezes na semana, pois teve os movimentos dos braços comprometidos e sofre com dores constantes. Nilson permanece preso.
Jakeline mostra com angústia as partes do corpo queimado. O cabelo foi cortado curto, pois também foi atingido. A pele em recuperação gera desconfortos, como coceiras. Apesar de tudo, a mulher comemora a vida. “Fiquei dois meses internada no Hospital de Base [em Porto Velho], mas graças a Deus estou viva”, ressalta. Atualmente Jakeline mora com a família, em Ariquemes (RO).
“Ele jogou a moto na frente do táxi e ameaçou o taxista, que teve que me levar de volta a casa onde morávamos. A gente brigava, mas ele nunca me agrediu; sempre aparentou ser uma pessoa tranquila, mas nesse dia ele surtou”, lembra.A dona de casa conta que saiu de Ariquemes para morar com Nilson em Jacy-Paraná. Depois de oito meses de convivência, o casal discutiu e Jakeline pediu para voltar à casa da família. Ela embarcou num táxi com as malas, mas Nilson a seguiu com uma motocicleta.
Jakeline teve queimaduras de 1º, 2º e 3º graus, que atingiram os braços, tronco, nádegas e coxas. Ao falar sobre o ex-marido, é enfática: “Eu quero distância dele e quero que ele pague pelo que fez comigo”.Ao chegar à residência, Jakeline estava assustada com o comportamento do marido que ameaçava jogar gasolina nas malas. A mulher lembra que estava no fundo do quintal, quando sentiu algo gelado em seu corpo. “Foi tudo muito rápido; ele jogou gasolina em mim e ateou fogo. Corri desesperada, molhei o cabelo no tanque e alguns colegas me envolveram numa toalha”, relata.
Agora Jakeline planeja o futuro. “Quero voltar às aulas, pois parei de estudar na 5º série. Quero arrumar um emprego e recomeçar minha vida”, diz.
Nilson Pereira dos Santos foi indiciado por tentativa de homicídio e pode ser condenado até 30 anos de prisão. Ainda não há data para o julgamento. De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia, Nilson responde por outros crimes de lesão corporal e violência doméstica.
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G1

Especialistas tiram dúvidas sobre direitos trabalhistas das grávidas


Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) publicada há uma semana dá às mulheres que engravidarem durante o aviso prévio o direito à estabilidade até o quinto mês após o parto. A estabilidade já é um direito para gestantes em contrato regular de trabalho e, com a decisão, vale também para quem cumpre aviso prévio, ou seja, quem já foi demitido ou pediu demissão. Ainda cabe recurso.
O caso analisado foi o de uma enfermeira de São Paulo que pediu reintegração ao trabalho após rescisão durante gravidez. No caso, o tribunal não reintegrou a mulher ao trabalho, mas concedeu à gestante o direito ao pagamento dos salários e da indenização referentes ao período entre a data em que ela foi despedida e os cinco meses posteriores ao nascimento da criança (veja no vídeo acima).
A decisão é uma resposta a uma antiga dúvida das mulheres a respeito da legislação trabalhista sobre gravidez. O G1 listou abaixo outras dúvidas comuns às trabalhadoras gestantes e colheu as respostas de dois especialistas em direito trabalhista, a advogada Maria Lúcia Benhame, sócia do escritório Benhame Sociedade de Advogados, e o advogado Carlos Eduardo Dantas, do escritório Peixoto e Cury Advogados.
Segundo eles, a empresa não pode, por exemplo, alegar que a funcionária engravidou “de propósito” no período de aviso prévio, que pode ser de até 90 dias, para garantir o direito à licença-maternidade. “A empresa corre o risco de responder por dano moral, pois é fato de difícil comprovação. É uma situação que, ainda que possa ocorrer, não muda nada em termos de estabilidade”, afirma Dantas. Veja abaixo o tira-dúvidas.
Grávida (Foto: TV Globo/Reprodução)
Quais são os direitos assegurados por lei à trabalhadora gestante?
De acordo com os advogados, a gestante tem direito à estabilidade no emprego da concepção até cinco meses após o parto e licença-maternidade de 120 dias remunerada. Ainda segundo Dantas, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos artigos 389, 392 e 396,  assegura à mulher a transferência de função, quando as condições da gestante assim o exigirem; a realização de exames; pausas para amamentação; e o direito à creche.

Em uma entrevista de emprego a candidata deve falar que está grávida?
Para a advogada Maria Lúcia Benhame, a candidata deve relatar sua gravidez durante a entrevista. “Mas isso pode custar à vaga, pois a empresa estaria contratando uma pessoa que logo se afastará das suas funções”, alerta. Carlos Eduardo Dantas reforça a tese. “O fato de a candidata estar, ou não, grávida, não poderá ser considerado como critério para a contratação. Assim, não deveria haver prejuízos em compartilhar tal informação, quando da entrevista. Entretanto, na prática, sabe-se que, caso ela fale, corre o risco de não ser contratada, sob um argumento qualquer, não relativo à gravidez.” Ainda segundo eles, uma candidata gestante pode concorrer a uma vaga em qualquer período da gestação e poderá trabalhar até o início do afastamento obrigatório.


A funcionária é obrigada a contar que está grávida para o chefe? Como deve ser a formalização disso com a empresa?
Durante a entrevista, o empregador pode perguntar se a candidata está grávida ou se pretende engravidar?
Para Maria Lúcia, qualquer pergunta em relação à gravidez é vedada na entrevista de emprego. Já Dantas diz que o entrevistador pode perguntar isso à candidata. “O que a empresa não pode é deixar de contratar por isso”. Segundo ele, a Lei 9.029/95 (que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências) taxativamente proíbe, inclusive com pena de detenção de até dois anos e multa, que o empregador realize quaisquer tipos de testes, com o intuito de verificar o estado de gravidez. Os advogados salientam, ainda, que se a candidata conseguir provar que não foi contratada por estar grávida, ela pode entrar na Justiça contra a empresa contratante pleiteando indenização por dano moral.

Para o advogado Dantas, a garantia prevista na legislação não depende do conhecimento, pelo empregador, do estado de gravidez da funcionária. Mas ele diz que é recomendável que ela comunique a empresa que está grávida. A empresa poderia, em um eventual processo, alegar o desconhecimento do estado da empregada. Dantas diz ainda que “a CLT determina que a empregada notifique o empregador, mediante atestado médico, sobre a data do início do afastamento do empregado, que poderá ocorrer entre o 28º dia antes do parto e a data do parto”. Já segundo a advogada Maria Lúcia, a mulher deve comunicar oficialmente a empresa apresentado comprovação de exame de sangue ou ultrassom.

Se a mulher fica grávida durante o período de experiência na empresa, quais são seus direitos?
Os advogados Dantas e Maria Lúcia destacam que o novo entendimento do TST na súmula 244, alterada em setembro de 2012, indica que mesmo durante o período de experiência, a gravidez garante à funcionária o direito à estabilidade no emprego. Maria Lúcia destaca ainda que “esse é um entendimento jurisprudencial, não é lei, e, portanto, em caso de demissão sem justa causa, ela poderá pleitear a reintegração na Justiça do Trabalho. A empregada não tem direito a indenização, mas sim a reintegração no emprego”.

Gravida de quadrigêmeos, Simone Camargo faz ultrassom em São Carlos (Foto: Reprodução/EPTV)
Quais são os direitos a visita ao médico e exames durante o horário de trabalho?
No entendimento da advogada Maria Lúcia, “como qualquer ida a médico, a gestante se comparecer a médico no horário de trabalho deverá apresentar atestado médico para abono de falta”. Já o advogado Dantas diz que “a gestante poderá se ausentar pelo tempo necessário para realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.

Se durante a gravidez a gestante sofrer um aborto espontâneo e perder o filho, quais são os seus direitos?
De acordo com os advogados, o artigo 395 da CLT diz que em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá direito a repouso remunerado de duas semanas.

No caso de uma gravidez de alto risco, o que acontece se o médico recomendar repouso absoluto?
Neste caso, a situação se configura auxílio-doença, e não benefício da gravidez. Assim, a empresa arca com os primeiros 15 dias do afastamento e o INSS assume em seguida. De acordo com os advogados, após o parto, o auxílio-doença será transformado em salário maternidade, e a empresa passará a arcar com os pagamentos.

Como funciona a licença-maternidade?
Os advogados explicam que a licença maternidade é um benefício previdenciário pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. As empresas podem ainda aderir ao programa de conceder o benefício de seis meses de afastamento nos termos da Lei 11.770/2008, mas isto não é obrigatório. Durante a licença maternidade, o benefício para uma funcionária comum é pago diretamente pelo empregador, que depois se ressarce perante o INSS. No caso de uma empregada doméstica, ela terá direito à estabilidade e à garantia contra dispensa arbitrária, mas o salário será pago pelo INSS.

Temas como: coleta, armazenagem, transporte e utilização o leite materno doado aos bancos de leite serão abordados (Foto: Reprodução / TV Tem)
Quais são os direitos na volta ao trabalho ao período de amamentação?
A CLT, no artigo 396, assegura, até que o filho complete seis meses de idade, dois intervalos diários de meia hora cada um, para amamentação, explicam os advogados.

E no caso de uma funcionária que esteja em processo de adoção de uma criança. Se ela ganhar a adoção durante o aviso prévio, como ficam seus direitos de licença maternidade?
Maria Lúcia destaca que não há definição sobre essa situação na súmula 244 do TST. Dantas interpreta que para a funcionária que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção, é devido o salário-maternidade, nos seguintes períodos:
• 120 dias, se a criança tiver até 1 ano completo de idade;
• 60 dias, se a criança tiver de 1 até 4 anos completos de idade;
• 30 dias, se a criança tiver de 4 até completar 8 anos de idade.

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G1

Queda do Palace 2 completa 15 anos com indenizações paradas


Presidente da associação das vítimas, Rauliete mostra nova construção onde ficava o Palace 2 (Foto: João Bandeira de Mello/G1)Presidente da associação, Rauliete mostra nova construção
onde ficava o Palace 2 (Foto: João Bandeira de Mello/G1)
O desabamento do Edifício Palace 2 completa 15 anos nesta sexta-feira (22) com as indenizações paralisadas há mais de quatro. Foi no final de 2008 que a Justiça liberou a última parcela pela queda do prédio que matou oito pessoas na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em 22 de fevereiro de 1998, um sábado de carnaval. Os ressarcimentos totais a que os ex-moradores têm direito variam entre cerca de R$ 300 mil a mais de R$ 1,5 milhão, segundo os advogados da Associação das Vítimas do Palace 2.
Desde a tragédia, as famílias dos 120 apartamentos ocupados – do total de 176 – do prédio receberam, no máximo, 40% das indenizações devidas pela construtora Sersan, responsável pela obra, de acordo com Eduardo Lutz, um dos advogados que representa a associação. Segundo ele, cerca de 10% não receberam um tostão nesse tempo todo. "A lista de credores foi formada em ainda em 1998 pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, com as pessoas que ingressaram na Ação Civil Pública. Dos moradores que preferiram ações individuais, ou entraram depois na lista, alguns ainda não tiveram nada".
É o caso do cineasta Vitor Lustosa, 64, que mora em Campinas (SP) atualmente. "Meu processo original, individual, foi esquecido e chegou a ir para o Arquivo Nacional. Só depois que retornei à associação, foi localizado e desarquivado, há três anos, depois do último leilão. Naquela noite, iria para a Sapucaí. Nunca havia tido nada, mas acabei no Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras. De lá para cá, foram três pontes de safena e um stent – e nada do meu dinheirinho".
As indenizações foram feitas a partir de leilões de imóveis da construtora Sersan, que ergueu o Palace 2 – com erro de cálculo, como atestou o laudo pericial. Foram sete leilões até agora, com a primeira parcela liberada somente em 2004, seis anos após o desabamento. Segundo Eduardo Lutz, cerca de R$ 38 milhões foram arrematados pela associação.
Outros R$ 5,25 milhões, de um terreno da empreiteira no Distrito Federal, estão retidos no Banco do Brasil, após serem arrematados no último leilão da associação, realizado em 2009, pouco após a morte do ex-deputado federal Sérgio Naya, dono da Sersan, cujo inventário ainda nem foi iniciado, segundo Lutz, que reclama de morosidade da Justiça. "Cada juiz que assume a 4ª Vara tem um entendimento diferente e isso atrapalha o andamento do processo. Por exemplo, por que, em vez de um prediozinho por vez, não nos deixam leiloar de uma vez toda a dívida da Sersan", questiona Lutz, que aponta em R$ 52 milhões o valor ainda devido pela construtora.
G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que não retornou para responder sobre as acusações de morosidade.
Perda de quatro pessoas
Mais que o prejuízo financeiro, a perda pessoal marca até hoje e "para sempre" a vida da médica Bárbara de Alencar Leão Martins,  de 56 anos, que perdeu a filha Luisa, então com 12 anos. Ela morreu com o pai, o médico Milton Luiz Martins, ex-marido de Bárbara, então com 42 anos; a mulher dele, Rosangela Quaresma, que tinha 26; e o filho do casal, Milton, de 2 anos na época – a família, que dormia, soma metade dos mortos na tragédia.

Bárbara com o filho Pedro, a neta Gabriela e a foto da filha Luisa, uma das oito vítimas (Foto: João Bandeira de Mello/G1)Bárbara com o filho Pedro, a neta Gabriela e a foto da filha Luisa, uma das oito vítimas (Foto: João Bandeira de Mello/G1)
Hoje um zootecnista de 31 anos, o outro filho de Bárbara e Milton, Pedro, então com 16, morava com o pai e escapou de morrer porque estava em uma competição de natação em Saquarema, na Região dos Lagos. "Vi na televisão a notícia de um prédio que tinha caído na Barra e reconheci que era o meu. Meu  pai não atendia o celular e fiquei com um 'teto preto' durante a viagem", lembra Pedro que, ao chegar ao Palace 2, viu a mãe, já à procura da filha e dos familiares.
"Entrei, mesmo com a polícia tentando impedir e tive esperança, porque o carro do meu pai não estava no lugar onde ele sempre estacionava, aré porque eles iam viajar para São José do Rio Preto, em São Paulo, na noite anterior; até hoje não porque não foram. Mas depois vi o carro, no subsolo", conta Pedro. Ele e a mãe só viram os corpos após a quarta-feira de cinzas, quando os bombeiros mandaram demolir o prédio.
A tragédia não se resume à queda do prédio. "Até hoje, precisamos de tratamento psicológico, psiquiátrico o tempo todo", diz Bárbara. "Vivemos em um luto permanente", resume a médica, que vive com fotos da filha perdida e, recentemente, recebeu, pelo Facebook, imagens dela do grupo de escoteiros do qual participava. "Cada imagem é como se ela estivesse mais aqui", diz.
Para Pedro, viver em apartamento é, ás vezes, um fator de estresse. "Peguei síndrome do pânico. Não ocorre sempre, mas, de vez em quando, à noite, penso que o teto vai cair quando estou dormindo. Quando minha filha [Gabriela, de 2 anos] nasceu passei a entender mais ainda o sentimento da minha mãe pela minha irmã. Um pai não se imagina sem o filho".
Não estar com o pai também deixou marcas. "Um dia antes da tragédia meu pai me disse 'eu te amo' e eu, como sempre, não disse o  mesmo. Adolescente, você sabe, tem verginha de dizer essas coisas. Fiz zootecnia até para me sentir mais perto dele, do cheiro de mato de São José do Rio Preto, cidade dele. Nas nunca mais vou poder responder 'eu também'", lamenta.
Renascido aos 15 dias
Por pouco a morte também não foi o destino de Jusssara Borges Santos, de 55 anos, e de Flávio Matheus. Hoje com 15 anos, ele tinha 15 dias quando o Palace 2 desabou. "Quando a primeira coluna estalou e rachou, depois da meia-noite, não percebi e continuei dormindo. Meu então marido desceu, falou com bombeiros e, três horas e meia depois, me acordou para eu descer com o bebê. Quando saí do elevador comecei a ver poeira; era o prédio caindo. Corri com ele no colo sem ver nada, caí e acabei salva por um vizinho que me puxou", lembra.

Jussara com o filho Matheus, que tinha 15 dias na madrugada da tragédia, e a cadela deles (Foto: João Bandeira de Mello/G1)Jussara com o filho Matheus, que tinha 15 dias na madrugada da tragédia e foi levado no colo da mãe, em maio à poeira,come a cadela deles no lar atual, em Vargem Pequena (Foto: João Bandeira de Mello/G1)
Há oito anos morando em Vargem Pequena, também na Zona Oeste, Matheus lembra dos sete anos que viveu no Hotel Atlântico Sul, onde algumas famílias de desabrigados do Palace 2 viveram até o ano passado. "Tinha amigos diferentes a cada semana, mas só duravam uma semana", diz, sobre as crianças filhas de hóspedes.
Para Jussara, que conta ter recebido apenas R$ 300 mil de "mais de R$ 1 milhão" devidos de indenização, a queda do edifício teve mais um legado negativo: "se tornou normal. Você vê quantas pessoas morreram naquele prédio no Centro", aponta, referindo-se ao edifício Liberdade, que desabou no Centro do Rio em janeiro de 2012, deixando 17 mortos (com os corpos reconhecidos) e cinco desaparecidos com morte presumida.
Operação de saída
Coronel reformado do Corpo de Bombeiros, Marcos Silva, de 61 anos, vê outra construção em andamento atualmente no local onde ficava o Palace 2, na Rua Jornalista Henrique Cordeiro. "Só espero que as famílias desse novo prédio tenham um tratamento bem diferente", afirma. Na madrugada do desabamento, ele arrombou portas de 17 dos 22 andares do edifício para os moradores fugirem. "As portas não abriam, porque a viga já tinha se rompido e envergado o edifício, estava tudo torto; eles giravam a maçaneta e não abria", lembra Marcos, que depois chegou a chefiar o Grupamento Marítimo do Corpo dos Bombeiros.

O coronel Marcos Silva, do Corpo de Bombeiros, precisou arrombar portas, que não abriam porque o prédio já estava pendendo (Foto: João Bandeira de Mello/G1)O coronel Marcos Silva, do Corpo de Bombeiros, precisou arrombar portas, que não abriam porque o prédio já estava pendendo e, portanto, torto (Foto: João Bandeira de Mello/G1)
O engenheiro civil Gerard de Azevedo Queiroz, que constatou a quebra do pilar foi a quinta vítima, ao voltar para o subsolo do prédio. "Ninguém sabe ao certo o que ele foi fazer", diz Marcos Silva. Também morreram Leonel Benevides, na época com 18 anos; Fátima Ferraz, de 30; e Gilberto Maneschi. Segundo ex-moradores, todos voltaram ao prédio após evacuá-los, quando o edifício desabou de vez.
"Parece que isso não vai acabar. Estão todos desanimados com a Justiça", comenta, sobre a demora do processo, a presidente da associação das vítimas, Rauliete Barbosa, apontando o local onde o prédio começou a ruir e lamentando a absolvição, em 2005, de Sérgio Naya – a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro entendeu, em 2005, que ele não tinha conhecimento do risco de queda, causado por um erro de cálculo do projetista no dimensionamento de dois pilares.
Naya chegou a passar 137 dias preso. Ele devia mais R$ 70 milhões em processos judiciais quando morreu de enfarto, em fevereiro de 2009, na Bahia.
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G1

Jovem inova e pede a namorada em casamento voando de paraglider


Vinicius faz o pedido de casamento a Bruna (Foto: Mariane Rossi/G1)Vinícius pede Bruna em casamento após saltar de paraglider (Foto: Mariane Rossi/G1)
Um jovem de 26 anos resolveu pedir a namorada em casamento, nesta quinta-feira (21), de uma maneira bastante inusitada em São Vicente, no litoral de São Paulo. Perto das nuvens, em um paraglider, ele estendeu uma faixa para a amada fazendo a pergunta “Quer casar comigo?”. Ela, que ficou surpresa com a declaração e com o pedido, esperou ele chegar em terra para dizer o esperado 'sim'.
O engenheiro civil Vinicius Fernandes, que mora em Guarulhos, estava em Rondônia há três anos quando conheceu a namorada Bruna Torres, de 23 anos, natural de Belo Horizonte. ”Eu trabalhava em uma obra de uma hidrelétrica e ela foi fazer um estágio lá de uma semana, na mesma obra”, conta ele. Vinicius diz que os dois foram namorando pelo telefone, pela internet e, depois que ele voltou para Guarulhos, um viajava para a cidade do outro nos fins de semana. O amor foi crescendo e Vinicius tinha cada vez mais certeza que queria casar com a mineira.
Faixa utilizada para fazer o pedido de casamento (Foto: Mariane Rossi/G1)
Neste ano, o jovem decidiu pedir Bruna em casamento de uma maneira inusitada. Em uma conversa entre amigos e familiares, ele encontrou a forma ideal. “Eu sempre quis fazer algo diferente. Surgiu a ideia, por parte da minha mãe, de fazer o salto e colocar uma faixa”, disse Vinicius. O salto de paraglider seria para realizar um desejo dele e a faixa para fazer o pedido para Bruna.
Após meses de preparação, ele veio até São Vicente realizar o pedido. Mas Bruna não sabia de nada. “Ela está pensando que minha mãe pagou um voo de paraglider para mim, por causa do meu aniversário, que foi ontem”, explicou.
Vinicius com as alianças na mão antes do voo (Foto: Mariane Rossi/G1)Vinicius escolheu o morro do Voturuá, também conhecido como morro da Asa Delta, para fazer o pedido. No ponto máximo do morro, aos 180 metros de altura, ele pôde apreciar uma das vistas mais bonitas da Baixada Santista, onde é possível ver várias cidades e praias da região. A mãe dele, Silvia Fernandes, também ficou impressionada com a vista. Ela, que teve a ideia do salto, acompanhou o filho nessa aventura. “É uma coisa romântica para ser inesquecível. Ela é uma pessoa encantadora e ele é muito corajoso”, disse ela.

Vinicius colocou todos os equipamentos para o voo com a ajuda do amigo e instrutor Julio Estevez, que ia saltar junto com ele. O jovem pegou a caixa com as alianças de noivado e colocou no bolso da bermuda. As faixas, com o pedido de casamento, também ficaram preparadas para serem expostas no céu azul do dia ensolarado em São Vicente. “Agora está tudo conspirando a favor e eu vou tentar fazer uma surpresa para ela. Estou tentando controlar o nervosismo”, disse ele antes de decolar com o instrutor.
Bruna responde 'Sim' ao pedido de casamento (Foto: Mariane Rossi/G1)
Bruna, a mãe, a avó e o tio de Vinicius aguardavam o jovem no campo de pouso de paraglider, em frente a praia do Itararé. A jovem e os familiares tiravam fotos de Vinicius voando, mas não sabiam que haveria uma supresa. Quando o paraglider chegou mais próximo a terra, eles estenderam a faixa escrita “Bruna, quer casar comigo?”. Depois que a jovem entendeu a mensagem, ficou surpresa e sem palavras. Ela esperou Vinicius e o instrutor pousarem no campo para ir ao encontro do namorado. “Eu não estou acreditando. Você está brincando comigo, não é?”, disse ela quando encontrou Vinicius.


Bruna ainda tinha que escolher entre três placas que representavam sua resposta: ‘não’, ‘sim’, e ‘talvez’. A jovem não titubeou e rapidamente confirmou seu desejo de casar com Vinicius. Ele ajoelhou e fez o pedido de casamento oficialmente, terminando o pedido com a troca das alianças de noivado. Em seguida, os dois se abraçaram e se beijaram.“Eu fiquei muito surpresa, mas eu estou muito feliz. Eu não sei nem o que eu falo. É muita emoção. Eu não imaginava. Todo mundo me pegou de surpresa. Eu estava aqui esperando o voo dele. Agora estou em estado de choque”, disse ela aos risos.

Bruna termina a faculdade de engenharia civil em Belo Horizonte no meio deste ano. Depois de formada, ela pretende ir morar com Vinicius em Guarulhos. “Foi muito legal. Foi uma produção e tanto. Eu já venho bolando isso na cabeça, sobre o que fazer para ela não desconfiar e ao mesmo tempo uma coisa legal, que chamasse atenção, para ela não esquecer. Então deu tudo certo”, finalizou ele.

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Vinicius voando em São Vicente com a faixa com o pedido de casamento (Foto: Mariane Rossi/G1)Vinicius voando em São Vicente com a faixa com o pedido de casamento (Foto: Mariane Rossi/G1)
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