Houve confronto entre a polícia e um grupo de ativistas durante uma manifestação em frente ao centro de pesquisas Royal, em São Roque (SP), na manhã deste sábado. Cerca de 200 pessoas estavam no local, na altura do quilômetro 56 da rodovia Raposo Tavares, quando manifestantes tentaram furar o isolamento policial que cercava o instituto. A rodovia foi interditada por volta das 11h40. A Tropa de Choque da Polícia Militar disparou tiros de borracha e usou bombas de efeito moral para liberar a rodovia, o que aconteceu às 14h. Pelos menos dois carros da imprensa e um da polícia foram incendiados por vândalos.
A manifestação ocorre um dia depois de mais de 100 ativistas entrarem no instituto para libertar 178 cães da raça beagle, além de sete coelhos. Os manifestantes alegam que os animais sofriam maus-tratos durante pesquisas para a área farmacêutica.
Na manhã deste sábado, a polícia posicionou os manifestantes no acesso da rodovia Raposo Tavares ao centro de pesquisas. Manifestantes chegaram de várias partes do país, alguns deles, com rostos cobertos e com máscaras.
Mascarados depredaram viaturas da imprensa e da polícia e ccolocaram galhos na estrada para interditar para o tráfego de veículos.
Empresa nega maus-tratos
O diretor científico do instituto, João Antônio Pegas Henrique, rebateu a acusação dos ativistas. "Aqui nossos animais não sentem dor. Não é feito nenhum tipo de teste com crueldade. Seguimos todas as normas da Comissão de Ética no Uso de Animais, além de termos a supervisão do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal", diz.
Segundo João Antônio, os animais são submetidos a testes com pomadas e medicamentos aplicados por via oral e intravenosa. "Não fazemos nenhum teste invasivo com animais vivos. Na internet circulou informação de que foram encontrados animais decepados, sem olhos, isso não existe aqui."
G1
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