quarta-feira, 9 de maio de 2012

Preso universitário suspeito de manter namorada em cárcere privado na PB


Um estudante de Ciências da Computação foi detido no fim da manhã desta quarta-feira (9) suspeito de manter a namorada em cárcere privado na casa dele desde a noite da terça-feira (8) no Alto do Mateus, em João Pessoa. Segundo a polícia, durante esse tempo, a vítima foi agredida e sofreu ameaças, enquanto ela foi matida amordaçada e amarrada.

Segundo a irmã da vítima, toda essa atitude teria sido motivada porque ele não aceitou o fim do namoro com a estudante de enfermagem. Ainda segundo a irmã, o estudante teria dito que mataria a sogra ou a cunhada, se ela não aceitasse reatar o relacionamento com ele, mas que não seria capaz de fazer isso com a companheira, porque gostava dela.
 

Segundo informações do sargento Walter Verício, na hora da prisão o estudante resistiu e só se entregou à polícia nesta manhã com a presença da mãe dele. O suspeito e a vítima foram encaminhados para delegacia da mulher de João Pessoa.
A irmã da vítima também informou ao G1 que encontrou a irmã com marcas de agressão no rosto e também com a blusa e roupas íntimas rasgadas e, que só não a procurou antes a polícia porque ela ligou pra casa para avisar que dormiria na casa do namorado, mas só hoje ela soube que irmã fez isso porque o ex-companheiro a obrigou.
g1

Condições de ginásio da Arquidiocese da Paraíba oferecem risco a usuários


O ginásio Padre Hildon Bandeira encontra-se sem condições de uso, com cabos de aço soltos e oxidados, e, aparentemente, representando perigo para toda a população que usa o local para a prática de esportes, sendo a maioria jovens e idosos. O presidente da Associação de Moradores do bairro Expedicionários, Marcondes de Almeida, foi quem passou a informação aoVC no G1.
“É um descaso por parte da arquidiocese com o ginásio. O lugar está completamente abandonado e com as chuvas fortes que acontecem no inverno, pode até desabar, crianças e adolescentes praticam esportes na quadra, além de grupos de idosos”.
Marcondes disse que “vários ofícios já foram encaminhados à administração de patrimônio da Arquidiocese da Paraíba [responsável pelo local] e também ao conhecimento do monsenhor Virgílio, da Paróquia Santa Júlia. Continuamos esperando que alguma providência seja tomada”.
Nota da Redaçãoo monsenhor Virgílio, da Paróquia Santa Júlia, citado pelo internauta explicou que o ginásio está na jurisdição da Arquidiocese da Paraíba, que, procurada pelo G1, informou que só dará um parecer sobre o assunto no próximo dia 14.
g1

Maio tem show de Aviões do Forró e Chiclete com Banana na Paraíba


A capital paraibana recebe as bandas Aviões do Forró e Chiclete com Banana em um grande show no dia 20 de maio. As apresentações acontecem no Iate Clube da Paraíba, localizado no bairro do Bessa, em João Pessoa.
As bandas Samba da Elite e Forró da Xêta também se apresentam durante o evento. A organização da festa informou que os valores dos ingressos ainda não foram definidos, mas que os pontos para  venda das entradas já foram escolhidos.
Ainda segundo a organização do evento, em breve o público vai poder comprar os ingressos na loja Realce, no Manaíra Shopping, e banca Viña Del Mar, no Retão de Manaíra.
g1

Orquestra e artistas da Paraíba fazem show em homenagem a Marinês


A cantora pernambucana Marinês será homenageada por paraibanos em um show em Campina Grande na próxima segunda-feira (14). O espetáculo terá participação da Orquestra Sinfônica Jovem, da cantora Sandra Belê, Amazan, o grupo Jeito Nordestino e Sussa de Monteiro. As apresentações acontecem às 19h30 no Teatro Municipal Severino Cabral.
Segundo Luiz Carlos Durier, maestro da Sinfônica Jovem, na parte do concerto Sandra Belê irá interpretar músicas que Marinês cantou com a Orquestra Sinfônica da Paraíba em 2005,  como Aquarela Nordestina, Saudade de Campina Grande, Meu Sublime Torrão e Asa Branca.
Para garantir a entrada, o público poderá trocar 1 kg de alimento não perecível pelos ingressos na bilheteria do teatro. Mais informações pelo telefone (83) 3322.7490.
g1

Menino de 8 anos pega BMW da mãe e bate contra a casa da família


Um menino de oito anos pegou nesta quarta-feira (9) a BMW de sua mãe e acabou batendo contra a casa da família em Boston, no estado de Massachusetts (EUA). Segundo as autoridades, ninguém ficou ferido no acidente.
Menino pegou BMW da mãe e bateu contra a casa da família. (Foto: Angela Rowling/Boston Herald/AP)

'Só cumpri minha obrigação de cidadão', diz brasileiro herói na China


Mozer Rhian Oliveira não se considera um herói. O brasileiro de 27 anos que virou notícia na imprensa chinesa e internacional após ter evitado um assalto a uma mulher na cidade de Dongguan, no sul da China, disse ao G1 que só cumpriu com “a obrigação de qualquer pessoa: ajudar uns aos outros”.
Oliveira mora na província chinesa de Guandong há quase três anos. Trabalha como técnico calçadista numa empresa francesa. Ele, que morava com os pais no Rio Grande do Sul, onde sua namorada ainda mora, vive sozinho no país.
Ele forma parte da maior comunidade de brasileiros na China. São cerca de 3 mil pessoas dedicadas à índústria de sapatos, quase todos gaúchos.
Na noite da última sexta-feira (4), quando estava indo para a academia, Oliveira viu, na frente do prédio, uma moça sendo assaltada.
O brasileiro Mozer Rhian Oliveira  (Foto: Arquivo pessoal)
Ele correu para tentar ajudá-la e bateu num dos atacantes com um guarda-chuva que levava na mão. Eles perseguiram o gaúcho, que tentou se refugiar no lobby da academia, mas foi atingido duas vezes, uma delas na testa, por uma barra de ferro.
Os agressores fugiram, aparentemente apavorados pelo sangue que apareceu na ferida. Ninguém tentou intervir para ajudar Oliveira durante toda a confusão.
A moça devolveu o favor ao brasileiro e o socorreu, com ajuda de outro chinês. Ela o acompanhou no hospital e pagou todas as despesas.
Já fora do hospital, com uma ferida de 15 pontos na testa e o reconhecimento da imprensa e das autoridades chinesas, Oliveira confessou estar sobrecarregado pela repercussão do caso. (Clique para ver matéria no site www.news.ifeng.com)
Ele recebeu flores, um cesto de frutas e um prêmio de 50 iuanes da polícia.
Enquanto se recupera, Oliveira trabalha em casa, e afirma que, cada vez que sai na rua, é fotografado e abordado.
Leia a entrevista:
G1 - Você já tinha vivido uma situação assim no passado?
Mozer Oliveira - Exatamente antes do Ano-Novo chinês, no mesmo lugar, ocorreu o mesmo caso. Um rapaz estava pegando a bolsa duma mulher, e eu o segurei por um braço. No mesmo momento, tinha policiais em torno de nós, e elesprenderam o rapaz. Porém, na última sexta-feira, não tive essa sorte de os policiais estarem por perto, então fui agredido.
G1 - Os chineses elogiam sua ação, mas ninguém o ajudou no momento do ataque.
Oliveira - Sinto que foi uma situação anormal, não é comum ver os chineses brigando e muito menos brigando com estrangeiros. Penso que foi uma situação anormal, e acho que foi uma coisa do momento, e eles, os atacantes, se viram afugentados pelo fato de eu ter parado o assalto. Como estavam em maioria, usaram a força que tinham. Mas eu me sinto tranquilo, estou me sentindo seguro, estou me sentindo muito bem, amparado pelo governo (local) e também muito bem amparado pela polícia, porque estão me dando todo o suporte necessário. Estou me sentindo muito tranquilo, tirando a canseira e a fadiga por toda essa repercussão, eu me sinto tranquilo.
G1 - A falta de solidariedade e o excessivo de individualismo estão presentes no debate da sociedade chinesa atual. Você acha que estas ações servem de exemplo para conseguir mudanças nesse sentido?
Oliveira - Eu sinto assim uma gratidão da população comigo, e ontem eu ouvi falar a respeito como heroísmo. Mas eu não me considero um herói, não seria muito correto que me chamem assim, porque eu sou só um cidadão normal que cumpriu com sua obrigação, com a obrigação de uma pessoa normal que considero que deve ter feita numa situação dessas, indiferentemente da nacionalidade, indiferentemente do país em que esteja, eu acho que são obrigações normais, ajudar uns a outros.
G1 - Você faria a mesma coisa no Brasil?
Oliveira - Se fosse no Brasil, acho que ajudaria da mesma forma. Só que, claro, quando for ajudar, tanto na China como no Brasil, é preciso pensar de que forma. Eu, na verdade, ajudei sem pensar, não pensei se tinham comparsas, com quantos eles estavam, se estavam armados, foi um impulso. Porém, a polícia sempre pede para não reagir. Eu acho que, se fosse no Brasil, poderia ter sido pior, porque no Brasil quase todos os bandidos andam com arma de fogo. Aqui na China, pelo fato de não ter arma de fogo, se torna mais seguro, mas, claro, corre-se o risco como eu corri.
G1 - Você seguiu em contato com a moça?
Oliveira - Nunca a tinha visto, me parece que ela ia na mesma academia que eu, mas nunca tinha conversado com ela. Eu estava a 20 metros de distância e não consegui ver quem era, eu só vi que estava sendo assaltada e corri para ajudar. Mas ela foi muito generosa comigo, porque quando ela viu que eu estava sangrando na frente do prédio da academia, ela me levou para o hospital juntamente com outro chinês. Me colocaram num táxi, e ela cobriu até as últimas despesas e deu auxílio. Eu peguei o telefone dela, e ela está frequentemente ligando para saber como estou.
G1 - Você soube sobre o destino dos assaltantes?
Oliveira - Eles foram detidos umas 20 horas depois. A polícia foi muito rápida, e os prenderam com ajuda das câmeras de segurança. Eu os reconheci no domingo, e os oficiais me disseram que, no mínimo, ficarão presos por 10 anos.
Mozer Rhian de Oliveira recebe no hospital chinês a recompensa pela boa ação (Foto: Reprodução/Ifeng)Mozer Rhian de Oliveira recebe no hospital chinês a recompensa pela boa ação (Foto: Reprodução/Ifeng)

Grávida é presa por não pagar pensão de filha ao ex em Taubaté, SP


Uma mulher de 20 anos, grávida de 9 meses, foi presa em Taubaté, no interior de São Paulo, por falta de pagamento de pensão da filha ao ex-marido - ele detém a guarda da filha do casal, de 3 anos. A mulher foi presa na segunda-feira (7) e solta nesta terça (8), após sua família pagar a dívida no valor de R$ 600.
Suellen Carvalho deixou a cadeia de Pindamonhangaba, também no interior paulista, no início da tarde desta terça-feira. No dia anterior, ela foi chamada à delegacia de Taubaté. Ao chegar ao local, foi presa, pois devia seis meses de pensão.
"Eu não sabia que ele tinha me colocado pra pagar pensão. Aconteceu sem me comunicar primeiro. Eu nem sabia que existia um processo contra mim", contou a jovem.
Suellen passou uma noite na cadeia. O parto está marcado para quinta-feira (10), às 8h. Ela reclamou da experiência de ficar atrás das grades. "Eu tive dor, bastante dor. Fui para o hospital até, estava com um dedo e meio de dilatação", contou. “Por eu não ser criminosa, chegar no hospital com polícia, todo mundo fica olhando, falam ‘nossa, grávida com polícia’, é complicado", disse a jovem.
Segundo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Taubaté, Aluísio Nobre, a gravidez não é um impedimento para o cumprimento da ordem judicial. "Se não tiver risco à gestante, não há nenhum impedimento que seja presa. E também é necessário que se diga que quando o juiz decretou essa prisão, ele não teve em mente se há um direito ou um dever da mulher ou do marido, ou da ex-mulher ou do ex-marido, e sim daquela criança que está esperando por essa pensão alimentícia e que é fator, inclusive, da sua sobrevida", explicou.
g1

Agricultura irrigada e apicultura são opções rentáveis durante a seca


No período de seca, moradores de Muquém de São Francisco e de Morpará, no Centro-Oeste da Bahia, usam a criatividade para conseguir cultivar melancias e produzir mel. As duas opções são rentáveis e consomem pouca água.
FINAL Mapa arte seca enchentes emergência Bahia (Foto: Arte/G1)
Reportagem do G1 mostra que três cidades da Bahia decretaram situação de emergência por motivos opostos em 2012: seca e enchentes. O G1 foi até essas cidades: Muquém do São Francisco, Morpará e Ibotirama, às margens do Rio São Francisco, e confirmou a situação.
Para a agricultora Marilene de Souza Lima, a produção de melancia melhorou as condições de vida da família no povoado de Lagoa do Morro, em Muquém de São Francisco. "É coisa de Deus, nem consigo explicar. A gente usa pouca água e ainda consegue produzir bastante", diz ela.
A técnica adotada por ela e pelo marido é de gotejamento de água na terra plantada. O consumo médio durante o tempo de maturação da fruta é de aproximadamente 11 mil litros água, cerca de 30% a menos do que seria usada da maneira tradicional. "A gente nem aceita mais trocar a melancia por produtores de lavradores da região. Nesta época de seca, a melancia está em falta no mercado e por isso o valor está lá no alto", diz ela.
Toda a produção de melancia produzida no quintal de sua casa é comercializada em feiras nas cidades vizinhas. O preço médio da fruta é de R$ 4 a unidade.
ApiculturaMesmo com perda de aproximadamente 30% da produção de mel por causa da seca que atinge a cidade de Morpará (BA) neste ano, os apicultores do povoado de Bandarra conseguem viver praticamente ilesos aos efeitos da estiagem. "Cada colmeia precisa de apenas meio litro de água por dia. Uma cabeça de gado, por exemplo, precisa de aproximadamente 45 litros de água", disse o apicultor Hélio Pereira de Queiroz, 29 anos.
"A nossa produção em 2011 foi de 20 toneladas de mel. Até agora, só conseguimos produzir cerca de 9 toneladas e ainda perdemos abelhas", afirma o apicultor Gilvan Barreto Queiroz, 50 anos.Mesmo conseguindo produzir com pouca água, os apicultores da região já perderam cerca de 200 colmeias (cada uma tem entre 60 mil a 80 mil abelhas) durante a seca deste ano.
Parte da produção feita pela Cooperativa Regional dos Apicultores do Médio São Francisco (Coopamesf) é comprada por prefeituras da região.O produto é vendido em sachês e oferecido na merenda escolar de Muquém de São Francisco, de Morpará e até de Salvador.
Segundo Barreto, cada tonela de mel pode render cerca de R$ 45 mil. "Depois de colhido, o mel é reservado para decantação e limpeza das impurezas. Após beneficiado, o mel é embalado, rotulado, inspecionado e comercializado. É o nosso mel é ouro da seca", disse o apicultor.
Apicultor Gilvan Barreto Queiroz, 50 anos, e parte da produção da cooperativa em Morpará (BA) (Foto: Glauco Araújo/G1)

Após perder braços em bombardeio, afegã sustenta família de 5 tricotando


Uma mulher afegã que perdeu boa parte dos dois braços em um bombardeio quando tinha apenas 7 anos de idade conseguiu desenvolver uma habilidade impressionante para sustentar sua família, levando em conta suas limitações.
Pari, de 33 anos aprendeu a tricotar usando os pés e passou a fazer pequenas bolsas e outros artesanatos para vender na cidade de Herat. A mulher tem três filhos e um marido, que já é idoso.
A mulher perdeu os braços em um bombardei à vila onde ela morava quando criança, durante a invasão da União Soviética ao país, que durou de 1979 a 1988.
Mulher observa o trabalho pronto da afegã (Foto: Aref Karimi/AFP)Mulher observa o trabalho pronto da afegã (Foto: Aref Karimi/AFP)
Pari aprendeu a fazer por conta própria várias atividades usando apenas os pés (Foto: Aref Karimi/AFP)Pari aprendeu a fazer por conta própria várias atividades usando apenas os pés (Foto: Aref Karimi/AFP)

Aniversariante do dia



Sistema fora do ar livra Thor Batista de mais uma multa do Detran-RJ


O empresário Thor Batista, filho de Eike Batista, se livrou de um flagrante e de mais uma multa do Detran-RJ. No domingo (6), quando a Ferrari de Thor foi apreendida durante uma blitz do departamento por estar sem a placa da frente, havia outra irregularidade com o veículo. Embora a propriedade da Ferrari vermelha tenha sido transferida para uma empresa da cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, no mês passado, o carro continuava rodando com placa traseira do Rio Janeiro.

Segundo o Detran, no dia da blitz em que o carro do jovem foi apreendido, o sistema de informática do departamento estava fora do ar e, por isso, não foi possível aplicar a multa. De acordo com a assessoria do órgão, esse tipo de multa não pode ser aplicada posteriormente, só em flagrante.

No site do Detran-RJ, no entanto, a informação é que o motorista deve pagar R$ 85,13, além de receber 4 pontos na carteira.
Procurado pelo G1 desde o início da manhã desta quarta, o Detran-RJ informou que caso de Thor se enquadra no artigo 221 do Código Nacional de Trânsito: "Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN". A infração é considerada como média e prevê o pagamento de multa. O órgão, no entanto, não informou o seu valor da multa até a publicação desta reportagem.
Ferrari permanece em depósito
Até às 10h30 desta quarta, a Ferrari de Thor permanecia no depósito no pátio do Detran em Curicica, na Zona Oeste do Rio. Segundo o Detran, para retirar o veículo é preciso que um procurador da empresa para o qual o veículo foi transferido tome as medidas necessárias, ou seja, pague os débitos (multas e diárias) e se apresente nessa condição de procurador no depósito de Curicica. Ainda de acordo com o Detran, o carro deverá ser retirado do depósito por meio de reboque, pois, no momento, não estará em condições legais para trafegar.

A outra maneira é retirar a Ferrari do depósito, segundo o órgão, é por meio de transferência de jurisdição, para trazê-lo de volta ao cadastro do Rio de Janeiro. Nesse caso, além das diárias e multas, o responsável terá que pagar o Duda de transferência de jurisdição, no valor de R$ 96,22.
g1

Promotoria denuncia 12 à Justiça por morte de adolescente no Hopi Hari


O Ministério Público informou na manhã desta quarta-feira (9) que ofereceu denúncia à Justiça contra 12 pessoas como responsáveis pela morte de Gabriela Yukari Nichimura, no parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), em fevereiro deste ano. Entre os denunciados estão o presidente do parque, Armando Pereira Filho, e o gerente geral de Manutenção e Projetos, Stefan Fridolin Banholzer. Segundo o promotor criminal Rogério Sanches, o presidente foi "omisso" em relação à falha na cadeirinha onde a adolescente sentou.
O parque sabia que uma peça chamada articulador foi retidada da cadeira onde Gabriela sentou. Isso possibilitou o acidente, segundo o MP.
Se a Justiça aceitar a denúncia, as 12 pessoas podem ser indiciadas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, com pena de 1 a 3 anos de prisão, caso sejam condenadas. O relatório do MP com a denúncia foi entregue na 1ª Vara Criminal de Vinhedo às 9h desta quarta-feira pelo promotor Rogério Sanches.
Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos (Foto: Arquivo Pessoal/ Silmara Nichimura)
A Promotoria decidiu que não vai apresentar denúncia contra o vice-presidente do Hopi Hari, Claudio Luis Pinheiro Guimarães, por desempenhar apenas funções comerciais, e o técnico em Eletrônica e Eletrotécnica, Rodolfo Rocha de Aguiar Santos, que comunicou a supervisão sobre a falha na cadeira.
Eles estavam na lista de indiciados pelo delegado Álvaro Santucci Noventa Júniorapós a conclusão do inquérito. O MP acrescentou três nomes, os dos gerentes de operações Flávio da Silva Pereira e Fábio Ferreira da Silva, e da operadora Amanda Cristina Amador, que não foram citados na relação da Polícia Civil. No dia 17 de abril, o delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior indiciou 11 pessoas também por homicídio culposo pelo acidente ocorrido no brinquedo.

O advogado de defesa do parque, Alberto Zacharias Toron, disse ao
 G1 que ainda não teve acesso à denúncia e que por isso não vai se manifestar sobre o assunto por enquanto. De qualquer forma, Toron adiantou que a exclusão dos nomes do vice-presidente do parque, Claudio Luis Pinheiro Guimarães, e do técnico em Eletrônica e Eletrotécnica, Rodolfo Rocha de Aguiar Santos, já é um avanço.O advogado da família de Gabriela Yukari Nichimura, Ademar Gomes, acompanhou a coletiva à imprensa do Ministério Público e disse que está satisfeito com a lisura do trabalho da Promotoria e da Polícia Civil. O advogado informou ainda que aguardava a apresentação de denúncia à Justiça para protocolar pedido de indenização por danos morais de R$ 2 milhões à diretoria do Hopi Hari e outra de R$ 1 milhão à Prefeitura de Vinhedo por considerar que não houve fiscalização por parte da administração municipal no parque.
Veja lista das pessoas denunciadas pelo Ministério Público
Marcos Antônio Tomaz Leal – Atendente de Operação
Vitor Igor Spinocci de Oliveira – Atendente de Operação
Edson da Silva – Atendente de Operação
Amanda Cristina Amador - Operadora
Lucas Martins Figueiredo – Supervisor de Operações (Atendente Sênior)
Adriano César de Souza – Técnico de Manutenção Mecânica
Luiz Carlos Pereira de Sousa – Sênior Mecânico
Juliano Ambrósio – Técnico de Manutenção/Formação em Mecatrônica
Flávio da Silva Pereira - Gerente de Operações
Fábio Ferreira da Silva - - Gerente de Operações
Stefan Fridolin Banholzer – Gerente Geral de Manutenção e Projetos
Armando Pereira Filho – Presidente do Hopi Hari
Parque Hopi Hari, em Vinhedo, SP (Foto: Reprodução EPTV)Vista aérea do Parque Hopi Hari, em Vinhedo (Foto: Reprodução EPTV)
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