domingo, 6 de abril de 2014

'Foi fantástico', diz ativista gaúcha sobre ensaio nu feito no meio do mato

Ana Paula Maciel para Playboy (Foto: André Sanseveriano/Playboy)
Ansiosa para ver suas fotos publicadas na revista Playboy de abril, a ativista gaúcha Ana Paula Maciel diz estar satisfeita com o resultado do ensaio feito em meio à natureza. Ela quer usar o cachê para construir um santuário para animais. As imagens foram feitas no dia 22 de março pelo fotógrafo André Sanseveriano, em Cotia, no interior de São Paulo.
“Fazer em uma reserva foi fantástico. Gostei muito. O resultado foi o esperado, não tem muito o que tirar nem o que botar. Mas posso dizer que a foto de capa ficou linda", diz ao G1 a ambientalista que ficou conhecida por ter sido presa na Rússia com outras 29 pessoas após um protesto no Ártico em um navio do Greenpeace. A revista deve chegar às bancas na próxima terça-feira (8).
Segundo Ana Paula, o ensaio durou cerca de 6h em um local de mata virgem. Apesar de ter achado bonitas as fotos, a bióloga procura manter os pés no chão. “Ser capa da Playboy é só mais um evento extraordinário na minha vida normal. As pessoas me param na rua como se fosse extraordinária. Sou só uma pessoa que se importa”, lembra.
Além do cachê, que ela não revela, Ana Paula contará com a renda de outros projetos para financiar o santuário. Entre as iniciativas, estão palestras em empresas, onde conta a sua história como ativista, e um livro sobre a experiência na Rússia, que pretende lançar até o início de 2015. Um projeto de preservação em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, está previsto para os próximos meses.
Ana Paula Maciel para Playboy (Foto: André Sanseveriano/Playboy)“Assim como a Ana Paula não nasceu na Rússia, ela também não nasceu na Playboy. Sou ativista há 10 anos. Este é só mais um trabalho para alcançar as pessoas com a mensagem da importância da proteção ambiental”, avalia a ativista, que garante que não trabalha apenas com o Greenpeace . “Sempre fui muito ocupada com as questões ambientais”, completou.
Na edição de março, uma foto da gaúcha de biquíni já havia sido publicada na revista. Na ocasião, o ensaio foi realizado em Maringá, no Paraná.
No dia 19 de setembro, 28 ativistas e dois jornalistas que acompanhavam o grupo foram presos após membros da organização ambiental tentarem escalar uma plataforma da Gazprom para protestar contra a exploração de petróleo do Ártico. Eles foram surpreendidos pela polícia russa, que prendeu toda a tripulação do navio Arctic Sunrise. A embarcação também foi apreendida.A ativista ficou presa na Rússia durante pouco mais de dois meses ao lado de outros membros do Greenpeace após um protesto no Ártico. Da ONG, só recebeu a orientação de deixar claro que se tratava de um projeto pessoal e não da organização.
O grupo permaneceu detido durante dois meses, primeiro sob a acusação de pirataria e, em seguida, sob a acusação de vandalismo. Em novembro, eles receberam o direito de responder ao processo em liberdade mediante pagamento de fiança. Desde então, estavam livres na cidade de São Petersburgo, mas sem poder deixar o país. Todos os ativistas já foram soltos.
G1

Moradores de área não pacificada dizem que violência migrou no RJ

Moradores dos municípios de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Belford Roxo, Baixada Fluminense, e Maricá, na Região dos Lagos, relataram ao G1 que os últimos dias têm sido de “maré pesada” nestes locais. De acordo com eles, a violência aumentou –“e muito”- após a ocupação no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte e as instalações das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em diversas favelas do Rio.
A subsecretaria de inteligência da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeirodeclarou, nesta quarta-feira (2), que “a migração pode haver sim, no entanto, não há indicadores de que ela seja em grande escala nem que tenham impactado significativamente as manchas criminais”.“Meus pais são do Espírito Santo e da Bulgária. Eles se mudaram para Niterói porque queriam criar os filhos em um lugar tranquilo. Aqui sempre foi um lugar muito calmo. Eu nasci aqui. Agora tenho que pensar bem onde vou criar os meus. Eu não saio mais depois das 22h. Lugares que eu ia a pé, agora vou de táxi. Deixo muitas vezes de sair”, desabafou a coordenadora de suprimentos, Michéle Yildiriane, de 35 anos, moradora do bairro Icaraí.
Membro da página "Violência em Niterói" relata assalto em Icaraí. (Foto: Reprodução / Facebook)
“A ideia das UPPs, considero falha. Se você avisar ao bandido que vai entrar na comunidade, isso não fará com que ele resolva se tornar um homem de bem. Com certeza, não há dúvida, a violência aumentou muito após as instalações das UPPs. Transformaram o Rio num cinturão e as cidades no entorno sofrem. Nesta segunda [31] meu porteiro me avisou pra trancar as portas após barulhos de tiro. Era um assalto na Rua Otávio Carneiro [Icaraí]”, declarou Michéle.
Para denunciar a violência, um grupo, que contava com 3.846 membros até as 12h desta sexta-feira (4), criou uma página no Facebook chamada “Violência em Niterói”. De acordo com Michéle, por conta dos frequentes roubos de carros, o preço do seguro do seu automóvel dobrou. Ela contou ainda que os pedestres são alvos de “criminosos de bicicleta”.
Outro membro da página relatou outro assalto nesta quinta-feira na Rua Professor Otacílio, no bairro Santa Rosa. (Foto: Reprodução / Facebook)
“Eles passam muitas vezes armados e pedem a bolsa, celular, dinheiro. Icaraí sempre foi a menina dos olhos de Niterói. Fonseca, onde vimos que teve tiroteio nesta semana, sempre foi uma região calma. Um amigo meu que mora lá me ligou no dia e me disse que ouvia os tiros e parecia que estavam em uma guerra. A comunidade Preventório, em Charitas, sempre foi de trabalhadores. Hoje, você passa lá e vê até movimento de venda de drogas”, completou.
Nesta quinta-feira (3), o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves anunciou que enviou uma carta ao secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, solicitando uma audiência e propondo medidas de ampliação do efetivo policial na cidade, implantação de UPPs e integração de Niterói ao planejamento dos grandes eventos previstos para o Rio.
Apavorados em Belford Roxo
Na Baixada Fluminense, a situação não é diferente. De acordo com um morador, que pediu pra não ser identificado por medo, às vésperas da ocupação da Maré, dezenas de criminosos migraram para diversos bairros de Belford Roxo. “Eles ostentam armas em rede social. Os moradores estão apavorados com os tiroteios na madrugada e culpam o governo estadual pelo descaso com a cidade. Belford Roxo está vivendo um inferno astral e uma "maré pesada" nos últimos dias”.

De acordo com a Seseg, na operação cerco que antecedeu a ocupação da Maré foram presas 105 pessoas. A Secretaria acrescentou ainda que a maioria dos criminosos que exercia alguma função de comando entre os traficantes nas regiões pacificadas está presa.
A secretaria declarou ainda que já foram instaladas nove companhias destacadas de uma série de 10 planejadas pelo atual comando da Polícia Militar. “Já foram inauguradas as companhias do Morro do Estado, Palácioe Pendotiba, em Niterói, Morro da Covanca e Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, Pavuna, Cabuçu, em Nova Iguaçu, Vila Ruth e em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, além de Jóquei e Coruja”, informou. “Além destas, a Seseg afirmou que já funcionavam as companhias destacadas do Morro Azul (Flamengo, Rio) e Chatuba (Mesquita)”, acrescentou.
Arrastões e barricadas em Maricá
Em Maricá, moradores relataram através do VC no G1 que a cidade tranquila deu lugar a barricadas, arrastões e assaltos. “Os maiores problemas estão no bairro de Itaipuaçu, onde são feitas barricadas e arrastões pelos bandidos. E também no Bairro do Spar, onde todos os dias têm assaltos, inclusive durante o dia. Já houve homicídio após o assalto”, descreveu Leonardo Ramos, de 29 anos.

De acordo com ele, o aumento da violência também tem como origem a migração de criminosos das comunidades do Rio que passaram a ser ocupadas por UPPs. “Com as recentes ocupações nas favelas do Rio de Janeiro, os bandidos estão migrando para a cidade de Maricá e causando horror aos moradores. Maricá era uma cidade tranquila, mas agora isso acabou”, completou.
Secretaria analisa prisões na Baixada
A Secretaria de Segurança do Estado fez ainda uma análise sobre as prisões ocorridas na Baixada Fluminense desde a instalação das UPPs no Rio de Janeiro. De acordo com ela, em 2013, entre janeiro e agosto, 232 pessoas foram presas em São João de Meriti. Destas, 67,2% são moradores da própria cidade, 13% moram em outros municípios e 4,3% eram moradores da capital.

Ainda nesta quinta-feira, membro da página "Violência em Niterói" posta fotos de assalto em Niterói. (Foto: Reprodução / Facebook)
Baixada: 2,7 mil roubos em 3 meses
Segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), nesta quarta-feira, a Baixada Fluminense é a região que possui o maior número absoluto de roubos de carro, total de 2,7 mil registros no trimeste em 2013. O G1pediu um levantamento dividido por regiões, comparando o último trimestre de 2013 com os mesmos meses do ano anterior.

Niterói foi a segunda região com maior número de roubos no comparativo. De acordo com o ISP, o número aumentou em 75% — 1,2 mil casos registrados em 2013 e 719, em 2012. Em São Gonçalo, também na Região Metropolitana, houve registro de um grande aumento. Foram 855 roubos de carros em 2013 e 478 no mesmo período em 2012, ou seja, 78%.
G1

Empresas de ônibus descumprem liminar que suspende aumento em BH

BHTrans divulga relatório sobre transporte coletivo (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo)
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que, por não ter sido notificado pela Justiça, fará a cobrança das passagens de ônibus com os valores reajustados a partir deste domingo (6). Uma liminar suspendeu, na sexta-feira (4), o aumento das tarifas de R$ 2,65 para R$ 2,85, prevendo multa em caso de descumprimento. Neste sábado (5), a Prefeitura de Belo Hortizonte havia informado que acataria a decisão da Justiça. Na manhã deste domingo, passageiros encontraram valores reajustados nas catracas.
De acordo com a assessoria do sindicato, os empresários do setor não tomaram conhecimento do teor da liminar. Além disso, a entidade afirmou que o sistema de bilhetagem de 3.036 ônibus já estava modificado com os novos valores e não houve tempo hábil para alteração. 
Passageiros pagaram tarifa mais cara neste domingo (6), em BH. (Foto: Flávia Cristini/ G1)
A situação confunde usuários do transporte. O designer Diego Baptista, 23 anos, conta que saiu de casa com dúvida quanto ao valor. “Mas já sai prevenido, porque a gente não sabia se aumentar ou não”, disse no ponto de ônibus na Avenida Américo Vespúcio, na Região Noroeste da capital. O pedreiro Wilson Araújo, 55 anos, já pagou mais caro hoje. “Sabia que podia aumentar, mas não hoje. Fiquei surpreso”, falou.

Procurada pelo G1, a prefeitura não comentou o descumprimento da liminar pelos empresários de ônibus. Nota divulgada pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), às 11h59, reiterou que a  administração municipal vai aguardar, nesta segunda-feira (7), ser notificada da liminar e ter conhecimento de seu conteúdo para avaliar as medidas a serem tomadas.

A liminar foi concedida em ação movida pela Promotoria de Patrimônio Público. Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, a prefeitura deveria ter garantido o cumprimento dela. Em relação à multa, ele esclarece que aplicação é válida a partir da notificação das partes. "Processualmente, eles são obrigados a cumprir quando forem notificados. Mas entendo, que mesmo antes, a prefeitura e a BHTrans deveriam ter feito que a decisão fosse cumprida de imediato, porque ela impacta no dia a dia da população", disse. Ainda segundo o promotor, nesta segunda-feira (7), o Ministério Público tomará providências para que a suspensão do reajuste ocorra.
Prefeitura diz que tomará medidas
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, na noite deste sábado (5), que o reajuste das tarifas do transporte coletivo, previsto para este domingo (6), está temporariamente suspenso. Segundo a nota divulgada pela PBH, a administração municipal vai acatar a suspensão do aumento das passagens, mesmo não tendo conhecimento sobre a decisão.

Nesta quinta-feira (3), foi anunciado reajuste de 7,5% nas tarifas. O valor predominante passaria de R$ 2,65 a R$ 2,85. Ainda na nota, a PBH afirmou que, assim que tomar conhecimento da liminar, tomará as “medidas cabíveis”.

Ainda conforme a Justiça, a ação movida pela Promotoria de Patrimônio Público é contra o município, a BHTrans e consórcios. Segundo o MPMG, desde novembro do ano passado, os promotores vinham solicitando à BHTrans o relatório de auditoria ou parte da análise, mas o documento somente foi entregue em 31 de março.
Liminar proíbe reajuste
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a decisão judicial foi tomada pela 4ª Vara de Feitos da Fazenda Municipal e é válida pelo prazo mínimo de 30 dias, até que seja concluída a perícia dos dados da auditoria do transporte público da capital, divulgada na última semana. Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, o juiz Marcos Antônio da Silva estipulou multa de R$ 1 milhão, em caso de descumprimento.

O Ministério Público designou quatro peritos da instituição para realizar, em 30 dias, a análise do estudo feito pela Ernst & Young, incluindo documentos empresariais sigilosos, com o objetivo de checar as conclusões apresentadas pela empresa, que culminaram no aumento da tarifa do transporte coletivo municipal.
De acordo com os promotores, o estudo de verificação apresentado é passível de uma série de questionamentos técnicos. Eles argumentam que não foi analisada a contabilidade das empresas e que o trabalho não se tratou de auditoria, mas de uma verificação independente de custos. A Promotoria aponta ainda que o trabalho se baseou, em muitos pontos, em pesquisa de mercado e que não houve acesso à movimentação financeira dos consórcios concessionários. Por fim, os promotores afirmam que o trabalho foi feito por amostragem.
G1

Dilma tem 38%, Aécio,16%, e Campos, 10%, diz Datafolha

Arte Datafolha Abril 05-04-2014 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" indica que a presidente Dilma Rousseff (PT) teria 38% das intenções de voto e venceria no primeiro turno caso a eleição fosse hoje e ela tivesse como adversários o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e mais oito candidatos de partidos menores.
Nesse cenário, Aécio teria 16% das intenções de voto, e Campos, 10%. Somados, os oito candidatos de partidos menores alcançariam 6%. Votos em branco ou nulos seriam a opção de 20%. Os outros 9% responderam que não saberiam em quem votar.
Veja abaixo:
- Dilma Rousseff (PT): 38%
- Aécio Neves (PSDB): 16%
- Eduardo Campos (PSB): 10%
- Pastor Everaldo (PSC): 2%
- Denise Abreu (PEN): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- José Maria (PSTU): 1%
- Levy Fidelix (PRTB): 1%
- Eymael (PSDC): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Randolfe Rodrigues (PSOL): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 20%
- Não sabe: 9%

O Datafolha entrevistou 2.637 pessoas em 162 municípios nas últimas quarta (2) e quinta (3), com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa anterior, realizada em fevereiro, um dos sete cenários simulados pelo Datafolha reunia os mesmos nomes, mas esse cenário não era o principal. Na ocasião, os resultados foram os seguintes:

- Dilma Rousseff (PT): 44%
- Aécio Neves (PSDB): 16%
- Eduardo Campos (PSB): 9%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- José Maria (PSTU): 1%
- Denise Abreu (PEN): 0%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Eymael (PSDC): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Randolfe Rodrigues (PSOL): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 19%
- Não sabe: 7%

Ao G1, o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, afirmou que, a partir de agora, o instituto vai passar a priorizar o cenário que inclui os candidatos dos partidos menores. “Esse é o cenário que mais se aproxima do real. Por isso, a decisão editorial da "Folha" foi de dar um destaque maior a esse cenário com os partidos menores, e é o que vai ocorrer daqui para a frente”, esclareceu.

Nesse cenário, que não inclui os candidatos de partidos menores, Marina Silva aparece com 27% das intenções de voto, Dilma com 39% e Aécio com 16%. Os brancos e nulos são 13% e não sabem/não responderam, 6%.
Cenários
Dentre os cinco cenários da pesquisa divulgada neste sábado, o único nome que poderia levar a eleição para um eventual segundo turno é o da ex-senadora Marina da Silva, na hipótese de que ela seja a candidata do PSB (a tendência é que seja a vice na chapa de Eduardo Campos).

Nos cenários em que o candidato do PT é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele venceria no primeiro turno, com 52% contra Aécio (16%) e Campos (11%) e com 48% contra Marina Silva (23%) e Aécio (14%).
Veja abaixo todos os cenários pesquisados pelo Datafolha.
Cenário A (com os partidos menores)
- Dilma: 38%
- Aécio: 16%
- Campos: 10%
- Candidatos de partidos menores: 6%
- Brancos/nulos: 20%
- Não sabe: 9%

Cenário B (sem os partidos menores)
- Dilma: 43%
- Aécio: 18%
- Campos: 14%
- Brancos/nulos: 19%
- Não sabe: 6%

Cenário C (sem os partidos menores)
- Dilma: 39%
- Marina: 27%
- Aécio: 16%
- Brancos/nulos: 13%
- Não sabe: 6%

Cenário D (sem os partidos menores)
- Lula: 52%
- Aécio: 16%
- Campos: 11%
- Brancos/nulos: 16%
- Não sabe: 5%

Cenário E (sem os partidos menores)
- Lula: 48%
- Marina: 23%
- Aécio: 14%
- Brancos/nulos: 11%
- Não sabe: 4%

Segundo turno
O Datafolha simulou dois cenários de segundo turno, um entre Dilma e Aécio e, o outro, entre Dilma e Campos. Nos dois cenários a pergunta foi estimulada (quando o pesquisador apresenta o nome dos candidatos).

Em um eventual segundo turno contra Aécio, Dilma teria 51% e o tucano, 31%. No outro cenário, Dilma teria 50% e Eduardo Campos, 27%.
Rejeição
A pesquisa perguntou ainda aos entrevistados em qual candidato eles não votariam "de jeito nenhum" no 1º turno das eleições para presidente.

Aécio Neves, Dilma Rousseff e Eduardo Campos obtiveram o mesmo índice de rejeição: 33%.
21% dos eleitores disseram que não votariam de jeito nenhum em Marina Silva. 19% responderam que não votariam em Lula.
Melhor e pior desempenho
A pesquisa apurou também em quais segmentos da população os candidatos têm seus melhores e piores desempenhos nas intenções de voto.

Dilma tem seu melhor desempenho entre os eleitores da região Nordeste, onde conta com 54% da preferência do eleitorado. Seu pior desempenho é entre os que têm renda familiar acima de 10 salários mínimos. Desses, 20% disseram que votam na presidente.
O melhor desempenho de Aécio Neves (34%) é entre os que possuem renda familiar acima de 10 salários mínimos. E o pior desempenho do tucano (7%) é entre os eleitores da região Nordeste.
Eduardo Campos tem o melhor desempenho entre eleitores com renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos. Desses, 15% apontram intenção de voto no pernambucano. O pior desempenho de Campos (7%) é entre os eleitores que têm o ensino fundamental.
Grau de conhecimento dos candidatos
O Datafolha questionou os entrevistados sobre quais candidatos eles "conhecem muito bem", "conhecem um pouco", já "ouviram falar" ou "não conhecem".

Dilma lidera na categoria "conhece muito bem", com 57%. Depois dela aparecem Marina Silva (22%), Aécio Neves (17%) e Eduardo Campos (8%).
O candidato com maior porcentagem de eleitores que disseram não o conhecer é Eduardo Campos, com 42%. Depois aparecem Aécio Neves (25%), Marina Silva (13%) e Dilma Rousseff (1%).
Avaliação do governo Dilma
Para 39% dos entrevistados, o governo Dilma é "regular". 36% avaliaram como "ótimo" ou "bom". 25% disseram que o governo é "ruim" ou "péssimo" e 1% não soube responder.

A melhor avaliação de Dilma é na região Nordeste, onde 51% consideram o governo "ótimo" ou "bom". No Sudeste, esse índice é de 28%. No Sul, de 33% e no Norte/Centro-Oeste, de 32%.
O governo Dilma tem avaliação de "ótimo" ou "bom" de 42% entre os eleitores que têm renda familair de até dois salários mínimos. O índice é de 22% entre os eleitores com renda familiar superior a 10 salários mínimos.
Desejo de mudança
Segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados querem que as ações do próximo presidente sejam diferentes das de Dilma.

Para 32%, Lula é o mais apto para mudar. Para 17%, Marina. A própria Dilma tem índice de 16% nesse quesito. Aécio, é citado por 13%. Campos obtém 7%. 
Expectativas
De acordo com o Datafolha, 63% dos brasileiros dizem que Dilma faz pelo país menos do que eles esperavam. Há pouco mais de 1 ano, esse índice era de 34%.

Para 65% dos entrevistados, a inflação vai aumentar no próximo período. Para 45%, o desemprego também vai aumentar, o pior índice desde que Dilma assumiu, em 2011. No entanto, 50% dizem que não têm medo de perder o emprego. 
G1
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