Um pequeno grupo, formado por cerca de 30 pessoas, aproveitou a passagem da taça da Copa do Mundo por João Pessoa, neste domingo (11), para protestar contra o evento. Os manifestantes afirmam que não são contra a realização da Copa, mas não concordam com os gastos públicos realizados.
Um dos líderes da manifestação, o professor Renan Palmeira disse que houve uma inversão de valores, com o dinheiro público sendo investido no Mundial, sendo que há outras prioridades para o povo brasileiro. “ Eu sou a favor de copas, mas não com o gasto que o Poder Público teve. Essa é uma Copa superfaturada e muito do dinheiro que foi investido nos estádios deveria ter ido para a educação e para a saúde, por exemplo”, criticou.
O protesto foi pacífico e o grupo de manifestantes sequer entrou na Estação Cabo Branco limitando-se a proferir gritos de ordem em frente ao local onde a taça está exposta.
“Essa não vai ser uma Copa para o brasileiros, vai ser uma copa para os turistas. Os brasileiros pagaram a conta, mas não vão poder assistir aos jogos porque não têm dinheiro para pagar o ingresso. E esse Mundial não vai deixar nenhum legado para os brasileiros” declarou Renan.
O organizador do manifesto reclamou dos altos preços dos ingressos para os jogos do Mundial e alegou que o torcedor comum não vai ter dinheiro para assistir às partidas. “Essa não vai ser uma Copa para o brasileiros, vai ser uma copa para os turistas. Os brasileiros pagaram a conta, mas não vão poder assistir aos jogos porque não têm dinheiro para pagar o ingresso. E esse Mundial não vai deixar nenhum legado para os brasileiros” declarou Renan.
Após passar por mais de 89 países e 12 capitais brasileiras, a taça da Copa fica exposta em João Pessoa até o fim da tarde deste domingo. O campeão mundial Jairzinho é uma das atrações do evento na capital paraibana.
G1pb
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