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sábado, 31 de maio de 2014

Grupo protesta no Centro de SP para cobrar reforma política no Brasil

Protesto reuniu manifestantes no Centro de São Paulo que cobraram mudanças políticas no país (Foto: Paula Paiva / G1)
Pessoas ligadas a movimentos populares protestam na manhã deste sábado (31) no Centro de São Paulo para cobrar uma reforma política no Brasil. De acordo com a Polícia Militar (PM) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) o ato foi pacífico e reuniu entre 600 a 800 pessoas.

Os organizadores do evento contestaram esses dados e falaram que 6 mil participaram da manifestação. Os manifestantes se reuniram por volta das 9h na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, e seguiram para a Praça da Sé, onde o ato foi encerrado. Durante a passeata, eles também bloqueavam a Rua Coronel Xavier de Toledo. Não havia registros policiais.

Por causa do ato, a CET recomendou aos motoristas que evitassem circular pela região central da cidade. Agentes de trânsito estavam na região orientando os motoristas.

Apesar de a PM e a CET informarem à equipe de reportagem que o ato é contra os gastos públicos com a Copa do Mundo, Bonfim negou isso. A principal reivindicação da CMP, segundo ele, é pedir o fim do financiamento privado nas eleições. “Estamos nos mobilizando por uma nova Constituinte e pela Reforma Política”.Procurado nesta manhã pelo G1, Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP), que convocou a manifestação pela internet, informou que 6 mil pessoas participariam do ato.“Caminharemos pelas ruas em ato que se encerrará na Praça da Sé, por volta das 12h”.
Outros temas da pauta da CMP são: "maior agilidade nas reformas agrária e urbana, aperfeiçoamentos nas políticas públicas nas áreas da saúde, educação, transportes, mobilidade urbana e efetiva representação das mulheres, negros e juventude nas instâncias políticas do país."
Segundo a CMP, outros atos foram realizados em Osasco, Sorocaba e Sao José dos Campos. "O ato é pela defesa de uma constituinte exclusiva, para realizar a reforma politica do país e, principalmente, impedir o financiamento privado de políticos e aperfeiçoar os instrumentos de participação direta".

Movimentos de moradia, como a Frente de Luta por Moradia (FLM), também estiveram presentes no ato.

G1

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