sexta-feira, 28 de junho de 2013

João Pessoa tem mais protesto e manifestantes invadem integração


Na Praça dos Três Poderes, manifestantes pediram que bandeiras de partidos fossem abaixadas (Foto: Daniel Peixoto/G1)Manifestantes voltaram a protestar nas ruas de João Pessoa nesta quinta-feira (27). A concentração aconteceu no Lyceu Paraibano, no Centro da cidade. Os manifestantes caminharam até o Terminal de Integração do Varadouro e invadiram o local, cantando músicas e gritando palavras de ordem. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 2500 pessoas participaram da manifestação.
Em seguida, o grupo seguiu pela Rua Padre Azevedo até o Paço Municipal, na Praça Pedro Américo, onde novamente gritaram palavras de ordem contra a Prefeitura. Próximo ao local, alguns manifestantes atearam fogo em objetos e fizeram uma pequena fogueira.
O protesto seguiu pela Avenida General Osório até a Praça João Pessoa, também conhecida como a Praça dos Três Poderes, onde ficam localizadas a Assembleia Legislativa da Paraíba, o Palácio da Rendeção, sede do Governo Estadual, e Tribunal de Justiça da Paraíba. No local, alguns pediam democracia e outros pediam que bandeiras de partidos políticos fossem abaixadas.
G1pb

Triplica procura por cadastramento biométrico, diz TRE-PB

Entre o final de abril e o mês de junho, praticamente triplicou a procura dos eleitores pelo recadastramento biométrico da Justiça Eleitoral em João Pessoa. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), a demanda passou de 250 atendimentos diários para cerca  de 750. Já fizeram o procedimento mais de 36 mil eleitores da capital paraibana.
Os eleitores podem procurar diretamente a Justiça Eleitoral para fazer o recadastramento ou agendar o atendimento a partir do site do TRE-PB. No entanto, em função da alta procura, os agendamentos só estão sendo feitos para daqui a três meses. “A alternativa é comparecer para o atendimento espontâneo, que não tem fila. Faz muito rapidamente, coisa de 10 ou 12 minutos, e já sai com o título na mão”, afirmou o secretário de Tecnologia da Informação do órgão, Leonardo Lívio.
O prazo final do recadastramento biométrico é 21 de março de 2014. Na Paraíba, além da capital, o processo está ocorrendo em outras 18 cidades: Campina Grande, Boa Vista, Massaranduba, Lagoa Seca, Caiçara, Logradouro, Serra da Raiz, Mamanguape, Capim, Cuité de Mamanguape, Itapororoca, Mataraca, Emas, Catingueira, Olho D’água, Aguiar, Igaracy e Nova Olinda.O agendamento ocorre apenas para atendimentos no Fórum Eleitoral da capital, localizado no bairro de Tambiá. Os eleitores que preferirem fazer o recadastramento sem agendar podem procurar o mesmo local, onde existem guichês diferenciados; a Casa da Cidadania de Mangabeira; a sede da Procuradoria Geral de Justiça e também a Procuradoria Geral do estado.
De acordo com Leonardo Lívio, somados os eleitores das 19 cidades, 79.580 mil já fizeram o recadastramento biométrico. “O estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, já recadastrou  60 mil eleitores e a Paraíba, que é um estado bem menor, já está perto de 80 mil”, ressaltou.
O secretário de Tecnologia do TRE disse ainda que os eleitores que não procurarem a Justiça Eleitoral para fazer o recadastramento dentro do prazo estabelecido, terão o título de eleitor cancelado.
G1pb

Trio rende funcionários e assalta construtora em João Pessoa

Trio invadiu construtora e levou R$ 5 mil, além de objetos (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Três homens armados invadiram uma construtora localizada no bairro dos Bancários, em João Pessoa, na manhã desta sexta-feira (28). De acordo com informações da polícia, os homens, que aparentavam ter entre 22 e 25 anos, segundo relatos de testemunhas, renderam os funcionários e os donos. Um dos donos do empreendimento foi jogado no chão porque os bandidos se irritaram por ele ter apenas R$ 5 mil. Ele teve escoriações leves.
Os homens chegaram ao local a pé, mas durante a fuga tomaram uma caminhonete de assalto. Os policiais identificaram que eles tinham informações de que esta sexta seria o dia de pagamento de funcionários. Além do dinheiro, os homens levaram três notebooks e um revólver. Segundo a polícia, os bandidos ficaram irritados com a quantia de R$ 5 mil disponível e empurarram um dos donos da construtora no chão.
“Acreditamos que o casal foi rendido porque testemunhou a entrada dos bandidos na construtora e os suspeitos tiveram medo de o casal ligar para a polícia”, disse o policial. A ação dos ladrões durou cerca de 15 minutos e  foi filmada, mas há a possibilidade de não ter ficado arquivada.De acordo com o sargento Edmilson de Sá Correia, do 5º Batalhão de Polícia Militar, os homens chegaram a render um casal que estava próximo à construtora.
Durante a fuga, os bandidos fugiram a pé, mas tomaram uma caminhonete por assalto. A polícia acredita que os homens tiveram informações sobre o funcionamento da construtora para agirem.
“Eles chegaram dizendo que queriam dinheiro porque hoje era dia de pagamento. Então, temos certeza de que alguém da construtora repassou informações para os bandidos”, disse o sargento Edmilson de Sá Correia.
Policiais do 5ª Batalhão de Polícia Militar fizeram buscas, mas até as 9h desta sexta-feira ninguém havia sido preso.
G1pb

Prelado é detido em investigação sobre o banco do Vaticano

O monsenhor Nunzio Scarano em Salerno em foto sem data (Foto: Francesco Pecoraro/AP)
Um prelado, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram detidos nesta sexta-feira (28) dentro de uma investigação da justiça italiana sobre o Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano.

Diferentemente do que havia anunciado a imprensa italiana, o prelado detido, monsenhor Nunzio Scarano, não é bispo de Salerno, no sul da Itália, e sim um sacerdote nomeado "monsenhor", um título de honra concedido apenas por seu tempo de serviços à Santa Sé, informou à AFP Greg Burke, conselheiro de comunicação do Vaticano.
O canal Sky TG-24 informou que os três detidos são suspeitos de fraude e corrupção.
Os três foram detidos pela polícia financeira após uma ordem da promotoria de Roma.
Questionada pela France Presse, a polícia financeira não confirmou a informação.
O monsenhor Scarano também está sendo investigado pela justiça de Salerno por lavagem de dinheiro, segundo o jornal "La Repubblica".
O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, informou que o prelado, membro da Administração do Patrimônio da Santa Sé (APSA), organismo responsável por gerir os bens da Santa Sé, foi suspenso há um mês, quando seus superiores souberam que estava sendo investigado.
A imprensa italiana informou que a investigação que terminou com a detenção das três pessoas está concentrada na recuperação pela Itália de 20 milhões de euros desviados para a Suíça.
Os 20 milhões de euros pertenceriam a amigos de Scarano e o funcionário do serviço de inteligência italiano detido teria se comprometido a fazer o dinheiro entrar na Itália em um avião privado, em troca de uma recompensa de 400 mil euros.
As detenções aconteceram como parte de uma ampla investigação iniciada pela justiça italiana em setembro de 2010 contra o então presidente do IOR Ettore Gotti Tedeschi e o diretor geral da época Paolo Cipriani. Os dois são acusados de violação da lei contra a lavagem de dinheiro.
Dezenas de milhões de euros foram bloqueados na investigação, que provocou, entre outras coisas, a destituição da direção do IOR.
Ao longo dos anos, diversos escândalos mancharam a reputação do IOR, já que grupos criminosos aproveitaram o anonimato ou testas-de-ferro para lavar dinheiro.
O escândalo mais conhecido aconteceu em 1982 com a falência do Banco Ambrosiano, um escândalo bancário que envolvia a CIA e a maçonaria. O caso Enimont (1993) de subornos a partidos políticos italianos também afetou o IOR e, mais recentemente, a justiça de Roma detectou caos de lavagem de dinheiro por mafiosos.
Nos últimos anos, o Vaticano tentou reforçar os mecanismos de controle do IOR. Na quarta-feira, o papa Francisco criou uma comissão especial para controlar as atividades do IOR, que será diretamente subordinada ao pontífice.
O banco do Vaticano administra 19 mil contas pertencentes em sua maioria ao clero católico, o que representa quase sete bilhões de euros, que incluem tanto pessoas de menor hierarquia, como bispos, cardeais e alguns diplomatas, assim como as transferências de dinheiro das congregações religiosas.
O novo presidente do IOR, o alemão Ernst von Freyberg, nomeado poucos dias antes da renúncia do papa Bento XVI, pretende verificar todas as contas do banco por meio da consultoria americana Promontory.
G1

'Jamais irá passar', diz Feliciano em Valinhos sobre projeto da 'cura gay'

"Jamais iria passar", diz Feliciano em Valinhos sobre projeto da 'Cura Gay' (Foto: Erick Julio / G1 )
“Esse projeto já nasceu morto. Na comissão ele foi aprovado, mas eu sei que ele jamais irá passar no Congresso”, disse o deputado federal Marco Feliciano (PSC) sobre o projeto conhecido como "cura gay" em um culto realizado em Valinhos (SP), nesta quinta-feira (27). Ele chegou à igreja por volta das 21h30 e com ele um grupo de 20 manifestantes que gritavam "fora Feliciano", "me cura" e "ele não nos representa". O grupo criticava o parlamentar, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara,  por causa da proposta que autoriza psicólogos a proporem tratamento para reverter a homossexualidade.
De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o projeto da "cura gay" pede a extinção de dois artigos de uma resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia. Um deles impede a atuação dos profissionais da psicologia para tratar homossexuais. O outro proíbe qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente e determina que psicólogos não se pronunciem publicamente de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais. A aprovação do projeto pela Comissão de Direitos Humanos ocorreu na semana passada e motivou protestos em Campinas (SP) e também em outras cidades do país.
Antes da chegada de Feliciano, 12 homens da Polícia Militar prepararam um cordão de isolamento para separar os manifestantes da entrada da igreja. “Não estamos aqui para ofender a religião deles. Estamos aqui para protestar contra o deputado e esse projeto homofóbico. Se ele estivesse em uma praça seria da mesma forma”, disse a professora Rosângela Paes.

Para evitar que os gritos atrapalhassem o culto, fiéis fechavam as portas de vidros na entrada da igreja, no entanto, ao ser aberta para alguém passar, os manifestantes aproveitavam para gritar contra o deputado. “Esse tipo de conduta não condiz com uma Comissão de Direitos Humanos. Esse ato é em repudio a isso. Que ele se retire da comissão”, criticou o biólogo Augusto Spadaccia.

'Fenômeno comportamental'
Ao fim do culto, Feliciano defendeu o direito de todos protestarem, mas rebateu as críticas dos manifestantes em frente à igreja. “O movimento de rua é legítimo. É a juventude brasileira mostrando a cara, mas contra mim é sempre o mesmo grupo. Eu não falei que homossexualismo é uma doença, e sim um fenômeno comportamental. Aqui na igreja tinha mil pessoas, lá tinha uns oito dizendo que eu não os represento e não represento mesmo. Eu represento quem votou em mim, e estava aqui dentro. Não vou renunciar jamais”, revela.

"Jamais iria passar", diz Feliciano em Valinhos sobre projeto da 'Cura Gay' (Foto: Erick Julio / G1)
Protestos e lobby dos partidos
Para o deputado federal, as várias manifestações pelo país influenciaram a Câmara dos Deputados no projeto da ‘cura gay’ e outras matérias em destaque. “Todas essas manifestações fizeram o Congresso recuar. A PEC 37 estava aprovada há 15 dias. De repente veio a manifestação popular e matou o projeto”, diz.

A pressão da população foi usada pelos movimentos contrários à ‘cura gay’, segundo Feliciano. “O projeto deveria ir para a Comissão de Seguridade Social e Família e Comissão de Constituição e Justiça, mas não seria aprovado porque a militância do movimento GLBT foi muito inteligente, aproveitou o momento e entrou no meio da multidão. Eles pensam que é um clamor nacional, mas não”, critica.
Ainda segundo o parlamentar a pressão popular influenciou alguns partidos, tanto da base como da oposição. “Há um lobby em cima e é muito grande, que tem a benção do PT, do PSDB, e do PSOL, com isso esses partidos ficam fortes. A bancada evangélica não é só um partido, são diversos”, diz.
G1

Alexandre Frota diz que já "namorou" deputado Marco Feliciano

Alexandre Frota participou do 'Morning Show' Foto: DivulgaçãoAlexandre Frota participou do programa Morning Show desta quinta-feira (27), na RedeTV!, e falou sobre o pastor e deputado Marco Feliciano, que preside atualmente a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e muito criticado pela aprovação do projeto da "cura gay".

"Eu o conheço bem, ele foi meu namorado. Teve um relacionamento de dois anos comigo e eu fico surpreso com as coisas que ele fala, porque não era isso que ele falava quando estava comigo na cama", brincou o ator.

Frota ainda mandou um recado para o deputado: "amor, estou estranhando essa sua posição. Eu te chamava de 'Dundun'. Por tudo que nós vivemos, por tudo que você me falou ao pé do meu ouvido, eu esperava mais de você. Quando puder me liga, tá bom?".

Alexandre Frota também falou sobre sua orientação sexual. "Eu sou pentassexual. Eu era bi, depois fui tri e agora sou penta. Eu vou tentar o hexa", afirmou. "Trabalhei durante muito tempo com o corpo, com a sedução, voltado para um público consumidor gay. Sempre acreditei e acredito que não pudesse fazer qualquer tipo de trabalho em que não colocasse a alma. Eu fiz cinco capas da revista G Magazine e eu não quis fazer a revista sentado numa piscina, como a maioria das revistas saem. Eu roteirizei aquilo de uma maneira que eu sabia que chocaria o público, que seria discutido e que público consumidor final, o público gay, iria comprar", disse.
Fonte: http://diversao.terra.com.br

‘Saímos às ruas... E agora?’ debate discutirá manifestações no Brasil na cidade de Patos

Milhões de pessoas saem às ruas do Brasil em centenas de cidades e se abre um novo momento na política nacional. Manifestações do povo nos países da Europa, África e na Ásia já são comuns, mas no Brasil se mostraram com algo que chamou a atenção pela forma e dimensão sistemática dos protestos.

Importantes conquistas já começam a ser debatidas na sociedade após as manifestações, entre elas o arquivamento da PEC 37, que enfraquecia o poder do Ministério Público e também o projeto que torna crime hediondo a prática da corrupção. A própria presidente da república, Dilma Rousseff – PT teve que se pronunciar á nação diante da força do povo nas ruas.

O “gigante” acordo? Qual o rumo das manifestações no país? Quais as novas etapas dos protestos? Existem pautas específicas? Qual o papel dos cidadãos comuns, das entidades e dos partidos políticos diante do momento? Porque os partidos políticos ficaram sem espaço nas manifestações? Essas e outras questões serão levantadas no debate ‘Saímos às ruas... E agora?’ que acontecerá nesta sexta-feira, dia 28, no auditório da Fundação Ernani Sátiro – FUNES, às 19:00h.

Estão confirmados para a mesa do debate: Alexandre Nunes – Pres. OAB/Seccional Patos, José Gonçalves – CTB, Jozivan Antero – PCR e um representante do Movimento O Gigante Acordou da cidade de Patos.

O debate democrático está sendo proposto pelos cidadãos mais engajados nas duas últimas manifestações ocorridas no mês de junho na cidade de Patos, que ocorreram na quinta-feira e no sábado, dias 20 e 22, respectivamente. A atividade é aberta para todos que desejam compreender e traçar novas perspectivas diante do cenário nacional e local.
Fonte: http://www.patosonline.com
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...