Foram avaliadas todas as instituições (públicas e privadas) que tiveram inscritos pelo menos 20 candidatos cada uma.
A Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto, foi a instituição de ensino superior público que obteve o melhor desempenho, com 76% de aprovação. Em seguida, figuram entre os melhores desempenhos entre as instituições de ensino público, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), com 75,28% e 69,57% de aprovação, respectivamente.
As únicas particulares entre as 50 são a Faculdade Baiana de Direito e Gestão (26ª), Faculdades Integradas de Vitória (42ª) e Universidade Salvador (48ª). Em todo o país, dos 114.763 candidatos que prestaram a prova desde à etapa inicial, apenas 11.820 foram aprovados. O resultado não inclui os examinandos de Direito Constitucional, que tiveram suas provas recorrigidas.
De acordo com reportagem do jornal Estado de Minas, o resultado não surpreendeu o coordenador nacional do exame, Leonardo Avelino. Segundo ele, historicamente, as universidades que mais aprovam são as que exigem mais dos alunos para o ingresso, e não necessariamente as que têm o melhor ensino jurídico. Ele afirmou ainda que o mau desempenho da maioria dos candidatos a advogado está relacionado, principalmente, à deficiência da educação básica.
Segundo dados da Fundação Getulio Vargas, a quantidade média de exames feitas pelos candidatos até que sejam aprovados é de 2,47. A cada exame, o percentual médio de candidatos que nunca prestaram as provas anteriormente é de 32%. Ou seja, 68% já foram reprovados anteriormente.
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