sábado, 4 de maio de 2013

Circuito interno filma execução dentro de ônibus urbano em João Pessoa


As câmeras do circuito interno de segurança de um ônibus de linha municipal em João Pessoa filmaram o momento em que um jovem de 18 anos foi assassinado com três tiros na tarde desta sexta-feira (3).
O homicídio aconteceu quando o coletivo lotado de passageiros passava pelo Acesso Oeste.
As imagens mostram quando o suspeito entra dentro do ônibus com uma camisa preta e boné branco. Pouco tempo depois, ele pede parada, e ao descer faz os disparos. Foram três tiros ao todo. A vítima fica caída no chão, enquanto os outros passageiros se afastam.
A polícia tenta identificar o autor dos disparos por meio das imagens do circuito interno de segurança do ônibus. Segundo o capitão Clecitone Albuquerque, da Polícia Militar, o homem entrou no ônibus, reconheceu o desafeto, pediu parada e, antes de sair do veículo, efetuou os disparos.
“Eu escutei os disparos e um elemento saiu correndo, não deu pra ver como ele era, foi muito rápido, tinha muita gente dentro do carro. Eu fechei as portas e segui com ônibus. E aquele desespero dentro do ônibus que tinha uma pessoa baleada, parei mais uns duzentos metros a frente e me deparei com uma pessoa alvejada dentro do ônibus”, disse Daniel de Oliveira, motorista do ônibus.O ônibus vinha do bairro Jardim Planalto e se dirigia para o terminal de integração no Varadouro, a vítima foi baleada com três tiros, sendo um na cabeça e morreu ainda no local
.A PM colheu informações com testemunhas do crime e um amigo da vítima informou que o rapaz tinha envolvimento com o crime, uma vez que já foi preso por tráfico de drogas e era integrante de uma facção criminosa.

O capitão Clecitone explicou que a polícia ainda não tem suspeitos, mas que as imagens feitas pelas câmeras de circuito interno do ônibus vão ser utilizadas para tentar desvendar o crime.

G1pb

Buraco no meio da rua oferece risco a motoristas em João Pessoa


Moradores cercaram o buraco com galhos e pedaços de madeira para evitar acidentes (Foto: Walter Paparazzo/G1)Moradores cercaram o buraco com galhos e pedaços de madeira para evitar acidentes (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Moradores de uma rua no bairro Expedicionários em João Pessoatomaram um susto na tarde desta sexta-feira (3) ao perceberem que o asfalto havia cedido e um buraco, com aproximadamente dois metros de profundidade, havia surgido no meio da rua.
Segundo os moradores, o buraco era pequeno e depois aumentou de diâmetro, deixando a mostra uma galeria de águas pluviais e oferecendo risco para as pessoas que transitam pela rua. Veja no vídeo ao lado.
Os moradores cercaram o buraco com galhos e outros objetos para sinalizar as pessoas, motociclistas e veículos do perigo, eles ainda acionaram por telefone a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que teria informado que só atenderia o caso se água estivesse jorrando para cima.
A reportagem entrou em contato com a Cagepa e foi informada de que uma equipe seria enviada até o local para verificar o problema. Na rua também transitam veículos pesados, como  ônibus, que podem fazer o asfalto ceder mais, aumentando o buraco.
G1pb

QUASE EX-AMIGOS A imagem de Dilma e Campos sobre uma casa nordestina.  A campanha rachará a região (Foto: Montagem fotográfica: Alexandre Lucas (sobre fotos Shotterstock))














A viagem ao sertão, a partir do litoral pernambucano, é marcada pela mudança na paisagem. De início, a grama é verde, e o gado pasta. Perto da chegada, a vegetação é seca, e as carcaças de animais na beira da estrada se tornam comuns. Assolado pela maior seca dos últimos 50 anos, o Nordeste está devastado. Mais de 1.000 municípios já declararam estado de calamidade pública, e 20 milhões de pessoas sofrem com a escassez de chuvas. O Nordeste está também dividido. Entre as agruras da seca e a recente bonança econômica. Entre a morte do gado e o Bolsa Família. Entre Dilma e Eduardo. No sertão de Pernambuco, a cidade de Calumbi, a 415 quilômetros do Recife, deu em 2010 96,5% de seus votos a Dilma Rousseff (PT). No mesmo ano, 98,5% de seus eleitores votaram em Eduardo Campos (PSB) para governador. Em 2014, é provável que tenham de escolher entre um e outro. 
China brasileira (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
Calumbi é um exemplo vivo da lua de mel entre nordestinos e o Partido dos Trabalhadores e seus aliados na última década – que garantiu ao PT as vitórias nas duas últimas eleições presidenciais. Em 2006, Luiz Inácio Lula da Silva obtivera 95,1% dos votos em Calumbi, praticamente o mesmo índice que ajudou a levar Dilma à Presidência. O desempenho de Campos em 2010, quando era aliado fiel de Lula, impressiona ainda mais em números absolutos: 3.577 votos na cidade, contra 55 de todos os adversários. “Sempre votei nos três (Lula, Dilma e Campos), mas, se no ano que vem for Dilma contra Eduardo, não sei o que fazer”, diz Ailton Moura, dono de um pequeno mercado no centro de Calumbi. “Hoje, votaria no Eduardo, mas acho que o pessoal vai com Dilma por causa do Fome Zero.” Moura passou a vender 20% mais após a introdução do Bolsa Família. “É mais dinheiro girando, e o pessoal vindo da roça para comprar.”

Os vultosos investimentos públicos e privados da última década habituaram o Nordeste a crescer mais que o país. A combinação entre pujança econômica e implantação dos programas sociais gerou uma verdadeira aversão a candidatos de fora do campo político que governa a região. De 1989 a 2002, a distribuição de votos para presidente repetia no Nordeste a divisão nacional, com variações sempre abaixo de 6 pontos percentuais. Em 2006, isso mudou. O Nordeste passou a pesar mais em favor dos candidatos do PT e tornou-se mais decisivo no pleito. Em 2006, a diferença entre Lula e Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno foi de 20 milhões de votos. Sem o Nordeste, ela cairia para pouco mais de 6 milhões. Dos 12 milhões de votos que Dilma teve a mais que José Serra (PSDB) em 2010, 10,7 milhões vieram do Nordeste, onde ela venceu por 70% a 29%.

Em Calumbi, assim como em várias cidades do sertão nordestino, é praticamente impossível encontrar famílias que não sejam beneficiadas pelo Bolsa Família. “A renda da cidade ou é ligada à prefeitura ou a aposentadorias ou ao Bolsa Família. O município não tem indústria”, afirma o prefeito Joelson da Silva (PSB). Com 5.600 habitantes, Calumbi tem 1.416 famílias cadastradas no programa de transferência de renda. O setor de serviços praticamente inexiste. 

A economia é baseada na agricultura familiar e na pecuária, atividades sacrificadas em tempos de seca. “Todo mundo aqui recebe Bolsa Família. A nação pobre só não morre de fome por causa do Lula. Voto neles mil vezes se for preciso”, diz José Mariano da Silva, aposentado de 63 anos, sobre os candidatos petistas.

Pouco mais de 40% das famílias nordestinas recebem hoje recursos do Bolsa Família – 7 milhões de um total de 16,5 milhões. É uma injeção mensal de mais de R$ 3 bilhões na economia da região. O aumento real do salário mínimo também fez diferença. São 8,2 milhões de pensionistas e aposentados – quase 90% recebendo um salário mínimo. Só a Previdência Social põe outros R$ 6,4 bilhões todo mês na região. “É uma capilaridade impressionante. O Bolsa Família atinge os mais pobres, e a Previdência é um andar um pouco acima disso. Os projetos sociais impactaram nos votos”, diz Cícero Péricles, economista da Universidade de Alagoas. As transferências federais para os Estados e municípios do Nordeste também aumentaram. O Fundo de Participação dos Municípios e o Fundo de Participação dos Estados mais que dobraram durante o governo Lula na região. O número de transferências voluntárias de recursos também cresceu, com aliados políticos do governo federal no comando dos principais Estados (Bahia,Pernambuco e Ceará). A região passou ainda a atrair investimentos em infraestrutura com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre 2005 e 2010, o crescimento anual médio do PIB do Nordeste foi de 5,3%, contra 4,7% no país (leia o gráfico abaixo).

Nenhum Estado se beneficiou tanto quanto Pernambuco, governado por Eduardo Campos. Em 2003, o PIB estadual era de R$ 39 bilhões. Em 2006, quando Campos assumiu, já atingia R$ 55 bilhões. Em 2010, ano em que a economia pernambucana cresceu 9%, atingiu R$ 95 bilhões. O nível de repasses de Brasília para Pernambuco cresceu 160%, entre 2004 e 2012. “Houve investimentos em todas as áreas, como siderúrgica, automóveis, estaleiros, muito mais expressivos do que ocorreu em Salvador nos tempos de ACM (Antônio Carlos Magalhães, ex-governador baiano)”, afirma Péricles. Governador mais bem avaliado do país, com aprovação de quase 90%, Campos ainda pode se gabar da redução dos índices de criminalidade (30%) e dos investimentos no Complexo Industrial Portuário de Suape (25 mil empregos diretos). O Portal da Transparência do Estado, que expõe contas do Estado, é considerado pela ONG Transparência Brasil o segundo melhor dos Estados do país. Preocupada com os efeitos da seca e a cada vez mais provável candidatura de Campos ao Planalto, a presidente Dilma aumentou suas viagens ao Nordeste no primeiro trimestre de 2013. Nove das 16 incursões que fez pelo Brasil foram para a região, dona de 27% do eleitorado nacional (38 milhões).

O PSB de Eduardo Campos cresceu no Nordeste, onde já ocupa mais espaço que o próprio PT. Governa quatro Estados: Pernambuco, Ceará, Piauí e Paraíba. No ano passado, o PSB derrotou o PT em duas das três maiores cidades nordestinas – Recife e Fortaleza. Os candidatos a prefeito petistas perderam em sete das nove capitais. “O Nordeste deu as eleições de 2010 a Dilma e pode tirá-las desta vez. O sotaque de Eduardo, diferente de Dilma, será o passaporte para nossa entrada nesse público nordestino”, afirma o deputado federal Márcio França (PSB-SP), articulador da candidatura socialista. Duas candidaturas do passado, com base eleitoral no Nordeste, corroboram a preocupação do PT com Campos. Em 1989, contra Lula, Fernando Collor de Mello (PRN) obteve mais de 76% dos votos válidos do segundo turno em Alagoas, Estado que governava. Ciro Gomes (PSB-CE), ex-governador do Ceará, venceu Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula naquele Estado em 1998. Em 2002, perdeu o segundo lugar para José Serra (PSDB) no Nordeste por menos de 200 mil votos. “O grande desafio de Campos, como aliado histórico de Lula, é se colocar como alternativa na eleição presidencial à disputa entre PT e PSDB, uma terceira via. Ele terá de convencer de que é capaz de manter o que os governos petistas criaram e fazer mais”, afirma o cientista político Túlio Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco. “Campos não é um líder nordestino, mas pernambucano. Isso gera uma simpatia no Nordeste, mas não quer dizer que automaticamente quem votou nos irmãos Gomes(Ciro e Cid, atual governador do Ceará) o acompanhe. Ciro já declarou que sua candidata é Dilma”, diz o economista Cícero Péricles.

DIVIDIDO O ex-prefeito de Calumbi Cícero Simões (PT). Numa disputa entre Campos e Dilma, ele ainda não sabe quem apoiar (Foto: Leo Caldas/ÉPOCA)
A cisão entre PT e PSB já é realidade em Calumbi. Cria do ex-prefeito Cícero Simões (PT), o atual prefeito, Joelson da Silva (PSB), rompeu com o grupo de Cícero e enfrentou a petista Edinete Simões, irmã do ex-prefeito, nas eleições municipais do ano passado. Joelson venceu por apenas 71 votos. Cartazes políticos que uniam as imagens de Campos, Lula e Dilma desapareceram. “Na eleição para prefeito, o PT só podia mostrar Lula e Dilma, e o PSB só Campos”, diz Cícero. “Sempre apoiei Eduardo, mas contra Dilma não sei.” O atual prefeito está decidido. “Se tivesse algum racha hoje, a gente ficaria com Campos”, afirma Joelson.

A militante petista Ivancleide Vieira, de 35 anos, ainda torce para que Campos espere até 2018 para disputar a Presidência, em nome da “união da esquerda”. “Que Eduardo não invente de se candidatar agora. Sempre fiz campanha para o Eduardo e faço de novo, se ele não sair contra Dilma.” Entre apaixonados por PSB e PT, a oposição sofre para obter espaço. Em 2006, a dupla PSDB-PFL (hoje DEM) tinha 13 dos 27 senadores da região. Hoje são quatro. Até 2006, PFL e PSDB tinham, juntos, cinco dos nove governadores nordestinos. Hoje, o PSDB governa Alagoas, e o DEM, o Rio Grande do Norte. E só. “Isso aconteceu devido aos programas sociais e ao poder de comunicação de Lula”, diz o deputado federal pernambucano e presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra. Os dois partidos preparam uma estratégia para recuperar terreno no Nordeste. “Os programas sociais têm um papel menor hoje. A seca é brutal, e a ausência do governo foi real”, diz Guerra. “Levaremos várias opções de candidatos ao eleitor em 2014.”

O Nordeste segue com grandes desafios. Mais de 15% da população acima de 10 anos não sabe ler nem escrever – entre os maiores de 25 anos, o índice chega a 21,3% –, e a mortalidade infantil é a maior do país. A população de Calumbi segue satisfeita, mas espera de Dilma mais que recursos. Quer uma visita. No fim de março, ela esteve em Serra Talhada, a 20 quilômetros de Calumbi, para inaugurar a obra da Adutora do Pajeú. “Eu queria ter feito uma faixa pedindo que ela desse um pulo em Calumbi”, diz Ivancleide Vieira. “Ela não pode se esquecer daqui.”

Mais de 60 corpos são encontrados em Banias, na Síria


Pelo menos 62 corpos foram encontrados neste sábado em um bairro de Banias, no oeste sírio, invadido na véspera pelas forças do regime de Bashar al-Assad, afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Conseguimos identificar 62 corpos, incluindo os de 14 crianças, mas esse número pode aumentar porque dezenas de cidadãos ainda estão desaparecidos", acrescentou."Dezenas de corpos de cidadãos mortos na sexta-feira durante o ataque do Exército e de membros alauitas do Exército de Defesa Nacional no bairro de Ras al-Nabaa em Banias, habitado por sunitas, foram encontrados neste sábado", afirmou esta organização.
A Coalizão opositora indica em um comunicado que "a multiplicação dos massacres se transforma em uma operação de limpeza étnica que se assemelha à efetuada pelas forças sérvias na Bósnia há vinte anos", referindo-se ao conflito na ex-Iugoslávia.
A Coalizão indicou ainda que há "um êxodo da população".
Após essa matança, centenas de famílias fugiam neste sábado dos bairros sunitas.
De acordo com o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, "elas começaram a fugir esta manhã dos bairros sunitas do sul da cidade em direção a Tartous e Jablé", respectivamente ao sul e ao norte de Banias.
Na quinta, um outro massacre foi registrado na localidade sunita de Bayda, na periferia sul de Banias. O OSDH indicou pelo menos 50 mortos, em sua maioria civis, informando que as mortes tinham sido causadas por execuções sumárias e bombardeios.
A Coalizão denunciou um "massacre em grande escala", mas o regime afirmou ter matado 'terroristas'.
O governo dos Estados Unidos lamentou neste sábado as informações relativas ao "massacre" cometido em Bayda e advertiu que "os responsáveis por violações dos direitos humanos terão que prestar contas".
"Os Estados Unidos estão horrorizados com as terríveis informações sobre mais de cem mortos no dia 2 de maio em horríveis ataques na cidade de Bayda", escreveu em um comunicado Jennifer Psaki, porta-voz do Departamento de Estado.
G1

Pedras que 'andam' e deixam rastro intrigam turistas em vale dos EUA


Pedra que desliza na Racetrack Playa, no Death Valley, EUA (Foto: Creative Commons/TravOC)Pedra deixa rastro na Racetrack Playa, no Death Valley, EUA (Foto: Creative Commons/TravOC)

Um fenômeno misterioso atrai turistas a um parque na Califórnia, nos EUA. Na Racetrack Playa, em Death Valley, diversas pedras se movimentam e deixam um claro rastro no solo.
Segundo a Nasa (agência espacial americana), ninguém viu as pedras se movendo de fato, mas a mudança de posição e as trilhas que elas deixam têm intrigado cientistas desde os anos 1940.Uma vez no leito seco do lago, elas se movem – algumas “viajaram” por até 450 metros. Há também aquelas que se movimentam em pares, deixando dois rastros tão sincronizados que parecem ter sido feitos por um carro.
“As explicações mais óbvias – ação de animais, gravidade ou tremores de terra—foram descartadas, deixando espaço para várias especulações ao longo dos anos”, afirma a agência em seu site.
Uma das teorias mais aceitas sugere que uma rara combinação de condições de chuva e vento é responsável pelo fenômeno. Segundo uma pesquisa, a chuva molha a superfície do solo, deixando-o firme, mas escorregadio, enquanto ventos fortes empurram as pedras.
G1
Pedras que deslizam na Racetrack Playa, no Death Valley, EUA (Foto: NASA/GSFC/Maggie McAdam)Vista de cima das pedras e seus rastros na Racetrack Playa (Foto: NASA/GSFC/Maggie McAdam)

Chamada de 'baleia' por médico, carioca elimina mais de 40 kg


Nayane antes e depois de emagrecer; segundo ela, cordão no pescoço era 'tipo gargantilha' (Foto: Arquivo pessoal)Nayane antes e depois de emagrecer; segundo ela, cordão no pescoço era 'tipo gargantilha' (Foto: Arquivo pessoal/Nayane Vaillan)
Nem remédios, nem cirurgia bariátrica: tudo que a carioca Nayane Vaillan precisou para perder quase 50 kg em menos de um ano foi um “esculacho” de um médico. Passado o trauma, hoje ela diz que vive uma vida de “rainha”, e está muito mais saudável.
Nayane não gostava de se pesar, e nem sabe com quantos quilos estava quando começou a dieta. Quando conseguiu encarar a balança, já tinha emagrecido um pouquinho – a medir pelas roupas, segundo ela – e, mesmo assim, estava com 119 kg. Hoje, ela está com 72 kg, bem mais compatíveis com seu 1,70 m.O problema começou ainda na infância e se tornou um tabu para a jovem, que está com 23 anos. “Desde pequena, sempre fui gordinha”, contou. “Eu detestava que falassem do meu corpo. Até perdia a amizade”, admitiu.
‘Meu braço parecia uma coxa’
“Eu achava que não tinha como perder tudo. Meu braço parecia uma coxa”, reconheceu Nayane. “Todo mundo achava que eu estava grávida, até fiz os exames, porque minha barriga estava pontuda”, lembrou.

Nayane antes e depois de emagrecer (Foto: Arquivo pessoal)
A gota d’água veio depois que ela resolveu operar de varizes que tinha na perna. Para fazer a cirurgia, Nayane precisou passar por uma bateria de exames, que indicaram que as taxas de colesterol e açúcar no sangue estavam acima do ideal, assim como a pressão arterial. A cirurgia foi feita, mas ela precisou ir se consultar com um cardiologista.
Foi esta consulta que mudou a vida de Nayane. “Ele disse: ‘você está assim porque está uma baleia. Assim você vai morrer’. Saí arrasada”, admitiu.
Na época, ela não sabia que as palavras grosseiras eram tudo que seus pais queriam que acontecesse, pelo bem da saúde de Nayane. “Eles torciam para eu encontrar um médico que me esculachasse”, contou.
Cheirando paçoca
A primeira reação de Nayane foi pesquisar na internet sobre a cirurgia bariátrica, mas os custos ficariam acima do que ela tinha disponível para gastar. O jeito foi encarar o modo tradicional, com dieta e exercícios. “Eu já sabia o caminho de tudo o que tinha que fazer, só não fazia porque era muito difícil”, disse.

A dieta foi dando resultados. No primeiro mês, perdeu 10 kg. No quarto mês, já estava 30 kg mais magra. E o registro da melhora não veio só na balança, mas também no guarda-roupa. As calças passaram do 52 para o 40, a aliança teve que ser apertada e até os sapatos diminuíram – do 40 para o 38.A dieta começou em junho, mês de festas que trazem tentações doces à mesa. Nayane se lembra de um episódio em que pegou um pote de paçoca nas mãos, cheirou o doce, mas resistiu e jogou fora. “O cheiro valeu tanto a pena que eu ficava me perguntando ‘será que eu comi?’”, contou.
Mais importante ainda, ela resolveu os problemas de saúde ligados à obesidade. Tanto o colesterol quanto o açúcar no sangue e a pressão arterial voltaram para dentro dos limites recomendados pelos médicos.
‘Virei rainha’
O emagrecimento também melhorou a autoestima da carioca. Agora, ela está mais vaidosa, anda mais bem vestida e maquiada, e diz que algumas pessoas a param na rua para perguntar se é ela mesmo. “Parece até que eu virei rainha”, brincou.

O caso mais emblemático aconteceu com uma vizinha que não a reconheceu. Depois de vê-la com o marido – com quem Nayane já era casada antes da dieta –, a vizinha comentou que “ele era casado com uma gordinha e trocou ela por você”.
G1
Nayane antes e depois de emagrecer (Foto: Arquivo pessoal)Nayane antes e depois de emagrecer (Foto: Arquivo pessoal/Nayane Vaillan)

Trem com produtos químicos descarrila e deixa mortos na Bélgica


Um trem que carregava produtos químicos descarrilou neste sábado (4) nas proximidades da cidade de Ghent, na Bélgica, causando duas mortes e deixando pelo menos 14 pessoas feridas. Após o acidente, houve um incêndio no local.
O fogo atingiu três tanques transportando acrilonitrilo, uma substância tóxica. As autoridades acionaram o plano de desastre e evacuaram cerca de 300 moradores.
Duas pessoas morreram após trem descarrilar e pegar fogo na Bélgica (Foto: Benoit Doppagne/Belgium Out/AFP)Duas pessoas morreram após trem descarrilar e pegar fogo na Bélgica (Foto: Benoit Doppagne/Belgium Out/AFP)
Os bombeiros decidiram deixar queimar os vagões de uma maneira controlada porque a água poderia provocar a incidência de fumaça tóxica. O fogo estava sob controle no final da manhã, mas como medida de precaução, as autoridades orientaram os moradores a manter suas janelas e portas fechadas.
As causas do acidente ainda não foram determinadas. Os vagões descarrilaram em um trecho de mudança de trilhos depois que o trem passou por uma área em obra.
O trem vinha da Holanda e tinha como destino Gent-Zeehaven, o porto de Ghent.
G1
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Partes de trem descarrilado são vistas na Bélgica neste sábado (4) (Foto: Benoit Doppagne/Belgium Out/AFP)Partes de trem descarrilado são vistas na Bélgica neste sábado (4) (Foto: Benoit Doppagne/Belgium Out/AFP)

Ricardo autoriza licitação de obra para tirar 2 cidades do isolamento


Mais duas cidades paraibanas vão sair do isolamento e terão seus acessos asfaltados. Nova Olinda e Curral Velho realizaram grande festa nesta sexta-feira (3) para receber o governador Ricardo Coutinho, que autorizou a licitação da pavimentação de 56 quilômetros das rodovias PB-356-354, trecho Pedra Branca-Nova Olinda; PB-306, trecho Santana de Mangueira-Manaíra; e PB-370, trecho entroncamento com a PB-306-Curral Velho, um sonho de décadas que agora vai se concretizar. Serão beneficiados diretamente 132,5 mil habitantes de seis municípios. Os recursos investidos são do Tesouro Estadual no valor de R$ 45,6 milhões.
O governador Ricardo Coutinho agradeceu a recepção calorosa da população de Nova Olinda (primeira cidade visitada), que foi à praça pública comemorar a assinatura da licitação. “Agradeço esse carinho e graças a Deus o ritmo da Paraíba é tão forte que me dá a oportunidade de circular por esse estado, levar obras, ações e serviços, semear com certeza muitos objetivos. Tenho convicção da importância que é para o Estado asfaltar estradas”, enfatizou.
Ricardo considerou o momento histórico, porque mais municípios sairão do isolamento e passarão a ter acesso pavimentado; e foi muito aplaudido quando afirmou que estava ali para autorizar a obra de pavimentação da estrada. “Eu sei o que significa, por exemplo, um agricultor perder a competitividade por causa de uma estrada de barro cheia de buracos, porque o frete é mais caro. É por isso que estrada é fundamental para esse estado”, comentou.
 A prefeita de Nova Olinda, Maria do Carmo, afirmou que há décadas a cidade sonhava com o asfalto da estrada. “Vamos sair do isolamento e avançar com nosso desenvolvimento”, declarou. E arrematou: “Nova Olinda saberá agradecer, governador”.
O agricultor João Severino da Silva, 60 anos, mora na entrada de Nova Olinda e tem um sítio às margens da estrada que agora vai ser asfaltada. “Toda a minha vida esperei por essa obra. Em termos de estradas o governador deixará seu nome marcado nessa região. Isso é um benefício grande para muita gente porque uma rodovia asfaltada é bom para todo mundo”, disse.
Na opinião da comerciante Rosa Eufrasio Jerônimo, a pavimentação da PB-356 “vai ajudar no desenvolvimento de Nova Olinda e as pessoas aqui estavam precisando do asfalto, facilita o transporte de mercadorias, de estudantes e de todos que precisam viajar”.
A estudante Adriana da Silva, 15 anos, declarou: “Com certeza asfaltar estradas está sendo uma das melhores coisas que o governador está fazendo porque vai ser bom não só para nós estudantes mas para toda a população”.
A pavimentação da PB-356/354 (trecho Pedra Branca-Nova Olinda) tem extensão de 13 quilômetros. A pista de rolamento será asfaltada com tratamento superficial duplo (TSD). A obra vai beneficiar com conforto e segurança 9.791 habitantes e terá investimentos de R$ 6,5 milhões. O tráfego médio diário nesse trecho é de 166 veículos. As obras devem começar em junho e a conclusão dos serviços está prevista para abril de 2014.
Curral Velho – No município de Curral Velho, a recepção ao governador não foi diferente. Uma multidão participou da solenidade em que Ricardo Coutinho autorizou a abertura de licitação para a obra de pavimentação da PB-306, trecho Santana de Mangueira-Manaíra, e PB-370, trecho entroncamento com a PB-306-Curral Velho. O evento ocorreu no Clube Júlio Diniz.
Na PB-306, serão pavimentados 35 quilômetros entre os municípios de Manaíra e Santana de Mangueira, onde o Governo do Estado investirá R$ 32,9 milhões, com benefícios para 120 mil pessoas. Essa importante rodovia estadual beneficia municípios das regiões da Serra de Teixeira e do Vale do Piancó.  O tráfego médio diário nesse trecho é de 681 veículos, incluindo automóveis, ônibus, caminhões, utilitários e motos. Na obra do entroncamento PB-306/Curral Velho, serão aplicados R$ 6,2 milhões, com benefícios diretos para 2.505 habitantes.
Ricardo Coutinho reafirmou que obras de estradas e de recursos hídricos são um conjunto de ações do Governo do Estado que tem se destacado na Paraíba. E adiantou que até o início de 2014 serão concluídos 735 quilômetros de adutoras. De estradas já foram inaugurados 826 quilômetros. “É como se a cada dia se fizesse 1.300 metros de asfaltos, é um ritmo que nos dá orgulho”, observou.
O prefeito de Curral Velho, Joaquim Alves, afirmou que conhece o governador desde quando era vereador em João Pessoa e sabe de seu perfil, sua determinação em trabalhar. “Em nome dessa comunidade eu digo ao senhor que nós estamos muito gratos por essa estrada”, agradeceu.


Aesa registra segundo açude sagrando em 2013 na Paraíba


O segundo reservatório de água da Paraíba atingiu sua capacidade máxima nesta sexta-feira (3), segundo a Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Segundo o relatório de monitoramento dos mananciais do estado, o açude de Vazante no município de Diamante no Sertão paraibano, sangrou nesta sexta-feira após atingir a capacidade máxima de aproximadamente 9 milhões de m³.
De acordo com a Aesa, choveu 40,2 milímetros na estação de Diamante nas últimas 48h. “Haverá no fim de semana a manutenção das chuvas em todo o estado, com aumento da nebulosidade e ocorrência de chuvas isoladas. Serão de maior intensidade no Litoral e Agreste e menor nas demais regiões, vindas do Oceano Atlântico", explica Alexandre Magno, meteorologista.
O açude Vazante se junta ao açude Cafundó, em Serra Grande também no Sertão do estado, a atingir a capacidade máxima. O açude Cafundó havia sangrado no dia 26 de março, após superar a capacidade de 313.680 m³.
“As chuvas que caíram na Paraíba foram chuvas finas ou moderadas, que não são suficientes para reabastecer os mananciais. Os açudes do Brejo ainda podem voltar à capacidade normal, devido à localização da quadra chuvosa, mas os açudes do Cariri, Curimataú e Sertão devem continuar em situação de alerta ou criticidade”, comentou Costa.Dos 121 açudes monitorados pela Aesa, 74 reservatórios se encontram com pelo menos 20% da sua capacidade, 33 estão com menos de 20% e 14 estão em situação considerada crítica com menos de 5% da capacidade. A maioria dos açudes em situação crítica estão localizados no Sertão. O gerente regional de bacias hidrográficas da Aesa, Isnaldo Costa, explicou que a situação nas regiões do Cariri, Curimataú e Sertão é preocupante devido à chegada do final do período chuvoso nestas regiões.
G1pb

Agevisa e PRF apreendem sete ambulâncias e um ônibus escolar


A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (3), a Operação ‘Sinal Branco’.

A ação ocorre no Posto da PRF, na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa.

Um ônibus escolar foi apreendido transportando pacientes de Mamanguape para a Funad, em João Pessoa.

De acordo com a gerente técnica da Agevisa, Rafaela Moreira, outras sete ambulâncias irregulares foram apreendidas até às 10h da manhã desta sexta.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Estado ( Secom-PB), as ambulâncias pertencentes a unidades de saúde civis ou militares, públicas, privadas ou filantrópicas que trafegarem pelas rodovias paraibanas sem as devidas autorizações de funcionamento emitidas pela Agevisa-PB, ou mesmo com a documentação em atraso, serão autuadas e poderão ser apreendidas pela PRF, segundo alertou o diretor geral da agência reguladora estadual, Jailson Vilberto.

Segundo a gerente técnica de Inspeção em Sangue e Hemoderivados da Agevisa-PB, Rafaela Moreira, que também responde pelo gerenciamento das ambulâncias, a inobservância das normas previstas na Resolução de Diretoria Colegiada da Agevisa (RDC n° 03/2007) configura infração de natureza sanitária e sujeita os responsáveis às penalidades estabelecidas na Lei Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e na Lei Estadual nº 4.427, de 14 de setembro de 1982.

Para viabilizar a perfeita normalidade do serviço de transporte e de atendimento pré-hospitalar móvel de urgência a enfermos por meio de ambulâncias, Rafaela Moreira informa que a regularização pode ser feita no Setor de Cadastro da Agevisa-PB, que tem sede na Rua Clemente Rosas, 402, no bairro da Torre, próxima à Praça Pedro Gondim, em João Pessoa/PB, e também nas Gerências Técnicas Regionais da autarquia em Campina Grande, Guarabira, Patos e Sousa.

Para facilitar a regularização das unidades de saúde que prestam atendimento pré-hospitalar móvel de urgência a enfermos por meio de ambulâncias, a Agevisa disponibiliza os modelos de Roteiro de Ambulância para os quatro tipos de veículos utilizados no transporte de pacientes (Tipo “A” – Remoção, Tipo “B” – Resgate terrestre, Tipo “C” – Resgate terrestre, aéreo e aquático, e Tipo “D” – UTI Móvel).

Os Serviços Móveis tipo Ambulância são regularizados por meio de Autorizações de Funcionamento (AF), denominadas de “Alvarás Sanitários”. Aqueles veículos que estiverem circulando sem a devida regularidade serão notificados, e os responsáveis pela irregularidade serão punidos na forma da lei. Para identificar os infratores, fiscalizações estão sendo realizadas nas rodovias, e nessa atividade a Agevisa conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

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