quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PB mantém construção cara no NE

O preço médio do metro quadrado da construção civil na Paraíba em julho sofreu queda de 5,90%, mesmo assim o Estado manteve o valor mais caro entre os nove estados do Nordeste (R$ 825,43).

Os estados da região que têm o valor por metro quadrado mais próximo ao paraibano são Maranhão (R$ 823,91) e Alagoas (R$ 791,43). No Nordeste, a média de preço é de R$ 780,36.

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Econômica Federal e divulgado mensalmente. No mês passado, a Paraíba havia apresentado a maior alta do ano (6,02%). A pesquisa avalia custos de materiais e da mão de obra, mas o valor da área não é incluído no cálculo da pesquisa.

Segundo o IBGE, o mês de julho registrou deflação em todos os estados. A maior parte dos estados registrou deflação acima de 5%. A queda reflete a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, consequência da lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013, que estabelece, entre outras disposições, a retirada do cálculo dos encargos sociais dos 20% relativos à contribuição previdenciária incidente na folha de pagamento.

No acumulado do ano, a Paraíba apresentou queda de 0,97% no metro quadrado da construção civil e nos últimos 12 meses apresentou a segunda maior variação (5,02%), perdendo apenas para Goiás (5,96%).

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Fábio Sinval, afirmou que um dos motivos que pode ter tornado o custo do metro quadrado da construção no Estado o mais caro da região é a carência de trabalhadores no setor. “Sempre enfrentamos problemas para encontrar este profissional”.

AVALIAÇÃO

De acordo com Sinval, a alta do custo do metro quadrado da construção civil na Paraíba, em relação ao Nordeste, não significa dizer que o valor do imóvel para venda seja mais caro do que em estados como Pernambuco. “Essa pesquisa não avalia itens como preço do terreno, margem de lucro de cada empresário, tributos, equipamentos e fundação. Isso tudo contribui para o preço final do imóvel e nós estamos abaixo do que outros estados”.

Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Paraíba (Sinduscon-PB), Lamir Motta, disse que vai precisar de "mais elementos para avaliar os dados porque não houve baixa ultimamente", comentou.

Comunidade do Serrote Preto é assistida com recuperação de poço amazona

A Prefeitura Municipal de Várzea PB através da Secretaria de Infraestrutura e Habitação e em parceria com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) já deram início aos trabalhos nas comunidades rurais proporcionando economia e desenvolvimento através do uso da máquina retro escavadeira que o Município recebeu do Governo Federal com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do MDA.
  
A comunidade rural de serrotes Preto uma das comunidades com um grande número de criadores, como todas as comunidades rurais do nosso Município vem sofrendo com a falta de água para os rebanhos por conseqüência da estiagem. No entanto, com a utilização da máquina foi realizada uma recuperação de um poço amazona (poço de anel) naquela comunidade para atender as necessidades dos criadores daquela localidade.
  
Segundo alguns produtores do Serrotes Preto, a recuperação deste poço vai amenizar as dificuldades, deixado por essa seca.  O secretario de Infraestrutura e Habitação José Genilson de Oliveira (Zeca) relatou que a máquina, doada a prefeitura, tem o objetivo primordial de auxiliar os agricultores familiares no escoamento da produção e na construção e manutenção de estradas vicinais. Além disso, o uso deste equipamento também se estende à terraplanagem, construção de viveiros de peixes, limpeza de açudes, obras de passagens molhadas, barreiros, cisternas, barragens subterrâneas, valas e fossas.
  
De acordo com o Presidente do CMDRS, Leomar Pereira, todas as Comunidades Rurais vão ser assistidas, com objetivo de empregar uma melhor prestação de serviços no meio rural e o desenvolvimento da Agricultura Familiar, gerando sustentabilidade e qualidade de vida ao homem do campo.

FUNASA encontra coliformes no maior açude da PB e veta consumo de Coremas

“Todas as amostras coletadas apresentaram positividade significativa para Coliformes totais (100%), que são bactérias indicadoras de contaminação com material fecal de animais e presença de outros organismos” – diz um dos trechos de relatório técnico produzido recentemente pela FUNASA no Açude de Coremas, maior reservatório de água do Estado da Paraiba, há algum tempo impróprio para consumo humano. Há, ainda, a constatação por outros estudos de alta incidência de câncer em habitantes da cidade. O prefeito da cidade, Antonio Lopes, tem buscado apoio do governo do Estado, através da Cagepa, da FUNASA e da bancada federal por intermédio do deputado federal Ruy Carneiro. Ele e o vice, Lucrenato Júnior, estiveram em Brasília, com os senadores Cássio Cunha Lima e Cicero Lucena buscando meios de enfrentar o problema.
De acordo com o Relatório, ao qual o Portal WSCOM  obteve com Exclusividade, “a presença desse indicador sugere a presença de outros patógenos que podem provocar morbidade ou mortalidade, a exemplo do vírus (ex hepatite, encefalite), bactérias (ex:meningite, cólera) e protozoários (amebíase, giardíase, crptosporidiose) que são transmitidas pela água sendo mais grave para os grupos considerados de riscos, como os imunocomprometidos, crianças e idosos”.
A FUNASA diz ainda no documento que “as análises físico-químicas realizadas nas amostrar dos pontos de consumo e do manancial evidenciaram resultados físicos acima do permitido pela legislação vigente”.
A incidência dos problemas advindos da água de Coremas, conforme o relatório, aponta para a possibilidade de casos de câncer. “Somando-se ao problema, a colocação de cloro diretamente numa água de manancial superficial proporciona a formação de trialometanos que são compostos cancerígenos”.
O QUE FAZER – Segundo o prefeito Antonio Lopes, chegou a hora de uma grande mobilização no Estado para resolver de vez “este grave problema afetando não só a cidade de Coremas como toda a região”. Ele está buscando apoios da Bancada Federal, através do deputado federal Ruy Carneiro e dos senadores Cicero Lucena e Cássio Cunha Lima, bem como os demais parlamentares.
Ele explicou que tem procurado a FUNASA e Cagepa para estabelecer novas estratégias de tratamento e de educação ambiental e de saúde para as cidades vizinhas e as populações ribeirinhas. 
“Não podemos mais continuar com 26 municipios despejando dejetos de toda a natureza, inclusive esgotos sanitários contaminando a água e, por conseguinte, gerando doenças e mortes afora a inapropriedade de consumo pela população”.
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