quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Criminosos invadem posto avançado e explodem caixa eletrônico na PB

Caixa havia sido reabastecido nesta terça-feira. A policia não divulgou a quantia que foi levada pelos assaltantes. (Foto: Reprodução / TV Paraíba)
Um caixa eletrônico de um posto avançado de atendimento bancário foi explodido na madrugada desta terça-feira (4) na cidade de Alagoa Nova, no Agreste paraibano. De acordo com os dados do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba, esta é a quinta explosão este ano, sendo o 18º registro de violência contra este tipo de estabelecimento em 2014.
A polícia explica que várias equipes estão na região em busca dos criminosos, mas até as 7h (horário local) de hoje, ninguém havia sido preso. A PM não divulgou a quantia que foi levada pelos criminosos, mas o caixa havia sido reabastecido na tarde desta segunda-feira (3). É a primeira vez que este posto é explodido no município.Segundo a Polícia Militar, a ação aconteceu por volta de 1h20 (horário local) e durou aproximadamente 20 minutos. Quatro homens armados chegaram em um Chevrolet Astra de cor escura, arrombaram o posto e instalaram os explosivos. A PM informou que após a detonação, eles fugiram em direção à cidade deCampina Grande.
G1pb

Pena de 1,5 mil anos de prisão na Paraíba é um recorde, diz promotor

A pena de 1.533 anos e nove meses de reclusão, imposta na madrugada desta terça-feira (4) a dois oficiais do Corpo de Bombeiros da Paraíba pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e falsidade ideológica, pode ser considerada um recorde na Justiça Militar brasileira. A avaliação é do Ministério Público da Paraíba, através do promotor Fernando Andrade, responsável pela denúncia que gerou a condenação.
Para se ter uma ideia, o coronel Ubiratan Guimarães, da Polícia Militar de São Paulo, foi condenado por um júri a 632 anos pela morte de 111 detentos no complexo penitenciário do Carandiru. Ele era o comandante da ação de invasão do presídio. A pena corresponde a 41% da pena imputada aos bombeiros paraibanos.
Os dois bombeiros foram condenados após o Ministério Público da Paraíba denunciar que quatro oficiais teriam cometido vários crimes relacionados à má gestão de verbas do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom), desviando os recursos para serviços que não foram feitos ou que foram cobrados mais de uma vez. Os contratos desses serviços eram realizados sem licitação ou pesquisa de preços.
Segundo Fernando Andrade, o alto tempo de prisão sentenciado em primeira instância foi registrado por se tratar de um crime continuado. “O Código de Processo Penal Militar (CPPM) prevê uma pena de cerca de quatro anos para um crime e de seis anos para outro. Como essa conduta foi repetida centenas de vezes, a magistrada chegou a essa pena”, ressaltou.O promotor do caso confidenciou que realizou uma pesquisa após a sentença ter sido anunciada e não encontrou uma pena mais longa. “Fiz uma busca preliminar e, ao que parece, se trata da pena de reclusão mais longa já decretada pela Justiça Brasileira. Fato que só pode ser confirmado oficialmente após uma pesquisa mais detalhada”, completou Fernando Andrade.
A juíza Isa Monia Freitas, responsável pela sentença, explicou que no CPPM existe a possibilidade da soma das penas, disposição que não seria possível no Código de Processo Penal comum. “As penas foram aplicadas em conformidade com o código. Muito provavelmente é uma sentença inédita na Justiça Militar da Paraíba, senão do Brasil”, explicou a magistrada.
A publicação da sentença, conforme previsto no CPPM, acontecerá durante uma audiência marcada para o dia 10 de março deste ano, data em que também começa a contar o prazo para que as defesas recorram da decisão.
O advogado Argemiro de Figueiredo, que representa o tenente-coronel Horácio José dos Santos Filho, um dos condenados, afirmou que entrará com o recurso assim que o prazo comece a contar. O G1 entrou em contato com o advogado do major Marcelo Lins dos Santos, o outro condenado na ação, mas as ligações não foram atendidas.
G1pb

IPTU 2014 já pode ser pago em João Pessoa e Campina Grande

Os carnês de pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) já começaram a ser distribuídos em João Pessoa e Campina Grande. Até segunda-feira (10) deve terminar a distribuição dos boletos na capital paraibana. Os reajustes do imposto nas duas cidades para este ano foram em torno de 6% em relação ao valor cobrado em 2013, ambos seguindo os valores do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em Campina Grande, o documento também pode ser solicitado no Portal do Contribuinte. O pagamento do imposto deve começar apenas no dia 15 de fevereiro, com vencimento em 20 de março. Este ano, 147 mil boletos referentes a casas, apartamentos e terrenos serão entregues aos contribuintes.Segundo a Secretaria de Finanças de João Pessoa, caso o boleto não seja recebido em casa, o contribuinte pode requerer a segunda via no site da prefeitura. São necessários dados como a inscrição do imóvel e a localização cartográfica. O pagamento em cota única terá desconto de 15% e vencimento no início de março, mas o valor pode ser parcelado em até 10 vezes, com a primeira somente em março.
Segundo o secretário executivo de Finanças de Campina, Joab Pacheco de Oliveira, os carnês começam a ser entregues no dia 20 de fevereiro. O contribuinte que pagar em parcela única e não tiver débitos anteriores terá um desconto de 20% no pagamento. O valor do imposto pode ainda ser dividido em 10 vezes, contanto que cada parcela seja de no mínimo R$ 50.
A prefeitura de Campina Grande espera arrecadar entre R$ 25 e R$ 27 milhões com o IPTU este ano. Em 2013, a previsão de arrecadamento era R$ 23 milhões, mas apenas R$ 11 milhões foram arrecadados com o imposto.
G1pb

UEPB encerra matrículas da 2ª chamada do Sisu nesta quarta-feira

UEPB encerra nesta quarta-feira (5) o processo de matrículas dos candidatos aprovados na 2ª chamada do Sistema Unificado de Seleção (Sisu). De acordo com a universidade, os candidatos retardatários devem efetuar a matrícula na coordenação do curso para qual foi aprovado entre as 8h e 11h (horários locais) desta quarta-feira.
No total, as três universidades da Paraíba que usam o Sisu disponibilizaram cerca de 7 mil vagas para a 2ª chamada do Sisu. A UFPB ofereceu 4.538 vagas, o IFPB ofertou 697 vagas e a  (UEPB), por sua vez, abriu 1.770 vagas para os candidatos da 2ª lista do Sisu.. De acordo com a Pró-Reitoria de Graduação, os candidatos classificados para a segunda entrada devem realizar o Cadastro de Reserva de Vagas, devendo, obrigatoriamente, apresentar o Formulário de Cadastro de Segunda Entrada, devidamente preenchido e um documento de identificação original com foto. Ainda de acordo com a UEPB, a publicação da lista dos remanejados para a 1ª entrada será divulgada no próximo dia 11 de fevereiro.
As duas outras instituições públicas de ensino superior da Paraíba que usam o Sisu, UFPB e IFPB, seguiram o calendário nacional e terminaram o processo de matrículas da 2ª lista na terça-feira (4).
G1pb

Sine-PB oferece mais de 280 vagas de emprego na Grande João Pessoa

Quem está procurando emprego tem 286 oportunidades em aberto na Região Metropolitana deJoão Pessoa, segundo dados do Sistema Nacional de Emprego na Paraíba (Sine­PB). O cargo de agente de coleta de lixo é o que oferece a maior quantidade de vagas, disponibilizando 50 postos de trabalho.
A seleção também está buscando 30 novos profissionais para a função de auxiliar de linha de produção, além de 20  trabalhadores que tenham experiência no cargo de eletricista de manutenção industrial e outros 32 para atuarem na área de vendedor pracista. Há ainda 5 vagas para assistente de vendas no Jovem Aprendiz.Os interessados devem procurar a unidade do Sine Estadual, apresentando, RG, CPF, currículo e carteira de trabalho. As exigências variam de acordo com a necessidade das empresas  empregadoras, podendo ser necessário  experiência prévia na  área de atuação.
O  programa é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio das ações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (Sedh). O Sine-PB está localizada na Rua Duque de Caxias, 305, no Centro de João Pessoa.
G1pb

Americana se irrita com cinegrafista e 'rouba' carro de equipe de TV

Jean Price ficou irritada com as filmagens e entrou no carro da reportagem, saindo em seguida (Foto: Reprodução/YouTube/Ray Jackson)
Durante uma reportagem sobre um suposto golpe de aluguel de propriedades em Saratosa, na Flórida (EUA), uma funcionária de um dos suspeitos investigados entrou no carro do cinegrafista que fazia imagens e saiu dirigindo o veículo na tentativa de tirar a equipe de reportagem dali (assista ao vídeo).

Enquanto Josh Taylor, cinegrafista da emissora “ABC 7”, fazia imagens da propriedade, uma mulher colocou a mão na lente e disse que ele não poderia gravar ali, mesmo se tratando de via pública.
Ignorando os alertas de Josh, a americana Jean Price foi filmada pegando o tripé e entrando no carro, saindo com o veículo enquanto era filmada. Em seguida, a mulher aparece novamente, dizendo para que o cinegrafista vá “buscar o carro”.
De acordo a polícia de Saratosa, Jean pode ser indiciada por roubo de carro.
G1

'Hulk da Rússia' usa as mãos para arrastar carro ao abastecer em posto

Homem arrastou carro com as mãos ao ver que estava longe demais da bomba de combustível (Foto: Reprodução/YouTube/Portreem)
Na Rússia, um homem que estava em um posto de gasolina flagrou com a câmera acoplada em seu carro o momento em que um cliente levanta e empurra o próprio carro com as mãos, para que ele ficasse mais próximo da bomba de combustível (assista ao vídeo).

Assim que percebe que o carro está longe demais da bomba, o que faz com que a mangueira de combustível fique esticada demais, o homem simplesmente levanta a traseira do carro e coloca o carro mais para a esquerda, fazendo o motorista do outro veículo rir com a cena.
G1

Médica cubana deixa Mais Médicos e diz que pedirá asilo no Brasil

A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, em entrevista à imprensa na liderança do DEM (Foto: Nathalia Passarinho/G1)
A médica cubana Ramona Matos Rodriguez buscou abrigo nesta terça-feira (4) no gabinete da liderança do DEM na Câmara dos Deputados depois de abandonar o programa Mais Médicos, do governo federal. Ramona afirmou que pedirá asilo ao governo brasileiro.
Ela contou que "fugiu" no último sábado (1) de Pacajá, no Pará, onde atuava em um posto de saúde, depois de descobrir que outros médicos estrangeiros contratados para trabalhar no Brasil ganhavam R$ 10 mil por mês, enquanto os cubanos recebem, segundo ela, recebem US$ 400 (cerca de R$ 965).
Segundo ela, outros US$ 600 são depositados em uma conta em Cuba e liberados aos profissionais depois do término do contrato no Brasil. Ramona disse que chegou a Brasília no próprio sábado, mas não quis informar o local.
Ela contou que pediu ajuda ao deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) para que pudesse ter a segurança assegurada, mas não explicou como conhece o parlamentar, um dos mais duros críticos do programa federal.
De acordo com Ramona, o governo cubano também havia informado que os médicos poderiam trazer familiares para o Brasil, o que, segundo ela, não ocorreu. “Tem gente tentando trazer os parentes e não conseguem.”"Eu penso que fui enganada por Cuba. Não disseram que era o Brasil estaria pagando R$ 10 mil reais pelo serviço dos médicos estrangeiros. Me informaram que seriam 400 dólares aqui e 600 pagos lá depois que terminasse o contrato. Eu até achei o salário bom, mas não sabia que o custo de vida aqui no Brasil seria tão alto", afirmou a cubana.
A médica relatou ainda que tinha permissão do governo cubano para visitar outras cidades do Brasil, mas destacou que precisava avisar do deslocamento a um “supervisor cubano”, que ficava em Belém.
Ramona afirmou que chegou ao Brasil em dezembro e mostrou a jornalistas um contrato firmado com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, empresa que teria intermediado a vinda da médica ao país.
No lançamento do programa no ano passado, o governo divulgou que o acordo com Cuba foi intermediado pela Organização Panamericana de Saúde (Opas), que receberia R$ 510 milhões por um semestre de serviços, repassando parte do dinheiro a Havana.
"O DEM se coloca à disposição com estrutura física e jurídica. Pedimos ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, segurança e vamos adaptar o gabinete para que ela possa ficar aqui, colocar colchão, providenciar local para banho", disse.
Abrigo na Câmara
A cubana foi apresentada no plenário da Câmara por Caiado, que relatou a fuga e disse que ela ficaria no gabinete da liderança do partido até obter o asilo. Segundo o deputado, o advogado do partido ingressará nesta quarta (5) com pedido no Ministério da Justiça para que Ramona possa permanecer em definitivo no Brasil.

O deputado ainda garantiu que o gabinete estará aberto para todos os médicos cubanos que quiserem se "refugiar"
A cubana afirmou que não deixará a Câmara porque teme ser presa. Ela afirmou ainda estar preocupada com a filha, que mora em Cuba. "Tenho uma filha que é médica e mora lá. Esse é o grande problema", disse.

Ramona tem 51 anos e atua como médica há 27 anos. Ela afirmou que sua especialidade é clínica médica. O deputado Ronaldo Caiado disse que se a médica não obtiver asilo do governo brasileiro, será presa em Cuba por "desertar" o país.
G1

Mãe não vê o filho atrás do carro e o atropela na garagem de casa

Atropelamento aconteceu por volta das 20h45 desta terça-feira (4) (Foto: Carolina Mescoloti/G1)
O menino Maycon Douglas da Silva, de 3 anos, morreu atropelado no quintal de sua residência, no Jardim Santa Mônica, em Presidente Prudente, por volta das 20h45 desta terça-feira (4), quando sua mãe retirava o carro da garagem. A operadora de caixa, de 24 anos, estava dirigindo um Ford Ka e, segundo informações do registro policial, não percebeu a presença do filho atrás do veículo.
Segundo informações do boletim de ocorrência, os pais socorreram a criança e a levaram ao Pronto Socorro do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente. Porém, ela não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ainda conforme o registro policial, devido ao estado de trauma dos pais, a operadora de caixa e seu esposo, um técnico em eletrônica de 30 anos, não prestaram depoimento na delegacia, já que encontravam-se com estado emocional abalado. Os pais do menino desmaiaram e passam por atendimento médico no HR.
Uma vizinha, que mora ao lado da residência da família e preferiu ter a identidade preservada, afirmou que o casal tem outro filho mais velho. “O menino que foi atropelado era mais novo, o outro tem aproximadamente 8 anos. A casa está fechada, eles ficaram muito abalados”, afirma.
Os policiais foram até a residência para a realização da perícia no local e no veículo.
A criana será enterrada nesta quarta-feira (5), às 16h, no Cemitério Municipal São João Baptista, em Presidente Prudente.
G1

João Paulo Cunha se entrega na Papuda após ter prisão decretada

O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) se entregou no Complexo Penitenciário da Papuda, nos arredores de Brasília, na tarde desta terça-feira (4) para iniciar o cumprimento da pena imposta no processo do mensalão. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, assinou o mandado de prisão no início da tarde.
O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) almoça com manifestantes petistas acampados em frente ao STF  (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Um dos poucos condenados da ação penal 470 que permanecia em liberdade, o parlamentar petista passou a manhã em seu apartamento em Brasília. Mais cedo, o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o parlamentar, viajou de São Paulo para Brasília na expectativa da ordem de prisão.
Com Cunha, são 18 os presos por ordem do Supremo no processo do mensalão - deles, José Genoino está em prisão domiciliar. Outros três cumprem penas alternativas, dois aguardam julgamento de recurso (João Cláudio Genu e Breno Fischberg), um está foragido (Henrique Pizzolato) e outro aguarda definição sobre início do cumprimento da pena (Roberto Jeferson).
Durante a tarde, havia a expectativa de que João Paulo Cunha comparecesse a ato no estacionamento entre o Supremo e o Congresso, onde um grupo de militantes do PT está acampado desde novembro do ano passado em apoio aos petistas presos - nesta segunda, ele almoçou com os militantes. A filha do parlamentar, Juliana, esteve no local, mas não quis falar com a imprensa. Ela foi embora pouco antes de o assessor do deputado anunciar, em meio ao evento, que Cunha já tinha se entregado diretamente na Papuda.
Condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva em regime fechado, João Paulo Cunha deverá cumprir inicialmente a pena de 6 anos e 4 meses no semiaberto, que dá direito a autorização para trabalho externo durante o dia, porque tem recurso pendente em relação à pena de lavagem, cuja punição é de três anos.
Férias de Joaquim Barbosa
Antes de Barbosa sair de férias no começo de janeiro, ele decretou o fim do processo do mensalão para Cunha, mas não expediu o mandado de prisão. Barbosa reassumiu a presidência do tribunal nesta segunda e, nesta terça, expediu o mandado.

Na Europa, Barbosa também comentou uma entrevista dada por João Paulo Cunha, que criticou a atuação do presidente do Supremo. O magistrado afirmou que não ficaria "de conversinha com réu" e afirmou que, na opinião dele, a imprensa dá espaço indevidamente a condenados e que eles deveriam permanecer no "ostracismo".Os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que assumiram a presidência do tribunal provisoriamente por conta da ausência de Joaquim Barbosa, não tomaram nenhuma decisão sobre o caso. Durante a viagem, Barbosa chegou a criticar os colegas de tribunal por não terem assinado a ordem de prisão do parlamentar, mas ninguém se envolveu na polêmica.
A declaração gerou reações entre petistas e, segundo o coordenador da área jurídica do PT, Marco Aurélio Carvalho, foi responsável pela arrecadação de R$ 1 milhão em doações para o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares pagar a multa imposta no julgamento do processo do mensalão.
Ato perto do Supremo
Durante o ato de apoio a João Paulo Cunha perto do STF na tarde desta terça estiveram presentes os deputados Luiz Sérgio (PT-RJ) e Érika Kokay (PT-DF) e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

Luiz Sérgio e Suplicy criticaram a declaração do ministro do STF Gilmar Mendes, que colocou sob suspeita as doações de militantes para pagamento de multa de petistas condenados no processo do mensalão.
"Gilmar Mendes não pode agir de forma irresponsável e leviana como líder da oposição. Está fazendo acusação a cada um dos militantes e a um ex-presidente do STF (Nelson Jobim) que doou R$ 10 mil ao companheiro José Genoino. Isso não é papel de ministro do Supremo, mas de líder da oposição pequena", disse Luiz Sérgio em discurso.
Suplicy também afirmou que "desafia" Mendes a apontar irregularidades nas doações de petistas.
G1

2013 foi o sexto ano mais quente desde 1850, afirma agência da ONU

O sol continua predominado no estado acompahando de muito calor  (Foto: Valéria Martins/G1)
O ano de 2013 foi o sexto mais quente desde 1850, quando começaram a ser feitas medições da temperatura global, e se igualou a 2007, de acordo com estatísticas da Organização Meteorológica Mundial (WMO), ligada às Nações Unidas.
Segundo a entidade, a tendência para os próximos anos é de a temperatura no mundo subir ainda mais. No Brasil, por exemplo, São Paulo registrou em 2014 o janeiro mais quente de sua história desde o início das medições diárias de temperatura feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1943.

De acordo com o relatório da WMO, a temperatura média da superfície terrestre e dos oceanos superou em 0,50ºC a média calculada entre 1961 e 1990, e ficou 0,03ºC acima da média entre 2001 e 2010.

"A nossa ação - ou a falta de ação - para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases que retêm o calor irão moldar o estado do nosso planeta para nossos filhos, netos e bisnetos", disse Jarraud."A temperatura média de 2013 confirma a tendência de aquecimento a longo prazo", afirmou o secretário-geral da organização, Michel Jarraud. "A taxa de aquecimento não é uniforme, mas a tendência subjacente é inegável. Dadas as quantidades recordes de gases de efeito estufa na nossa atmosfera, as temperaturas globais continuarão a subir para as próximas gerações", explicou.
Segundo a WMO, 13 dos 14 anos mais quentes aconteceram no século 21. O recorde são dos anos de 2010 e 2005 (0,55°C), seguidos por 1998, anos marcados pelo fenômeno de aquecimento muito poderoso provocado pelo El Niño.
Tanto o El Niño quanto o fenômero de resfriamento La Niña são fatores determinantes para a variabilidade natural do clima. O ano de 2013 foi um dos quatro anos mais quentes que se produziu estes fenômenos.
G1

ONU pede que Vaticano entregue às autoridades envolvidos em abusos

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quarta-feira (5) que o Vaticano "afaste imediatamente" de seus cargos todos os clérigos responsáveis ou suspeitos de abuso de crianças, e os denuncie às autoridades civis, em um relatório sem precedentes feito sobre pedofilia na Igreja Católica.
O Comitê da ONU para os Direitos da Infância (CRC, na sigla em inglês) disse que a Santa Sé também deve entregar seus arquivos sobre abusos sexuais a dezenas de milhares de crianças para que os culpados e as pessoas ligadas aos crimes possam ser responsabilizados.
O Vaticano disse nesta quarta que enfrenta os casos de pedofilia na Igreja Católica com uma"exigência de transparência", e a prova disso é que, nos próximos dias ou semanas, irá explicar o funcionamento da comissão criada para preveni-los."O comitê está gravemente preocupado pelo fato de que a Santa Sé não percebeu a extensão dos crimes cometidos, não tomou as medidas necessárias para lidar com casos de abuso sexual infantil nem para proteger essas crianças, e adotou políticas e práticas que levaram à continuidade dos abusos e à impunidade dos perpetradores [criminosos]", diz o documento.
O comitê da ONU acrescentou que a Igreja Católica ainda não tomou as medidas para evitar a repetição de casos como o escândalo das lavanderias da Irlanda, em que meninas foram colocadas arbitrariamente em condições de trabalho forçado, entre 1922 e 1996.
O órgão pediu uma investigação interna sobre o caso e situações semelhantes, para que os responsáveis possam ser processados e uma "compensação total" seja paga às vítimas e às suas famílias.
Uma comissão criada em dezembro de 2013 pelo Papa Francisco deveria investigar todos os casos de abuso sexual infantil, "assim como a conduta da hierarquia católica ao lidar com eles", aponta o texto da ONU.
Nos últimos anos, integrantes do clero envolvidos em abuso foram transferidos de paróquia a paróquia em seus países, "em uma tentativa de acobertar tais crimes", acrescenta o relatório.
"A prática da mobilidade dos criminosos, que tem permitido a muitos sacerdotes permanecer em contato com crianças e seguir abusando delas, continua expondo menores de muitos países a um alto risco de sofrer abusos sexuais", afirma o relatório.
"Devido ao código de silêncio imposto a todos os membros do clero, sob pena de excomunhão [expulsão da Igreja], casos de abuso sexual infantil dificilmente foram relatados às autoridades policiais nos países onde tais crimes ocorreram", diz o documento.
Vaticano viola a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança ao não fazer o suficiente para erradicar os casos de pedofilia na Igreja, afirmou também nesta quarta a presidente do comitê.
"A resposta é sim, até agora tem violado a Convenção, porque não tem feito tudo o que deveriam para acabar com este problema", disse Kirsten Sandberg.
Sessão pública
Em uma sessão pública realizada no mês passado em Genebra, na Suíça, o comitê da ONU pressionou representantes do Vaticano a revelar o alcance dos casos de pedofilia nas últimas décadas dentro da Igreja.

Na ocasião, a delegação da Santa Sé respondeu a perguntas de 18 integrantes de diversas nacionalidades – pela primeira vez desde que o escândalo surgiu, há mais de duas décadas – e negou as acusações de que o Vaticano tenha acobertado os casos. Além disso, declarou que foram criadas diretrizes claras para proteger as crianças.
O Papa Francisco afirmou, à época, que os casos são motivo de "vergonha" para a Igreja.
G1

Brasil registra 181 apagões desde 2011, mostra levantamento

Apagão do dia 05.02.14 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Desde janeiro de 2011 até o dia 4 de fevereiro deste ano, foram registrados 181 apagões no país, considerando todas as falhas de energia, independentemente do tamanho da área afetada, do período ou da carga interrompida, segundo um levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE).
"Não importa se o apagão afetou apenas alguns estados ou se aconteceu durante 5 minutos. Alguém certamente foi prejudicado", disse aoG1 o diretor do CBIE, Adriano Pires.
Em 2013, foram registrados 45 beclautes com carga de energia interrompida acima de 100 megawatts. Destes, a pesquisa destaca um ocorrido em 28 de agosto, de 10.900 megawatts. Na ocasião, houve falta de energia no Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, em Alagoas, Sergipe, Pernambuco, e na Bahia e Paraíba.
Em 2012, foram verificados 62 apagões no Brasil, com destaque para o de 26 de outubro, com carga interompida de 12.900 megawatts, que deixou toda a Região Nordeste no escuro.
Quatro regiões atingidas
Na terça-feira, uma falha em uma linha de energia que liga o Norte ao Sudeste do país provocou falta de luz em todos os estados do Sudeste, do Sul e do Centro-Oeste, além do Tocantins, na Região Norte. Pelo menos 11 estados tiveram o fornecimento de eletricidade comprometido e ao menos 6 milhões de pessoas foram afetadas pelo apagão, segundo estimativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em entrevista coletiva na terça-feira, na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, descartou que a falha esteja relacionada ao aumento do consumo de energia nas últimas semanas, provocado pelo calor.
Pouco depois da entrevista do secretário-executivo, o ONS divulgou em comunicado oficial que oapagão começou após um curto-circuito em uma linha de transmissão no Tocantins.
'Sistema funcionou', diz governo
Zimmermann apontou, durante a coletiva, que não houve "desligamento descontrolado" e que a interrupção no fornecimento de energia foi provocada por um sistema automático que atua na rede de transmissão de energia elétrica e impede que uma falha cause problemas maiores.

"Aparentemente, o sistema funcionou como deveria. Poderia ter acontecido [interrupção no fornecimento de luz] como em outros eventos, como quando apagou o Nordeste todo", disse.
O secretário-executivo se refere ao episódio ocorrido em 28 de agosto do ano passado, quando uma queimada em uma fazenda do Piauí atingiu a rede de distribuição de energia e deixou todos os estados do Nordeste sem eletricidade. Na ocasião, a distribuição caiu de 10 mil megawatts para mil megawatts e deixou no escuro, por algumas horas, boa parte dos municípios da região.

"[A falha no fornecimento registrada na terça] não tem nada a ver com estresse do sistema", afirmou o secretário-executivo.
Zimmermann disse ainda que o sistema de energia brasileiro é “complexo”, conta com mais de 100 mil quilômetros de linhas de transmissão e que falhas como a registrada na terça-feira "ocorrem, apesar de trabalharmos com nível de confiabilidade muito alto".
Negou risco de desabastecimento
No início da entrevista coletiva, Zimmermann também afirmou que não existe risco de faltar energia no país por causa da falta de chuva e da queda no nível dos principais reservatórios de hidrelétricas.

"Esse aspecto conjuntural agravado [falta de chuva] é um processo que um sistema como o nosso é planejado para lidar", apontou.
Em entrevista à GloboNews, o secretário-executivo disse ainda que o sistema está equilibrado e que "foi planejado para aguentar condições muito piores" que a atual, de pouca chuva.
O discurso de Zimmermann repete o do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que afirmou na segunda-feira (3) que é "zero" o risco de faltar energia no Brasil por conta da queda no nível dos reservatórios.

"Em termos de afluência, tivemos um janeiro atípico, muito abaixo da média de longo prazo. Apesar disso, temos um equilíbrio estrutural entre oferta e demanda [de eletricidade]. Temos uma grande quantidade de usinas e uma diversificação que permitem que, mesmo tendo um janeiro ruim em termos de afluência, não tenhamos nenhum problema no fornecimento de energia", disse Tolmasquim.

Recorde negativo
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou que a afluência (quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas e pode ser transformada em energia) em janeiro é a pior desde 1954 para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde estão as usinas responsáveis por 70% da geração de energia do país.

Veja o que aconteceu em cada um dos 11 estados atingidos na terça-feira:
Espírito Santo
Sete municípios do estado registraram apagão elétrico na tarde de terça. Segundo a Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. (Escelsa), as cidades de Nova Venécia, Ecoporanga, Mantenópolis, Barra de São Francisco, Água Doce do Norte, Vila Pavão e Aracruz (apenas o bairro Barra do Sahy) foram atingidas.

Goiás
A Companhia Energética de Goiás (Celg) informou que o apagão atingiu cerca de 300 mil consumidores no estado. Em nota, companhia disse que 50 cidades goianas ficaram sem energia.

Mato Grosso
As Centrais Elétricas de Mato Grosso (Cemat) informaram que 111 mil unidades consumidoras foram vítimas do apagão nacional causado por uma perturbação no sistema. A falha foi registrada às 14h03 (horário de Brasília).

Na capital, Cuiabá, em 3 minutos já começou a ser restabelecido o serviço de energia, mas o ONSsolicitou desligamento da área em virtude das falhas registradas.
Mato Grosso do Sul
Sete cidades de Mato Grosso do Sul foram afetadas pela falta de energia elétrica. A assessoria de imprensa da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. (Enersul), que atende 74 dos 79 municípios do estado, informou que ficaram sem energia os municípios de Miranda, Bodoquena, Bonito, Aquidauana, Anastácio e Dois Irmãos do Buriti.

Em Campo Grande, 4% da cidade foi afetada. Essas localidades, segundo a companhia, representam 14% da área de concessão.
Minas Gerais
Cerca de 230 mil pessoas em 63 cidades mineiras ficaram sem energia elétrica, de acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A empresa informou que foram atingidos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, do Sul, Oeste e Leste do estado e do Triângulo Mineiro.

No Sul de Minas, pelo menos cinco cidades ficaram sem energia entre as 14h e 14h40 de terça. De acordo com a Cemig, houve falha em Guaxupé, Muzambinho, Guaranésia, Monte Belo e Botelhos.
A empresa informou que o problema ocorreu às 14h02 e começou a ser resolvido às 14h48. A Cemig também disse que às 15h58 todos os locais já estavam com a energia restabelecida.
Paraná
O problema deixou sem luz 548 mil consumidores em 61 cidades do Paraná, de acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Esse número representa 13% dos 4,1 milhões de consumidores atendidos pela empresa no estado.

Rio de Janeiro
Aproximadamente 880 mil pessoas ficaram sem luz no Rio de Janeiro, segundo informações das concessionárias Light e Ampla, que atendem o estado.

A Light informou que interrompeu o fornecimento de energia em bairros do Subúrbio e da Zona Oeste do Rio e da Baixada Fluminense, a pedido do ONS.
A falta de energia atingiu os bairros de Bangu, Campo Grande, Guaratiba e Jacarepaguá, na Zona Oeste; Méier, Pavuna, Inhaúma, Irajá, Penha, Cascadura e Madureira, no Subúrbio; e os municípios de Mesquita, Belford Roxo, Queimados e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Rio Grande do Sul
Houve interrupção no fornecimento de luz em mais de 392 mil pontos de pelo menos 73 municípios do Rio Grande do Sul. Os dados são das três mais importantes companhias de energia elétrica e da maior cooperativa de distribuição do estado. Em todos os locais, o desligamento ocorreu por volta das 14h e terminou antes das 16h.

Santa Catarina
A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) informou que registrou interrupção no fornecimento de energia em diversas cidades. O desligamento ocorreu em todo o estado e, segundo a empresa, todas as regiões tiveram algum problema pontual.

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Semáforo apagado na Zona Oeste de São Paulo. (Foto: André Paixão/G1)
São Paulo
A AES Eletropaulo informou que o problema afetou o fornecimento de energia em cidades da Grande São Paulo (Vargem Grande Paulista, Embu, Diadema e Cotia) e em bairros da capital paulista, atingindo mais de 1,2 milhão de consumidores na capital.

Entre os bairros da capital impactados, estavam: Capão Redondo, Pedreira, Cidade Ademar, Mooca, São Mateus, Vila Prudente, Itaquera, Vila Mariana, Guaianases e Vila Matilde.
O problema em São Paulo chegou também ao Metrô da capital. A ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela, relata que houve uma "falha no sistema elétrico de tração entre o trecho das estações Paulista e Luz" na tarde de terça-feira. A concessionária informou, às 15h40, que a operação havia sido restabelecida às 15h18.
Tocantins
Segundo a Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), o apagão atingiu 95 das 139 cidades do estado. A interrupção do fornecimento de luz durou 4 minutos, entre as 13h03 e as 13h07 (horário local), e afetou 362 mil unidades consumidoras.

Apagões recentes
Além do apagão no Nordeste em agosto do ano passado, houve interrupções de energia na região em setembro e outubro de 2012.

Em 22 de setembro daquele ano, segundo o ONS, um problema nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste atingiu o fornecimento de eletricidade em parte do Nordeste.
Em outubro de 2012, outra ocorrência afetou os nove estados da região, entre o final da noite do dia 25 e o início da madrugada do dia 26.
G1
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