quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sequestro seguido de morte em Patos ainda é um mistério para polícia


Um crime bárbaro foi registrado nesta terça-feira, dia 22, por volta das 20:30 h. na BR 230, próximo a Energisa em Patos. O crime ainda é um quebra-cabeça que aos poucos está sendo montado para se chegar a uma linha de investigação que descubra os assassinos do estudante Tiago Caetano, 23 anos. O carro da vítima foi abandonado nas proximidades do Colégio CA-CCI, Bairro Jardim Califórnia em Patos.

De acordo com os primeiros levantamentos feitos pelos policiais, Tiago estava sendo sequestrado por homens que haviam roubado o seu carro e o teriam amarrado dentro desse mesmo carro. Na linha de raciocínio, Tiago haveria conseguido se desvencilhar das amarras e entrado em luta corporal. Esse fato teria acontecido nas proximidades da Energisa na BR 230 em Patos quando a vítima sofreria os disparos de arma de fogo dentro do veículo.

Um dos vigilantes da Energisa ouviu cerca de três disparos e pedidos de ajuda. Segundos depois, um veiculo de grande porte atropelava a vítima. Tiago baleado e cambaleante na BR 230, ao pedir socorro teria sido atingido por um veículo de grande porte, possivelmente uma carreta. Com o impacto Tiago foi arremessado e teve o braço esquerdo decepado. Essa linha de raciocínio é confirmada pela frenagem localizada ao lado do corpo. Os policiais militares encontraram marcas de sangue a cerca de 200 metros do corpo, local onde Tiago teria sofrido os disparos.

Os assassinos, que podem ser duas pessoas, abandonaram o carro e evadiram-se com destino ignorado deixando no veículo vários objetos que podem ter sido usados no sequestro do estudante. As marcas de sangue foram encontradas em alguns locais internos e externos do veiculo, bem como duas toucas ninja, capacetes usados por motociclistas e um celular, possivelmente da vítima. O Tenente Wanderly, da ROTAM, de posse do celular começou a fazer os primeiros levantamentos sobre a vítima em contato com amigos e familiares.

O caso ainda é um mistério e várias peças ainda devem ser montadas para se chegar aos assassinos do jovem vítima de sequestro seguido de morte. Onde Tiago foi sequestrado? Os motivos do crime? Quem são os suspeitos? Esses serão os próximos passos nas investigações.




Jozivan Antero – Patosonline.com


Escândalo em Alagoas envolve a venda de terreno a R$ 0,28 por m²


Em dezembro de 2010, a prefeitura de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, usou o estado de calamidade pública provocado pela chuva como argumento para desapropriar uma área de 2,5 milhões de m² (252,4 hectares). O objetivo seria construir habitações populares para moradores de áreas de risco da cidade, que foi arrasada pela enchente do rio Mundaú em junho daquele ano.

Mas em vez de servir como conjunto de habitações popular, o terreno foi vendido pela prefeitura – com aval unânime da Câmara de Vereadores–, à construtora MSL. Pela área, localizada ao lado do aeroporto internacional Zumbi dos Palmares e uma das mais valorizadas do município, a empreiteira pagou, sem licitação, apenas R$ 700 mil, ou seja, R$ 0,28 por m². Hoje, o terreno está avaliado em cerca de R$ 30 milhões –mais de 40 vezes o valor pago pela construtora.

Por conta do negócio suspeito, o prefeito de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), e os dez vereadores do município tiveram a prisão decretada pela Justiça.

No lugar das prometidas casas populares, há máquinas trabalhando para ajustar os 9.901 lotes do conjunto Cidade Jardim, que estão sendo vendidos a preços valorizados e bem acima da renda dos moradores afetados pela chuva. Segundo o Movimento de Combate à Corrupção de Rio Largo, autor da denúncia ao Ministério Público Estadual, o menor lote não sai por menos de R$ 20 mil, fora os valores da construção. Enquanto isso, moradores que vivem às margens do rio Mundaú continuam à espera de uma casa prometida pela prefeitura há um ano e 11 meses.

No município, segundo dados da Defesa Civil Estadual, 2.994 casas foram danificadas ou destruídas em junho de 2010. Passados quase dois anos daquela foi considerada a pior cheia desde 1969, apenas 238 casas foram entregues pelo governo aos desabrigados que viviam em barracas de lona. Segundo o governo do Estado, 2.756 casas estão em construção no município.

Moradores reclamam

Os moradores de áreas de risco de Rio Largo criticam a venda do terreno. Na casa de Severina dos Santos, 52, basta uma chuva de média intensidade para que a água do rio entre. Ela conta que sempre desejou sair do local e diz que já ouviu muitas promessas de casas, mas que nunca recebeu uma nova moradia nem o valor pela desapropriação da atual residência.

“A verdade é que já deram tantas datas que a gente não acredita mais. A última vez que disseram era para entregar as casas no Dia das Mães. Agora, se não entregarem até o final desse mês, a gente vai fechar a rua, tocar fogo em pneus. Não podemos viver nessa condição, ainda mais depois desse caso da venda do terreno”, afirma.

Vizinha de Severina, Ana Carla Batista, 28, não esconde a revolta. “Na enchente de 2010, a gente passou duas semanas em barracas, em cima das canas. Vieram aqui e prometeram as casas. Mas estão dizendo que pegaram o terreno e venderam. E agora, como a gente fica?”.

Na rua Pereira Leite, onde as duas moram, a enchente também destruiu os trilhos do trem, que até hoje não foram recuperados. “No trem, a passagem custa R$ 0,50, mas de ônibus pagamos R$ 2,80 para irmos a Maceió. Não tem quem suporte pagar tanto não”, diz Mariluze Conceição de Oliveira, 42.

Em outra comunidade também à beira do rio Mundaú, a prisão do prefeito e dos vereadores é vista como mais um empecilho no desejo de deixar a casa em área de risco. “A gente sabe que essa casa é o governo federal quem está dando, mas o prefeito ajuda com a obra. Sem ele agora, como é que vai ficar?”, indaga a dona de casa Lúcia Maria Vasconcelos, 38.

“A gente vive aqui morrendo de medo de uma nova cheia. Agora, além do medo, a gente está ainda mais revoltado em saber que estão dizendo que o terreno que deveria ser das casas foi vendido. A gente está pensando em invadir as casas [em construção], pois está chegando mais um inverno e não deram solução”, diz Ana Paula Lima, 32.

Denúncia

Segundo a denúncia do MP à Justiça, o prefeito Toninho Lins (PSB) montou um “grupo criminoso” para executar a venda do terreno e fraudar os cofres públicos. O MP afirma que os empresários pagaram propina pela negociação.

As investigações apontaram que “o prefeito e um grupo de empresários do Pará, ao lado dos vereadores, montou a fraude para desapropriar as terras da usina Utinga Leão por preços abaixo do valor de mercado e, em seguida, revender o local para um empreendimento imobiliário”.

Todo o esquema foi executado em apenas dez dias, entre a desapropriação e a venda do local, já que o prefeito teria usado a calamidade pública como desculpa para pedir a dispensa da licitação.

Em nota, o prefeito Toninho Lins negou irregularidades na negociação e disse que “esclarecerá todos os fatos, separando-os dos interesses políticos, já tão ativos nesse ano eleitoral”.

Segundo Lins, as casas para os desabrigados das enchentes de junho serão garantidas. “[A prefeitura] continuará trabalhando intensamente na reconstrução dos estragos das enchentes, diretamente e em parceria com os governos Estadual e Federal, o setor privado e as organizações legítimas da comunidade, o que já resultou em grandes avanços e benefícios, como a inauguração de novas escolas, unidades de saúde e casas para os desabrigados.”

A empresa MSL Empreendimentos Imobiliários não foi localizada para comentar a denúncia.

Uol
JEFTE NEWS

Acusações de fraude na eleição da UEPB podem justificar escolha aleatória de novo reitor


A eleição na UEPB para compor lista tríplice do novo reitor está gerando tanta discussão quanto o próprio processo de escolha por parte do governador Ricardo Coutinho.

As acusações do professor Andrade, segundo colocado, a respeito de fraude e irregularidades na votação e apuração dos votos tem dado mote para um discurso: a consulta carece de legitimidade.

Verdade ou não, o fato é que fontes informaram ao blog que o governador Ricardo Coutinho estará levando tudo isso em consideração quando da escolha do nome para nomeação.

Constitucionalmente, ele tem direito de nomear qualquer um dos três sem prejuízo para o cumprimento da legalidade. O discurso democrático, em caso de rejeição de Rangel Júnior, o mais votado, ficaria, no entanto, comprometido.

Mas ao que pôde apurar o governador não está certo de nomear o primeiro colocado. Especialmente sabedor de que ele dará continuidade ao processo de conflito direto com o governo.

Certo ou não, Ricardo já tem pano pra manga pra escolher livremente. Sem peso na consciência.

Fonte: Luis Torres
Otoniel Medeiros

Repressão ao tráfico na Paraíba


Dando continuidade a uma operação deflagrada há 2 meses, onde foram investigados diretores de presídios e detentos acusados de comandar o tráfico interestadual de drogas no interior das unidades prisionais, mais sete integrantes do grupo ‘O Cordão’ foram presos ontem. Um bacharel em direito, acusado de facilitar as negociações ilícitas entre direção e apenados, está entre os presos.

Todas as prisões ocorreram na cidade de Patos no Sertão da Paraíba. Um homem e uma mulher acusados já estavam detidos na Penitenciária Regional da cidade. Quatro armas, 3kg de drogas e R$ 57 mil cheques foram apreendidos. Entre as armas, um fuzil de uso exclusivo das Forças Armadas estava de posse da cunhada de um dos líderes, Rucimara Medeiros da Silva. Ela é cunhada de ‘Carlito’, irmão do comandante do tráfico, Carmésio Claudiano, o ‘Arrepiado’.

A investigação dos acusados começou em janeiro do ano passado, através de uma parceria da Polícia Militar, Polícia Civil e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba. As sete prisões foram realizadas por força de mandado expedido pela Justiça.

Batizada de operação ‘Hidra II’, o objetivo da ação era desarticular a ramificação criminosa que continuava atuando após a primeira força-tarefa que prendeu 23 pessoas e encaminhou para a Penitenciária PB1, em João Pessoa. Novos líderes estavam assumindo os postos no comando do tráfico de drogas, fazendo a distribuição dos produtos para bocas de fumo no Sertão da Paraíba e de Pernambuco.

De acordo com o delegado regional Cristiano Jacques, que comandou a operação, todos os envolvidos fazem parte da mesma organização ‘O Cordão’. A divisão de tarefas ainda está sendo levantada pela Polícia Civil, mas já se sabe que dois detentos faziam o comando interno do tráfico de drogas no Presídio Regional Romero Nóbrega, enquanto os demais realizavam transporte e distribuição para as bocas de fumo da região. “Demos continuidade à operação para desarticular toda a estrutura da organização criminosa, mostrando que a polícia não está aqui para passar a mão na cabeça de ninguém e sim para aplicar a lei. As forças da segurança pública estão unidas em prol da população e Patos hoje é palco das maiores operações do Estado”, afirmou o delegado Cristiano Jacques.

JP Online
JEFTE NEWS

Aniversariante do dia



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