Os alunos estão do lado de fora da universidade com faixa de "Fora Alckmin" em fente ao portão da Avenida Alvarenga com a Rua Afrânio Peixoto. Um carro da Polícia Militar acompanha o ato de dentro da USP. Pedestres conseguem entrar pela portaria principal e carros estão sendo desviados para os outros portões da universidade.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) solicita aos motoristas que evitem circular pela região da Cidade Universitária, em razão de manifestantes que bloqueiam os portões da USP e impedem a utilização do local como passagem. Agentes de trânsito da CET estão acompanhando a manifestação e orientando os usuários.
Os estudantes afirmaram que pretendem bloquear a entrada principal até por volta das 11h ou quando o reitor João Grandino Rodas telefonar para os manifestantes.
Segundo Serrano, o reitor marcou uma reunião para o dia 25. "A gente acha que é uma data absurda dado que na terça-feira tivemos 56 estudantes presos, sendo mais de 10 diretores do DCE, sem prova nenhuma, por isso, ficaram detidos e foram liberados. Se a reitoria não para para negociar, ela faz uma aposta na ampliação do conflito"."Nos estamos tentando diálogo há mto tempo. Antes de começar a ocupação nos já tínhamos tentado. A justiça já se manifestou, mas a situação não avançou. Dessa maneira ele [reitor] contribui para que esse conflito se amplie", disse Pedro Serrano, estudante de Ciências Sociais.
Rodas designou uma comissão para dar continuidade às conversações "com os segmentos da comunidade universitária, sem prejuízos dos canais institucionais já existentes", segundo a assessoria de imprensa da universidade. A portaria é do dia 16 de outubro e a comissão é presidida pelo chefe do gabinete do reitor, Alberto Carlos Amadio.
Na terça-feira (15), a Justiça concedeu o prazo de 60 dias para que os estudantes desocupem o prédio da Reitoria. O desembargador José Luiz Germano, da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), disse que o prazo permitirá que as partes dialoguem para chegar a um acordo e evitar uma intervenção policial.
G1
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