domingo, 24 de novembro de 2013

Caminhão leva fios e derruba poste nos Bancários, em João Pessoa

Um caminhão derrubou um poste quando passava por uma rua do bairro dos Bancários, em João Pessoa, na tarde deste sábado (23). O motorista do caminhão, Harrison, explicou que sempre faz esse percurso, mas que isso nunca aconteceu antes. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
G1pb

Tiroteio atinge passageira de ônibus em João Pessoa, diz testemunha

Ônibus ficou com marcas de tiro (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma idosa de 68 anos foi atingida por um tiro na mão em um tiroteiro que aconteceu no fim da manhã deste sábado (23) no bairro do Grotão, em João Pessoa. A mulher estava dentro de um ônibus que passava na rua no momento da troca de tiros.
O motorista do veículo, Allisson, explicou que viu três pessoas na frente do ônibus e então percebeu os tiros. "Eu puxei o carro para a calçada e mandei todo mundo se abaixar", comentou.

Mesmo com a medida do motorista, a idosa foi atingida. "Por pouco não pegou em mim", acrescentou Allisson. A vítima recebeu os primeiros socorros do Samu e, em seguida, foi encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

A 9ª Delegacia Distrital, responsável pela área do Grotão nos fins de semana, não recebeu nenhuma queixa sobre esse caso.

G1pb

Carro bate em poste, pega fogo e deixa bairros sem energia na PB

Corolla colidiu com poste e pegou fogo (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Um acidente deixou mais de mil unidades consumidoras sem energia no fim da tarde deste sábado (23) em João Pessoa. A informação foi confirmada pelo atendimento 24 horas da Energisa, empresa concessionária de energia da Paraíba. Grande parte das casas atingidas pela falta de luz foram do Alto do Mateus.
Um Toyota Corolla bateu em um poste ao passar pelo Acesso Oeste. "Simplesmente o carro travou e quando travou, eu estava muito próximo do acostamento. Eu pendi com ele, ele bateu no poste e rodou. Eu desci do carro porque ele estava dando choque e aconteceu o que todos já viram", explicou o motorista do carro, Eduardo, se referindo ao incêndio.


Ainda de acordo com o condutor do veículo, ele vinha só e ninguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter o fogo.
G1pb

Ilustrador William Medeiros lança livro de cartuns em Campina Grande

William Medeiros lança o "Traços de Trinta" (Foto: Daniel Sousa/TV Cabo Branco)
O ilustrador William Medeiros lança o livro “Traços de Trinta” em Campina Grande neste domingo (24). O evento terá início às 19h, na Galeria de Arte Irene Medeiros, no Teatro Municipal Severino Cabral.

No livro, o primeiro de sua carreira, William apresenta um resumo dos seus trinta anos de humor gráfico, através de cartuns que vão do nonsense ao lugar comum. Situações cotidianas viram piada através da pena, do pincel e da caneta digital desse cartunista que explora os mais variados temas: circo, esportes, saúde, música, infância, família, tecnologia, ecologia e uma pitada ácida de humor negro, seu tema preferido.

Em 88 páginas, “Traços de Trinta” reúne cartuns do ilustrador que foram publicados em feiras, exposições, salões de humor, revistas e no Jornal da Paraíba. Entre os temas, estão o meio ambiente, o esporte, o circo e o cotidiano, retratados com doses de humor negro e nonsense do cartunista.

Publicação reúne principais charges do ilustrador ao longo de 30 anos de carreira (Foto: William Medeiros/Arquivo Pessoal)
Natural de Campina Grande, William coleciona na sua estante mais de 20 prêmios pelo seu trabalho, incluindo caricaturas e charges. O talento com os traços começou a ter reconhecimento nacional nos anos 1980, quando ganhou o 2º lugar no concurso promovido pelo renomado jornal “O Pasquim”.

Em agosto de 2013, o cartunista foi um dos homenageados no 40º Salão de Humor de Piracicaba, em São Paulo. William participou como convidado da comemoração dos quarenta anos do evento pelo seu desenho “O Lenhador”, que foi premiado na edição de 1989.

Há 16 anos, William Medeiros concilia o trabalho de cartunista com o de diretor de criação da Rede Paraíba de Comunicação. Seu trabalho pode ser visto em anúncios para os veículos do grupo e também em ilustrações especiais do Jornal da Paraíba.

Exposição
“Traços de Trinta - Seleção de trinta anos de cartoons” também dá nome à exposição de William Medeiros que estará em cartaz de 30 de novembro a 30 de dezembro, também, na Galeria de Arte Irene Medeiros.

G1

Presidente do Egito assina lei que restringe protestos

Artista contra o exército egípcio e o governo trabalha em um grafite representando a vida no país em Cairo neste domingo (24) (Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
O presidente interino do Egito promulgou neste domingo (24) uma controversa lei sobre o direito de protestar, denunciada por ONGs de defesa dos direitos humanos como mais uma tentativa de reprimir manifestações após a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi.
"O presidente interino Adly Mansour promulgou o decreto sobre a regulamentação do direito de realizar reuniões públicas, passeatas e manifestações pacíficas em locais públicos", indicou em um comunicado o porta-voz da presidência, Ehab Badawi.
Várias ONGs de defesa dos direitos humanos, assim como a ONU, pediram recentemente para que as novas autoridades egípcias abandonassem a lei, acusando o governo de querer reverter as conquistas da revolução popular de 2011, que obrigou Hosni Mubarak a abandonar o poder depois de três décadas de domínio absoluto.O texto da lei não foi tornado público.
Questionado pela agência AFP neste domingo, o primeiro-ministro Hazem Beblawi declarou que o Estado não espera que os organizadores "peçam permissão" às autoridades, mas que "'informem" sobre sua intenção de manifestar.
"Esta lei não restringe o direito à manifestação, mas tem como objetivo proteger os direitos dos manifestantes", acrescentou.
Uma fonte do governo disse à AFP que mudanças foram feitas ao texto original. "Ele previa que os organizadores informassem as autoridades sete dias antes de um evento, mas este período foi reduzido para três dias", indicou a fonte.
Na manhã deste domingo, organizações de defesa dos direitos Humanos afirmaram em comunicado que a lei "criminaliza qualquer forma de reunião pacífica, incluindo manifestações e reuniões públicas, e dá carta branca ao governo para dispersar à força protestos pacíficos".
Desde 14 de agosto, o novo governo lançou a polícia e o exército em uma onda de repressão extremamente sangrenta contra manifestantes que pedem o retorno ao poder de Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito no Egito.
Mais de mil manifestantes pró-Mursi foram mortos e mais de 2.000 membros da Irmandade Muçulmana, à qual pertence o presidente destituídos, foram presos.
Neste domingo várias passeatas pró-Mursi foram registradas em várias cidades do país.
G1

Genoino recebe alta de hospital em que estava internado em Brasília

O deputado federal licenciado José Genoino (PT-SP) recebeu alta do hospital em que estava internado em Brasília por volta de 6h30 deste domingo. O ex-presidente do PT foi condenado no julgamento do mensalão a  6 anos e 11 meses de cadeia, por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Genoino foi preso no último dia 15, junto com outros réus condenados no mensalão. Ele estava preso desde o dia 16 na penitenciária da Papuda, em Brasília, de onde foi levado para o hospital na quinta-feira, após passar mal.
O deputado não precisou deixar o hospital de ambulância. Ele saiu de carro de passeio e não falou com a imprensa. De lá foi para a casa da filha, também em Brasília.
Em julho Genoino passou por cirurgia cardíaca, para contornar uma dissecção da aorta (a artéria estava abrindo em camadas, o que provoca hemorragias). Em setembro, devido aos problemas de saúde, foi licenciado das  suas atividades na Câmara. Laudo do IML diz que Genoino tem hipertensão e "é paciente com doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos". Clique aqui para ver mais informações sobre a doença de Genoino.

Por conta dos problemas de saúde, Genoino vai ficar em prisão domiciliar até sair uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal sobre o tipo de regime de detenção que ele deverá cumprir.
Em nota divulgada neste domingo, o Instituto de Cardiologia do DF, onde Genoino estava internado, disse que o deputado apresentou "melhora dos níveis de pressão arterial e dos parâmateros de coagulação sanguínea" e que, por isso, recebeu alta.
No sábado, a pedido do presidente do STF, Joaquim Barbosa, uma junta médica realizou perícia sobre o estado de saúde de Genoino. Baseado no resultado da perícia, Barbosa vai decidir sobre o tipo de regime de prisão, se semiaberto ou domiciliar, como pede a defesa.
O deputado foi um dos réus condenados do mensalão presos no último dia 15. Na penitenciária da Papuda, ele cumpria regime semiaberto junto com os também petistas José Dirceu, ex-minstro do governo Lula, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.
'Confiante'
O deputado federal Renato Simões (PT-SP), que visitou Genoino também no sábado, disse que o colega se mostrou "confiante" em obter a prisão domiciliar.
Simões assumiu a vaga do próprio Genoino, no Congresso Nacional, como suplente. Segundo ele, Genoino disse ainda que foi "muito bem tratado" pela equipe que fez a perícia médica.
"[Genoino] disse que foi muito bem tratado. Foi um comportamento bastante técnico da junta médica. Fez todas as perguntas que eram pertinentes, recebeu as repostas, recebeu os laudos, de modo que ele está confiante que o resultado do trabalho da junta médica comprovará seu pleito de prisão domiciliar", afirmou Simões a jornalistas.
G1

Irã e seis potências chegam a acordo sobre programa nuclear

Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, abraça o chanceler francês, Laurent Fabius, após países chegarem a um acordo sobre o programa nuclear iraniano (Foto: Denis Balibouse/ Reuters)
O presidente americano, Barack Obama, declarou que o acordo era um "importante primeiro passo" que interrompe o padrão da república islâmica em direção à bomba. "Há limitações substanciais que irão prevenir o Irã de construir armas nucleares", disse o presidente logo após a chegada a um consenso.O Irã e as seis potências mundiais, que negociavam desde a última quarta-feira um acordo nuclear em Genebra, chegaram a um consenso sobre a redução do programa iraniano em troca de alívio nas sanções limitadas na madrugada deste domingo (24), informaram as delegações presentes.
              
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, confirmou em seu perfil no Twitter a assinatura do pacto. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, aprovou o acordo entre seu país e EUA, França, Alemanha, Reino Unido, China e Rússia e disse que era a base para progressos futuros. "Sem dúvida a graça de Deus e as orações da nação iraniana foram um fator para o sucesso", escreveu Khamenei em uma carta ao presidente Hassan Rouhani, publicada pela agência estatal Irna.

O acordo nuclear prevê:
- Enriquecimento de urânio pelo Irã abaixo de 5%, ou seja, abaixo do limite necessário para a construção de um material bélico, que é mais de 90%. O limite de 5% é suficiente para produzir combustível para o reator de energia de Bushehr, na Costa do Golfo Pérsico.
- Neutralizar o estoque iraniano de urânio enriquecido a 20%. O nível ainda está a vários passos do que se precisa para construir a bomba, mas eliminar esse estoque diminui as preocupações do Ocidente de que o país poderia se encaminhar rapidamente para o objetivo bélico. Nesse caso, o Irã pode converter o que tem de urânio enriquecido a 20% em combustível de reator ou diluir o material em níveis abaixo de 5%.
- Proibição de novas centrífugas. Isso efetivamente congela as capacidades de enriquecimento pelos próximos seis meses. As centrífugas são usadas para converter urânio concentrado em combustível nuclear. O Irã, no entanto é autorizado a manter suas duas instalações em funcionamento. 
- Suspensão dos trabalhos no reator de Arak. O planejado reator que fica na região central do Irã é uma instalação de "água pesada", que significa que usa uma variação molecular da água como refrigerador e pode operar em urânio não enriquecido. Também produz uma grande quantidade de plutônio como subproduto, que poderia ser extraído e usado potencialmente na produção de armas.
- Compromisso iraniano em responder às preocupações da ONU, incluindo a base militar de Parchin, que simboliza um impasse de longa data entre o país persa e as Nações Unidas. Os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica querem inspecionar o local para investigar suspeitas de testes passados com explosivos que podem ter aplicação em desenhos de bombas nucleares. O Irã nega a acusação e diz agora que futuras inspeções serão autorizadas, mas quer impor restrições que limitam o acesso a revelações públicas pela agência da ONU. O acordo pode abrir as portas de Parchin para os inspetores.

Em contrapartida, o Irã terá as sanções aliviadas em duas ou três semanas, o que significa:
- Acesso a US$ 1,5 bilhões em receitas de comércio de ouro e metais preciosos
- Suspensão de algumas sanções ao seu setor automotivo.
- Compras de petróleo iraniano permanecerão em níveis significativamente reduzidos. Se o Irã cumprir o acordo, e enquanto cumprir, terá acesso a US$ 4,2 bilhões das vendas no setor petrolífero, em parcelas, segundo um documento divulgado pela Casa Branca. Mas as sanções americanas e eurepeias ao setor de energia iraniano, que bloquearam as companhias ocidentais de negociarem com Teerã e reduziram as exportações de petróleo do país de 2,5 mil barris por dia para 1 milhão, continuam a operar.

A maioria dessa infra-estrutura das sanções, ancorada pelo embargo ocidental e pela proibição sobre o uso do sistema bancário iraniano, continuará funcionando até que se estabeleça um acordo final que defina que não existe mais nenhum risco de que o Irã construirá uma bomba.
Segundo Obama, se a república islâmica não cumprir seus compromissos durante os seis meses acordados, Washington fechará a torneira do alívio das sanções e "aumentará a pressão".
Repercussões
O Ministério das Relações Exteriores da Suíça, que atuou como país anfitrião destas negociações, convocou os jornalistas para uma entrevista coletiva com os ministros que participaram deste processo na sede da ONU.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, considerou que o acordo alcançado  é "um resultado importante, mas é apenas um primeiro passo".
"Criamos uma comissão conjunta para supervisionar a implementação do nosso acordo. Esperemos que ambos os lados possam avançar de uma forma que restaurará a confiança", disse Javad Zarif numa entrevista para a imprensa.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez declarações na Casa Branca sobre o acordo firmado em Genebra. Para Obama, o ato foi um "passo muito importante" e torna o mundo muito mais seguro.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou que, graças ao acordo, dentro de seis meses este país terá se desfeito de todas suas reservas de urânio enriquecido a 20%. "Isto significa que os 200 kg de urânio enriquecido a 20% (que a república islâmica possui atualmente) chegarão a zero em seis meses", explicou em entrevista coletiva. Além disso, anunciou que serão iniciados mecanismos de controle "sem precedentes" do programa nuclear iraniano, com "acessos diários" de mecanismos de verificação a todas as instalações nucleares.
Para o chanceler da França, Laurent Fabius, a ação foi um passo importante para preservar a "paz e segurança", mas terá de ser acompanhada de perto para garantir que ele seja implementada. "Depois de anos de bloqueios, o acordo em Genebra sobre o programa nuclear do Irã é um passo importante para a preservação da segurança e da paz".
              
Ele disse que o acordo só confirmou o direito do Irã à energia nuclear civil. "O mecanismo prevê o controle estrito dos compromissos assumidos e serão necessários vigilância para garantir sua execução", disse o francês.

A Rússia classificou o consenso como "ganho para todos". "Foi um longo e complexo trabalho, mas no final das contas prevaleceu o bom senso", afirma uma declaração do Ministério das Relações Exteriores russo divulgada em seu site.
Chefe de política externa da UE, Catherine Ashton posa ao lado do ministro das Relações Exteriores do Irã,  Zarif, e da delegação iraniana (Foto: Fabrice Coffrini/ AFP)
Histórico
O acordo é um marco nas relações EUA-Irã, que romperam relações diplomáticas há 34 anos quando a revolução islâmica no país persa atingiu seu ápice. Desde então, as duas nações se tratam de forma ríspida e hostil.

Desde que foi revelado em 2003, o programa de enriquecimento de urânio iraniano aumentou de algumas dezenas de centrífugas para mais de 18 mil instalações e mais de 10 mil em operação. As máquinas produziram toneladas de urânio pouco enriquecido, que pode ser transformado em material para construção de armas.
Em 2010, o Irã concordou em fazer a troca de combustível nuclear na Turquia, num acordo assinado pós reuniões realizadas entre o então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad e o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, em Teerã. Segundo o acordo, o Irã enviaria 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento para a Turquia, que devolveria o material enriquecido para um reator de pesquisas do Irã. Depois de até um ano, o Irã receberia 120kg de urânio enriquecido a 20%.
No entanto, o pacto não teve aprovação das principais potências mundiais.
G1

Aniversariante é a primeira a sair da Fuvest: 'Não queria vir, não estudei'

Nathalia Souza foi a primeira a sair da prova na Uninove Barra Funda (Foto: Lívia Machado/G1)
A candidata da Fuvest Nathalia Aparecida Alves de Souza saiu logo que os portões da Uninove Barra Funda foram abertos às 16h deste domingo (24), dia em que a jovem completou 18 anos. Ela revela que achou o teste bem difícil, mas assume que não se dedicou o suficiente para ingressar no curso de medicina.
"Eu não queria fazer a prova. Não estudei, não me preparei. Por ser no dia do meu aniversário, não queria vir." A jovem, entretanto, cedeu à pressão psicológica da mãe. "Sabia que ia ouvir para o resto da vida se não viesse."
Nathalia fez um ano de cursinho e deseja arrematar uma vaga em uma universidade pública. Este ano, porém, acredita que será difícil. "Não tive muito tempo, fiquei um mês sem estudar porque fiz uma cirurgia". Em 2012, ela se submeteu ao procedimento de redução de estômago. Este ano, fez uma cirurgia plástica após perder peso. Ela lamenta não ter se dedicado, mas planeja mudar de postura em 2014. "Me arrependi. A ficha caiu já faz um tempo. Mas esse ano resolvi minha parte física, ano que vem levo a sério (o vestibular)".
Gabarito sai neste domingo
A prova terá duração de cinco horas. A Fuvest vai divulgar o gabarito ainda neste domingo, por volta de 19h30. Após o término da prova, o G1 trará a correção comentada de todas as questões, feita pelos cursos pré-vestibulares Etapa, de São Paulo, e Oficina do Estudante, de Campinas.

A primeira fase tem 90 questões de múltipla escolha sobre conteúdos das matérias do currículo do ensino médio: português, história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês. De acordo com a Fuvest, algumas questões podem ser interdisciplinares. Os candidatos precisam passar pelo menos três horas na sala de provas antes de poderem entregar a folha de respostas.
O resultado da primeira fase será divulgado no dia 16 de dezembro, assim como os locais de prova dos candidatos convocados para a segunda fase.
As provas da segunda fase acontecerão nos dias 5, 6 e 7 de janeiro de 2014. No primeiro dia, todos os candidatos deverão fazer uma prova com dez questões de português e uma redação. No dia 6 será aplicada uma prova de 16 questões dissertativas de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês. O terceiro e último dia da segunda fase terá 12 questões dissertativas, mas o conteúdo varia de acordo com a carreira escolhida pelo candidato, e pode abordar entre duas ou três disciplinas.
A primeira chamada será feita no dia 1º de fevereiro de 2014. A matrícula online será nos dias 4 e 5 de fevereiro para confirmar o interesse pela vaga, e a matrícula presencial será em 12 e 13 de fevereiro.
G1

'Não foi em vão', diz ativista brasileira que ficou presa na Rússia

Ana Paula Maciel deixa a prisão em São Petesburgo (Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace/AFP)
A brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace que ficou presa na Rússia por dois meses após protestar contra a exploração de petróleo no Ártico, disse ter vivido o período mais difícil da sua vida enquanto esteve detida e afirmou ter ficado surpresa ao saber que seria libertada após pagamento de fiança.
Ela e outros 29 integrantes da organização ambiental foram detidos por autoridades russas em setembro após realizarem uma manifestação na plataforma de petróleo da companhia Gazprom, no Mar do Norte, região do Círculo Polar Ártico.
Eles tiveram a prisão preventiva decretada após serem denunciados pelos crimes de vandalismo e pirataria, acusações feitas pela Rússia -- o governo divulgou que a acusação de pirataria seria retirada, mas o Greenpeace diz que a denúncia ainda permanece.

A gaúcha conversou com o G1 por telefone na manhã deste sábado (23), direto de São Petersburgo, onde permanece desde que saiu da prisão, na última quarta-feira (20), após a Justiça conceder sua liberdade provisória.

Segundo Ana Paula, o tempo de reclusão valeu a pena porque “fez chegar às pessoas do mundo inteiro a mensagem de que é necessário fazer algo para salvar o Ártico.”Com o passaporte em mãos, mas sem previsão de retornar ao Brasil, Ana Paula contou que ficava 23 horas por dia dentro da cela em Murmansk, primeira cidade em que esteve detida, onde assistia a televisão, rezava e lia. Dividiu o ambiente com presidiárias russas e apesar de tudo, afirmou estar tranquila, ansiosa para ver a família e agradecida pelo apoio do governo brasileiro.

Ela aguarda a chegada da mãe, a motorista de transporte escolar, Rosângela Maciel, e da sobrinha a São Petersburgo. A previsão é que elas desembarquem na cidade russa na tarde deste domingo (24), hora local.

A brasileira disse ainda que sabe da possibilidade de voltar à cadeia, caso seja condenada. “Se a Justiça russa for mesmo justa, eu não tenho que ter medo de ser condenada por algo que não fiz. Embora trabalhe com essa possibilidade, não acredito que isso aconteça”.

Até este sábado, 29 ativistas tinham sido beneficiados com a liberdade sob fiança. Desse grupo, 23 já saíram da cadeia, incluindo Ana Paula. Apenas o australiano Colin Russell teve sua prisão preventiva prorrogada por mais três meses, até 24 de fevereiro.

Veja principais trechos da entrevista ao G1:

- Como foi saber que você e o grupo iam ficar presos, além do navio do Greenpeace?
Ana Paula: Quando eles tiveram a decisão de que nós íamos ficar dois meses presos eu fiquei chocada, do tipo, não acredito que isto está acontecendo, sabe. Nós não fizemos nada de errado, foi um protesto pacífico, porque o Greenpeace trabalha assim há 40 anos e todo mundo sabe que somos uma ONG pacífica. Então a superreação do governo russo, com essas acusações injustas e exageradas, foi realmente um choque.

- Uma imagem que foi divulgada mostrava os policiais apontando armas para vocês na plataforma de petróleo...
Ana Paula: Na verdade esse momento foi tão surreal e impressionante que eu não senti medo, porque parecia que estava dentro de um filme de guerra. Era tão surreal, o vento das hélices daquele helicóptero gigantesco... A gente mal conseguia caminhar pelo barco por conta do vento das hélices. Então quando eles começaram a descer, a gente percebeu que ‘a casa tinha caído’. Não senti medo, porque eu sabia que eles também sabiam que éramos um grupo de pessoas desarmadas, não faríamos nenhuma resistência ou usaríamos violência.

- E como foram os seus dias na prisão? Foi um período difícil?
Ana Paula: Foram os dois meses mais difíceis da minha vida até agora. Mas para mudarmos o mundo, temos que correr riscos e o preço pode ser um pouco alto. Os dois meses não foram em vão, pela repercussão, pela mensagem que fizemos chegar às pessoas do mundo inteiro. A mensagem de salvar o Ártico, que cada um possa fazer um pouquinho pra salvar o Ártico.

Ana Paula Maciel, brasileira detida na Rússia (Foto: AFP)
- Você dividiu a cela com os outros integrantes do grupo?
Ana Paula: Na verdade não tive nenhum contato com nenhuma pessoa do Greenpeace durante esses dois meses. Nenhum dos outros 30 ativistas. Minha cela em Murmansk era pequena, tinha 5 x 2 metros, dois beliches, uma televisão e um banheiro pequenininho, um lugar não muito prazeroso de ficar. Mas tinha uma janela na minha cela o que me deixou bem feliz. Os guardas da prisão sempre me trataram com muita gentileza, quanto a isso não tive nenhum problema.

Eram 23 horas diárias na cela, apenas uma hora de caminhada. Li muito, rezei muito, vi televisão. Há 15 anos eu não assistia televisão, então era um pouco difícil pra mim. Embora tivesse só canais russos, tinha um canal de música que passava clipes legais e me ajudava a distrair, a pensar. Em Murmansk eu fiquei sozinha durante um mês e uma semana, tive uma companheira de cela durante uma semana, antes de vir para São Peterburgo. Já em São Petersburgo tinha mais duas companheiras de cela, presas por outros crimes.

- Elas tinham pena de você, te apoiavam?
Ana Paula: Elas acompanharam pela TV, já sabiam quem eu era quando cheguei. Embora só falassem russo, com muita paciência, muitos sorrisos e muita vontade, a gente se comunicava com desenhos, com teatro, com sons, com qualquer coisa que fosse possível. De certa maneira, sabiam que eu ia ser libertada logo, porque diziam que eu não era uma criminosa.

- Você teme não voltar para o Brasil por um bom tempo ainda?
Ana Paula: Toda essa situação legal sobre a liberdade sob fiança não foi ainda explicada. Então não sei te dizer. Mas, teoricamente, vou ter que ficar aqui em São Petersburgo por mais um tempo, porque as investigações estão acontecendo. Há muitos procedimentos que eu ainda tenho na Corte, com os investigadores, é provável que fique por mais um tempo. Mas eu tenho meu passaporte, sou uma pessoa livre.

- Existe a chance de você ser condenada?
Ana Paula: Essa é uma possibilidade real, o caso ainda não acabou, mas eu acredito que se a Justiça russa é mesmo justa, eu não tenho que ter medo de ser condenada por algo que não fiz. Embora trabalhe com essa possibilidade, não acredito que isso aconteca.

- Enquanto ficou presa, o governo brasileiro te deu apoio?
Ana Paula: O governo brasileiro foi um dos mais fantásticos de todos os países envolvidos. O governo do Brasil e da Argentina. Não sei como agradecer. Depois que a minha mãe pediu publicamente à [presidente] Dilma [Rousseff] para fazer alguma coisa por mim, ela fez uma declaração pedindo ao ministro das Relações Exteriores [Luiz Alberto Figueiredo] encontrar uma solução para mim na Rússia.

A embaixada e o consulado foram presentes o tempo todo, me levando livros na prisão, levando notícias à minha família, falando com a minha mãe. Na quarta, quando fui liberada, o [ministro] Luiz Figueiredo me telefonou, a gente conversou, e ele disse que estava feliz porque eu estava livre.

- Acredita que a luta para preservar o Ártico vai aumentar após o protesto?
Ana Paula: Eu acredito que para a campanha [do Greenpeace] não poderia ter sido melhor esses dois meses na prisão, porque o tema da exploração de petróleo no Ártico é grave. Não tem como limpar um derramamento de petróleo. O mar fica congelado durante dois terços do ano. Um derrame de petróleo embaixo da água nunca  poderia ser parado porque não tem como entrar no mar por conta da camada de gelo.

São muitos fatores que fazem com que explorar o Ártico seja tão difícil. Autoridades russas já disseram que explorar petróleo lá vai ser tão difícil quanto fazer explorações espaciais. Imagina as dificuldades envolvidas e mesmo assim eles insistem, pela fome que o planeta tem de combustíveis fosseis.

- Depois de tudo isso, você se arrepende de ter feito o protesto?
Ana Paula: Não me arrependo, porque não fiz nada de errado. Não tem porque me arrepender de nada, porque não fiz nada daquilo que eles me acusaram de ter feito. E sei que esses dois meses de prisão não foram em vão. Vou continuar trabalhando pra salvar o Ártico.
G1

Novembro Azul em Várzea

Novembro Azul em Várzea: Secretaria de Saúde adere a campanha de combate ao câncer de próstata, depois da campanha 'Outubro Rosa', de combate do câncer de mama, chega o 'Novembro Azul', mais uma campanha de conscientização direcionada, dessa vez, aos homens. O alvo agora é o combate ao câncer de próstata. O lançamento da campanha foi feito na noite de ontem, (22/11), com a presença do terço dos homens. 

A Prefeitura de Várzea, através da Secretaria Municipal de Saúde disse que durante todo este mês de novembro vai tentar buscar conscientizar a população masculina para a importância da prevenção do Câncer de Próstata. A Unidade de Saúde da cidade estará realizando atividades alusivas à campanha, com palestras educativas, consultas e exames preventivos. 

Clique Aqui e confira as fotos

FONTE: BLOG JEFTE NEWS
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