
A concentração será às 18 horas
no Largo do Machado. Batizado de "Grande Ato Papa, veja como somos
tratados", o segundo é na sexta-feira, na praia de Copacabana, onde são
esperados 2 milhões de fiéis. A concentração será às 17 horas na estação
do metrô Cardeal Arcoverde.
Enquanto no primeiro
caso os manifestantes devem chegar ao Palácio Guanabara depois da agenda
do papa (a cerimônia de boas-vindas no jardim, seguida de visita de
cortesia à presidente dentro do palácio estão marcadas para as 17 horas e
17h40), no segundo a convocação é bem no horário do início da
Via-Crúcis que será encenada na Praia de Copacabana. Comparada em
dimensões à festa do réveillon de Copacabana, a encenação é uma das
principais atividades da JMJ.
"Não se trata de um
protesto contra o papa nem a Igreja Católica", esclarece o Anonymous. "A
ideia é aproveitar a presença do papa, de seus turistas e da mídia
global durante a celebração em Copacabana. Será mais um grito contra a
corrupção e por serviços públicos mais dignos. Mas esse evento não é
restrito a temas, cada um pode ter seu próprio pedido (...) seja lá qual
for a sua ideologia de pensamento", diz a convocação.
O
grupo é contra os gastos públicos com a realização do evento, contra o
governador e o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e o presidente da
Assembleia Legislativa, Paulo Melo, e contra os excessos cometidos pela
PM contra manifestantes nos últimos protestos no Rio. Eles também
defendem o estado laico.
Na quinta-feira, 18, a
Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, do
Ministério da Justiça divulgou que não serão feitas barreiras em
Copacabana para impedir a passagem de manifestantes. Mas não serão
permitidos protestos que atrapalhem o andamento das atividades
religiosas, tampouco o uso de violência. Agentes da Polícia Federal
estarão infiltrados no meio da multidão para identificar casos
suspeitos.
Fonte: http://estadao.br.msn.com
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