Uma das garotas estava internada por causa de uma infecção urinária. À
polícia, ela teria dito que o ginecologista teria lhe dado um beijo na
boca e a tocado nos seios e na virilha.
A outra adolescente é prima da paciente e pernoitou com ela no
hospital. Ela diz que o médico teria acariciado sua barriga e também
tentado beijá-la na boca.
A mãe da menina que estava internada disse ao G1 que
no mesmo dia a filha ligou nervosa para ela, pedindo que a buscasse.
"Estranhei porque ela ainda não tinha recebido alta. Cheguei a ligar
para a enfermeira, mas ela me disse que estava tudo bem", diz.
Mais tarde, a mulher esteve no hospital e a filha, de fato, acabou
liberada. Ao chegar à unidade de saúde, a irmã dela lhe contou do
ocorrido. "Fiz um escândalo danado e saímos direto do hospital direto
para a delegacia", afirma.
Médico nega
Procurado pelo G1, o médico Itamar Cristino de Figueiredo disse por telefone que todas as acusações feitas a ele são falsas e caluniosas. Ele alegou que a paciente deve ter "confundido as coisas".
Procurado pelo G1, o médico Itamar Cristino de Figueiredo disse por telefone que todas as acusações feitas a ele são falsas e caluniosas. Ele alegou que a paciente deve ter "confundido as coisas".
"Isso não é verdade. Nunca abusei de ninguém. Não devo e vou provar que
sou inocente. A porta da enfermaria fica aberta. Nunca estuprei ninguém
e estou com a consciência tranquila", disse o médico, que ressaltou ter
35 anos de profissão.
O ginecologista afirma que está sendo vítima de difamação. Ele lamenta
que decisão da Justiça de afastá-lo temporariamente das suas funções.
"Foi intempestiva e inadequada. Decidiram sem me ouvir, sem me
perguntar, sem ouvir meu depoimento. Vou prestar as declarações
necessárias e provar que sou inocente", argumenta.
Além de não poder prestar atendimento médico, Itamar Cristino de Figueiredo também está proibido de deixar a cidade de Inhumas até o fim das investigações. Ele deve prestar depoimento na próxima quinta-feira (2).
G1
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