sábado, 11 de janeiro de 2014

Soldado da PM de folga é atingido durante tiroteio em Campina Grande

Um soldado da Polícia Militar foi baleado durante um tiroteio na noite desta sexta-feira (10) emCampina Grande, segundo informações da Central de Operações da Polícia Militar (Copom). O comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM), tenente-coronel Souza Neto, explicou que o policial estava de folga, na casa da namorada, quando ouviu tiros do lado de fora e foi intervir.
O caso aconteceu na região da Catingueira, na divisa com o Bairro das Cidades. O soldado, que trabalha na Força Tática do 2º BPM, foi atingido por um tiro de raspão no ombro e foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. De acordo com Souza Neto, ele já está fora de perigo, mas ainda está internado em observação.

Os dois envolvidos no tiroteio também foram atingidos por tiros e levados para o Hospital de Trauma. Assim como o policial, eles não correm risco de morte. Ambos já foram levados para a Central de Polícia, no Catolé, para serem autuados em flagrante.

O tenente-coronel Souza Neto informou que, segundo o depoimento dos próprios suspeitos, eles são rivais e se encontraram na rua, o que os levou a começar a troca de tiros.
G1pb

Caminhão tomba na BR-230, na PB, e motorista fica preso nas ferragens

Caminhão tombou na BR-230, segundo PRF (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Um caminhão tombou por volta das 15h (horário local) desta sexta-feira (10) no km 41 da BR-230, em Santa Rita, cidade da Grande João Pessoa, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com um médico do Samu, o motorista, de 27 anos, ficou preso nas ferragens. O trânsito no local ficou congestionado.
Segundo a assessoria da PRF, o caminhão estava carregado com carne e a população tentou saquear o produto. A PRF mobilizou três equipes para impedir o saque.O condutor foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa com traumatismo craniano e uma fratura no braço esquerdo. Apesar da gravidade dos ferimentos, ele estava consciente e orientado.
G1pb

Francês que viaja pelo mundo de bicicleta passa dois dias na PB


Francês saiu pedalando da Inglaterra em junho de 2013 e atravessou Atlântico de barco (Foto: Andréia Martins/G1 PB)
Um francês de 25 anos que está há seis meses viajando pelo mundo de bicicleta chegou à Paraíbana quinta-feira (9) e passou dois dias na casa de uma família no Distrito Industrial, em João Pessoa. Paulin Cointot saiu de Londres, onde trabalhava com efeitos especiais cinematográficos, em junho de 2013. Ele retoma a pedalada na tarde desta sexta-feira (10), seguindo até a Argentina e depois sobe, sempre pedalando, para os Estados Unidos.

O caminho entre Inglaterra e Paraíba foi longo. Depois de sair de Londres e cruzar a Europa, Paulin entrou na África pelo Marrocos, passou pela Tanzânia e Costa do Marfim, fazendo trilha pelo noroeste do continente. De lá, ele cruzou o Atlântico de barco e chegou ao Brasil por Fernando de Noronha, de onde pegou outro barco para Natal e seguiu pedalando até chegar em João Pessoa.
O guarda municipal Carlos Wendell Ferreira Vasconcelos, de 36 anos, vinha de Natal para a capital paraibana em sua moto quando encontrou Paulin na estrada, na altura da cidade de Mamanguape. Curioso pelo tamanho da bagagem que o ciclista levava, parou para conversar com ele e acabou convidando-o para ficar na casa de sua mãe, em João Pessoa. Paulin não fala português e Carlos não falava inglês há mais de dez anos, mas conseguiram se comunicar.
Paulin (à esquerda), foi convidado para se hospedar na casa de Carlos por dois dias, em João Pessoa (Foto: Andréia Martins/G1 PB)
Paulin não usa mapa para se orientar; ele se guia apenas por uma bússola, mas contou que já a perdeu e agora tem dependido da ajuda dos outros para se guiar corretamente. “Quando você se perde, descobre as coisas mais interessantes, mas também uso minha intuição para me guiar a partir do conselho das pessoas que encontro”, afirma. Os planos do francês são de ver como é construída a cultura de cada país e de conhecer como as pessoas vivem.“Todo dia, umas cinco pessoas diferentes me param para perguntar o que estou fazendo. Eu me sinto mais perto das pessoas por onde passo com a bicicleta, coisa que não é possível viajando de ônibus ou avião”, observa Paulin. Ele contou que só dormiu três vezes na barraca que trouxe porque tem sido convidado para ficar nas casas das pessoas em praticamente todos os lugares por onde passou. “Quando se viaja assim, você sempre recebe muito mais do que dá”, disse o ciclista.

Ele ainda vai encontrar amigos franceses que moram em Salvador e no Rio de Janeiro e seguirá até a Argentina, onde pretende parar para trabalhar por algum tempo. Depois, ele deve pedalar até os Estados Unidos. No primeiro dia de viagem, ele raspou os cabelos e a barba e só pretende cortá-los novamente quando chegar a Buenos Aires. Paulin conta sua aventura em um site, que alimenta regularmente com fotos e informações sobre os lugares por onde passou. Além da hospitalidade dos pessoenses, Paulin agora carrega mais uma coisa além da bicicleta de 20kg e a bagagem de 45kg: um pacote de flocos de milho para fazer cuscuz.
G1pb

Menino ganha 'máscara' de bolha de sabão na Malásia

Menino ganha 'máscara' de bolha de sabão na Malásia (Foto: Seng Sin Lai/AP)
Um menino parece ter ganho uma "máscara" de bolha de sabão em uma foto clicada neste sábado (11) em parque em Shah Alam, próximo a Kuala Lumpur, capital da Malásia.

A imagem curiosa é do fotógafo Seng Sin Lai.
G1

Assessoria jurídica de Hulk diz que empreiteira da PB quebrou contrato

Hulk diz estar pronto para disputa no ataque (Foto: Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
A assessoria jurídica do jogador paraibano Hulk, do Zenit da Rússia e da Seleção Brasileira de futebol, informou na noite desta sexta-feira (10) que a questão judicial envolvendo o nome do atleta e uma empreiteira da Paraíba trata-se de uma 'quebra de contrato da empresa', que se deu quando esta deixou de cumprir com sua parte durante obras de construção de um Centro de Treinamento, em Campina Grande.
De acordo com a advogada Marisa Alija, que defende o jogador, as acusações feitas pela empreiteira, de que Hulk teria deixado de cumprir com obrigações financeiras, não correspondem à verdade e que o jogador está tranquilo, embasado judicialmente e tem como comprovar as verdades dos fatos.
Segundo Marisa, o contrato entre Hulk e a empreiteira R. Lins Construções, Serviços e Locações foi de fato firmado, mas ao longo dos dias a empresa teria deixado de cumprir com a parte dela na execução das obras, ficando inclusive sem pagar a funcionários responsáveis pelo andamento da construção, o que teria configurado a quebra de contrato.
A advogada de Hulk disse ainda que o jogador vem recebendo cobranças de dívidas que não são dele e sim da empresa contratada e finalizou informando que tudo será resolvido judicialmente."O fato é que a construtora recebia os pagamentos de Hulk, mas não repassava os salários de seus funcionários. Estes acabaram entrando em greve e a obra parou. Foi a construtora que não cumpriu o que prometeu. Hulk pagou o valor equivalente a 60% da obra, mas a construtora só realizou 20% dela. Temos todos os recibos que comprovam isto. Mas quando ele percebeu esta discrepância, interrompeu os pagamentos para avaliar o que estava de fato acontecendo", declarou a advogada.
"A construtora também não pagou a fornecedores. E por mais que a obra tivesse sido encomendada para a construtora todo mundo na cidade sabe que ali seria o CT do Hulk. Muitos, portanto, ligam a obra diretamente ao jogador. E é por isto que até hoje a gente recebe cobranças. Pessoas querendo receber de Hulk por uma dívida que é da construtora", explicou.
A empresa entrou com uma ação na Justiça da Paraíba cobrando uma dívida que, segundo o advogado Paulo de Tarso, que representa a empresa, seria de R$ 1,2 milhão, mas a advogada de Hulk disse que o valor que consta na ação judicial é de R$ 1 milhão.
O processo 0028296-54.2013.815.0011 tramita na 3ª Vara Cível de Campina Grande desde 7 de novembro do ano passado e está em fase inicial. As partes já foram citadas e ainda não houve contestação da defesa do paraibano.
G1

Detentos de Brasília contam como é a rotina de preso que trabalha

A Justiça vai decidir neste ano se o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PTDelúbio Soares e o ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR) Jacinto Lamas vão fazer parte do contingente integrado por Samir Carvalho Deruiche e José Geraldo Sabino dos Santos, dois dos mais de 1,2 mil detentos do Distrito Federal que trabalham (saiba quais presos do mensalão pediram autorização para trabalho).
Esses 1,2 mil cumprem pena em regime semiaberto (que permite deixar o presídio durante o dia para trabalhar) ou no aberto (geralmente cumprido em prisão domiciliar) e representam 10% do total de presos do Distrito Federal. Oitenta deles trabalham em órgãos do Executivo Federal e tribunais superiores, a exemplo de Deruiche e Sabino dos Santos, ambos alocados no Supremo Tribunal Federal (STF).
José Geraldo Sabino dos Santos, que está detido na Papuda e trabalha no Supremo durante o dia (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF)
Dirceu, Delúbio e Lamas têm ofertas de emprego do setor privado, no qual poucos conseguem vagas – dados do Governo do Distrito Federal mostram que mais de 95% dos detentos estão em programas de ressocialização em parceria com órgãos públicos distritais e federais. Em 2014, a Justiça decidirá se concede autorização de trabalho para os três – Dirceu tem proposta para trabalhar em um escritório de advocacia; Delúbio, na CUT (Central Única dos Trabalhadores); e Lamas, em uma empresa de engenharia.

A rotina de um preso do semiaberto é baseada em regras rígidas, segundo José Geraldo Sabino dos Santos, de 45 anos, que deixa todos os dias o Complexo Penitenciário da Papuda, onde estão Dirceu, Delúbio e Lamas, para trabalhar no Supremo como auxiliar administrativo. Ao todo, 20 detentos trabalham no Supremo.

Sabino dos Santos conta que era taxista quando foi condenado a 21 anos e 6 meses de prisão por latrocínio (roubo seguido de morte). Ele afirma ser inocente e diz que apenas transportava as pessoas que cometeram o crime. "Um deles disse que era meu amigo e fui condenado. Sem provas", diz Santos.
"Eu volto todo dia para a prisão porque tenho responsabilidade e porque quero que termine logo a pena. E nunca mais quero voltar para aquele lugar de novo."Santos pega um ônibus em frente à penitenciária uma hora e meia antes de entrar no trabalho e precisa estar de volta duas horas após o fim do expediente. Ele diz que, apesar da facilidade para eventual fuga, jamais pensou nisso.
Ele relata que o trabalho ajuda a sair da rotina do presídio.
"No presídio, eu vi todo tipo de droga. Se eu quisesse, virava traficante, mas nunca gostei disso. [..] Se eu pudesse ter uma carga horária de 24 horas, eu trabalharia. Quando você sai, é outra coisa. Posso ir tomar café, conversar. Quando termina o trabalho, passo a ser preso de novo."
Ele foi preso em 2008 e cumpriu quatro anos em regime fechado – um sexto da pena total – antes de obter direito ao semiaberto. Já está no programa de ressocialização do Supremo há um ano, onde trabalha na área de atendimento aos usuários de informática, o chamado Help Desk.
O detento diz que várias vezes já pediu transferência para Minas Gerais, a fim de ficar perto da família, que mora em Timóteo, mas teve os pedidos negados – ele tem um filho de 8 anos na cidade. 
Santos diz ver "injustiça" em relação a sete condenados no mensalão que já tiveram autorização para cumprir pena perto de casa – cinco foram para Minas, um para o Mato Grosso e outro para Recife.
"Claro que tem diferença [em relação aos condenados do mensalão]. Eu nunca sonhei entrar no Supremo Tribunal Federal, mas é o destino da gente. Hoje estou aqui, na Corte maior do país, que, num piscar de olhos, poderia decidir minha vida, fazer justiça", disse Santos, que, apesar de estar na Papuda, não tem contato com os presos do mensalão.
Samir Carvalho Deruiche, que trabalha como auxiliar administrativo no Supremo (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF)
Prisão domiciliar
Condenado a 15 anos de prisão por roubo à mão armada, Samir Carvalho Deruiche, de 31 anos, também já esteve na Papuda, mas obteve o benefício da prisão domiciliar e hoje cumpre pena em casa, prestando contas periodicamente à Justiça sobre seus movimentos.

Ele mora com a companheira nos arredores de Brasília e trabalha como auxiliar administrativo, na área de atendimento presencial, com a geração de etiquetas de processos que chegam ao STF.
Deruiche tinha 19 anos quando foi condenado em regime fechado por "157" segundo ele. Trata-se do artigo do Código Penal que tipifica o roubo mediante grave violência.
"Eu tinha que sustentar o vício. Então, caí de paraquedas no crime. Mas, para mim, não tem retorno essa vida do crime", contou, ao lembrar que era viciado em cocaína.
Deriuche diz ver diferença no tratamento em relação aos condenados do mensalão.Ele ficou seis anos no regime fechado, antes de ter direito ao semiaberto. Acabou tendo uma "recaída", segundo relatou, por causa da bebida, e perdeu direitos, mas garante que está recuperado. No presídio, concluiu o ensino médio – ele tinha estudado até a quinta série do ensino fundamental quando foi preso.
"O artigo 5º [da Constituição] diz que a lei é igual para todos. Acho que eles deviam primeiro cumprir uma etapa na prisão antes de serem beneficiados com o trabalho externo."
Trabalhando no Supremo, Deruiche afirma que aprendeu muito sobre leis e adquiriu um sonho: estudar direito. "Sempre gostei de direito, mas agora tenho vontade de fazer faculdade. Fiz um pedido de indulto (para ter a pena perdoada), mas estou até com medo de me perdoarem e eu perder meu emprego aqui no Supremo", contou.
"Eles chegam, são bem tratados e veem que o crime não compensa. Aprendem a levantar a cabeça."Ampliar projeto
O supervisor do Núcleo de Responsabilidade Social do STF, Carlos Alberto Queiroz de Brito, responsável pelo trabalho dos presos, diz que as atividades no tribunal ajudam a auto-estima dos detentos.

Brito diz que o Supremo pretende ampliar o número de trabalhadores presos.
No tribunal, em cinco anos de projeto, foram registradas ao menos duas ocorrências. Dois detentos que trabalhavam no STF brigaram no estacionamento devido a uma disputa de dentro do presídio. Outro detento foi preso enquanto trabalhava no Supremo. O rapaz estava no semiaberto e tinha direito a visitar a família em alguns finais de semana. No entanto, descobriu-se que ele pagou propina a um agente para ficar mais um dia em casa e acabou saindo algemado do tribunal.

O ministro do STF Gilmar Mendes, que instituiu o programa de ressocialização no Supremo, relatou que no início havia temor em receber os detentos. Atualmente, há dois presos que trabalham no gabinete do magistrado.

O ministro diz que a iniciativa é importante porque reduz os índices de reincidência criminal, quando os presos voltem a cometer crimes."No início, havia um certo temor. Mas há uma boa seleção e temos tido gratas surpresas. Há sempre cooperação e eles têm ajudado. O pessoal do gabinete tem certo sentimento de proteção. Meu capinha (auxiliar de plenário) estuda direito e já fez petição pedindo progressão, benefício."
"É possível trabalhar isso. É preciso criar no país um programa de combate à reincidência. Temos no Brasil o maior ou um dos maiores índices, 70% de reincidência, pessoas que voltama cometer crimes."
Segundo o ministro, porém, a experiência só é positiva porque há uma seleção prévia rigorosa. Ele defendeu ampliação das vagas no serviço público, mas destacou que é preciso uma "boa gestão". "Isso precisa de gestão. Na medida em que ampliamos as vagas sem seleção prévia, passamos a ter outros problemas."

Incêndio atinge prédio em Manhattan

Fogo atinge prédio em Manhattan neste sábado (11) (Foto: NYFD)
Um incêndio atingia um prédio comercial na esquina da Broadway com a Rua 111, em Manhattan, Nova York, neste sábado (11), segundo o corpo de bombeiros local.

Ainda não havia detalhes sobre o incêndio nem informações sobre vítimas.



G1

Aeroporto de Cumbica é eleito o pior do mundo em site estrangeiro

Um site especializado em análises financeiras elegeu o aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, como o pior do mundo. O terminal aparece em primeiro em um ranking do setor, segundo informações da Globo News.
A posição foi conquistada devido às longas filas na imigração, preços altos de comida e bebida, quantidade insuficiente de funcionários e taxa de pontualidade baixa, segundo o site Wall St. Cheat Sheet.
A Gru Aiport, empresa que administra o aeroporto de Cumbica diz que está investindo em obras de infraestrutura, serão gastos cerca de R$ 6 bilhões nos próximos 20 anos para garantir mais conforto aos passageiros. Em 2013, 36 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto, com uma média diária de 900 voos.
Somente 59% dos voos chegam no horário. Em, segundo lugar no ranking aparece um aeroporto de Chicago, nos Estados Unidos, devido a falta de pontualidade. Em terceiro ficou o John F Kennedy, aeroporto de Nova York, considerado o mais feio do mundo. Outro aeroporto de Nova York, o LaGuardia  ficou em sétimo lugar pelo difícil acesso de transporte público.
G1

Sisu encerra prazo de inscrição com pelo menos 2,4 milhões de candidatos

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) encerrou as inscrições para a edição do primeiro semestre de 2014. Pelo menos 2,4 milhões de candidatos estão concorrendo a mais de 171 mil vagas em cursos de ensino superior de 115 instituições públicas do país. O resultado da primeira chamada será divulgado na segunda-feira (13).
Até as 20h desta sexta-feira (10), quando foi fechado o último balanço parcial de inscritos, o sistema tinha 2.475.097 candidatos, segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério da Educação. Esse número corresponde a 49% do total de estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013, que foi de 5.041.921. De acordo com a assessoria de imprensa do MEC, o balanço total de inscritos no Sisu deve ser divulgado na segunda-feira.
Nesta primeira edição de 2014, o sistema oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior (clique no mapa acima para ver onde estão as vagas).
Maiores notas de corte
Na tarde de quinta-feira (9), o MEC divulgou uma lista com as 20 maiores notas de corte. Segundo os dados, o curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária, é o que exige a maior nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na ampla concorrência. Para garantir a aprovação, os candidatos que não se enquadram em nenhum quesito de cotas precisam ter pelo menos 822,9 na média final do exame. A nota de corte para os candidatos cotistas no mesmo curso é de 807,59, a sexta maior de todos os mais de 4 mil cursos do Sisu.

A UFRJ tinha sete das 20 maiores notas de corte até o último balanço parcial do MEC. A maior concorrência, porém, era no curso de medicina de ampla concorrência na Universidade de Brasília (UnB), com 135,10 candidatos disputando cada vaga. Das 20 maiores notas, 13 são para cursos de medicina oferecidos pelo Sisu.
Os dados se referem ao balanço parcial feito pelo MEC na madrugada desta quinta-feira, e incluem apenas os cursos que têm a maioria de suas vagas no Sisu. O curso de medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA), que na terça-feira (7) tinha nota de corte de 869,15 pontos, não entrou nessa listagem porque, segundo o MEC, apenas 20% das vagas estão no Sisu – as demais são selecionadas pelo vestibular tradicional.
Pela lei federal de cotas, em 2014 pelo menos 25% das vagas de cursos em instituições públicas de ensino superior devem ser destinadas a alunos vindos de escolas públicas. Dentro desse grupo, metade das vagas será reservada a estudantes com renda familiar de até 1,5 salário mínimo. Outra parte será ocupada por alunos negros, pardos e indígenas, em divisão feita proporcionalmente à porcentagem de negros, pardos e índios na população do estado da instituição, segundo o mais recente Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cotistas X ampla concorrência
A relação de candidatos inscritos por vagas oferecidas no sistema é maior entre quem se inscreveu pela lei federal de cotas do que na ampla concorrência, segundo dados divulgados na manhã desta quinta pelo ministério. Segundo balanço apurado às 6h40 de quinta-feira, a relação na ampla concorrência era de 22,77 candidatos por vaga. Já entre os cotistas, a disputa era de 25,10 candidatos por vaga.

As vagas estão distribuídas entre ampla concorrência, com 96.253 vagas, o que corresponde a 56,2% do total, lei de cotas, com 64.082 vagas, correspondentes a 37,4%, e ações afirmativas específicas e complementares, com 11.066  vagas, representando 6,5%. Segundo o MEC, 61 instituições participantes do Sisu (mais da metade das 115) já ofertam mais de 50% das vagas para cotistas.
Resultados
Na próxima segunda-feira (13) será divulgada a primeira chamada do Sisu para o primeiro semestre de 2014. Os candidatos aprovados deverão fazer a matrícula nos dias 17, 20 e 21 de janeiro, nas instituições de ensino que oferecem as vagas, apresentando os documentos exigidos por elas e pela lei federal de cotas.

A segunda chamada será divulgada no dia 27 de janeiro, e a matrícula deverá ser feita nos dias 31 de janeiro e 3 e 4 de fevereiro.
Os candidatos que não forem convocados nas duas chamadas terão o período entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro para manifestar interesse em participar da lista de espera, usada pelas instituições de ensino para preencher as vagas que ainda estiverem abertas.
G1

Mulheres são presas ao tentar entrar com celulares e drogas em Pedrinhas

Duas mulheres foram presas neste sábado (11) ao tentar entrar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, com celulares, chips e drogas. Este é o primeiro fim de semana com as novas regras para visitas em Pedrinhas, após o reforço da polícia na segurança para tentar evitar a entrada de armas, drogas e celulares. A Tropa de Choque da Polícia Militar está fiscalizando os agentes penitenciários enquanto eles revistam os parentes dos detentos durante as visitas. Durante a semana, outras três mulheres tentaram entrar em Pedrinhas com chips, celulares e drogas.
Victoria de Moura Silva, de 18 anos, tentava entrar no Presídio São Luís I com cinco chips de aparelho celular. Ela é esposa do preso condenado por assalto e homicídio Marcos Antonio de Carvalho.
Valquiria Silva dos Santos também tentava entrar no Presídio São Luís I com quatro celulares, 10 chips, três carregadores de celular e quatro trouxas de cocaína. Elas foram conduzidas para o Plantão Central da Vila Embratel.
Iranjaguer Raimunda Pacheco dos Santos, de 38 anos, foi presa com 12 chips de celulares, 11 cartões de memória de celulares, um adaptador e um par de brincos. Segundo a PM, ela tentava levar este material para o preso Hilton Torres.
Outras prisões
Na quinta-feira (9), duas mulheres foram presas tentando entrar com cartões de memória, chips e loló, um entorpecente preparado clandestinamente usado como inalante. Samia Bruna Freire de Sousa, de 24 anos, foi presa com um vidro de aproximadamente 500 ml com loló. Segundo a Polícia Militar ela iria levar a droga para o detento Anderson Bruno Santos Lima.

E na quarta-feira (8) uma mulher foi presa tentando entrar com celulares, serras e maconha. Ela foi identificada como Francineide Lavras, de 31 anos, e ao tentava entrar no presídio São Luís II com serras, celulares e drogas. O material foi encontrado dentro de uma caixa de remédio, durante revista a familiares de presos. Segundo a polícia, a suspeita disse que seu marido estava doente e precisava do medicamento. Na hora, a segurança vistoriou a caixa e encontrou quatro serras, dois celulares e 500 gramas de maconha.
Crise no sistema carcerário
No dia 9 de outubro, uma rebelião na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), deixou mortos e feridos. No dia seguinte (10), o governo do Estado decretou estado de emergência no sistema prisional do Maranhão.

No dia 14 de outubro, a Força Nacional chegou em São Luís para reforçar a segurança nos presídios da capital.
No dia 14 de novembro, a Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu providências ao Estado para evitar mais assassinatos dentro dos presídios maranhenses. No site, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos manifesta preocupação pelo alto número de mortes violentas em presídios do Estado. Na época, 47 detentos haviam morrido no sistema penitenciário.
No dia 17 de dezembro, uma briga entre integrantes de uma mesma facção crimonosa deixou quatro mortos - três decapitados - e cinco feridos no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
No dia 18 de dezembro a Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou ao governo brasileiro, por meio de uma medida cautelar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que adote medidas para evitar mais mortes no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão.
No dia 27 de dezembro, o relatório de inspeção nos estabelecimentos prisionais do Maranhão foi enviado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinado pelo juiz Douglas de Melo Martins confirmando a ‘precariedade do sistema prisional maranhense’.
No dia 2 de janeiro de 2014, dois presos foram encontrados mortos em Pedrinhas. Em 2013, de acordo com o relatório do CNJ 60 detentos morreram nos presídios do Maranhão.
Após operação da Tropa de Choque da Polícia Militar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas no Maranhão, quatro ônibus foram incendiados e uma delegacia foi alvo de tiros em São Luís na noite de sexta-feira (3). O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, disse que os ataques foram ordenados por detentos do presídio.
Nos ataques de sexta, quatro ônibus foram incendiados na Vila Sarney, na Avenida Kennedy, no bairro João Paulo e na Avenida Ferreira Gullar. Além disso, duas delegacias foram alvo de tiros em São Luís, no São Francisco e na Liberdade.
Cinco pessoas ficaram feridas por conta dos ataques a ônibus na Vila Sarney Filho. A menina Ana Clara, de 6 anos, não resistiu às queimaduras que sofreu e morreu na manhã de segunda-feira (6). Ela teve mais de 90% do corpo queimado no ataque.
Nessa quarta-feira (8), a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que o Brasil apure as recentes violações de direitos humanos e os atos de violência que ocorreram nos presídios do Maranhão, em especial no Complexo de Pedrinhas. No mesmo dia, o governo federal prorrogou até 23 de fevereiro a presença da Força Nacional de Segurança nos presídios do Maranhão. Inicialmente, as tropas permaneceriam no estado até 25 de dezembro.
Nessa quinta-feira (9), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou em São Luís a elaboração de um plano emergencial para tentar diminuir a violência no sistema carcerário do estado. Ao todo, serão 11 medidas. Entre elas, está a criação de um comitê gestor, gerido pela governadora Roseana Sarney e supervisionado pelo governo federal, que prevê ações integradas entre Executivo, Legislativo e Judiciário.
Nessa sexta-feira (10), o Comitê Gestor de Ações Integradas do Governo do Maranhão realizou a primeira reunião e definiu que os primeiros resultados dos núcleos de trabalho devem ser apresentados na próxima sexta-feira (17).
No mesmo dia, deputados estaduais membros da comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão afirmam não ter conseguido visitar algumas das instalações que fazem parte do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Segundo os deputados, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) não autorizou a visita porque não teria sido previamente avisada.
A Governadora Roseana Sarney ligou para a presidente do Conselho Nacional dos Secretarios Estaduais de Justica, Maria Tereza Uille Gomes, pedindo ajuda para conter a violência nos presídios do Maranhão. Maria Tereza confirmou que vem ao estado na quarta-feira (15).
G1

Jovem cientista cria algoritmo que prevê o futuro a partir do jornal de ontem

O sonho de qualquer investidor pode estar próximo de se tornar realidade. Prever o futuro é a obsessão da israelense Kira Radinsky. Com apenas 27 anos, ela criou um algoritmo capaz de alertar para possíveis futuros desastres, eventos geopolíticos e epidemias, a partir das informações encontradas principalmente nos arquivos do jornal New York Times.

Kira afirma que seu algoritmo já acertou em cheio ao prever a primeira epidemia de cólera em Cuba em 130 anos e muitas das revoltas da Primavera Árabe. O sistema criado por ela coleta uma quantidade imensa de informação eletrônica – além de notícias, mensagens do Twitter e verbetes da Wikipedia, por exemplo – e processa os dados para extrair relações de causa e efeito que podem ser usadas para prever o futuro.

Quer um exemplo? “Se uma enchente surge dois anos após uma seca, poucas semanas depois a probabilidade de surgir uma epidemia de cólera é enorme, principalmente em países com PIBs baixos e pouca concentração de água limpa”, disse Kira à revista americana Fast Company.

A israelense é uma garota prodígio no mundo da computação. Ela é uma das ganhadoras da edição deste ano do prêmio 35 inventores com menos de 35, promovido pelo MIT, e que já teve entre seus ganhadores Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, e Larry Page, criador do Google. Kira começou a faculdade com 15 anos e recebeu seu Ph.D. em ciência da computação aos 26.

A criação do algoritmo começou há seis anos. Durante esse período, Kira foi aperfeiçoando o sistema, mas ele ainda tem espaço para melhorar. Um recente paper feito pela jovem em parceria com Eric Horvitz, co-diretor do Laboratório de Pesquisas da Microsoft, afirma que a taxa de precisão das previsões varia hoje entre 70% e 90% .  Segundo Kira, o algortimo foi capaz de prever os recentes distúrbios no Sudão, mas ele também projetou que o governo do país cairia, o que acabou não acontecendo.  “Ele [o algoritmo] te dá probabilidades, não certezas”, afirma. A mais recente previsão do sistema projeta o risco iminente de uma epidemia de cólera no Zimbabwe.

Atualmente, Kira concentra seu trabalho de pesquisa em ajudar empresas a identificar seus clientes potenciais mais promissores. É isso que sua startup, a SalesPredict, faz. Será que ela será um sucesso também como empreendedora? Vale perguntar ao algoritmo, não?
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