terça-feira, 2 de agosto de 2011

Recusar beijar alguém feio é preconceito, diz STF


O STF decidiu que é preconceito deixar de beijar na boca uma pessoa pelo fato dela ser feia. À partir de hoje quem for feio e tiver um beijo de uma pessoa bonita negado – na balada por exemplo – poderá chamar a polícia. 


O caso é polêmico e gerou debate entre os jovens. Raquel Rayane, de 21 anos, disse que na balada não beija homem feio nem bonito, beija os ricos, independente de beleza. Mas acredita ser injusta essa decisão do STF porque existem pobres feios também, e que ela não irá querer beijá-los. 

O estudante Josué Junior disse que essa decisão veio como um benção. “Sou feio mas agora vou beijar mulher bonita”, disse. 

Produção industrial recua 1,6% em junho, mostra IBGE


A produção industrial brasileira recuou 1,6% em junho, na comparação com o mês anterior, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, alta foi revisada para baixo, de 1,3% para 1,1%.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi verificada alta de 0,9% em junho, taxa menos intensa que a de 2,7% registrada em maio.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 3,7% e, no ano, de 1,7%.
No fechamento do segundo trimestre de 2011, o setor industrial ficou positivo frente a igual período de 2010 (0,7%), mas recuou em relação ao trimestre imediatamente anterior (-0,7%).

Brasil: alto indíce de reprovação é desafio para Ensino Fundamental


Globo Educação - Alunos (Foto: João Bittar - DIVULGAÇÃO)Reprovações levam o aluno de volta à estaca zero
e perde estímulo de continuar
(Foto: João Bittar / Divulgação)
Em agosto de 2010, a Unesco desenvolveu, junto com outras entidades representativas do setor educacional brasileiro, uma Carta compromisso pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade.  Os quatro compromissos destacados no documento fazem parte da proposta do novo Plano Nacional de Educação (PNE), atualmente em discussão no Congresso Nacional. 

"A aprovação de um Plano Nacional de Educação que dê conta desses desafios, se efetive enquanto política de estado, e estimule a construção de planos de educação por estados e municípios é um bom caminho para garantir a qualidade do ensino no país", diz Wagner Santana, oficial de Educação da Unesco no Brasil.

Embora não se possa negar os avanços, a necessidade de melhora do ensino brasileiro ainda é grande. A própria Unesco destaca que em 10 anos houve uma queda de 14,8% na reprovação nos anos iniciais de estudo no país, uma mudança expressiva. Ainda assim, o país está longe da média mundial de 2,9%, e precisa ampliar - rapidamente - os resultados.
Um dos problemas que também retém o avanço é a cultura da repetência que se mantém no sistema educacional. Embora as melhoras incluam a redução do analfabetismo e a ampliação do acesso à escola, os índices de reprovação e abandono escolar ainda são alarmantes. Dados do INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - reforçam a constatação: em 2010, o índice de reprovação no ensino fundamental ficou em 10,3%; e em 12,5% no nível médio.
Guiomar Mello (Foto: divulgação)Guiomar Mello, da EBRAP: desestímulo porque a
briga é de curto prazo com resultado distante 
(Foto: Divulgação)
"Graças à Deus ainda consideramos estes números altos porque já foi muito pior ", lembra a professora Guiomar Namo de Mello, presidente da Escola Brasileira de Professores, a EBRAP. "Nos anos 80 estávamos na casa de 40%", comenta.
"É um índice bastante alto", concorda a professora Miriam Paura, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a Uerj. "No entanto o importante não são os dados em si, mas sim as causas. Não adianta mudar livros didáticos ou métodos de avaliação se não descobrirmos a razão de ainda estarmos com esta deficiência", diz.

"A reprovação escolar é um fenômeno com muitas causas", comenta Wagner Santana, "Contribuem para ele um conjunto de fatores como a adequação dos currículos, a presença de professores e gestores qualificados, a infraestrutura, o nível sócioeconômico das famílias, a exposição à violência, a entrada precoce no mercado de trabalho, a gravidez na adolescência, etc", cita.
Além disso, os índices de aprovação do ensino fundamental mostram discrepâncias internas que ainda não foram alteradas. As regiões Sul e Sudeste têm 90,6% de aprovação, quase 10% a mais que a região Nordeste. Em todo país, cerca de 10,3% dos alunos do ensino fundamental foram reprovados em 2010 e quase a metade deles abandonaram os estudos, deixando clara a relação entre a reprovação e o desestímulo. "O problema é que quando o aluno é reprovado ele volta à estaca zero e isso tem um efeito devastador", constata Guiomar. "É um massacre fazê-lo repetir tudo porque em determinada matéria não estava pronto para ser testado. Cria uma experiência negativa e difícil de superar", opina.
Segundo ela, não há um único culpado pelo impasse em que se encontra o sistema educacional. "O trabalho que precisa ser feito é ingrato porque não aparece: é uma luta de curto prazo e de resultado a longo prazo. Quem quer este desgaste político? Ninguém", lamenta.
 

'Ele estava no lugar do motorista', diz testemunha de atropelamento em SP


Roney DomingosDo G1 SP
Jipe ficou tombado na via (Foto: Reprodução/TV globo)Jipe ficou tombado na via (Foto: Reprodução/
TV Globo)
Moradora do quarto andar de um prédio na mesma rua da Vila Madalena onde o administrador de empresas Vítor Gurman, de 24 anos, foi atropelado no sábado (23), a jornalista Ingrid Basílio, de 48 anos, disse à polícia nesta segunda-feira (1º) que não era a nutricionista Gabriella Guerrero, de 28 anos, quem dirigia o Land Rover no momento do acidente, e sim o proprietário do jipe blindado, Roberto de Souza Lima, de 34 anos. Em entrevista ao G1 por telefone nesta noite, ela reafirmou o depoimento e contou o que viu.
"Quando eu cheguei, eu vi que ele estava no lugar do motorista. Ele estava embaixo. O carro tombou com o lado do motorista no chão. O lado do passageiro ficou para cima. Ele estava embaixo e ela por cima dele", afirmou.
No dia do acidente, Gabriella, namorada de Roberto, afirmou aos policiais que era ela quem conduzia o veículo. Desde o último fim de semana o G1 tenta contato com a jovem, sem sucesso. O delegado responsável pelo caso disse que vai ouvir novamente algumas testemunhas para saber quem realmente estava ao volante.

Ingrid disse que acompanhou angustiada as notícias sobre o acidente, mas esperava ser chamada pela polícia para depor. "Eu estava à espera de ser chamada. Todas as pessoas com quem eu trabalho, minha chefe, meus amigos, sabem o dilema que eu estava vivendo. Eu contei para todo mundo."
A jornalista afirmou que estava em seu apartamento, no quarto andar de um edifício próximo ao local do acidente. "Estava em casa quando ouvi um estrondo, um barulho. Olhei pela janela e vi o carro caído. Desci correndo, avisei o porteiro, pedi para chamar uma ambulância. Quando cheguei ao local, vi o carro parado e algumas pessoas falando com eles (os ocupantes). O rapaz só dizia: 'Vou morrer, vou morrer." E ela consolando: 'não você não vai morrer'. Eu fui até onde estava caído o rapaz, a uns 15 metros."

Segundo a jornalista, depois que o rapaz foi socorrido, ela voltou ao local onde estava o jipe e um dos amigos do casal a abordou. "Quando fui voltando, um daqueles rapazes que estavam com eles falou: 'Você viu, ela que estava dirigindo'."

Segundo Ingrid, Gabriela também a abordou. "Ela veio falar também que ela estava dirigindo. Eu fiquei muito irritada. Disse: 'vocês podem ter matado uma pessoa e você está preocupada aqui em dizer que você estava dirigindo'."
Enquanto esperava ser chamada a depor na polícia, Ingrid descobriu que Vítor era sobrinho de uma pessoa próxima a ela, mas a jornalista negou que esse vínculo tenha relação com o testemunho. "É claro que não houve esse vínculo. Todo mundo no meu trabalho sabe que eu ia fazer alguma coisa. Só não tinha decidido o que era melhor, me apresentar à delegacia ou falar com a imprensa primeiro. Fiquei pensando o que fazer."
Ingrid contou que, após a morte de Vítor, ela pegou o número do telefone da família dele com uma amiga em comum e ligou. "Liguei para a família dele, eles me convidaram a ir à delegacia e fomos hoje. Eu sei que não era ela, que era ele. Todo mundo que trabalha comigo sabe disso. Quando me avisaram que ele morreu, eu disse: 'Puxa vida, tenho de fazer alguma coisa. Não vou ficar esperando ser chamada."
Ingrid afirmou que não foi a primeira a chegar ao local do acidente. "Não fui a primeira porque quando eu desci já tinha esse carro parado com essas pessoas já socorrendo o casal. Cheguei antes de eles serem retirados do carro. "
Ingrid afirmou que o homem que estava no lugar do motorista estava com uma blusa clara. Já a nutricionista estava de blusa escura, de preto, disse.

"Eu não reparei se ele estava de cinto de segurança ou não. Eu não vi quando eles foram retirados do carro porque eu estava com o menino, que respirava com muita dificuldade. Parou um carro, um casal. Havia uma médica, que pediu um tubo de oxigênio. Eu disse que morava perto e talvez pudesse ajudar, mas ela (médica) disse que não precisava. Eu estava envolvida nisso tudo. Depois chegou a PM."
Ingrid afirmou que deixou os contatos com os policiais que atenderam a ocorrência. "Não sei porque não fui chamada, porque dei meu nome e meu telefone. Tanto que hoje a polícia me ligou", afirmou. "Eu subi, peguei os documentos, anotaram meus dados e eu fui para casa."
 O jovem  foi enterrado na sexta-feira (29) no Cemitério Israelita do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Ele teve a morte confirmada na quinta.
Além de afirmar que dirigia o veículo, a nutricionista disse que "perdeu o controle" do carro. Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", ela disse que dirigia o jipe Land Rover blindado do namorado porque ele havia bebido e estava "sem condições de guiar".
Defesa contesta
O advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende Gabriela, disse que esse novo depoimento “é isolado e não corresponde à realidade”. “Porque ela não foi à delegacia prestar depoimento antes, esperou passar dez dias?” Para ele, as declarações da testemunha não mudam em nada o rumo do caso.
“Quem dirigia a Land Rover no momento do acidente era a minha cliente Gabriela. Ela não teria por que assumir um caso dessa gravidade”, afirmou o advogado, lembrando que “dois policiais militares no inquérito afirmaram textualmente” que quem estava dirigindo era a nutricionista. “Causa estranheza à defesa que essa pessoa compareça no local do acidente e não tenha ido à delegacia para dar seu relato (antes).”
O acidente
Vítor Gurman voltava a pé para casa após sair de um jantar no sábado, quando foi atropelado pelo jipe blindado. Ao lado da nutricionista, estava o namorado. A jovem saiu ilesa. O carro tem 26 multas no Detran, sendo dez por excesso de velocidade.
O delegado Manoel Andaluz Neto, do 14º Distrito Policial, em Pinheiros, afirmou que foi pedida a constatação da velocidade do carro no momento do atropelamento à perícia técnica.

Tufão e tempestade tropical causam 70 mortes e inundações nas Filipinas


Da EFE
A ação combinada de uma tempestade tropical e de um tufão nas Filipinas deixou 70 mortos, 24 desaparecidos e mais 950 mil desalojados, informaram as autoridades nesta terça-feira (2).
O Centro Nacional para a Prevenção de Desastres elevou na manhã desta terça a 66 o número de mortos após a passagem da tempestade "Nock-ten", que percorreu o norte do arquipélago até a última quinta-feira (28).
Mais quatro pessoas morreram pelos efeitos do tufão "Muifa", que afeta o país desde quinta, com ventos sustentados de 175 km/h e rajadas de até 210 km/h.

Até agora, 969.612 pessoas abandonaram suas casas pelas inundações e deslizamentos de terra causados pelas chuvas, e cerca de 350 mil pessoas seguem refugiadas em abrigos dispostos pelas autoridades.
As vítimas fatais morreram afogadas, sepultadas por deslizamentos de terra, eletrocutadas ou atingidas por postes ou árvores que caíram com o vendaval.
As autoridades calculam que o prejuízo supera 1,75 bilhão de pesos (US$ 41,7 milhões), incluindo danos à agricultura e à infraestrutura.


Ministério Público de SP cria grupo para investigar tortura de animais


Roney DomingosDo G1 SP
O veterinário Danilo Testa e o pit bull queimado com óleo em SP (Foto: Arquivo pessoal)O veterinário Danilo Testa e o pit bull queimado
com óleo em SP (Foto: Arquivo pessoal)
Procuradores criminais do estado de São Paulo poderão integrar a partir de agora um grupo especializado em apurar denúncias de maus-tratos contra cães, gatos, pássaros e outros animais domésticos. A determinação está no ato normativo 704, que cria o Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo Urbano (Gecap). O ato foi assinado na semana passada pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira.
Os promotores vão atuar apoiados em leis como a 9.605/98, que trata de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A criação do Gecap permitirá ao Ministério Público atuar em representações, inquéritos policiais, procedimentos investigatórios criminais e em termos circunstanciados, assim como também nos processos criminais que envolvam a prática de crimes de parcelamento e ocupação irregular do solo urbano (Lei nº 6.766/79).
Autor da proposta, o promotor de Justiça e deputado estadual Fernando Capez afirma que a criação do Gecap é o primeiro passo na direção da criação de uma promotoria de defesa animal. "Esse grupo vai receber denúncias, representações e vai poder investigar. Nossa expectativa é de que em pouco tempo o volume de trabalho ligado à área animal acarrete a criação da promotoria", disse Capez. Segundo o parlamentar, existe demanda reprimida por esse tipo de atuação do Ministério Público em São Paulo.
Segundo Capez, o grupo deverá ter de três a cinco promotores criminais, que terão de elaborar relatórios mensais e trimestrais de atuação. O deputado afirmou que eles terão poder de investigação. E deu um exemplo de como a promotoria pode ser útil nesse caso.
"Chegou ao meu conhecimento, há 20 dias atrás: um cara colocou no site na sexta-feira que no domingo ele iria esquartejar o gato dele e colocar o filme na internet. Ele fez um torneio: esquartejo ou não esquertejo. Estava vencendo que ele devia matar o gato. Fiquei sem ação. A quem se pode recorrer? Eu fui diretamente ao Deic, delegacia de crimes cibertnéticos, e consegui que eles localizassem o sujeito", afirmou.
 

Curandeiro é detido em Lima com 180 crânios humanos


Da EFE
A polícia peruana apreendeu nesta segunda-feira (1º) 180 crânios humanos que estavam em poder de um homem que foi detido no Centro de Lima. Segundo a polícia, o homem é curandeiro.
A Polícia Nacional, que invadiu o local após uma denúncia anônima, informou que as caveiras serviam para sessões de espiritismo e magia e eram comercializadas por Augusto Cisneros Quispecondori, de 31 anos.
Quispecondori foi detido, e a polícia informou que investiga a procedência dos crânios. Autoridades suspeitam que as caveiras foram furtadas de um cemitério local.
Segundo a polícia, no local havia um altar no qual eram realizados rituais. A polícia também informou que confiscou produtos sem licença sanitária, como pós "supostamente mágicos" que eram comercializados pelo curandeiro.
Pela lei peruana, a pena para o tráfico de restos humanos ou por ofender a memória dos mortos é de seis anos de prisão.
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