quarta-feira, 5 de março de 2014

Veja o que abre e que fecha na quarta-feira de Cinzas na Paraíba

O carnaval já terminou, mas a Quarta-feira de Cinzas (5) ainda provoca mudanças no horário de funcionamento de diversos serviços na Paraíba. Na maioria dos serviços, o expediente só volta ao normal ao meio-dia. Veja o que abre e o que fecha no último dia do feriadão.
O expediente nas repartições públicas estaduais é facultativo ate esta quarta-feira. Funcionam os serviços essenciais a exemplo dos hospitais, hemocentros, batalhões, companhias e delegacias de polícia. A Prefeitura de João Pessoa determinou que o expediente será apenas no período da tarde, iniciando-se às 14h.
TrensBancos e comércio
Já o comércio de João Pessoa, que fechou as portas na terça-feira, só reabre a partir do meio-dia, assim como acontece nas agências bancárias, de acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e o Sindicato dos Lojistas.

De acordo a assessoria de imprensa da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os trens voltam a funcionar a partir das 10h06, com o primeiro trem partindo de de João Pessoa para Cabedelo e às 10h20 para Santa Rita, encerrando a operação comercial às 19h41.
Shoppings
As lojas do Mag Shopping e do Tambiá Shoppin, em João Pessoa, funcionarão a partir das 12h.

Em Campina Grande, o Boulevard Shopping será aberto às 11h com os primeiros serviços, como o Game Station e praça da alimentação. Já as lojas Americanas, Marisa e Riachuelo, abrirão às 12h, Hiperbompreço, das 9h às 22h e o cinema funciona normalmente.
G1pb

Grupo com maçarico arromba caixa eletrônico em shopping na Paraíba

Um caixa eletrônico localizado em um shopping na BR-230, em Cabedelo na Grande João Pessoa, foi arrombado por um grupo armado na terça-feira (4). De acordo com a polícia, o grupo utilizou um maçarico para violar o caixa e um aparelho de som para despistar o barulho provocado pelo arrombamento.
Este foi o segundo caso de violação a caixa eletrônico com uso de maçarico na Grande João Pessoa durante o carnaval, segundo a polícia. No domingo (2), um caixa eletrônico que funcionava dentro da Secretaria de Educação de Santa Rita também foi violado com um maçarico por um grupo armado que rendeu o vigilante e sua esposa. 
Uma lona também foi usada pelo grupo para cobrir o caixa eletrônico. Os assaltantes fugiram do estabelecimento levando o dinheiro que estava dentro do caixa e deixaram o maçarico e o aparelho de som com um pendrive no local. Até o início de manhã de quarta-feira (5) nenhum suspeito havia sido preso, segundo a polícia.Ainda segundo informações da polícia, os assaltantes chegaram até o estabelecimento em um carro de cor prata e renderam um funcionário do local. Segundo relato do funcionário rendido, um homem foi até o portão do shopping avisando que tinha um envelope para entregar. Quando o funcionário se aproximou para receber a encomenda, foi rendido por um outro homem que estava armado já no interior do prédio.
G1pb

Nível do Sistema Cantareira cai novamente e chega a 16,1%

Represa de Bragança Paulista , que faz parte do Sistema Cantareira  (Foto: LUIS MOURA/ESTADÃO CONTEÚDO)A capacidade dos reservatórios do Sistema Cantareira caiu mais uma vez nesta quarta-feira (5) e atingiu 16,1%. O nível estava em 16,2% na terça-feira (4) e, mesmo com a chuva de 5,3 milímetros, baixou novamente, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
No sábado (1º), o índice subiu pela primeira vez após várias quedas sucessivas. Foi de 16,4% na sexta (28) para 16,6%, mas voltou a cair no domingo (2), chegando a 16,5%.
O racionamento de água em São Paulo ainda é descartado. Porém, no dia 25 de fevereiro, o governador Geraldo Alckmin mudou o discurso que vinha adotando e não descartou pela primeira vez a possibilidade de racionamento. Para ele, isso é “uma decisão técnica” a ser tomada mais para frente e que a situação está sendo monitorada todos os dias pela Sabesp.
"Estamos em uma situação excepcional. Estamos trabalhando para utilizar os 400 milhões de metros cúbicos do volume morto, não todo ele, mas uma parte. Não que a gente pretenda utilizar agora, mas deixar tudo preparado para o inverno. Essa [racionamento] é uma decisão técnica da Sabesp que está sendo monitorada dia a dia pela Sabesp e nós vamos decidir mais à frente", afirmou o governador em evento no dia 25 de fevereiro.
O nível crítico está atrelado às faltas de chuva em janeiro, que normalmente chegam a 300 milímetros, mas desta vez ficaram em 87,7 milímetros, e também em fevereiro. No mês, choveu apenas 73 milímetros, quando a média é de 202,6 mm., de acordo com a Sabesp.
Ainda segundo a Sabesp, uma parte da população abastecida pelo Sistema Cantareira já está recebendo água de outros mananciais para diminuir o prejuízo.
Descontos
No começo de fevereiro, a Sabesp anunciou o desconto de 30% na conta de quem economizar água. O objetivo é incentivar a queda no consumo por causa da falta de chuva, que reduziu o nível das represas do sistema Cantareira. O desconto vale apenas para os consumidores abastecidos por essas represas.

A informação sobre o sistema que abastece a residência está disponível na conta de água. "Nos demais, mantém a tarifa normal, porque choveu na média e os sistemas se recompuseram", disse a presidente da Sabesp, Dilma Pena, em entrevista coletiva. "Vamos ter um impacto no faturamento que ainda não mensuramos. E faremos a gestão disso."
O desconto será de fevereiro a setembro, exceto para Santana do Parnaíba, onde a política vai de março a setembro "por uma questão específica do sistema", segundo ela. A presidente da Sabesp afastou a possibilidade de racionamento. "Não estamos pensando em racionamento. Ele não está no nosso radar", afirmou. Segundo ela, o desconto deve vir já na próxima conta de água recebida pelos consumidores.
A estratégia é similar à usada em 2004, quando já houve desconto na conta para quem economizou água. Desta vez, no entanto, o consumidor pode ter um desconto ainda maior. Quem diminuir o consumo em cerca de 20% terá 30% de desconto na conta.
A conta do cliente abastecido pelo Sistema Cantareira terá um informe com a meta de redução a ser atingida, segundo a Sabesp. Terá direito ao bônus o cliente que reduzir em 20% o consumo médio de um período de 12 meses.
Relatório
Relatório divulgado por um grupo técnico criado para monitorar o nível de água no Sistema Cantareira recomenda à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) um plano emergencial para utilizar o chamado "volume morto" dos reservatórios do Jacareí e Atibainha, caso os níveis de água continuem baixos e as chuvas sigam escassas até agosto.

O "volume morto" é o nome dado a um o reservatório de 400 milhões de metros cúbicos no sistema Cantareira que nunca foi utilizado porque o sistema de bombeamento não chegava a essa profundidade. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que irá comprar bombas para poder tirar mais água, caso a situação da represa fique mais crítica.
Saiba como economizar
Para economizar, a Sabesp recomenda que o consumidor adote algumas atitudes diárias. Veja abaixo:

- tome banhos rápidos e feche a torneira ao ensaboar;
- lave a louça de uma vez e feche a torneira ao ensaboar;
- não lave a calçada e o quintal, use a vassoura;
- ao lavar o carro, use um balde;
- acumule roupas para lavar na máquina de uma vez só;
- deixe a torneira fechada ao escovar os dentes e fazer barba.

Outro fator que colabora para o desperdício de água são os vazamentos. A Sabesp disponibiliza um curso gratuito que ensina práticas simples para identificar possíveis problemas em instalações hidráulicas. O programa é aberto ao público em geral e é ministrado nos períodos da manhã e tarde.
Os participantes recebem uma cartilha explicativa ilustrada e um certificado de conclusão.
Quem se interessar deve procurar a regional da Sabesp mais próxima de sua residência. Visite o site da Sabesp para conferir os endereços.

G1

Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louça


Alex beija a barriga da mãe, Digna, que foi ameaçada por Conselho Tutelar por não matricular menino na escola
Foto: Reprodução / ReproduçãoRIO - A tragédia começou a ser delineada aos poucos. Em Mossoró, segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Digna Medeiros, uma jovem de 29 anos que vive da mesada de dois salários-mínimos dada pelo pai, começou a ser pressionada pelo Conselho Tutelar porque não mandava seu filho Alex, um garoto franzino, que não aparentava seus 8 anos, à escola. Ameaçada de perder a guarda, mandou o menino para o Rio para que ele morasse com o pai. O encontro da criança tímida com o pai desempregado, que já cumprira pena por tráfico de drogas, não poderia ter sido mais desastroso. Horrorizado porque Alex gostava de dança do ventre e de lavar louça, Alex André passou a aplicar o que chamou de “corretivos”. Surrava o filho repetidas vezes para “ensiná-lo a andar como homem”. No último dia 17, iniciou outra sessão de espancamento. Duas horas depois, Alex foi levado para um posto de saúde. Parecia desmaiado, com os olhos grandes, de cílios longos, entreabertos. Mas não havia mais o que fazer. Estava morto.
As sucessivas pancadas do pai, provocadas porque Alex não queria cortar o cabelo, dilaceraram o fígado do garotinho. Uma hemorragia interna se seguiu, levando o menino, que também gostava de forró e de brincar de carrinho, a óbito. Apesar de a madrasta, Gisele Soares, que socorreu o enteado, afirmar que ele tinha desmaiado de repente, os médicos da UPA de Vila Kennedy desconfiaram logo de violência doméstica. O corpo de Alex, coberto de hematomas, era um mapa dos horrores que ele vinha passando. O laudo do Instituto Médico Legal descreve em muitas linhas todo o sofrimento: a criança tinha escoriações nos joelhos, cotovelos, perto do ouvido esquerdo, no tórax, na região cervical; apresentava também equimoses na face, no tórax, no supercílio direito, no deltoide, punho esquerdo, braço e antebraços direitos, além de edemas no punho direito e na coxa direita. A legista Áurea Maria Tavares Torres também atestou que o corpo magricelo apresentava sinais de desnutrição.
O posto de saúde chamou o Conselho Tutelar de Bangu, providência que nenhum vizinho do menino havia tomado. Alex morava com o pai, a madrasta e outras cinco crianças num casebre na Vila Kennedy, uma área sem UPP, onde três facções rivais travam uma guerra. Não se sabe se a lei de silêncio, que costuma imperar onde traficantes atuam, contaminou quem vivia nas casas próximas, ou se ninguém realmente sabia do que se passava no imóvel de três cômodos.
- Eu nunca escutei nada. Eu mal via o menino. Pensei até que ele já tivesse voltado para o Nordeste. Só os outros filhos saíam de casa. Acho que ele vivia em cárcere privado - diz a vizinha Wandina Ribeiro.
No depoimento que o pai, apelidado pelos vizinhos de “monstro de Bangu”, deu à polícia, há uma pista de que o menininho podia, de fato, sofrer os maus-tratos calado: “Enquanto batia, mais irritava o fato de ele não chorar, o que fazia o depoente crer que a lição que aplicava não estava sendo suficiente e que, por isso, batia mais e mais”.
Um dos conselheiros tutelares de Bangu, Rodrigo Coelho, diz que vai pedir à polícia que investigue se Alex vivia em cárcere privado. Se os vizinhos dizem não saber de nada, no colégio tampouco desconfiavam do que Alex passava em casa. Matriculado em maio de 2013 na Escola Municipal Coronel José Gomes Moreira, também na Vila Kennedy, o garoto era considerado calmo, obediente e inteligente. Teve ótimo desempenho no ano passado: nota 88 no segundo bimestre, primeiro que cursou no local, nota 100 no terceiro, e 90 no último. Este ano, não apareceu, mas os funcionários não se preocuparam: em janeiro, Alex André fora à unidade pedir a documentação escolar, dizendo que o filho voltaria para Mossoró.
O menino afetuoso, que se dava bem com os colegas, é descrito de forma bem diversa pelo pai. No depoimento à polícia, Alex André, que teve a prisão temporária decretada no último dia 19 pela juíza Nathalia Magluta e foi levado para o Complexo de Gericinó, disse que o filho “era de peitar”, “partia para dentro de você”. Segundo policiais que investigam o caso, a frieza de Alex André impressionou quem assistiu ao depoimento. Ele negou ter tido a intenção de matar, mas insistia que o filho tinha que ser “homem”.
Homofobia já tinha feito assassino rejeitar outra criança
Ninguém sabe dizer - como se isso tivesse alguma relevância - se Alex era realmente afeminado. Mas não faltam relatos de como o pai do menino era homofóbico. Sobrinha do assassino, Ingrid Moraes diz que Alex André era “cismado com essa coisa de homossexual” e rejeitava o filho mais velho, de 12 anos, por achá-lo pouco másculo. O menino, que morava numa rua próxima com a mãe, conta que a relação com o pai, que ele mal via, era cheia de segredos.
- Eu cuido da casa, mas ele nem sabia. Não acho nada demais, mas ele não aceitava muita coisa — diz o garoto, que escapou por pouco de ser surrado. - Uma vez, ele tentou, mas meu tio me defendeu.
Se poupou o filho mais velho, o mesmo não pode se dizer de outros parentes. Ingrid conta que já apanhou de Alex André, que também atacou a própria mãe
Se, em família, Alex André resolvia muita coisa no braço, na rua ele fazia valer sua condenação por tráfico de drogas (cumpriu pena por quase quatro anos) para amedrontar a vizinhança. Sem emprego fixo e vivendo de bicos, costumava consumir drogas no meio da rua e, se alguém reclamasse, dizia para não se meterem com ele.
Gisele, a mulher de Alex André, não tem sido mais vista na Vila Kennedy. Ela abandonou o lar no dia seguinte à morte do enteado, quando vizinhos ameaçaram linchá-la e atear fogo ao imóvel. À polícia, ela confirmou as palavras do marido e disse ser contrária aos castigos físicos.
Digna Medeiros, a mãe de Alex, garante que Alex André nunca foi violento com ela:
- Se soubesse, não teria deixado o Alex vir para o Rio. Ele era minha vida, nunca pensei que isso pudesse acontecer, meu Deus. Preferia que tivesse sido comigo.
Perguntada se o filho nunca havia se queixado do pai, Digna contou que só falara duas vezes com ele nos últimos nove meses.
- Eu liguei no dia que ele foi para o Rio com a aeromoça e falei também quatro dias depois. Ele disse que estava tudo bem. Depois, não consegui mais falar com o celular do pai dele. Entrei em contato com o irmão do Alex André pelo Facebook e ele disse que estava tudo bem. Confiei, afinal ele era tio do meu filho - diz.
Digna resolveu acompanhar de perto o desenrolar do caso. Deixou o bebê de 8 meses com amigos em Mossoró. O filho de 3 anos mora com os avós paternos. O mais velho, de 15, que ela não vê desde neném, ela quer encontrar no Rio.
- Tive ele muito nova, com 14 anos, não tinha a cabeça que tenho hoje. Deixei ele com o pai, lá em Honório Gurgel - diz Digna.
Digna e o conselheiro tutelar foram os únicos que participaram do enterro de Alex. Mas a cena do menino no caixão branco, de blusinha listrada, ainda marcado pela violência, foi tão forte que levou pessoas de quatro velórios que eram realizados ao lado a sair de suas capelas para abraçar a mãe.

Fonte: http://oglobo.globo.com/

Eduardo Cunha diz que PMDB deve 'repensar' aliança com PT

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Renato Araújo/ABr)
O deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara, usou sua conta no microblog Twitter para dizer que "está cada vez mais convencido" de que o partido precisa "repensar" a aliança com o PT. Cunha tem sido, desde o último ano, um dos maiores críticos do Palácio do Planalto na Câmara, apesar de o PMDB integrar a base de apoio ao governo.
Em declarações recentes, o deputado argumenta que o Planalto dialoga pouco com o Congresso e tenta enfiar “goela abaixo” projetos de interesse do Executivo. Ao se manifestar no Twitter, o deputado disse que o PT "não respeita" o PMDB.
"A cada dia que passo me convenço mais que temos de repensar está aliança, porque não somos respeitados pelo PT", escreveu o deputado nesta terça-feira (4).
"Quando falei em repensar, não falei ainda em romper, e sim em rediscutir os termos dessa aliança, na qual não somos respeitados", disse.Na manhã desta quarta (5), ele voltou ao Twitter para explicar o que quis dizer com a expressão "repensar". Ele disse que "ainda" não se refere a "romper" com o PT.
"Agora,a realidade dessa aliança, nos termos que está, e debaixo de agressões, como as do presidente do PT, não atendem ao PMDB em minha opinião", concluiu.
Cunha também disse que se manifestou no Twitter por causa de uma suposta declaração dada pelo presidente do PT, Rui Falcão, no sambódromo do Rio. Falcão teria dito que a insatisfação do PMDB da Câmara é porque não foi contemplado com ministério na reforma ministerial.
"Reagi ontem a agressão do presidente do PT, feita, aliás, em momento inoportuno, dentro de desfile de escola de samba", afirmou Cunha. 
"Não me compare com o que o partido dele [Falcão] fazia no RJ, doido atrás de boquinhas. Aliás por onde passa o Rui Falcão, mais difícil fica a aliança", disse Cunha. "A bancada do PMDB na Câmara já decidiu que não indicará qualquer nome para substituir ministros.Pode ficar tudo para o Rui Falcão", completou.
G1 procurou a assessoria de Rui Falcão para ouvir os comentários do presidente do PT sobre as declarações de Cunha, mas ainda não obteve resposta.  
G1

Garota tenta retomar rotina após vídeo de sexo: 'Turbilhão passou'

Garota que fez teve vídeo de sexo divulgado diz que fez por amor (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A estudante de 19 anos que teve vídeos de sexo divulgados em um aplicativo de celular e nas redes sociais retoma, aos poucos, a sua rotina. Logo após a divulgação das imagens, em outubro do ano passado, ela afirmou que sua vida “virou um inferno”. Hoje, a sensação é de superação e recomeço. “Sinto-me aliviada porque o turbilhão passou, mas ainda sinto um frio na barriga em certas situações que me fazem lembrar que não sou mais uma simples estudante”, disse a jovem que ficou conhecida como Fran, em entrevista exclusiva ao G1.
Depois de ficar reclusa durante meses, a estudante passou a sair de casa normalmente. Ela também voltou a frequentar neste semestre as aulas do curso de design de interiores em uma faculdade particular da capital. “Meus planos são terminar minha faculdade e seguir minha vida normalmente. Espero não ter problemas no futuro. Quero dar a volta por cima, me formar, principalmente por causa da minha filha”, conta.
Apesar de não ter tido grandes problemas em voltar a sair e estudar, ela afirma que sempre tem alguém que quer tirar uma foto. “Um ou outro faz um gracinha ou uma piadinha. Tentam tirar fotos minhas, mas graças a Deus não tive problemas maiores. Já tentaram entrar na minha sala várias vezes e tirar foto pelo vidro da porta. Mas não falo nada, ignoro e finjo que não é comigo”, relata.Segundo a estudante, que é mãe de uma menina de 2 anos, o apoio da família e de amigos tem sido fundamental para que ela se recupere. "Minha filha me dá forças todos os dias para superar cada obstáculo da vida", ressalta.
Outra mudança na vida de Fran é em relação ao emprego. Inicialmente, ela tinha sido afastada da loja de roupas em que trabalhava até que a situação se acalmasse. Em janeiro, ela foi demitida: “Até achei melhor, porque ficar lá não iria ser legal, ia ficar remoendo coisas que ficaram no passado”.
Ao enfrentar as consequências da exposição indesejada, a jovem ressalta que tudo o que aconteceu a deixou mais forte. “Mudou tudo, mas me sinto forte e capaz de superar qualquer desafio”, afirma.
ProcessoFran não tem contato com o suspeito de divulgar os vídeos, com quem ela diz ter se relacionado por três anos. Durante este período, ele não a procurou, segundo a jovem. Na época das imagens, ela afirmou que não se arrependeu de gravar os vídeos porque fez por amor. “Era com uma pessoa que eu amava e em quem eu confiava”. Só que isso não deveria ter sido mostrado para ninguém”, disse.
Ao saber da divulgação do vídeo por uma amiga, no dia 3 de outubro do ano passado, a estudante registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia. Em depoimento à polícia na época, o suspeito negou ter gravado ou divulgado o vídeo. O rapaz de 22 anos disse que conhecia Fran, mas afirmou que não tinha nenhum relacionamento amoroso com ela.
Responsável pelo caso, a delegada Ana Elisa Gomes Martins, finalizou o inquérito policial no último dia 20 de fevereiro. Ela acusou o rapaz de injúria e remeteu o processo ao Judiciário. “A delegada concluiu que ele deve ser processado apenas por injúria com agravante, qualificadora, porque usou meio de comunicação. Segundo ela, não há provas de que houve a prática do crime de difamação”, explicou ao G1 a advogada de Fran, Darlene Liberato.
Delegada indicia por injúria suspeito de divulgar vídeos em Goiânia, Goiás (Foto: Darlene Liberato/ Arquivo Pessoal)
Segundo a representante da jovem, a pena para este tipo de crime é de três meses a dois anos de prisão. “A pena é ridícula. Ele acabou com a vida dela”, afirma Darlene.
Para tentar que a pena do suspeito seja maior, a advogada vai oferecer queixa crime por injúria e difamação. “Vou tentar ver se eu consigo a difamação. Porque os dois crimes somados resultam em uma pena maior”, disse. Darlene tem até o dia 12 deste mês para oferecer a queixa ao Juizado Especial Criminal.
Vídeos
Nos vídeos, divulgados em mensagens de celular e na web, é possível ver a estudante em atos sexuais. O caso ganhou repercussão e virou meme [termo usado para frases, imagens e vídeos que se disseminam na internet de forma viral].

As gravações se propagaram rapidamente pelo aplicativo de celular. Em um dos vídeos, a jovem aparece fazendo um sinal de 'OK'. O símbolo virou piada nas redes, com montagens de políticos. Fotos de celebridades fazendo o gesto também começaram a ser usadas pelos internautas. No entanto, algumas imagens teriam sido tiradas antes da polêmica e não se referem ao caso.
G1

Um ano após morte, Chávez ainda sustenta apoio a governo venezuelano

Imagem de Chávez se fortaleceu mais após sua morte (Foto: Getty)
Há um ano, numa tarde de terça-feira, a Venezuela parou. Alguns comemoraram em silêncio e muitos choraram - e continuam chorando até hoje - a morte do presidente Hugo Chávez, de câncer.

O luto e a paralisia gerados pela morte do líder da "revolução bolivariana" colocaram à prova o chavismo no ano mais difícil de sua história e dificultaram a transição do poder para seu herdeiro político, Nicolás Maduro.
Eleito em abril num pleito apertado - e contestado pelo líder opositor Henrique Capriles -, Maduro assumiu um governo adequado ao estilo de Chávez, uma das razões pelas quais se tornou difícil administrá-lo.
Sem contar com o carisma que auxiliava o líder bolivariano a driblar conjunturas adversas, Maduro assumiu as rédeas de um país com uma economia em crise.
Chavez onipresenteFilas intermináveis para comprar produtos escassos da cesta básica, uma inflação anual acumulada em 56% e altos índices de criminalidade aumentaram o descontentamento da população e colocaram à prova a capacidade de Maduro de levar adiante o projeto chavista, sem rupturas.
A imagem onipresente e onipotente de Chávez se fortaleceu ainda mais após sua morte e passou a servir de pilar fundamental de sustentação do governo. Qualquer ação do Executivo é feita "em nome do comandante".
Outdoors, murais, exposições fotográficas, tudo leva o nome do ex-presidente. "Não foi um ano com Maduro, continuou sendo um ano com Chávez. Maduro conta com apoio popular adquirido por sua condição de herdeiro político", afirmou à BBC Brasil Oscar Schemel, diretor da consultoria Hinterlaces.
Evocar Chávez e a unidade em torno de seu legado é uma tática utilizada por Maduro - de acordo com analistas - para evitar acirrar disputas internas entre as diferentes correntes do chavismo. Maduro continua sendo visto como o "administrador" da revolução idealizada por Chávez.
Sua popularidade, que chegou a alcançar 61% em dezembro, caiu drasticamente no último mês, para 46%, devido ao aumento da escassez de produtos básicos e uma "magnificação dos problemas econômicos", diz Oscar Schemel.
Os problemas econômicos acabaram se tornando a principal bandeira de estudantes e outros venezuelanos que simpatizam com a oposição antichavista e que tomaram as ruas para exigir a renúncia do presidente.
Polarização e pactos
A tensão gerada pelos protestos reacendeu a polarização política no país e levou o presidente venezuelano a pactuar, em rede nacional de rádio e TV, com a elite empresarial venezuelana, incluindo o magnata Lorenzo Mendoza - que chegou a ser ameaçado várias vezes por Chávez de ter suas empresas estatizadas caso não cumprisse com as regras estabelecidas pelo governo.

Para "ajudar" a controlar a escassez, os empresários exigem o fim dos controles de preços e uma revisão da lei que estabelece em 30% o limite de lucro sobre o valor dos produtos.
Para muitos chavistas, preocupados com o fortalecimento do pragmatismo do governo de Maduro em detrimento do projeto bolivariano, a oposição não se arriscaria a apostar em protestos violentos se Chávez estivesse no poder.
"Eles acham que Maduro é fraco. Com Chávez viam sempre a possibilidade de uma reação estratégica por ele ser militar", afirma o motorista Armando Robles, de 72 anos, que vive a poucos metros do Quartel da Montanha no bairro de 23 de Enero, bastião chavista - onde fica o caixão de mármore que envolve o corpo de Chávez.
O analista político Miguel Tinker Salas, professor de História Latino-Americana da Pomona College, da Califórnia, considera que Maduro não tem outra alternativa senão promover um diálogo nacional. "O país está dividido e tentar impor um modelo econômico, social e político dentro deste ambiente implica certos riscos", afirma. "O governo está tentando se consolidar dentro do cenário político adverso, mas não se pode falar ainda de uma moderação no chavismo."
Sem a força de Chávez, capaz de unificar políticos, movimentos sociais e as Forças Armadas ao redor da "revolução bolivariana", Maduro cedeu aos grupos mais conservadores do chavismo para manter a estabilidade.
Os principais beneficiados foram os militares, premiados com o controle de importantes ministérios, aumento salarial e aval para ampliar sua participação no setor de importação de produtos. Também estão à frente da direção de um banco e de um canal de televisão exclusivo para as Forças Armadas.
"A crise econômica e, em consequência os conflitos sociais, eram previsíveis e Maduro identificou que eram as Forças Armadas que lhe dariam respaldo", afirmou à BBC Brasil David Smilde, da ONG Washington Office on Latin America (WOLA), em Caracas. "É um governo com maior presença militar que durante o período Chávez."
Desafios econômicos
O principal desafio de Maduro, segundo especialistas, é reestruturar a economia e fazer com que o país, quinto maior produtor mundial de petróleo, volte a crescer.

O prognóstico do analista político Luis Vicente León, diretor da consultoria Datanalisis, é pessimista. A seu ver é pouco provável que Maduro promova mudanças de fundo na política econômica porque isso incluiria decisões "impopulares".
Uma nova desvalorização da moeda, endividamento e negociação de preços com o setor privado são medidas que, na opinião de León, "têm um custo político e econômico que (Maduro) não tem patrimônio político para pagar".
Outro elemento fundamental, na opinião de Oscar Schemel, é acabar com a escassez. Segundo a consultoria Hinterlaces, os venezuelanos se preocupam mais com o desabastecimento do que com a inflação. A lógica é simples: os cidadãos têm dinheiro para comprar, ainda que o produto esteja caro; o problema é ter acesso aos produtos.
"Resolver o desabastecimento é vital para diminuir a percepção de instabilidade", afirmou Schemel. "Os setores que estão descontentes nunca haviam contado com tantos recursos, há uma demanda crescente de consumo, mas é necessário perder horas nas filas para conseguir comprar o que se necessita", afirmou.
O desabastecimento é gerado, segundo analistas, por quatro fatores fundamentais: desvio de recursos que deveriam ser usados para a importação de alimentos, excessivos controles estatais que impedem a liberação de dólares para compras internacionais, contrabando para a vizinha Colômbia, estimado em 40% do total das importações, e a estocagem praticada por alguns empresários como medida de pressão para acabar com o controle de preços.
Segundo pesquisa da Hinterlaces, a maioria dos venezuelanos não deseja uma mudança de projeto de governo e sim que as políticas públicas sejam eficazes.
Culto à imagem
O motorista Armando Robles reconhece que o governo precisa "corrigir muitas coisas, mas dentro do caminho da revolução". Na porta de sua casa, pintada de vermelho, a cor do chavismo, uma fotografia de Símon Bolívar e outra de Hugo Chávez reforçam o culto à imagem do ex-presidente.

Ele conta com orgulho ter recebido em sua casa o então tenente-coronel que acabava de tentar derrubar pela força o governo do presidente Carlos Andrés Perez, em 1989. "Como eu ia imaginar que aquele índio, porque ele tinha cara de índio, ia ser o presidente?".
O culto a Hugo Chávez - que em vida já assumia características religiosas - se aprofundou no último ano. Numa capela improvisada no bairro 23 de Enero não faltam flores, água e o principalmente o café expresso, um dos vícios do "comandante".
A peregrinação em torno do Quartel da Montanha iniciada no dia da morte do líder venezuelano - que desafiou a Casa Branca e defendeu o "socialismo do século 21" - persiste ainda hoje. "Muitos saem chorando, outros cantando as músicas que ele gostava", conta Robles.
Alheio às demandas que estimulam os protestos contra o governo que ocorrem no outro extremo da capital, Robles enxuga o rosto e imprime uma característica de divindade à Chávez. "Esse homem foi mandado por Deus. Estavam vendendo a Venezuela em pedaços para os Estados Unidos", afirma.
A seu ver, a juventude antichavista que protesta nas ruas de Caracas e de outras cidades do país são parte de um plano de desestabilização. "Eles estão buscando uma intervenção dos Estados Unidos. Isso esta preparado para isso e lembrem-se que temos sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia", afirmou. "A disputa é a mesma de sempre; a disputa pelo controle do petróleo".
G1

Comissão Europeia anuncia plano de 11 bilhões de euros para a Ucrânia

A Comissão Europeia apresentou nesta quarta-feira (5) um plano de ajuda de pelo menos 11 bilhões de euros para a Ucrânia, um dia antes de uma reunião de cúpula europeia extraordinária dedicada à crise no país.
Este programa, que inclui medidas de curto e médio prazo nas áreas comercial, econômica, técnica e financeira, poderá ser completada pelos Estados membros da UE, completou Barroso."A Comissão Europeia identificou um programa de ajuda para a Ucrânia. Esta é nossa contribuição à reunião de cúpula de chefes de Estado e de Governo de quinta-feira. No total, o pacote pode chegar a pelo menos 11 bilhões de euros nos próximos dois anos, que sairiam do orçamento da União Europeia e das instituições financeiras europeias", declarou o presidente do Executivo comunitário, José Manuel Durão Barroso.
A Comissão prevê 1,6 bilhão em empréstimos, 1,4 bilhão em doações, sendo 600 milhões nos próximos dois anos, três bilhões do Banco Europeu de Investimentos (BEI).
A Comissão também espera que o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD) possa destinar 5 bilhões e deve liberar 250 milhões do fundo para a política de vizinhança com o objetivo de levantar 3,5 bilhões de empréstimos.
Para coordenar os esforços de apoio da comunidade internacional, a Comissão propôs a criação de um "mecanismo especial de coordenação de doações" que a UE está disposta a gerenciar.
EUA
Nesta terça-feira (4), os EUA anunciaram um pacote de assistência técnica e econômica ao país em uma demonstração de apoio ao novo governo em meio à escalada de tensão com a Rússia.

O presidente Barack Obama "deixou claro que os Estados Unidos continuarão apoiando o governo da Ucrânia, incluindo ajuda econômica", indicou a Casa Branca em comunicado.
Como parte desse esforço internacional, o governo americano preparou uma ajuda bilateral "focada no atendimento das necessidades mais prementes e que ajude a Ucrânia aplicar as reformas necessárias para que seu programa com o Fundo Monetário Internacional tenha êxito".
O governo de Obama elabora com o Congresso e o governo da Ucrânia um programa de US$ 1 bilhão em garantias de empréstimos para proteger "os ucranianos vulneráveis com a redução dos subsídios à energia".
A russa Gazprom decidiu acabar a partir de abril com a redução do preço do gás vendido à Ucrânia, uma medida adotada no âmbito de um plano de ajuda a esta ex-república soviética.
G1

Acidente grave na PB-400 mata um e fere coronel da PM, no Sertão

Um grave acidente na PB 400 no município de Cajazeiras (a 409 quilômetros de João Pessoa e localizado no Sertão do Estado), matou uma pessoa e deixou um coronel da Polícia Militar ferido, na noite desta terça-feira (5). O acidente aconteceu próximo a empresa Catex.

De acordo com informações da polícia, um Fiat Palio invadiu a pista contrária e atingiu um carro importado. O vendedor João Inácio da Silva, 66 anos, que era motorista do Palio, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Já o coronel Botelho, que dirigia um veículo importado, saiu ferido e foi socorrido para o Hospital Regional de Cajazeiras, por uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência. Segundo a assessoria da unidade hospitalar, ele não corre risco de morte.
A polícia trabalha com possibilidade do idoso ter cochilado no volante, por isso, invadiu a contramão. 
Fonte: http://www.patosonline.com/

A candidatura de Cássio

Há algum tempo venho remando contra a maré. Apesar de todas as evidências lançadas aos quatro ventos pelos seus partidários, ainda não acredito na candidatura de Cássio. A própria admissão feita por Cássio no início desta semana de que pode ser candidato ainda me parece fantasia.
         Nada a nosso ver justifica uma disputa entre Cássio e Ricardo. Aliás uma única coisa poderia justificar. Cássio tem a “cara lisa”, é simpático. Ricardo tem a “cara dura”, é antipático. Mas João Agripino também tinha a cara dura, era antipático e foi o maior governador da história recente da Paraíba.
         As outras comparações que possam ser feitas entre Cássio e Ricardo depõem contra Cássio. Em termos de realizações, quem realizou mais na Paraíba? Não vou enumerar obras para não parecer que quero “vender o peixe” de A ou B. Mas alguém se lembra de alguma obra importante de Cássio em seus seis anos de governo? Ricardo tem espalhado estradas asfaltadas por toda a Paraíba, muitas delas prometidas por vários governadores antes dele. Só para dar um exemplo, a estrada de Quixaba para Assunção, criando nova opção para quem vai do sertão para Campina Grande e João Pessoa, a chamada Rodovia da Reintegração, que permitirá reitegrar Quixaba, Cacimba de Areia, Passagem, Areia de Baraúna e Salgadinho ao resto do Estado.
           Deputados reclamam de insensibilidade de Ricardo Coutinho para atender os seus pleitos. Na realidade o que eles mais têm a reclamar de Ricardo é que o governador tirou deles o direito de indicar vários cargos que eram preenchidos em governos anteriores por indicação do deputado da região. Que nomeavam seus cabos eleitorais, muitos deles sem a menor qualificação para os cargos. Ao tirar dos deputados essa prerrogativa, Ricardo tirou deles uma grande fonte de votos. Quem mais perdeu é quem mais reclama. Já os prefeitos, até adversários, elogiam Ricardo por que os trata bem e atende muito dos seus pleitos, outra causa da ciumada dos deputados.
         Que Cássio tem carisma, que é mais simpático e mais acessível do que Ricardo não há a menor dúvida. Mas Cássio ainda tem quatro anos de mandato como senador. Por que não fica “na dele” e deixa para se candidatar daqui a quatro anos, quando não tem concorrente visível. Mas, por falar em candidato simpático, quem mais simpático do que Collor e “deu no que deu”?
       Cássio está sendo pressionado a ser candidato por quem só pensa no próprio interesse. Os maiores exemples são Cícero Lucena e Ruy Carneiro. Sem Cássio, os dois não têm condições nem de serem candidatos. Depois vêm os deputados, que perderam “prestígio” no governo de Ricardo. Depois os órfãos da administração cassista que ocupavam cargos comissionados, muitas vezes sem a habilitação necessária, e que ficaram “a ver navios” depois que Ricardo assumiu o governo. Por fim, os tradicionais financiadores de campanha, que investiam no candidato para receber contrapartida dele, através de contratos de obras ou prestação de serviços, depois que assumia o governo. No atual governo mudou a prática ou pelo menos diminuiu consideravelmente. O maior exemplo é que as obras de estradas mais importantes têm sido “tocadas” por empresas de fora, com muito mais condições operacionais do que as empresas da terra. As obras têm caminhado com rapidez e são muito mais bem feitas. Outro tipo insatisfeito é o daquele funcionário público que não trabalhava ou trabalhava pouco e recebia o salário, mesmo com atraso, mas recebia. Esse é inimigo de Ricardo. Como seria de qualquer um que agisse do mesmo modo.
         Conclusão, os maiores partidários de Cássio são os defensores do “statu quo” anterior. E eles querem voltar à mesma “vida mansa”. Mas será que ao povo e ao Estado da Paraíba interessa isso?
         A maior contribuição que Cássio deu ao Estado foi dar seu apoio para que Ricardo fosse eleito governador na última eleição. Em termos estratégicos ninguém pode negar isso. Cássio levou o nome de Ricardo a todo o Estado, que em sua maior parte não conhecia o prefeito de João Pessoa. Quatro anos depois, Ricardo é conhecido e reconhecido em todo o Estado. A maior contribuição que Cássio pode dar e que ele pode cobrar em forma de apoio em 2018, é deixar Ricardo concluir a sua tarefa, governando mais quatro anos.
         Mas, você me perguntaria: “Mas o que Cássio pode fazer para “amansar” os seus órfãos?” Conciliar os interesses de Cícero Lucena e Ruy Carneiro junto a Ricardo, seria a tarefa mais fácil. Difícil é contentar os órfãos menores. O que eles querem é difícil de ser obtido de Ricardo Coutinho. Para muitos bastaria um pouco de “sombra” do Governo, alguns cargos e algumas obras para tocar, já que o “Cabeludo” de Campina Grande não inspira muita esperança, nem que o PT se junte a ele. Se Cássio for candidato, o PMDB só tem chance se se juntar a ele. Caso contrário será massacrado. Se Cássio continuar com Ricardo o massacre é muito maior.  Com relação aos deputados, sem Cássio candidato, eles correriam para a “sombra” do Governo. “Ruim com ele, pior sem ele.”
         Por fim, resta uma classe que, segundo dizem, é a mais revoltada com o Governo de Ricardo. O funcionalismo do Estado. Os mais revoltados não são os funcionários como um todo, são os funcionários que perderam “boquinhas” as mais diversas. Afinal, depois de governadores que não deram um aumento sequer, Ricardo vem dando aumento todo ano. Pode não ser o merecido e o desejado, mas é pelo menos o que é possível diante da Lei de Responsabilidade Fiscal. E nós já ouvimos muito funcionário público elogiando o governador, por pagar em dia e dar aumento todo ano. Para a maioria do funcionalismo talvez isto baste. E lembrar-lhes que alguns nunca deram aumento ou pagaram com atraso. Para concluir, lembramos uma afirmação que nos fez alguns anos atrás o nosso amigo Chico Sátyro, comentando a revolta dos funcionários com o prefeito de então. “Em muitos anos de serviço público, nunca vi funcionário público satisfeito com o prefeito. Ele sempre quer mais”. E é natural.
Fonte: http://www.patosonline.com/

Polícia prende acusado de estuprar filha de apenas dois anos em Campina Grande

A Policia Civil, através da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Infância e Juventude (DRCCIJ), deu cumprimento a mandado de prisão preventiva, no domingo (2), em Campina Grande, contra um homem acusado de abusar sexualmente de sua filha de apenas dois anos de idade.
A prisão foi representada pelas delegadas Alba Tania e Ana Alexandrino, após ser confirmada por perícia técnica a presença de sêmen na região anal da criança. Segundo Alba Tania, após ser registrado Boletim de Ocorrência no dia 16 de fevereiro, a Policia Civil iniciou investigação a fim de elucidar o fato. Testemunhas foram ouvidas e a vítima foi submetida a exame sexológico.
O delegado seccional em Campina Grande, Iasley Almeida, disse que a Polícia Civil já recebeu o laudo pericial que deu resultado positivo de antígeno prostático específico (PSA), o que confirma a materialidade do crime e os indícios suficientes contra o pai da criança.
“No crime de estupro, por ser praticado às escondidas, há escassez da prova testemunhal ocular, mas com a junção das declarações de parentes e testemunhas e com a prova pericial, que oferece grau de certeza, comprovamos a prática do crime sexual”, disse Iasley.
O delegado informou que outro detalhe reforça os indícios da autoria do crime. “A criança faz sinal de silêncio, com o dedo indicador na boca, quando alguém conversa sobre o assunto com ela”, declarou o delegado.
O acusado será encaminhado ao Sistema Penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça. “Vale destacar o empenho dos policiais dessa delegacia, que em menos de duas semanas desvendaram mais uma denúncia de crimes contra menores, identificando e prendendo o acusado”, concluiu Iasley Almeida.
Fonte: http://www.patosonline.com/
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