quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Paraibano é preso com 400 arribaçãs em Caicó


A Policia Ambiental de Caicó (CIPAM) prendeu na manhã do último sábado um Paraibano natural da cidade de São Bento no sertão do Estado, portando a quantia de 400 arribaçãs que seriam revendidas na cidade de Caicó.

A apreensão foi feita após uma abordagem a um veículo fiat uno que entrava na cidade de Caicó. O responsável do material e aves foram conduzidas até a Delegacia de Policia Civil onde foram realizados os procedimentos cabíveis.

Fonte: http://www.sertaoinformado.com.br/

Campanha eleitoral da Paraíba é terceira mais cara do país

Campanha eleitoral da Paraíba é terceira mais cara do país Foto: Walla Santos
Os candidatos a governador da Paraíba já gastaram R$ 23,7 milhões nos primeiros meses de campanha, e  o Estado é o terceiro com a campanha mais cara do Brasil, de acordo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os três principais candidatos ao Governo, Ricardo Coutinho (PSB), Cássio Cunha Lima (PSDB) e Vital do Rêgo (PMDB), já gastaram acima de R$ 6 milhões, cada um. Os dados são da segunda parcial da prestação de contas das candidaturas divulgado pelo Tribunal Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
A primeira campanha mais cara do país é a do Estado de São Paulo, onde os candidatos já gastaram R$ 35 milhões. É o segundo Estado do país com mais gastos, é Mato Grosso do Sul, com eleitorado de 1,8 milhão, os seis candidatos declararam despesas somadas de R$ 31 milhões até agora.
Já a campanha mais barata é a do Acre, com despesas declaradas de R$ 360 mil. No país os candidatos a governador gastaram R$ 362 milhões nesses dois primeiros meses de campanha.
E o total arrecadado pelas candidaturas no Brasil é bem inferior: R$ 281 milhões. Isso ocorre porque 49 dos 173 candidatos declararam despesas maiores do que as receitas no período.
Fonte: http://www.clickpb.com.br/

'Ele deu risada', diz mãe sobre bêbado que atropelou e matou bebê

Menino tinha um ano e seis meses e brincava com outras crianças quando foi atropelado (Foto: Reprodução / RPCTV)
A mãe do menino de um ano e seis meses que morreu atropelado por um bêbado em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, Kelly Thais dos Santos, de 18 anos, disse ao G1 que o homem deu risada após o acidente. "Eu estava desesperada sem saber o que fazer e ele deu risada na minha cara, caindo de bêbado", relatou. O acidente aconteceu na tarde de segunda-feira (8) e o menino estava próximo da rua. O motorista subiu a rua em marcha ré e o atingiu. A criança chegou a ser encaminhada para o hospital, mas morreu horas depois.
O homem é vizinho da família e tinha bebido três vezes acima do permitido por lei. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Rio Branco do Sul. "Ele é um assassino e um covarde. Matou uma criança e não deu a mínima chance de defesa. Tem que ficar preso pra sempre", desabafa Kelly.
A mãe disse ainda que antes de sofrer o acidente o bebê tinha sido levado para a casa da avó, que mora em frente à casa dela, por um sobrinho. "Eu estava lavando a louça e meu sobrinho pediu pra levar ele pra passear na casa da avó. Eu deixei, mas não imaginava que poderia acontecer uma tragédia dessa", explicou a mãe. O menino foi atingido enquanto brincava com outras crianças no terreno da avó, na beira da rua. Conforme a mãe, não havia nenhum adulto junto.

A jovem também disse não ter dúvidas que se estivesse no local do acidente, teria se jogado no lugar do filho. "Teve gente que me culpou, mas não foi minha culpa. Eu não estava ali na hora. Se estivesse, teria me jogado pra salvar a vida dele". Este era o segundo filho de Kelly. O primeiro ela perdeu no parto quando tinha 15 anos. "Meu Deus, eu estou sem chão. Perdi duas vidas que não tiveram nem chance de defesa", desabafa.
"Eu pedia pelo amor de Deus para o meu filho voltar e perguntei onde estava doendo. Ele apontou para a cabecinha e para a barriguinha e reagiu em seguida. Ele foi consciente para o hospital. Não entendo porque ele se foi", acrescenta, emocionada, a mãe. O transporte até o hospital foi feito pela irmã do motorista bêbado. "Como ele só dava risada e tirava sarro da situação, a irmã resolveu me ajudar. Ela pede desculpas direto e tenta me consolar, mas não tem como", conta Kelly.
Excesso de multas
O motorista preso tinha excesso de multas, segundo o delegado Voltaire Garcia, que investiga o caso. Conforme o teste de bafômetro, o motorista tinha bebido 1,03 miligramas de álcool por litro de ar expelido, sendo que o permitido por lei é de 0,33 miligramas. O veículo também foi apreendido pela polícia.

Conforme o delegado, o homem não deveria dirigindo, já que estava com a carteira de habilitação vencida. "Não poderia estar dirigindo de jeito nenhum, muito menos, embriagado", afirma o delegado.
G1

Saiba como a vacina contra o HPV age e as reações que pode provocar

Vacina contra o HPV é aplicada em meninas de todo o Brasil (Foto: Reprodução / TV Tribuna)
A vacina contra HPV, que passou a ser oferecida este ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 11 a 13 anos, é segura para as adolescentes. Segundo pesquisas feitas em países que adotam a imunização há mais tempo e especialistas ouvidos pelo G1, os riscos de ocorrerem eventos adversos são parecidos com os de outras vacinas que já fazem parte do calendário vacinal.
caso de 11 garotas de Bertioga que foram levadas ao hospital depois de receberem a segunda dose da vacina contra HPV na escola, na quarta-feira passada (4), suscitou preocupações em relação à segurança da vacina entre os pais de adolescentes.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo afirmou que as meninas já estão bem e descartou qualquer relação entre os sintomas e a vacina aplicada. As jovens relataram dores no corpo, na cabeça e tremores. Três delas afirmaram que não sentiam as pernas e que tinham dificuldades para andar. Elas permanecem em observação, mas já se sentem melhor e não apresentam mais os sintomas.
O que pode acontecer com quem toma a vacina?"Para a vacina ser registrada e liberada no país, o produtor tem que demonstrar com estudos padronizados que ela é segura e eficaz. Mesmo quando ela já está em uso, todos os efeitos potencialmente relacionados à vacina são avaliados e registrados", diz o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Veja algumas perguntas e respostas sobre a segurança da vacina contra HPV:
De acordo com o médico Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os eventos adversos mais comuns relacionados à vacina de HPV são dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação.  Febre, mal estar e dor de cabeça também são reações relatadas por parte dos vacinados. Podem ocorrer ainda desmaios nos primeiros 15 minutos após a vacinação. Segundo os especialistas, essas reações são benignas, sem gravidade e não deixam sequelas.

Nos Estados Unidos, que desde 2006 já distribuiu cerca de 67 milhões de doses da vacina quadrivalente contra HPV, um estudo de segurança divulgado em agosto apontou que a proporção de eventos adversos entre os que receberam a vacina e entre o grupo controle, que recebeu apenas uma solução salina, foi similar.
Por que alguns adolescentes desmaiam?
Kfouri esclarece que os desmaios não são reações específicas à vacina de HPV e que estão relacionados a fatores emocionais. “Trata-se de uma população de adolescentes e parte deles desmaiaria ao tomar qualquer outra vacina ou medicação injetável.” Por causa da possibilidade de desmaios, é recomendado que os jovens sejam vacinados sentados e que permaneçam em observação por 15 minutos.

O secretário Jarbas Barbosa cita que, quando a vacinação contra HPV foi lançada nos Estados Unidos, foi observado um fenômeno de desmaios em série. “Quando se vacinava em uma escola, se tinha um desmaio, aconteciam 5 ou 6 desmaios na mesma escola. Em outras, não ocorria nenhum desmaio”, diz Barbosa. Ele cita que ver um colega desmaiando deixa os colegas tensos e ansiosos e mais propensos à ocorrência.
Ela pode provocar dormência e paralisia nos membros?
A vacina não está relacionada a sintomas como dormência e paralisia dos membros, relatados pelo grupo de jovens de Bertioga. De acordo com a médica Marta Heloísa Lopes, professora do Departamento de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina da USP e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), trata-se de uma vacina desenvolvida por engenharia genética, que tem apenas a superfície do vírus HPV. “Mesmo se tivesse o vírus inteiro, ele não seria capaz de provocar problemas no sistema nervoso central”, diz a médica.

De acordo com Barbosa, na medida em que exames revelaram que não havia nenhum déficit motor ou neurológico nas jovens de Bertioga, o mais provável é que os sintomas relatados por elas tenham causas emocionais. “O adolescente tem uma labilidade emocional maior, são mais sugestionáveis e reagem com mais intensidade”, disse o secretário. “Realmente foi uma reação mais emocional, psicossomática, o que não é incomum. Mesmo em adultos isso pode acontecer.”
O fato de os sintomas terem aparecido em pessoas da mesma escola também é um sinal de que o problema não é especificamente da vacina, já que o mesmo lote do produto foi distribuído em várias outras regiões do país em que não houve relatos de problemas semelhantes. “Quando ocorre um caso em um lugar e outro em um outro lugar distante, a gente deve ficar mais atento. É estranho que eventos raros aconteçam em um lugar só”, diz Marta.
Para que serve a vacina?
Kfouri explica que a vacina distribuída no SUS é quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV: o 6, o 11, o 16 e o 18. Dois deles (o 6 e o 11), estão relacionados com o aparecimento de 90% das verrugas genitais. Os outros dois (o 16 e o 18) estão relacionados com 70% dos casos de câncer de colo de útero.

“O uso da vacina de HPV em saúde pública é recomendado porque o câncer de colo de útero é uma causa importante de morte entre as mulheres”, diz Barbosa. Além da vacina, a prevenção contra esse tipo de câncer também continua envolvendo o exame Papanicolau, que identifica possíveis lesões precursoras do câncer que, tratadas precocemente, evitam o desenvolvimento da doença.
“Existe uma expectativa muito grande de que a combinação de vacinação do HPV com o teste preventivo, o Papanicolau a partir dos 25 anos, permita que a geração que hoje tem de 11 a 13 anos seja a primeira geração em que o câncer de colo de útero seja eliminado como causa de morte entre as mulheres", observa Barbosa.
G1

Analista da BBC elogia interface do Apple Watch, mas vê exageros

Infográfico Apple Watch (Foto: Arte G1)
A Apple apresentou nesta terça-feira (9) seu relógio inteligente, o Apple Watch, que roda aplicativos, controla a saúde do usuário e se comunica com o iPhone.
É a primeira nova linha de produção da Apple desde o primeiro iPad e desde a morte de seu cofundador Steve Jobs. E, ainda que já existam outros relógios inteligentes no mercado, a empresa tem um histórico de entrar relativamente tarde em alguns mercados e ampliá-los ou mudar sua direção.
O relógio, que só será lançado no início de 2015, tem a elegância e a simplicidade típica dos produtos da Apple, analisa o especialista em tecnologia da BBC, Richard Taylor, nos EUA. Parece abrangente em termos de funcionalidade, apesar de custar US$ 349 para sua versão mais básica - 30% a mais que seus rivais Android, Motorola e Sony.
O Apple Watch supera a concorrência no que diz respeito a monitoramento da boa forma dos usuários, mas algumas funções, como o "toque digital" para mandar mensagens e gestos a amigos, parecem servir apenas para chamar a atenção.
E o design, quadrado, pode parecer um pouco futurista demais, mas a ideia de produzi-lo em dois tamanhos pode ser boa, por ampliar seu interesse por parte do público feminino.
"Coroa digital"
O relógio é controlado pelo que a Apple chama de "coroa digital" - um mostrador lateral que permite que o conteúdo da tela seja ampliado ou rolado, além de funcionar como botão de "home".

A tela "touchscreen" consegue perceber a diferença entre um toque leve e uma pressão mais forte do dedo dos usuários. E o aparelho roda o Siri - o "assistente pessoal" controlado por voz da Apple.
A novidade faz alertas aos usuários de seus compromissos, serve de monitor cardíaco e mostra mapas. O presidente da Motorola, Rick Osterloh, havia dito à BBC na semana passada que achava positiva a entrada da Apple no mercado de relógios inteligentes, ainda que competindo com o Moto 360.
O aparelho, que tem três edições diferentes, faz conexão com iPhones 5 ou outros mais recentes."O burburinho gerado pela entrada da Apple no mercado de (aparelhos) usáveis é inquestionável", agrega Tim Coulling, analista sênior na empresa de pesquisas tecnológicas Canalys. "Vai gerar interesse em todo o segmento."
Apple Pay
A Apple também revelou nesta terça os novos aparelhos IPhone 6 - que são maiores que seus antecessores. A tela do iPhone 6 tem 11,9 cm e a do iPhone 6 Plus tem 14 cm - uma mudança que, segundo analistas, pode impedir que seus usuários migrem para o Android.

A empresa lançou ainda seu novo serviço, o Apple Pay. O executivo-chefe da empresa, Tim Cook, que fez os anúncios, disse que o dispositivo visava "substituir a carteira" dos usuários.
O Apple Pay usa chips com sistema NFC (em inglês, near field communication), presentes tanto nos novos telefones como nos relógios da empresa. A compra é feita passando o celular ou relógio diante do leitor de NFC.
A empresa alega que o sistema é seguro porque não requer que a Apple armazene os dados do cartão de crédito do usuário ou que este tenha que compartilhar os detalhes de seu cartão com o caixa da loja. Diversas outras empresas já apostaram suas fichas em sistemas de pagamento semelhantes, mas estes ainda não se popularizaram a ponto de substituir o uso de cartões.
O analista da BBC Richard Taylor aponta que o Apple Pay traz conveniência, mas, após os recentes escândalos de hackeamento de fotos de celebridades, a confiança na segurança oferecida pela Apple está abalada.
G1

Identificado suspeito de atropelar policial que casaria na sexta, diz PM

Noiva PM que morreu em acidente (Foto: Reprodução /TV Bahia)
O motorista suspeito de provocar o acidente que vitimou a policial militar Geise Lima Santana, no domingo (7), foi identificado pela polícia. De acordo com o sargento Tadeu Marques, comandante do destacamento em Piritiba, duas pessoas que deram carona ao homem após o acidente informaram que ele estava embriagado no momento da batida.
"Quando ele bateu, evadiu-se do local. Nisso, ele capotou o carro mais à frente e pediu fuga a dois elementos. Nós apreendemos esses elementos, que disseram que encontraram ele embriagado, que não estava conseguindo ficar de pé", relatou o sargento. A dupla foi liberada após ser ouvida pela polícia.
Segundo a polícia, o suspeito mora no distrito de Porto Feliz, em Piritiba. "Ele trabalha como borracheiro. Ficamos sabendo que ele está escondido em uma propriedade rural", acrescenta o PM. Até as 10h desta quarta-feira o motorista não havia sido encontrado.
Geise Lima Santana realizava uma abordagem na BA-052 com o noivo, que também é policial militar, quando foi atingida. Ela foi enterrada na segunda-feira, com o vestido de noiva, véu e a aliança que usaria no dia do casamento.
O sargento conta que o noivo da PM ainda não voltou ao trabalho. "Ele não teve condições de voltar. Eles estavam juntos naquele dia por coincidência. Geralmente, não trabalhavam juntos", completou.
Colegas abalados
De acordo com o sargento Tadeu Marques, Geise Lima fazia parte da 24ª Companhia Independente da Polícia Militar de Jacobina, mas atuava na região de Piritiba. Ele conta que todo o batalhão ficou abalado com o acidente. "Ela era a segunda policial feminina. A outra está com câncer e agora acontece isso. Todo mundo ficou consternado", lamentou o PM.

Acidente
O acidente ocorreu na noite de domingo (7), na região entre os municípios de Tapiramutá e Morro do Chapéu. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Geise Lima estava ao lado da viatura em uma abordagem de rotina quando foi imprensada por um outro veículo, que saiu da pista e a atingiu.

De acordo com a polícia, como o noivo socorreu a PM para o hospital de Piritiba, cidade próxima ao local da abordagem, e depois ela foi encaminhada para Salvador, mas não resistiu aos ferimentos.
G1

Etanol e açúcar terão benefício nas exportações, diz Mantega

O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou nesta segunda a manutenção do IPI de carros. (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
As exportações de açúcar e etanol passarão a gerar crédito tributário para as empresas, ou seja, terão benefício para as vendas externas, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira (10).
De acordo com ele, estes setores passarão a fazer parte do chamado Reintegra - programa do governo federal que devolve aos empresários, neste ano, 0,3% do valor exportado em produtos manufaturados por meio de créditos do PIS e Cofins.
"O etanol e o açúcar vão entrar imediatamente no Reintegra. Um decreto [presidencial] que vamos fazer [vai regulamentar a inclusão dos setores]. Vão se beneficiar neste ano de uma alíquota de 0,3% sobre o valor exportado. É um crédito", declarou o ministro da Fazenda, que havia se reunido nesta terça-feira (9) com representantes do setor.
No ano que vem, segundo acrescentou o ministro da Fazenda, o crédito nas exportações, não somente do açúcar e do etanol, mas de todas as vendas externas de produtos manufaturados, sobe para 3%. Essa será a alíquota do Reintegra em 2015, disse ele.
O Reintegra foi anunciado inicialmente pelo governo em 2011. Foi uma das principais medidas do Brasil Maior - que foi um pacote de "bondades" para estimular a competitividade da indústria brasileira em um momento de dólar estava baixo. O programa valeu até o fim de 2013, perdendo a validade no início deste ano."Isso vai ajudar os exportadores porque barateia as exportações brasileiras e compensa uma eventual valorização do câmbio", informou o ministro da Fazenda a jornalistas.
Entretanto, após uma série de reuniões com empresários e com a presidente Dilma Rousseff, em junho deste ano, o governo anunciou o retorno do Reintegra - que passou a valer com um um percentual de crédito tributário de 0,3% em 2014. O programa passou a ser permanente, mas a alíquota poderá variar a cada ano.
Posição do setor
A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) avaliou, por meio de nota à imprensa, que as medidas anunciadas pelo governo são importantes para o setor sucroenergético, mas ainda são "insuficientes para fazer frente à grave crise enfrentada pela indústria canavieira".

"É preciso uma visão de longo prazo, principalmente no que se refere ao etanol e à biomassa, com políticas públicas claras, estáveis, consistentes e que possibilitem a recuperação da competitividade do setor e um ambiente propício a novos investimentos", acrescentou a Unica.
Segundo a entidade, além da inclusão do açúcar e do etanol no Reintegra, o Ministério da Fazenda também se comprometeu a liberar linhas de financiamento em "condições diferenciadas" para a construção de armazéns de açúcar no País. O assunto, porém, ainda terá de ser aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião prevista ainda para este mês de setembro.
"Espera-se que, com a medida, o Brasil possa ampliar a sua capacidade de armazenamento, atualmente em níveis bastante  inferiores aos dos principais países produtores e exportadores de açúcar, e, com isso, permitir melhores oportunidades de comercialização do produto", avaliou a Unica.
G1

Menina de 13 anos é espancada dentro de escola em Sorocaba, diz pai

Menina de 13 anos foi agredida quando saía de escola em Sorocaba (Foto: Reprodução/Facebook)
Uma adolescente de 13 anos foi socorrida com várias lesões após ser espancada por uma garota mais velha dentro de uma escola na Zona Norte de Sorocaba (SP). A agressão foi no começo da tarde de terça-feira (9), na Escola Estadual Hélio Del Cístia, no Jardim São Guilherme. Segundo a mãe da menina, Débora Apocalipse, Júlia permanece internada no Hospital Miguel Soeiro, em Sorocaba, e apresenta dificuldades em alguns movimentos devido aos traumas no rosto. Além dos hematomas, a adolescente teve afundamento em vários dentes e perdeu dois deles. A Secretaria da Educação do Estado nega que a agressão tenha ocorrido dentro da escola.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, por volta das 12h a vítima saiu da escola e foi atacada por uma garota que estava na calçada. Júlia correu para dentro da escola, mas foi seguida pela agressora, que continuou a briga. “Me contaram que ela [a agressora] batia na minha filha e gritava: ‘Quero ver quem vai te querer agora, quero ver você ser bonita agora’”, diz o aposentado, que levou a filha a um hospital particular de Sorocaba.O aposentado Jaime Apocalipse, pai de Júlia, conta que quando chegou à escola para buscar a filha encontrou-a desmaiada no pátio. “Havia um grande tumulto, mas nunca pensei que veria minha filha caída, ensanguentada. Ela apanhou de uma menina de 16 anos, muito maior do que ela”, relata o pai em entrevista ao G1. O aposentado diz que a agressão foi motivada por inveja. “Minha filha sofreu essa barbaridade por ser bonita”, complementa.
Testemunhas contam que a garota mais velha agarrou a adolescente pelos cabelos e batia a cabeça dela no chão repetidas vezes. As agressões continuaram mesmo depois da vítima perder a consciência.
Meninda de 13 anos foi agredida em escola de Sorocaba (Foto: Reprodução Facebook/Arquivo pessoal)
Algum tempo depois a Polícia Militar foi chamada. “Uma viatura da Ronda Escolar atendeu a solicitação da agressão dentro da escola e registrou o caso como lesão corporal. A vítima permaneceu internada e foram solicitados os laudos para o exame do IML”, explica o capitão da PM Rogério Lima, responsável pelo policiamento na Zona Norte da cidade.
O caso seguiu para Delegacia de Defesa da Mulher, que vai apurar a identidade da agressora. Se for confirmado que ela tem menos de 18 anos, como afirma o pai, o inquérito será conduzido pela Delegacia de Infância e Juventude.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Educação afirma que as agressões ocorreram "fora do ambiente escolar" e que orientou os pais da vítima a registrarem um boletim de ocorrência. "A equipe gestora reitera que a unidade desenvolve ações de prevenção e combate a conflitos, mas é fundamental que todos os esforços encontrem eco nas comunidades escolares. A direção da escola e a diretoria regional de ensino estão à disposição dos pais", afirma a nota.
G1

Monitora flagrada ao agredir crianças em creche é presa em Porto Ferreira

Monitora agredia crianças em creche de Porto Ferreira (Foto: Reprodução/EPTV)
A monitora flagrada ao agredir várias crianças de 1 a 2 anos em uma creche de Porto Ferreira (SP) foi presa nesta quarta-feira (10) após seis dias foragida. Acompanhada do advogado, a mulher de 46 anos se apresentou à Polícia Civil durante a manhã e, segundo o delegado Miguel Capobianco, estava bastante abalada.

A suspeita, que é pedagoga e trabalhava na Prefeitura há três anos, não foi interrogada formalmente. Capobianco pretende ouvi-la somente depois que conversar com outras testemunhas, bem como a diretora e a supervisora da Creche Municipal Ferdinando Mechioretto, que foram exoneradas dos cargos após novas denúncias.

Segundo o delegado, a monitora não disse onde estava escondida. “Acredito que, provavelmente, estava na casa de algum parente. Ela só se entregou porque a busca policial foi implacável. Com as informações que recebemos, procuramos em todos os locais que ela pudesse estar”, contou Capobianco.

A mulher fez exames de corpo de delito no pronto-socorro da cidade, foi apresentada à Justiça e depois encaminhada para a cadeia feminina de Ribeirão Bonito, onde ficará por 30 dias, enquanto a polícia dá sequência às investigações. Ao menos sete pais de crianças que sofreram algum tipo de violência na creche já foram ouvidos.


A outra funcionária que acompanhava as agressões feitas pela colega e que não reagiu também é investigada e pode responder como coautora, segundo Capobianco. A servidora de 57 anos se apresentou à polícia na sexta-feira (5). Segundo a advogada dela, Renata Giocondo, a mulher confirmou que não reagiu às duas agressões praticadas pela colega porque ficou 'sem ação diante da violência praticada contra as crianças'.

Crimes
Segundo o delegado, a monitora pode ser enquadrada nos crimes de maus-tratos, com pena de até 1 ano, e tortura, de 2 a 8 anos. Por ser agente pública, a condenação pode aumentar. Procurado pelo G1, o advogado da mulher não foi encontrado para comentar o caso.

De acordo com a advogada, a servidora disse ter pedido para que a monitora parasse com a agressão, mas que isso não teria adiantado. Após a segunda criança ter sido atacada ela se retirou da sala. Ainda segundo a advogada, as duas mulheres estavam sozinhas na creche no momento em que o vídeo foi gravado.
Funcionárias denunciam que relatam agressões à diretora (Foto: Reprodução/EPTV)
Denúncias
Após novas denúncias, a Prefeitura exonerou nesta sexta-feira (5), a diretora e a supervisora da creche, que já teriam sido avisadas sobre a situação. Além da denúncia de maus-tratos, a Prefeitura explicou que a exoneração serve para preservar a integridade das duas, que perdem os cargos comissionados e voltam a exercer a função de professoras em outras unidades da Secretaria de Educação.

Duas funcionárias, que não quiseram se identificar, denunciaram a direção da creche e afirmaram que a monitora era agressiva. “Eu sabia que ela batia. Várias vezes eu ouvi choro, mas nunca pude abrir a porta e ir lá fazer alguma coisa. Eu a vi batendo em uma criança, só não tomei atitude por medo de represália e perseguição. Cheguei a falar com a diretora, procurei a supervisora, mas nada foi feito. Relatamos que ouvíamos as crianças chorando, que a monitora agredia, não fazia o serviço direito, não dava comida, não trocava a fralda, não fazia nada. Porque a sala tem um vidro e quem estava lá fora via”, disse uma delas.
A outra funcionária que trabalha na unidade contou que era normal ouvir choro de crianças na sala da monitora afastada. “Nunca questionei porque ela tem uma personalidade forte e é muito malcriada. As crianças que ela cuidava tinham medo, estavam sempre de cabeça baixa, tristes, um comportamento bem esquisito”, afirmou.
Entenda o caso
A funcionária foi flagrada ao agredir crianças. As imagens foram gravadas pelo pai de um dos alunos na terça-feira (2) com uma câmera escondida na mochila do filho. O homem desconfiou da atitude da monitora e das reações da criança e decidiu colocar a câmera.

Contratada em 2011, a agressora de 46 anos foi afastada pela Prefeitura e está foragida após a Justiça decretar a prisão temporária de 30 dias. Ela trabalhava como monitora na mesma creche desde o início de sua contratação. Antes da admissão, ela passou por uma avaliação psicológica, mas o laudo não apontou nenhum problema. A mulher, que é pedagoga, foi afastada e está foragida.

A administração municipal informou que não tinha conhecimento de maus-tratos praticados na creche ou pela monitora.
G1

Suplente que só teve o próprio voto se torna vereadora em cidade do RS

Veridiana faz juramento ao assumir o mandato (Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Coronel Pilar)
Por cerca de um mês, a Câmara Municipal de Coronel Pilar, na Serra do Rio Grande do Sul, terá uma vereadora que obteve apenas um voto na eleição de 2012, o dela própria. Veridiana Bassotto Pasini (PTB) era a sétima suplente da coligação com o PP e PMDB, e na quarta-feira da semana passada, dia 3, assumiu a vaga.
"É a importância do valor de um voto. Hoje ninguém mais quer ter o compromisso de votar, dizem que não faz diferença, mas faz muita", diz a vereadora.
O titular da coligação é Luciano Contini (PMDB), que se afastou do cargo por 60 dias. A suplente Iraci Moresco Zanatta (PMDB) assumiu por um mês, mas também precisou se afastar. "Os outros estavam com compromissos, e alguns conseguiram a transferência de título, estavam aqui e se transferiram para Garibaldi", explicou a parlamentar.
Ela deve ficar no cargo até o início de outubro, quando Zanatta retorna ao parlamento. "Vai ser um período curto para se fazer um trabalho, mas vou ver a demanda do município, das pessoas, e tentar ajudar na medida do possível", afirma.
Casada com o presidente do PTB no município, Luiz Carlos Pasini, a vereadora diz que se candidatou apenas para ajudar o partido a preencher as cotas para mulheres. Entre os nove vereadores eleitos, apenas duas são mulheres, Juliana Veronese Vieceli (PP) e Adriana Rossi Mattei (PDT). O número aumentou para três com as duas suplentes de Zanatta.
"Agora um terço da Câmara é de mulheres, e temos de divulgar a força feminina. Estamos conquistando um bom espaço", declarou.
Veridiana ainda não tem em mente alguma proposição para a sessão plenária marcada para esta quarta-feira (10), mas já pensa no futuro. A próxima candidatura poderá não ser apenas para preencher cota. "A partir dessa experiência de agora, de repente mudam as ideias", cogita.
Coronel Pilar tem cerca de 1,7 mil habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE. O vereador mais votado, Vandemir Pilatti (PDT), teve 120 votos. Os últimos entre os titulares, Fabiano Ferrucio Sabei e Adriana Rossi Mattei, ambos do PDT, tiveram 83 votos. Lourenço Delai (PDT) se elegeu prefeito com 975 votos.
G1

Cantareira opera abaixo de 10% pela 1ª vez após retirada do volume morto

Mesmo com a captação de água da reserva técnica das represas Jaguari-Jacareí e Atibainha, o nível do Sistema Cantareira atingiu índice de 9,8% nesta quarta-feira (10), segundo medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esta é a primeira vez que o nível dos reservatórios fica abaixo dos 10% desde o início da exploração do chamado volume morto, em maio.
O Cantareira abastece, atualmente, cerca de 6,5 milhões de pessoas só na Grande São Paulo. A Sabesp admite que a situação é crítica por causa da falta de chuva desde o início do ano, mas afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que tem adotado medidas para o problema, como interligação dos sistemas, redução de perdas na distribuição, uso do volume morto e bonificação aos moradores que economizarem água.
 Queda constante


Quando a reserva técnica da Jaguari-Jacarei começou a ser usada, o nível do Cantareira subiu de 8,2% para 26,7% no dia 16 de maio. Segundo a Sabesp, com a entrada de 182,5 bilhões de litros de água do volume morto, foram acrescidos 18,5% sobre o volume total do sistema (982,07 bilhões de litros).
Mesmo assim, o sistema registrou 101 dias de queda. As represas tiveram recuperação após a chuva no início de setembro, mas voltaram a baixar depois disso. O sistema não consegue aumentar seu nível há 145 dias. Desde 25 de maio, quando o nível estava em 25,6% da capacidade das represas, foram mais de três meses com queda nos índices.
Em agosto, a Sabesp começou a retirar água da reserva técnica da Represa Atibainha, entre Mairiporã e Nazaré Paulista. O reservatório foi o segundo a ter a captação na área mais profunda, abaixo das comportas. Segundo a companhia, as novas ações já eram previstas, com custo total de R$ 80 milhões.
Um dos principais motivos para a constante queda é a seca que atinge o estado de São Paulo. O mês de agosto, a exemplo de outros seis meses do ano, terminou com chuva abaixo da média histórica. Foram 22,7 milímetros contra o esperado: 36,9 milímetros.
Dos oito meses completos do ano até agora, apenas em março choveu mais do que a média. Entre janeiro e agosto de 2014, a precipitação acumulada foi de 58% do esperado, o que agravou a crise no abastecimento da Grande São Paulo.
Os índices de chuva, no entanto, ainda estão dentro da média para setembro. Foram registrados, até esta quarta-feira, 30,1 milímetros nas represas que integram o Cantareira. O esperado até o fim do mês são 91,9 milímetros, levando em consideração a média histórica para o período.
Seca na represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Bragança Paulista (SP), onde o índice de água armazenada no Sistema Cantareira é de apenas 12,5% da capacidade total. A Sabesp anunciou que deve retirar mais 106 bilhões de litros do volume morto do sistema (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)
Motivo da crise
A crise no Cantareira começou por causa da pouca chuva e das altas temperaturas no último verão. No inverno, segundo a meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, os níveis de chuva estão próximos do esperado para a estação.

“Todo o problema de abastecimento de água na Grande São Paulo é decorrente da falta de chuva que aconteceu especialmente no verão 2013/2014”, disse.
Segundo ela, a expectativa é de voltar a chover regularmente apenas em outubro. “O quadro de seca vai continuar. A expectativa é que a chuva comece a cair com alguma regularidade mais no final de setembro e principalmente em outubro”, diz. Ainda assim, a possibilidade de as chuvas atrasarem não está descartada.
O Sistema Cantareira é formado pelas represas Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha. Elas ficam no estado de São Paulo e no sul de Minas Gerais. Juntas, as represas fornecem água, atualmente, para cerca de 6,5 milhões de pessoas na cidade de São Paulo (zonas Norte, Central e parte das zonas Leste e Oeste), além de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba, Barueri e Taboão da Serra, São Caetano do Sul, Guarulhos e Santo André. Parte do interior do estado também recebe água do sistema.
A região dos Jardins, na Zona Oeste, foi a que menos reduziu o consumo na cidade entre janeiro e junho deste ano. Os bairros da região do Jaçanã, na Zona Norte, foram os que mais conseguiram reduzir a conta de água, com economia de 20,43% no primeiro semestre.Desde fevereiro, a Sabesp oferece bônus para os consumidores abastecidos pelo Sistema Cantareira que atingirem a meta de 20% de redução ou mais. Para esses consumidores, há desconto de 30% na conta. Dados da companhia, no entanto, mostram que bairros considerados de alto padrão tiveram a pior média de economia de água na capital no primeiro semestre de 2014.
G1

Veja a intenção de voto para presidente em SP e no RJ, de acordo com o Ibope

Gráfico presidente SP e Rj V2
Pesquisas Ibope realizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro mostram como está a corrida à Presidência da República nos dois estados. O nível de confiança das duas pesquisas, encomendadas pela TV Globo, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos percentuais, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Dilma Rousseff (PT) está empatada tecnicamente com Marina Silva (PSB) no Rio de Janeiro, que abriga 8,5% do eleitorado brasileiro. Em São Paulo, que possui 22,4% dos eleitores do país, Marina mantém a liderança sobre a petista e sobre o tucano Aécio Neves. Confira os números:
São Paulo
Marina Silva (PSB) - 38%
Dilma Rousseff (PT) - 25%
Aécio Neves (PSDB) - 15%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Luciana Genro (PSOL) – 1%

Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 10%
Não sabe/não respondeu - 9%
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em SP. A pesquisa, realizada de 6 a 8 de setembro, está registrada no TRE-SP sob o número 00028/2014 e no TSE sob o número 00568/2014.
Rio de Janeiro
Dilma Rousseff (PT) – 37%
Marina Silva (PSB) - 34%
Aécio Neves (PSDB) – 9%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Luciana Genro (PSOL) – 1%

Outros com menos de 1% - 1%
Brancos e nulos - 11%
Não sabe ou não respondeu - 5%
O Ibope ouviu 1.806 eleitores no RJ. A pesquisa, realizada de 5 a 8 de setembro, está registrada no TRE-RJ sob o número 00033/2014 e no TSE sob o número 00567/2014.
G1

Marina diz que assessora não era 'satanizada' quando ajudava o PT

A candidata Marina Silva, com o vice Beto Albuquerque, durante entrevista em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)
Alvo de críticas do PT em razão de ter a herdeira de um banco como uma das coordenadoras de sua campanha, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, ironizou nesta quarta-feira (10) as declarações de petistas em torno da socióloga Neca Setubal. Durante agenda eleitoral em São Paulo, a ex-senadora afirmou que o partido da presidente Dilma Rousseff não satanizava sua assessora na época em que ela atuou na campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad. Segundo Marina, em meio às eleições de 2012, Neca, acionista do banco Itaú, era tratada pelo PT como "educadora", e não como "banqueira".
"Há uma visão autoritária de um setor da esquerda que se estiver a serviço deles, então, você está ungido pelo manto da sua proteção. E se você tem uma outra escolha, aí você passa a ser satanizado. É só verificar que a Neca [Setubal], como educadora, ajudou o programa do Haddad", disse Marina Silva durante visita à Casa de Isabel, entidade filantrópica da capital paulista que disponibiliza atendimento jurídico e terapia para cidadãos de baixa renda que foram vítimas de violência doméstica e familiar.
"Naquele momento [eleição municipal de 2012], ela [Neca] era tratada como educadora. Agora, ela está sendo tratada como banqueira. Ela é uma pessoa que tem o direito de se colocar no mundo como qualquer outra", complementou a ex-senadora.
Nesta terça (9), Marina já havia rebatido a acusação da campanha presidencial do PT de que ela entregaria o país a banqueiros, se fosse eleita. A presidenciável do PSB afirmou, durante compromisso eleitoral na região metropolitana de Belo Horizonte, que a adversária petista criou em seu governo a "bolsa banqueiro", em referência aos gastos do governo com sucessivos aumentos na taxa de juros.
Em resposta à provocação, Dilma declarou nesta terça, em tom irônico, que ela não tem banqueiro a apoiando nem a sustentando. “Não adianta falar que eu fiz bolsa banqueiro. Eu não tenho banqueiro me apoiando. Eu não tenho banqueiro me sustentando", ressaltou a candidata do PT à reeleição.

"E quando foi para a Neca ajudar o candidato Haddad, participando de seminários, ajudando a fazer seu programa de governo, eles não a desqualificaram", reforçou.

Advogados
Indagada nesta quarta sobre se pretendia tomar alguma medida em relação às declarações da presidente da República,Marina Silva informou que os advogados da campanha irão analisar o caso. A candidata destacou ainda que, na campanha de 2010, quando ela disputou pela primeira vez a Presidência contra Dilma, a petista foi quem mais recebeu doações do banco Itaú.
G1
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