terça-feira, 18 de setembro de 2012

Carro de funerária que transportava corpo capota em Santa Rita, PB


Um carro que fazia transporte funerário capotou na tarde desta segunda-feira (17) no km 35,7 da BR-230, em Santa Rita, cidade da Grande João Pessoa. Segundo informações da inspetora Keilla Melo, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois homens estavam levando um corpo para a cidade de Guarabira, localizada a 104km da capital (Foto: Walter Paparazzo/G1)Um carro que fazia transporte funerário capotou na tarde desta segunda-feira (17) no km 35,7 da BR-230, em Santa Rita, cidade da Grande João Pessoa. Segundo informações da inspetora Keilla Melo, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois homens estavam levando um corpo para a cidade de Guarabira, localizada a 104km da capital (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O veículo capotou e saiu da pista. A PRF investiga se houve falha mecânica no carro. O condutor e o passageiro tiveram ferimentos leves e um deles foi encaminhado para o Ortotrauma. O corpo que estava sendo transportado foi retirado do local por outro veículo da funerária (Foto: Walter Paparazzo/G1)O veículo saiu da pista e capotou. A PRF investiga se houve falha mecânica no carro. O condutor e o passageiro tiveram ferimentos leves e um deles foi encaminhado para o Ortotrauma. O corpo que estava sendo transportado foi retirado do local por outro veículo da funerária (Foto: Walter Paparazzo/G1)
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G1

Homens invadem casa e matam adolescente em Campina Grande


Um adolescente de 17 anos foi morto na noite da segunda-feira (17) em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), a vítima estava dentro de casa no distrito de São José da Mata com o cunhado quando três homens armados invadiram o local e mataram o jovem.
Segundo a Polícia Militar, eram três homens encapuzados e armados com espingardas calibre 12 que entraram na casa e atiraram duas vezes contra a vítima. Um dos tiros atingiu o rosto do jovem, que morreu ainda no local. Policiais realizaram diligências, mas não conseguiram localizar nenhum suspeito.
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G1

Três corpos são encontrados em terrenos em Campina Grande


Três corpos foram encontrados na segunda-feira (17) em terrenos baldios em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), duas das vítimas foram encontradas no mesmo local com marcas de queimaduras. O corpo de uma mulher também foi localizado em um lixão da cidade.

À tarde, policiais localizaram mais dois corpos na cidade. O primeiro corpo apresentava várias perfurações e havia sido totalmente queimado. Já o segundo também tinha marcas de faca e estava dentro de um saco de pano, entre muito material inflamável, como tecidos e espumas. O corpo estava parcialmente queimado.
Pela manhã, a polícia encontrou o corpo da mulher que tinha 42 anos de idade. Ele estava em um lixão no bairro Pedregal que fica a 15 metros da casa da vítima. A polícia informou que havia um lenço amarrado no pescoço e uma faca com marcas de sangue ao lado do corpo. Apesar da faca, a vítima não tinha nenhuma perfuração.
A polícia acredita que o primeiro corpo foi jogado no local há mais de 15 dias e ele estava a 200 metros do segundo corpo. O local é um terreno baldio ao lado da ferrovia próximo à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Os corpos são de dois homens, mas ainda não foram identificados.
Equipes do Núcleo de Medicina Legal de Campina Grande (Numol) recolheram os corpos para fazer exames e confirmar as causas das mortes. A Polícia Civil acredita que as vítimas possam ser do bairro Pedregal e que o terreno baldio do segundo caso esteja servindo como ponto de desova de corpos para os assassinos.
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G1

Cagepa se compromete em melhorar abastecimento de água na Paraíba


Em reunião com o Ministério Público, Cagepa se comprometeu em resolver os problemas (Foto: Divulgação)Em reunião com o MP, Cagepa se comprometeu
em resolver a situação (Foto: Divulgação)
Uma reportagem do Globo Rural na semana passada mostrou que milhares de famílias estão sofrendo com o problema da falta de água potável no Sertão da Paraíba. Uma reunião na segunda-feira (17) entre representantes do Ministério Público e da Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) discutiu o problema e ficou firmado que a companhia vai trabalhar na região para melhorar o abastecimento.
Nesta terça-feira (18), o diretor de operação e manutenção definirá datas para enviar técnicos às localidades afetadas para serem feitos estudos da situação e definir as soluções. A promotora de Justiça Sônia Maia também vai programar para as mesmas datas das inspeções audiências públicas com a participação da população atingida pela falta de água.

No caso de Riacho do Jardim, o diretor Marco Túlio explicou que na tubulação da adutora passa água bruta, sem tratamento, e que não pode ser servida à população. Mas o maior entrave é que a localidade é zona rural e a legislação não permite a atuação da Cagepa. “Nossas equipes especializadas vão fazer um estudo de sondagem e o caminho será a perfuração de poços artesianos, já que a Cagepa não pode atuar na zona rural”, explicou o diretor.
As duas localidades da região sertaneja são a comunidade de Riacho do Jardim, no município de Brejo do Cruz, com cerca de 50 famílias e a cidade de São
José do Brejo do Cruz, que tem população de 1.707 habitantes, de acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Já o problema em São José do Brejo do Cruz é menos complicado, já que é uma área urbana, de acordo com a Cagepa. A cidade possui um grande açude e o órgão pretende fazer com que as casas recebam água dele, mas estão faltando o tratamento da água e o abastecimento. A Cagepa infomou que será feita a interligação das tubulações.
Falta de água potável no Sertão
No mês de abril o Governo do Estado da Paraíba havia decretado estado de emergência por conta da seca em 195 municípios do estado. Com o início do inverno, as chuvas caíram no Sertão, mas não foram o suficiente para melhorar a situação dos sertanejos. A região vive um longo período de estiagem e os moradores sofrem com a falta de água potável.
Na zona rural de Sousa são poucos os açudes e os que existem estão com o volume de água baixo. Os moradores tem cisternas construídas, mas precisam recorrer a meios alternativos, como barreiros, poços, açudes. A agricultora Damiana Soares precisa beber a água do açude. "É só um carro para abastecer a região, aí quando falta a gente bebe daqui mesmo. Essa água não serve nem para ser filtrada de tão barrenta e pesada que é", disse.
A constatação ainda mais forte é que o calor e o mormaço da região fazem com que os animais entrem nos reservatórios das quais as pessoas utilizam a água. De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), 880 mil pessoas convivem com a seca, pois não têm água potável em casa.
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G1

10 pessoas que se candidataram as eleições 2012 que você não vai acreditar


Não basta ser apenas uma subcelebridade, tem que atirar para todos os lados. Confira dez pessoas famosas (ou quase), que se candidataram as eleições 2012:
1. Júlio de Sorocaba - Seu maior feito foi beijar a Katy Perry no RIR 2011.
2. Serginho BBB – O campeão da vergonha alheia do BBB 10.
3. Marcos Oliver - Fidelidade total a você!
4. Pitbitoca – O parceiro do Pitbicha cuecão de couro.
5. Charles Henriquipédia – Revelação do Pânico se revelando político.
6. Mulher Pêra – Mais uma mulher fruta tentando a sorte nas urnas.
7. Mulher Maravilha – Ex-dançarina “famosa” pelo hit “Foge Mulher Maravilha…”
8. Dinei - Do futebol para A Fazenda e agora para a vida política.
9. Marquito – O cachê no Programa do Ratinho deve tá baixo.
10. Catia Paganote – A ex-paquita Miuxa.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral e lista10

As 10 maiores pérolas da votação do O Pior Brasileiro de Todos os Tempos


Recebemos várias pérolas ao longo da votação do O Pior Brasileiro de Todos os Tempos e, separamos as dez melhores. Confira:

Fonte: lista10

Homem morre nos EUA e polícia acha US$ 7 milhões em ouro em sua casa


As autoridades americanas ficaram surpresas ao encontrar US$ 7 milhões em barras de ouro e moedas na casa de um homem de 69 anos que morreu em Carson City, no estado de Nevada (EUA), segundo reportagem do jornal "Tahoe Daily Tribune".
Homem de 69 anos guardava fortuna em casa. (Foto: Reprodução)Homem de 69 anos guardava fortuna em casa. (Foto: Reprodução)
A descoberta da fortuna foi ainda mais surpreendente, pois o americano Walter Samaszko Jr. tinha apenas US$ 200 em sua conta bancária. Samaszko teria morrido por problemas cardíacos - ele foi achado morte em sua residência.
No fim de junho, vizinhos chamaram as autoridades por causa do cheiro vindo da casa de Samaszko. Ele era bastante recluso e, segundo vizinhos, odiava o governo.
A fortuna deve ficar com um primo, um professor em San Rafael, na Califórnia, que seria o parente mais próximo. Mas, do total, a Receita americana deve cobrar cerca de US$ 750 mil em impostos.
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G1

Britânico conquista 14º título no Mundial de caretas


O britânico Tommy Mattinson voltou a conquistar o título do Campeonato Mundial de caretas, realizado na região de Cumbria, no Reino Unido.
Tommy Mattinson voltou a conquistar o título do Campeonato Mundial de Caretas. (Foto: Arquivo/AP)Tommy Mattinson voltou a conquistar o título do Campeonato Mundial de Caretas. (Foto: Arquivo/AP)
A competição remonta ao século 13. Mattinson superou cerca de 50 concorrentes para faturar seu 14º título.
O campeonato teria tido sua origem em 1297, junto com uma feira para promover um dos produtos agrícolas mais famosos da região, a maçã ácida.
Os competidores precisam se apresentar para a plateia, fazendo suas melhores caretas, usando uma espécie de coleira para cavalos.
No torneio feminino a vitória ficou com Helen Irving, de 28 anos.
Helen Irving (esq) levou o título no feminino. (Foto: Reprodução)Helen Irving (esq) levou o título no feminino. (Foto: Reprodução)
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G1

Cão dispara espingarda por acidente e atinge mão de dono na França


Cão basset da mesma raça do envolvido em incidente (Foto: BBC)Cão basset da mesma raça do envolvido em
incidente (Foto: BBC)
Um cão atirou sem querer no seu dono atingindo a mão deste. O animal apertou acidentalmente o gatilho da espingarda de seu dono durante uma caçada em Dordogne, no sudoeste da França.
O tiro arrancou parte da mão direita do caçador, que ele teve de amputar após ter sido levado para um hospital em Bordeaux.
Mas a vítima, que foi referida apenas pelo primeiro nome, Rene e que tem 55 anos, eximiu o animal de responsabilidade pelo acidente, dizendo que ele só podia culpar a si mesmo, por não ter acionado a trava de segurança.
''Não foi culpa do cão, ele é adorável'', afirmou o dono em entrevista à rádio France Bleu.
O acidente ocorreu quando o caçador participava de uma caçada a veados no domingo, juntamente com três cães basset.
Dois cachorros perseguiram um veado, enquanto que o terceiro, mais novo e sem experiência em caçadas, permaneceu ao lado de seu dono, segundo o relato da revista francesa Le Point.
''Ele pulou para me fazer um carinho, eu creio'', afirmou Rene. ''E ao pular, ele colocou sua pata na arma.''
G1

Palavra 'Exército' aparece marcada em área de Gericinó onde pastor foi morto


Na semana passada, após a chacina ocorrida na Baixada Fluminense, uma polêmica ficou no ar sobre de quem é a responsabilidade pela área onde foram cometidos oito dos nove assassinatos. Inicialmente, o Comando Militar do Leste (CML) negou que a área fosse do Exército Brasileiro. Entretanto, na quinta-feira (13), o mesmo CML admitiu que os fatos ocorreram na região do Campo de Instrução de Gericinó. Mais do que isso, um dos crimes – o assassinato do auxiliar de serviços gerais Alexandre Lima – ocorreu a cerca de 50 metros de onde se lê a palavra “EXÉRCITO”, marcada no terreno de Gericinó.
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Na imagem, a inscrição 'EXÉRCITO' gravada no Campo de Instrução de Gericinó, área militar do Exército Brasileiro (Foto: Arte/G1)
A inscrição “EXÉRCITO” aparece gravada na vegetação próxima a uma das estradas de terra do Campo de Instrução de Gericinó, paralela às casas que margeiam o muro que delimita a área, no município de Nilópolis. Na imagem, fotografada por satélite e que faz parte do acervo do Google Maps, as primeiras letras marcadas - E e X - já estão desgastadas. O Google Maps foi criado em 2003, mas, de acordo com a assessoria de comunicação do site de buscas Google, não é possível precisar quando foi fotografada a imagem que é exibida atualmente no mapa. De acordo com uma nota emitida pela assessoria, “não existe uma periodicidade exata para a atualização, mas, no entanto, a equipe do Google Maps busca publicar as melhores imagens para os usuários, levando em consideração atualidade e nitidez, entre outros aspectos”.
O Comando Militar do Leste não comentou sobre o crime ocorrido próximo à palavra “EXÉRCITO” marcada no terreno de Gericinó. Em nota, disse que “foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias que envolveram o encontro de dois cadáveres em área militar”. A nota também diz que “foi intensificado o patrulhamento da área, com a participação de uma companhia de fuzileiros, com 90 homens”.
'Devolvam o corpo do meu marido, em nome de Jesus', pediu esposa a traficantes
Alexandre Lima, que era diácono evangélico e vice-pastor no Ministério Palavra de Vida. O diácono Alex, como era mais conhecido pelos fiéis, foi morto por traficantes, no sábado (8), quando caminhava no Parque do Gericinó, próximo de casa, também em Nilópolis. De acordo com a esposa dele, os criminosos não queriam devolver o corpo, até que ela fez um apelo: “Você tem pai, você tem mãe, você tem filho, você tem alguém que você ame? Eu te peço, em nome de Jesus, que você devolva o corpo do meu marido. Em nome de Jesus!”

A esposa de Alexandre, que prefere não ter o nome revelado, deu entrevista ao G1 na pequena casa onde são realizados os cultos, próximo ao bairro Cabral, em Nilópolis. Ela confirmou a versão de que o marido pode ter sido morto por estar com fones de ouvidos e não ter escutado ordens dadas por traficantes da Favela da Chatuba, que fica no município de Mesquita, ao lado de Nilópolis. Segundo ela, um vizinho presenciou o crime da laje de casa, que tem fundos para o Parque do Gericinó. “O vizinho contou que o Alex estava andando na mata, quando os caras falaram: ‘Para! Para aí! Levanta a blusa! Levanta a blusa!’ Ele não levantou a blusa e mandaram bala nele”, relatou a esposa do diácono, que trabalha como empregada doméstica.
‘Atiraram no seu marido’, alertou vizinha
De acordo com a esposa, o crime ocorreu por volta das 6h30 do sábado. “A gente acordou 5h30, e resolvermos caminhar. Era o dia seguinte ao feriado e eu estava de folga, porque todas as minhas patroas estavam viajando”, recorda. “Ele gostava muito de ouvir música evangélica. Mas, como tinha pouco estudo, e não manja muito como mexer no rádio, botei na Rádio do Louvor para ele escutar”, recorda a esposa.

Um portão nos fundos da casa onde Alexandre morava dá para o Parque de Gericinó. Ele e a esposa costumavam caminhar e correr na trilha que corta a mata. “Olhei pela janela, e ele estava lá na trilha, ouvindo o rádio. Por umas três vezes, o olhei andando para lá e para cá, com os fones de ouvido e olhando os passarinhos. Eu fiquei em casa, limpando nosso quarto”, lembra.
“De repente, uma vizinha veio chamando: ‘Vem aqui, rápido, para não assustar as crianças.’ Perguntei: ‘O que houve?’ Ela respondeu: ‘Atiraram no seu marido.’ E eu: ‘Não. Meu marido está ali. Acabei de vê-lo pela janela. Vou lá chamar’ Mas ela garantiu: ‘Não! Foi o Alex! Meu cunhado viu tudo lá da laje.’”, recorda a esposa do diácono. Ela conta que, de início, quis ir correndo ver o que tinha acontecido com Alexandre, mas foi contida por um vizinho, que se prontificou a tentar chegar até o local do crime. “Mas meu vizinho contou que os traficantes ameaçaram: ‘Mete o pé! Volta! Quem passar, vou mandar fogo’”, contou a esposa.
‘Se ligar para a polícia, eles voltam e matam todo mundo’, alertou vizinho
Então, mesmo alertada pelos vizinhos do perigo – “Você sabe como é aqui: se ligar para a polícia, depois eles vão voltar e vão matar todo mundo” -, a esposa de Alexandre ligou para 190. “Mandaram aguardar na esquina da minha casa. Demorou cerca de meia-hora, mas, depois, chegaram vários carros da polícia. Expliquei toda a situação e dei meus documentos e os do meu marido”, recorda. “Os policiais não entraram no Parque do Gericinó porque disseram que era uma área restrita, e que teriam que aguardar uma autorização”, complementou.

Em seguida, a esposa do diácono foi alertada por uma das filhas que os traficantes estavam atendendo o telefone de Alexandre. “Liguei e falei assim: ‘Eu poderia falar com o Alex?’ Responderam: ‘Não tem nenhum Alex aqui.’ Eu disse: ‘Vem cá, meu filho: eu já sei do acontecimento. Não me interessa o que fez, ou o que deixou de fazer. Eu quero ir pegar o corpo do meu marido. Você permite que eu entre aí? Nem que eu entre sozinha. Eu quero o corpo do meu marido, por favor, porque eu sou uma pessoa de Deus. Ele também é uma pessoa de Deus e eu preciso enterrá-lo.’”, conta ela.
Na primeira ligação, os traficantes disseram que o corpo estava em uma rua próxima à Favela da Chatuba. Mas, mesmo com a ajuda de um mutirão de vizinhos, nada foi encontrado. A esposa de Alexandre insistiu, e na segunda vez, o traficante respondeu: “Olha, você está com muita marra, mas vou falar: está lá no rio.”
“Fomos ver, e estava no rio, próximo à Chatuba”, recorda a esposa de Alexandre. Ela conta que um primo dela, que é bombeiro, foi quem retirou o corpo de dentro do rio. “Desde que nós viemos morar aqui, sempre existiu a violência, mas para quem devia, para quem era envolvido, ou pessoas de favelas rivais. Mas, com morador, com inocentes, é a primeira vez”, conta a esposa. “Quem sujava a favela, roubava, os caras matavam ou cortavam a mão, ou davam castigo, punição”, acrescenta.
Alexandre Lima, após um culto evangélico (Foto: Bernardo Tabak/G1)
‘A cachoeira é dos traficantes’
Alexandre Lima foi um dos oito mortos de um sábado sangrento, quando outros seis jovens, todos moradores de Nilópolis, também foram mortos, após tomarem banho em uma cachoeira próxima à Favela da Chatuba. “Os meus vizinhos, de 70 anos, falam que sempre foram tomar banho na cachoeira. É a história da vida de todo mundo que mora perto do Parque de Gericinó. Nós mesmos já fomos tomar banho na cachoeira. Paramos de ir porque falaram que agora a cachoeira tem dono. A cachoeira é dos traficantes e ninguém mais pode passar para lá”, contou a esposa do diácono.

Além deles, um cadete da Polícia Militar também foi executado e um outro jovem está desaparecido. Mas o pastor que fundou o Ministério Palavra de Vida junto com Alexandre descarta a relação entre os crimes. “Não tem nada a ver com a morte do cadete. Não teve nenhuma ligação. O cadete, pelo que contam, estava em um baile funk, no Clube Lisboa. Quando foi levar uma menina em casa, o apanharam no meio da rua, na Chatuba. Sabiam que era PM e o mataram”, contou o pastor, que também pediu para não ser identificado.
“O Alexandre estava na hora errada e no lugar errado”, afirmou o pastor. “No mesmo dia em que o Alexandre foi morto, vizinhos que moram em casas coladas ao Parque de Gericinó presenciaram os traficantes ameaçando militares do Exército, que estavam se exercitando. Os traficantes botaram eles para correr”, acrescentou ele.
O pastor ressalta que os traficantes usam binóculos nas guaritas do Exército que existem dentro do parque, “e que foram abandonadas pelos militares”. “Essas pessoas (os traficantes) se drogam. Eles usam diversos tipos de drogas e ficam alucinados. Tanto que mataram o Alexandre e os outros seis jovens”, diz.
Alexandre deixa cinco filhos: um deles adotado
Alexandre e a esposa estavam juntos há 20 anos. Conheceram-se em Itaipuaçu, distrito de Maricá, onde os pais deles trabalhavam em sítios, como caseiros. Ela tinha 16. Ele, 17. Mudaram-se para Nilópolis em 1999, onde entraram para a igreja evangélica e se casaram. Criavam, juntos, cinco filhos, um deles adotado. O primeiro filho nascido após se mudarem para Nilópolis fez aniversário no sábado (15), uma semana após a morte do pai.

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G1

Motorista que atropelou 7 pessoas no Ibirapuera vai para CDP


carro ibirapuera (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press)Carro furou bloqueio feito para prova de corrida (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press)












motorista ibirapuera (Foto: Kleber Tomaz/G1)O motorista do Fiat Palio que furou um bloqueio de trânsito e atropelou sete pessoas que participavam de uma corrida na região do Parque Ibirapuera, no domingo (16), foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) Pinheiros I, na Zona Oeste da capital paulista, na manhã desta terça-feira (18). O motoboy Ricardo Gonçalves dos Santos, de 32 anos, estava preso desde domingo na carceragem do 26º Distrito Policial, no Sacomã, na Zona Sul.

O atropelamento ocorreu neste domingo na Avenida Pedro Álvares Cabral em frente à Praça Ibraim Nobre, perto do Obelisco do Ibirapuera. O carro furou um bloqueio que era destinado a segurança dos participantes. O motorista foi preso em flagrante. No 27º DP, Campo Belo, onde o caso foi registrado, Ricardo dos Santos foi indiciado por tentativa de homicídio doloso. O homem, que afirmou trabalhar como motoboy, será indiciado, segundo a Polícia Civil, por assumir o risco de matar ao dirigir acima da velocidade permitida para a via.

De acordo com o delegado Genésio Léo Júnior, titular do 27º DP, até a manhã desta terça-feira nenhum advogado se apresentou para defender Santos. Para o condutor do Palio responder em liberdade ao inquérito policial por tentativa de homicídio, a defesa dele precisa fazer um pedido à Justiça. Santos só poderá ser solto após determinação da Justiça e pagamento de fiança.

Em depoimento à polícia, entretanto, o condutor disse que havia bebido até a noite de sábado (15). Depois de dormir, acordou por volta das 8h de domingo e seguiu para o Parque Villa Lobos, na Zona Oeste, onde iria jogar bola. No trajeto, contou que foi fechado por um automóvel, perdeu o controle do seu Palio e passou sobre as grades de segurança da corrida.'Simples acidente'
Ao chegar ao 27º DP, neste domingo, o motorista alegou que outro veículo o fechou. Ele considerou o atropelamento como “um simples acidente.” Santos se submeteu ao teste do bafômetro, que não constatou que ele estivesse embriagado.

Risco de matar
Para o delegado Emílio Pernambuco, do 27º DP, que determinou a prisão de Santos no domingo, o motorista preso em flagrante desrespeitou as leis de trânsito. "Ele adotou uma postura imprudente ao volante, assumindo o risco de matar. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio por dolo eventual", disse.

Vítimas
Uma publicitária de 51 anos disse nesta segunda-feira ao G1 que teve “muita sorte” por sobreviver ao atropelamento. Corredora da maratona, ela afirmou que bateu a cabeça na sarjeta, perdeu os sentidos por alguns segundos, sangrou bastante e teve um corte profundo.

“O carro vinha numa velocidade compatível para a via, fez uma manobra de desviar de algo, depois passou pelas grades, veio de frente na minha direção e me atingiu. Fui arremessada e bati a cabeça na guia. Foi um corte profundo na cabeça. Senti dores, tive hematomas. Tive um apagão súbito por segundos, mas fui prontamente atendida". Ela foi atendida no Hospital Albert Einstein e liberada ainda na tarde de domingo. "Levei sete pontos na base da cabeça. O ombro ainda está luxado, estou com tontura e enjôo e voltarei ao neurologista para fazer mais exames. Estou em dispensa médica não tenho condições de ficar em pé”, relatou a mulher, que pediu para não ser identificada.
Segundo os bombeiros, a outra vítima socorrida pela corporação foi levada com ferimentos leves para o Hospital Nove de Julho - o hospital nega a informação. Um outro ferido foi levado para o Hospital São Luiz, do Itaim Bibi, na Zona Sul. A família da vítima não autorizou a divulgação do estado de saúde dela, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
G1

Curso para comissário de voo inclui fogo, galinha e sobrevivência na selva


Quem pensa que um comissário de voo é apenas um funcionário que tem como obrigação servir e acomodar passageiros está muito enganado. Para trabalhar dentro do avião, eles precisam saber como sobreviver na selva, como fazer armadilhas e fogo, como combater um incêndio e conhecer as técnicas de resgate no mar. Por isso, o curso de comissário de bordo inclui um treinamento prático de sobrevivência.
G1 acompanhou a parte prática do curso de formação de comissários de voo do Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab), no sábado (15), em uma chácara na cidade de Juquitiba, no interior de São Paulo. Esta etapa é a mais radical de todo o treinamento, em que os alunos aprendem a fazer armadilhas para pegar animais, a combater o fogo, descobrem como blusas podem servir para montar uma maca e passam cerca de 15 horas sem comer, somente com água, açúcar e sal. Tudo isso serve para simular o que os comissários vão enfrentar e como eles devem agir caso o avião caia na selva ou no mar.
Alunos do curso prestam atenção nas instruções dos bombeiros (Foto: Pâmela Kometani/G1)

Na teoria também estão incluídas disciplinas como postura e etiqueta, maquiagem para as aeromoças e comissárias, conhecimentos gerais de aeronaves e serviço. O certificado do curso é uma exigência para fazer o exame da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "O conhecimento prático é muito importante caso aconteça um acidente. Dentro do avião todos trabalham em equipe e eles precisam vivenciar isso”, afirma Salmeron Cardoso, diretor do Ceab.

Os cursos custam entre R$ 1.450 (online), R$ 2.178 (regular) e R$ 2.600 (intensivo em três meses e meio). Para participar, os candidatos devem ter entre 18 e 29 anos, nível médio completo e altura mínima de 1,58 metro para mulheres e 1,65 metro para homens.
Alunos usam extintores de incêndio (Foto: Pâmela Kometani/G1)
Na prática
O treinamento começa às 4h30, na sede da escola, para a organização dos 186 alunos. Para chegar até essa etapa, os futuros comissários já passaram por aulas teóricas presenciais ou online.

Na mochila, os alunos só podem ter os equipamentos necessários para as atividades. Água, sal e açúcar compõem a “refeição do dia”. Todos os alunos são identificados por números, que são escritos em esparadrapos e fixados nos bonés. O acessório não pode ser retirado em nenhum momento, nem mesmo dentro da piscina. E, banheiro, só na mata.

Os monitores anotam as “faltas” dos alunos como pequenos cochilos, desatenção, comida escondida, entre outros. Tudo o que é anotado conta ponto, que são retirados da nota final que os eles obtêm neste módulo.

Maca feita com blusas (Foto: Pâmela Kometani/G1)
Sobrevivência na selva
Na primeira aula do dia, os alunos aprendem a distinguir animais peçonhentos de não peçonhentos, cobras venenosas (de cabeça triangular) e não venenosas, a fazer armadilhas para caçar tatu, pássaros e animais de pequeno porte como coelhos e gambás. Eles também observam como a bússola deve ser utilizada para o deslocamento na selva.

Na aula de primeiros-socorros é apresentada a técnica de respiração boca a boca, a manobra de desengasgamento e de imobilização. Para o transporte, macas são montadas com paus e blusas de frio e os alunos descobrem que até mesmo uma corda pode servir para carregar acidentados.

O treinamento continua com as instruções sobre como fazer fogo. Pedaços de madeira, folhas, algodão de roupas, pilhas, baterias, palha de aço são alguns dos materiais que podem ser utilizados para fazer uma fogueira. “Aqui, ensinamos o que vai dar certo na hora para eles não ficarem patinando, sem saber o que fazer”, diz o instrutor Everaldo do Nascimento.

Instrutor mostra como candidato deve fazer para matar uma galinha (Foto: Pamela Kometani/G1)
Galinha é salva na hora 'H'
Uma das etapas do treinamento consiste em matar duas galinhas para servir de alimento aos grupos após a etapa na selva. Um comissário de bordo vai precisar matar animais caso o avião faça um pouso forçado na floresta e tripulantes e passageiros precisem buscar alimento.

No treino acompanhado pelo G1, no entanto, uma boa parte dos alunos se apegou às duas galinhas presentes. Elas foram mimadas durante o treinamento e até ganharam nomes: Isabel Cristina e Sofia.
Na hora do abate, teve gente que reclamou. “Dá muita dó, porque ela ficou quieta, boazinha durante todo o percurso”, afirmou Jacqueline Andrade, de 28 anos, uma das responsáveis pelo animal. Teve gente até que chorou enquanto esperava pelo sacrifício das galinhas.
Mas, no final, nada aconteceu. Com o cronograma apertado, as galinhas foram soltas. A liberdade dos animais foi comemorada com palmas e gritos.
Garota chora durante o curso (Foto: Pâmela Kometani/G1)Garota chora durante o curso (Foto: Pâmela Kometani/G1)
Entenda as exigências da ANAC para se tornar comissário de voo
O candidato devem passar pelo ensino-aprendizagem e ser aprovado por uma das escolas homologadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
Em seguida, eles fazem as provas que compõem o exame da Anac. Com a aprovação, o candidato pode ser contratado por uma empresa aérea
No emprego, ele deve receber instrução teórica e prática sobre o equipamento (avião), em uma aeronave (no solo) ou em um "mock-up" (simulador). A carga horária total e mínima é de 27 horas-aula
A empresa deverá oferece estágio em voo de, no mínimo, 15 horas, sendo que uma hora deverá ser destinada para a realização de cheque (exame prático) aplicado por profissionais credenciados pela Anac
Comprovado o estágio em voo e ocorrendo a aprovação no cheque, a empresa solicitará à Anac ou nas unidades regionais, a expedição da licença e do certificado de habilitação técnica (CHT) do contratado, que poderá desempenhar as atividades profissionais
Fonte: Anac
Combate ao fogo
Com extintores na mão, os alunos têm que combater labaredas de fogo, que podem chegar a quatro metros de altura, e aprendem a manusear o equipamento. Já no exercício dentro da casa de fumaça, eles precisam responder a algumas perguntas para sair do ambiente fechado, escuro e infestado de fumaça de madeira de eucalipto.

Segundo Almeron Cardoso, essa etapa mostra a importância do trabalho em equipe. “Temos que despertar esse espírito. E ele também precisam aprender a respeitar o medo e a entender os riscos de suas ações”, ressalta.
Na aula, eles também identificam diversos equipamentos que são utilizados nas aeronaves e recebem instruções sobre como utilizar o bote, a escorregadeira e o sinalizador.
Treino na piscina
A etapa mais gelada do curso conta com uma piscina com uma temperatura que varia de 3°C a 7°C. Quem não sabe nadar não tem desculpa e também precisa cair na água. “Aqui, eles têm que saber manter a calma, quem não sabe nadar aprende a controlar o medo para fazer as atividades”, fala o instrutor Renato Cardoso.

Treinamento na piscina (Foto: Pâmela Kometani/G1)Treinamento na piscina (Foto: Pâmela Kometani/G1)

Os alunos atravessam a piscina com cabos, exercício para transportar pessoas que não sabem nadar, utilizam o colete salva-vidas e improvisam um equipamento de flutuação com uma calça jeans.

Da Alemanha para o Brasil
Com o português na ponta da língua, a alemã Yvete Kovacs Aroli, de 28 anos, não estava deslocada no meio de tantos brasileiros. Ela mora no país há um ano e mudou sua vida por causa do marido. Ele é professor de educação física e eles se conheceram enquanto trabalhavam em um cruzeiro, ficaram amigos e namoraram à distância por três anos até decidirem se casar.

Yvete (Foto: Pâmela Kometani/G1)
“Foi tudo rápido e em três meses eu vim para São Paulo. Resolvi tentar essa nova vida porque achei que teria mais facilidade para começar uma nova carreira do que ele”, conta. O idioma também pesou na decisão, com facilidade para aprender, além do alemão, ela fala inglês e espanhol. Já o aprendizado do português veio com um livro e um CD, em apenas três meses.

Yvete já trabalhava como comissária de voo na Alemanha há cinco anos. “No começo eu fiquei em dúvida se conseguiria entender, mas gosto bastante de estudar, de saber coisas novas. Estudo com o dicionário do lado para tirar dúvidas.”

Agora, sua meta é ser aprovada na prova da Anac e voar para outros países. “Quero trabalhar em voos internacionais. Apesar de ter trabalhado na segunda maior companhia da Alemanha fazia voos curtos”, diz.

Luiz Gustavo (Foto: Pâmela Kometani/G1)
Comissário desde criança 
Enquanto muitas pessoas não sabem o que vão ser quando crescer, Luiz Gustavo Falavinha, de 19 anos, já sabia qual seria sua profissão. “Sempre sonhei em ser comissário”, afirma.

Com 17 anos, ele deixou o técnico em logística para fazer o curso de comissário de voo. Em dezembro de 2010, um mês após fazer a prova da Anac foi contratado por uma companhia aérea e não parou mais de trabalhar.

Ele também fez o curso e como monitor acompanha os candidatos e relembra sua experiência. “Para mim, uma das partes mais complicadas foi a trilha, voltei para casa todo roxo, mas todos se ajudam. Hoje, como monitor cuido deles. É uma responsabilidade imensa.”

Para o futuro, seu plano é conseguir um emprego em uma companhia dos Emirados Árabes para conhecer o mundo enquanto trabalha.

Jacqueline cuidou de uma das galinhas (Foto: Pâmela Kometani/G1)
Mudança de carreira
Estudando administração de empresas e já trabalhando na área, Jacqueline Andrade, de 28 anos, pretende mudar os rumos de sua carreira. “Desde criança, quando via um avião queria estar lá, sabia que um dia estaria lá”, lembra.

Ela foi a guardiã de uma das galinhas, batizada de Isabel Cristina, que foi levada para o treinamento e comemorou quando ela não foi morta. “Ainda bem que nada aconteceu. Ia ficar muito triste”.

Para a aluna, o treinamento foi mais difícil do que o esperado, mas ela lembra que ainda terá outros desafios pela frente. “Isso não é o final, ainda temos que passar no exame da Anac e conseguir um emprego. Sabemos que muitas pessoas que estão aqui não vão trabalhar na área”, diz.

Jacqueline não vai deixar a administração agora, seu objetivo é conseguir um emprego, aproveitando as novas oportunidades que vão surgir com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Guilherme (Foto: Pâmela Kometani/G1)
Carreira como piloto
O massoterapeuta Guilherme Komatsu, de 21 anos, pretende deixar sua atual profissão para se tornar piloto de avião. Mas, antes de pilotar ele quer adquirir experiência como comissário de bordo para conhecer a atual situação e as oportunidades disponíveis no mercado.

Com três testes vocacionais que apontaram que sua área seria o turismo e influenciado pela tia que é comissária, ele se inscreveu no curso. “Estou um pouco cansado da área [massoterapia] e também preciso de um futuro, uma coisa que me leve mais para frente. Tenho o projeto de ser piloto, mas quero conhecer o dia a dia primeiro, por isso vou ser comissário”, conta.

Ele não sentiu muita dificuldade no treinamento prático e acredita que a etapa é importante para que eles realmente saibam o que fazer quando enfrentarem uma situação de emergência. “Sempre estou preparado. Não podemos ter medo de errar e somente achar que sabemos o que temos que fazer.”

Quem quiser se tornar comissário de voo pode consultar as escolas homologadas que oferecem os cursos de formação e o manual do curso de comissário no site da Anac.

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G1

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