segunda-feira, 11 de março de 2013

'Era o sonho dele' diz mulher de alpinista paraibano desaparecido


Era a terceira vez que o paraibano Josenildo Correia da Silva escalava o Aconcágua (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)Era a terceira vez que o paraibano Josenildo Correia da Silva escalava o Aconcágua (Foto: Arquivo Pessoal)












A esposa do alpinista paraibano Josenildo Correia da Silva, que desapareceu desde a última quarta-feira (6), no monte Aconcágua, disse neste domingo (10) que concluir a expedição e chegar ao cume do monte era o grande sonho do seu marido.
“Era o sonho dele, sempre que ele ia e voltava, ele dizia que não ia mais, mas passava algum tempo e ele já começava a falar em ir de novo”, disse Alessandra Pereira, esposa de Josenildo. Segundo Alessandra, era a quarta grande escalada que o esposo fazia, e sua terceira ida ao monte Aconcágua.
“Ele sempre ia na meia temporada, porque em alta temporada é mais caro e as condições não davam, e nesse período o frio é maior, das outras vezes ele teve que desistir antes de concluir a escalada por causa do frio, mas agora ele queria alcançar o cume”, falou.
Josenildo é casado com Alessandra há 15 anos e têm uma filha (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Josenildo e Alessandra são do município de Guarabira, que fica no Brejo paraibano, a 104 km da capital João Pessoa, eles são casados há 15 anos e têm uma filha, ele trabalha como funcionário de uma distribuidora de bebidas e ainda tem outros dois filhos do seu primeiro casamento. De acordo com Alessandra, o marido é apaixonado pelo alpinismo.
“Ele começou a fazer escaladas há dez anos na Pedra da Boca, em Araruna e sonhava em fazer no gelo, ele começou a ler livros e ver reportagens sobre o assunto e se comunicar com outras pessoas pela internet, todas as viagens que ele fez ele arrumava tudo pela internet, conhecia as pessoas e acertava”, disse.
Josenildo estava em um grupo formado por cinco pessoas, sendo três de Limeira, em São Paulo, ele e um mineiro. Conforme o empresário paulista Paulo Cesar Bussamara, que fazia parte do grupo, as condições climáticas no monte estavam difíceis e a equipe foi se desfazendo aos poucos. Bussamara foi o primeiro a desistir, no dia 28 de fevereiro.
“Não pude continuar, tive uma infecção dias antes da viagem e comecei a não me sentir bem durante a expedição”, afirmou. O último do grupo a ver Josenildo foi Ademir Silva, também de Limeira.
“O Josenildo estava muito obstinado em chegar ao topo. Ele disse que desta vez não tinha ido ao Aconcágua por brincadeira”, afirmou Bussamara.O objetivo da expedição, conta o empresário, era chegar ao cume do monte Aconcágua, que tem quase 7 mil metros de altitude.
Alessandra Pereira disse que foi informada do desparecimento do esposo por meio de um amigo dele e do Itamaraty, ela relatou que tem vivido dias muito difíceis e que tem contado com o apoio de toda a família dela e da família do marido.
“Eu estou muito apreensiva, muito mal, eu quero saber notícias dele e não tenho”.
Segundo o Palácio do Itamaraty, o consulado brasileiro em Mendoza está em contato com a equipe de buscas e que está dando todo o auxílio necessário para os outros brasileiros que acompanham o trabalho de resgate.
O Aconcágua é o ponto mais alto das Américas. O pico fica localizado nos Andes argentinos, a cerca de 110 quilômetros de Mendoza. A montanha representa um desafio para os alpinistas, que têm de enfrentar o frio e a escassez de oxigênio, comum em grandes altitudes, para tentar atingir o seu pico.
G1

Pacientes com Alzheimer levam vida normal em vila de tratamento


O Fantástico foi  até a Holanda para mostrar uma cidadezinha que se parece com qualquer outra.
Mas que mantém um segredo muito bem guardado dos próprios moradores. No salão de beleza, duas senhoras capricham no visual. Querem ficar bonitas para o encontro no clube cultural, onde é o dia de música clássica.
Enquanto isso, muitos moradores aproveitam para dar um pulo até o mercado, para fazer as compras do almoço. Alguns preferem comer no conforto do restaurante. E outros curtem apenas um simples chá, no bar.
O que parece a descrição do dia-a-dia de uma pacata vila holandesa é, na verdade, a revelação de um segredo médico. Os bastidores de um revolucionário sistema de tratamento para um dos mais terríveis males que afetam o cérebro: a demência.
Mas que ninguém se engane: nesta comunidade, quem não é paciente, é profissional da área da saúde.
Quem chega meio desavisado pode até achar que está numa vila qualquer, num bairro comum. E é exatamente essa a proposta deste lar para pacientes psiquiátricos em Weesp, na periferia de Amsterdam, no interior da Holanda.
Lá os pacientes se sentem em casa. E os médicos, enfermeiros, os assistentes sociais, agem como se fossem comerciantes ou trabalhadores dos vários estabelecimentos ou ainda simplesmente vizinhos.
Lembra do salão de beleza? Uma das cabeleireiras é, na verdade, enfermeira; a outra, assistente social.
“Lidamos tranquilamente com os pacientes internados, fazendo com que eles se sintam normais. Quando algum deles precisa tomar remédio, é só botar escondido no chá ou no café, revela a assistente social que trabalha como cabeleireira. 
E no mercado, quem é a atendente que trabalha no caixa?
“Sou assistente social, formada em psicologia, conta. Ajo normalmente e não costumo ter problemas com os ''clientes''. Mas é claro, quando é necessário chamo a equipe de apoio que vem na hora”, afirma.
No restaurante, quem serve não é apenas um garçom, é um médico psiquiatra, sempre pronto para entrar em ação.
A diretora da clínica diz que ela mesma é conhecida como uma espécie de síndica ou mesmo a ‘prefeita'.
“E é bom que seja assim, diz ela. A demência, causada por várias doenças, entre elas o mal de Alzheimer, por enquanto não tem cura. Pelo menos aqui os doentes tem uma vida normal dentro do mundo criado pela mente deles. E nós procuramos respeitar a individualidade de cada um. Todos, ao seu modo, são felizes”, explica.
A diretora explica que na Holanda o estado tem a obrigação de tratar de qualquer doente.
No caso da demência, existem clínicas públicas e privadas ou ainda mistas.  É o caso da Hogewey Village, construída com dinheiro do governo, mas mantida com doações e também com mensalidades cobradas das famílias dos pacientes.


Ao todo são 140 internos e cerca de 30 funcionários, que vivem nas 23 casas da vila.
A diretora conta que antes da construção da clínica há 8 anos, o que havia era um hospital psiquiátrico comum.

“Era um hospício e mais parecia uma cadeia. Tinha aquele cheiro de hospital. E os pacientes se sentiam presos. Bem diferente daqui”, lembra.
Fomos conhecer uma das casas onde vivem até 10 pacientes. Num dia frio, eles passam jogando, lendo, botando conversa fora.
Um homem que já foi um conhecido artista plástico e fazia barcos em miniatura, agora recorta figuras e fotos de revistas e cola sobre caixas de papelão ou madeira.
O assistente social, que se passa por camareiro, conta que a ideia é essa mesmo: incentivar os pacientes a se sentirem úteis.
Em outra casa, encontramos os moradores preparando o almoço. Dona Wilma que hoje recebeu a visita do filho. Ele diz que dá graças a Deus por ter conseguido vaga na Hogewey Village. E conta que que na vila pode visitar a mãe normalmente, como fazia antes da doença se manifestar. Afinal, é como se fosse a casa dela.
Muitos tem o que os médicos chamam de fishing memory ou memória de peixe. Só lembram das coisas por alguns minutos e tornam a esquecer tudo outra vez. Mas pelo menos jamais esquecem que são seres humanos, com direito a viver com toda a dignidade que merecem.
G1

Médica do Samu detida com dedos de silicone é liberada


Dedos de silicone seriam usados por médicos e enfermeiro para fraudar ponto eletrônico. (Foto: Gladys Peixoto/G1)Dedos de silicone seriam usados por médicos
e enfermeiros para fraudar ponto eletrônico.
(Foto: Gladys Peixoto/G1)
A médica flagrada pela Guarda Municipal deFerraz de Vasconcelos marcando ponto para colegas com dedos de silicone na manhã foi solta por volta das 18h40 deste domingo (10). Ela estava detida na delegacia de Ferraz de Vasconcelos.
Thauane Nunes Ferreira, de 29 anos, trabalha para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que é administrado pela prefeitura e foi detida na manhã deste domingo. Depois de uma denúncia anônima, os guardas fizeram o flagrante, e, segundo o boletim de ocorrência, gravaram a irregularidade com o consentimento do Ministério Público.
De acordo com o advogado da médica, Celestino Gomes Antunes, o alvará de soltura, referente a um habeas corpus, foi concedido pelo juiz Gioia Perini da 2ª Vara Criminal de Mogi das Cruzes. “Ela é ré primária, não tem antecedentes criminais e tem residência fixa. Agora ela vai responder ao processo em liberdade”, explicou o advogado.
Por causa da prisão da médica, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Ferraz de Vasconcelos ficou sem médico até as 16h deste domingo. Um médico assumiu às 16h e deve permanecer no plantão até a manhã de segunda-feira (11), de acordo com o secretário municipal de Saúde ,Juraci Ferreira da Silva. Durante a manhã, um parto foi atendido apenas pelo enfermeiro do Samu, disse o secretário. A expectativa de é que na segunda-feira (11) os plantões do serviço estejam normalizados.

Irregularidade
Ainda nesta segunda-feira, o prefeito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló , deve conceder uma entrevista para informar as providências administrativas que serão tomadas quanto às denúncias.
Depois do flagrante, a médica foi levada para a delegacia, onde, segundo a Secretaria Municipal de Segurança, denunciou um esquema  que envolveria 11 médicos, 20 enfermeiros e seria organizado pelo coordenador do Samu no município, Jorge Cury. Com ela, foram apreendidos seis dedos de silicone.

A médica Thauane "confessou que fazia os registros em nome de médicos a mando do diretor Jorge Cury", segundo o boletim de ocorrência. Ela vai responder por falsificação de documento público. O advogado disse que a cliente fazia a marcação de ponto de colegas "em função do emprego, era uma condição de contratação" e ainda completou que "ela entrou ontem (sábado) às 19h e nem ganharia essas horas. Às 7h de hoje (domingo) era o horário que ela deveria entrar para ficar até amanhã."
O coordenador do Samu, Jorge Cury, disse às 11h35 deste domingo ao G1, que não tinha conhecimento das irregularidades e que foi surpreendido pela notícia. “O secretário de Saúde me ligou e estou indo para a delegacia. Isso é um absurdo! Sou funcionário da prefeitura há 25 anos. Eu nunca soube disso. Passo no Samu todo domingo e nunca faltava funcionário. Hoje que não fui aconteceu isso.”
O secretário municipal de Segurança, Carlos César Alves, disse que guardas municipais ficaram a postos para flagrar a irregularidade na manhã deste domingo por causa de uma denúncia anônima. Os profissionais do Samu batem cartão na sede da prefeitura. Além dos dedos de silicone, também foram apreendidos comprovantes impressos quando os funcionários batem o ponto. De acordo com o boletim de ocorrência, com o consentimento do Ministério Público, a Guarda Municipal fez imagens do momento em que a médica usava os dedos.
G1

Sob tensão regional, Coreia do Sul e EUA começam manobras militares


As tropas da Coreia do Sul e dosEstados Unidos iniciaram nesta segunda-feira (11) as manobras militares anuais, muito criticadas pela Coreia do Norte. O fechado regime de Pyongyang ameaça Seul e Washington com um ataque nuclear, além de ter anunciado o fim do acordo de armistício e a suspensão da linha vermelha de telefone entre as duas Coreias.
Coreia do Sul e Estados Unidos - que têm 28.500 soldados no sul da península - iniciaram manobras militares batizadas de "Key Resolve", parcialmente virtuais, mas que mobilizam milhares de soldados.
As manobras acontecem depois de uma semana de forte tensão na península: Pyongyang ameaçou denunciar nesta segunda-feira o acordo de armistício que encerrou a guerra da Coreia de 1953, citou a possibilidade de "guerra termonuclear" e advertiu Washington sobre a exposição a um "ataque nuclear preventivo".Como em todos os anos, Pyongyang condenou os exercícios, que compara a uma invasão do Norte pelo Sul com a ajuda de Washington.
Este contexto explosivo acontece após o lançamento pela Coreia do Norte em dezembro de um foguete considerado por Seul e seus aliados como um míssil balístico, seguido de um terceiro teste nuclear em fevereiro e de novas sanções adotadas na sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU.
Ativistas antiguerra protestam contra os testes militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, nesta segunda-feira (11), em Seul (Foto: AFP)Ativistas antiguerra protestam contra os testes militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, nesta segunda-feira (11), em Seul (Foto: AFP)
Após a votação da ONU, o regime norte-coreano anunciou que considerava nulos "todos os acordos de não agressão entre o Norte e o Sul".
O "Rodong Sinmun", o jornal do Partido Comunista norte-coreano, confirmou nesta segunda-feira o "final completo" do acordo de armistício que encerrou a guerra da Coreia em 1953.
"Com o armistício que 'explodiu' (...) ninguém pode prever o que vai acontecer neste território a partir de agora", advertiu o jornal.
O ministério sul-coreano da Unificação - responsável pelas relações entre os dois vizinhos - anunciou que o Norte parece ter cumprido outra de suas ameaças: a suspensão do telefone vermelho entre Pyongyang e Seul para casos de emergência.
A linha, instalada em 1971, foi suspensa em cinco ocasiões pelo Norte, a última delas em 2010.
A ameaça de "ataque termonuclear" foi considerada como retórica por analistas, uma vez que o Norte não tem capacidade militar para atingir os Estados Unidos.
G1

Tablet paraibano chega ao mercado por R$ 399; vendas iniciam em abril


Uma fábrica instalada em Campina Grande, a partir de incentivos dos governos federal e estadual está produzindo tablets no Estado. Os equipamentos devem estar disponíveis no mercado a partir de abril. O diretor de Operações da N3, Clóvis Machado Nogueira Neto garante que os tablets não deixam a desejar em relação à concorrência e que todo o processo de fabricação é feito em Campina Grande.

Nessa conversa com o Correio, Clóvis Nogueira detalha as etapas da produção, fala com entusiasmo das máquinas e garante que a manipulação humana só ocorre na hora de testar o produto final. Os tablets devem chegar ao mercado em abril e custarão, a depender do modelo, entre R$ 349,00 e R$ 399.


A entrevista:

- Quando os primeiros tablets começam a ser produzidos?

- Eles já foram homologados, lançados em nível de teste – alguns clientes já consumiram os tablets da N3 – e agora no começo de abril estará sendo feita a primeira produção em massa.

- Como poderia ser traduzida essa expressão produção em massa?

- A produção inicial foi feita com produtos semi-acabados, semi-desmontados para avaliação e hoje esta produção que está para ser iniciada é o mesmo processo fabril que é feito na Foxcom em São Paulo para produção dos Ipads da Apple. Estamos falando em sair da produção de algumas peças para a produção de um primeiro lote de 2 mil tablets com objetivo final de em nó máximo 3 meses chegue a 54 mil unidades. 

-Quando os equipamentos estarão no mercado, nas lojas?

-De meados a final de abril. Estamos em cima.

- Qual o diferencial desses equipamentos fabricados na Paraíba em relação aos que estão disponíveis hoje para o consumidor?

- A grande diferença é que os tablets que hoje estão no mercado – a maioria deles é importada – e em geral considero eu, de baixa qualidade. O mercado consumidor tem comprado tablets que não têm algumas características mínimas para você ter uma boa experiência de uso com o produto.

- O que seria essa boa experiência?

- Hoje é comum você encontrar nas lojas um tablet barato e quando você olha – fantástico – trezentos e poucos reais. Quando você começa a usar o produto não tem a resposta esperada. Por exemplo, as telas, que muitas vezes são resistivas e não capacitivas.

- O que vem a ser a resistiva e a capacitiva?

- A resistiva é aquela que você precisa de fato apertar – precisa ter a sensação de aperto na tela - para obter resposta ao estímulo, ou seja, aperto e afundo. Já a capacitiva tem uma sensibilidade diferente que você passa o dedo e ele te responde de forma automática. É uma sensação de uso completamente diferente. Como o mercado aqui está tendo que importar o produto, tem todo tipo de qualidade.

- Como será o tablet da N3?

- O tablet que está sendo lançado, como todos nossos outros produtos, é algo que atenda a expectativa de qualidade e de experiência de uso do produto.

-A que custo vai sair para o consumidor?

- A gente espera que esse produto saia na ponta, na cadeia varejista para o consumidor final, a depender do modelo, entre R$ 349 a R$ 399.

Confira a entrevista completa na edição deste domingo do Jornal Correio da Paraíba 
Fonte: http://portalcorreio.uol.com.br

Mulheres são 21% das prefeitas e 14% das vereadoras na Paraíba


A prefeita Joana d'arc e a vice-prefeita Maria do Socorro Rogério (Foto: Divulgação)Prefeita Joana D'arc e a vice-prefeita Maria do
Socorro são as autoridades políticas na cidade
onde vivem (Foto: Divulgação)
Na política paraibana, as mulheres são a minoria. Dos 223 municípios da Paraíba, apenas 21% são comandados por mulheres, um total de 48 prefeitas. Nas Câmaras Municipais, o número é ainda menor. Elas são apenas 14% das vereadoras do estado. Enquanto 320 mulheres conseguiram chegar ao cargo, um total de 1.865 homens foram eleitos em 2012, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mas  Massaranduba, na Região Metropolitana de Campina Grande, vai contra as estatísticas e tem como maiores autoridades políticas duas mulheres que garantem fazer a diferença. Tanto a prefeita Joana D’arc Coutinho (PSC) quanto a vice-prefeita Maria do Socorro Rogério (PTB) afirmam: o sexo feminino tem mais cuidado e mais paciência na hora de gerir uma cidade.

“Queremos cuidar das famílias. A mulher tem mais essa preocupação, de fazer análises mais comedidas na hora das ações, com planejamento”, comentou Joana D’arc.

Antes de assumir o cargo, Maria do Socorro não acreditava que o gênero pudesse influenciar na gestão, mas mudou de ideia. “Depois que entrei, estou vendo que tem diferença. A mulher tem mais carinho, mais atenção, mais paciência”, disse.

As duas já integraram gestões anteriores em Massaranduba assumindo secretarias. Mas agora a responsabilidade é maior. “Toda mulher tem três jornadas: familiar, profissional e social. Eu tenho duas filhas, que já são maiores de idade, independentes, então fica mais fácil de conciliar. Todos os dias estou na Prefeitura e, quando não estou, estou resolvendo problemas em Campina Grande ou até mesmo em João Pessoa”, relatou a prefeita.

Maria Rogério já estava mais acostumada com a vida política. Filha e esposa de políticos, ela explicou que já foi candidata em 2008 e perdeu por poucos votos. Para ela, ser mulher acabou sendo uma vantagem na hora das eleições. “Eu não queria entrar na política, mas o povo do município me incentivou. Eles queriam ver as mulheres”, explicou.

Ela ainda garantiu que o cargo de poder não atrapalha a vida em casa. Com dois filhos jovens, de 20 e 17 anos, ela disse não encontrar problemas. “Dá para conciliar. Eles já nasceram nessa vida de pais políticos, já estão acostumados”, brincou.
G1

Paraíba tem 208 obras com problemas


Na Paraíba, 45,41% das obras conveniadas com o Ministério do Turismo estão com problemas. Atualmente, a pasta tem em execução R$ 247 milhões para 381 obras voltadas para o desenvolvimento do setor. Dessas, 32 estão atrasadas, 78 ainda não foram iniciadas e 98 estão paralisadas. Na última quinta-feira, o Ministério do Turismo liberou acesso ao Sistema de Acompanhamento dos Contratos de Repasse (Siacor), que permite o monitoramento de quanto foi liberado pela pasta, quanto a empreiteira contratada já recebeu, o percentual executado da obra e se houve ou não prestação de contas.
Entre as obras mais expressivas no Estado para o desenvolvimento do turismo estão a construção do Centro de Convenções de João Pessoa, a revitalização da Feira Central de Campina Grande e a construção de um terminal turístico em Cabedelo. Com o Siacor, é possível observar, por exemplo, que o repasse de mais de R$ 4,8 milhões para a construção do terminal turístico em Cabedelo já está empenhado e depositado na Caixa Econômica Federal. A obra, no entanto, não foi sequer iniciada. O contrato 0244985 foi assinado pelo governo do Estado em 2007, com obras previstas para acontecer em março de 2009.
 
De acordo com o secretário de Obras do governo do Estado, Ricardo Barbosa, o projeto está atualmente em fase de licitação e as obras devem começar em 60 dias. Ele explicou que o projeto tinha grande complexidade e acredita que, por isso, os governos anteriores não conseguiram executá-lo. “A obra precisava do aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphaep) e de vários setores do serviço público, como a Marinha e a Fortaleza de Santa Catarina. Os governos não conseguiram executar - na verdade, não sei nem se eles tentaram. O fato é que os projetos apresentados anteriormente não foram aprovados”, disse.
 
Ainda de acordo com Ricardo Barbosa, um novo projeto foi apresentado pelo governo do Estado e aprovado pelo Iphaep. “Já licitamos os projetos complementares e a ideia é que as obras iniciem em, no máximo, 60 dias”, garantiu.
 
Outro exemplo é a obra de revitalização da Feira Central de Campina Grande. De acordo com o Siacor, a obra encontra-se paralisada. O contrato foi assinado em 2008, com previsão de execução para julho de 2012. Dos mais de R$ 18 milhões de repasse do Ministério do Turismo previstos no contrato 0281907, apenas R$ 543 mil foram depositados na conta da CEF. Até agora, a obra só avançou 2,95% do total. Um segundo contrato do Ministério do Turismo com a prefeitura de Campina Grande no valor de R$ 19.358.500,00 foi cancelado. O recurso seria destinado à 2ª etapa da obra de revitalização da Feira Central.
 
De acordo com o secretário de Obras de Campina Grande, André Agra, a obra está paralisada porque o projeto original de revitalização descaracterizava o mercado e infringia algumas regras de preservação do patrimônio histórico. Agra afirmou, ainda, que o Iphaep barrou a obra no ano passado, quando ainda estava no início. “Já fizemos três reuniões com a Caixa e o processo sairá do estágio de "paralisado". Poderíamos perder o recurso a qualquer momento, como aconteceu com o contrato da 2ª etapa. Recebemos um prazo de 120 dias para apresentar um novo projeto, que já está sendo feito pela prefeitura”, disse o secretário. Se a prefeitura não precisar prorrogar o prazo, André Agra acredita que a obra seja retomada no segundo semestre. Ele coloca que existem muitas dificuldades para a execução da obra, como desapropriações, mobilidade urbana e a dificuldade de lidar com mais de 4,7 mil feirantes cadastrados. “O valor total da obra deve chegar a R$ 50 milhões e a prefeitura já está correndo atrás do recurso necessário para complementar”, disse.
 Fonte: http://www.parlamentopb.com.br

Reitoria se reúne mais uma vez com representantes de docentes e técnicos-administrativos


O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior, voltou a se reunir com representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Ensino Superior da Paraíba (SINTESP-PB) e da Associação de Docentes (ADUEPB) da Instituição, para discutir sobre a paralisação dos servidores técnico-administrativos e professores. A reunião, segunda em uma semana, foi realizada no Gabinete da Reitoria, no bairro de Bodocongó, em Campina Grande.
Rangel Junior lembrou que os números apresentados no seminário da última segunda-feira (4), realizado no Museu Assis Chateaubriand, estão disponíveis a todos e retratam a realidade financeira da UEPB. Inicialmente, ele se reuniu com o comando de greve dos técnicos- administrativos e, posteriormente, com o comando de greve dos docentes.
Nas duas reuniões, o reitor reafirmou que o orçamento previsto para a UEPB em 2013 não possibilita a Administração Central apresentar qualquer proposta de reajuste salarial. O orçamento de R$ 231,6 milhões inviabiliza a concessão de qualquer reajuste, lembrando que os recursos para este ano são menores do que o montante executado no ano passado.Reitor Rangel Junior reunido com representantes do Sindicato dos Servidores
O reitor detalhou os ajustes que já realizou e os cortes feitos como forma de enxugar a folha e garantir o funcionamento da Instituição sem comprometer os projetos e as pesquisas em andamento, que são a essência de uma instituição de ensino superior. Rangel também salientou que o orçamento previsto para esse ano também não permite fazer investimentos na Universidade.
Diante dos números postos na mesa de negociação, o reitor pediu as duas categorias que reavaliem o momento de crise que a UEPB está atravessando e ressaltou que está discutindo com o Governo do Estado uma proposta para readequar o orçamento institucional. Na primeira reunião do dia, o comando de greve dos servidores propôs a elaboração de um documento para ser entregue ao Poder Executivo Estadual, mostrando que os recursos previstos para a UEPB são insuficientes para garantir os reajustes das categorias em greve.
Reitor reunido com representantes do Sindicato dos DocentesO Sindicato também ficou de apresentar uma proposta de correção do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria. O reitor Rangel Junior solicitou a minuta do projeto e se comprometeu em colocar a proposta em análise na próxima reunião do Conselho Universitário (Consuni). Aos docentes, tomando como base o do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, ele mostrou que não existe precarização nos salários dos professores.
Os dois sindicatos decidiram colocar o Governo do Estado na mesa de negociação e aprovaram proposta para tentar estabelecer um diálogo com o governador. Um nova reunião ficou marcada com a ADUEPB e será realizada na manhã da próxima terça-feira (12), no Gabinete da Reitoria.
Fonte: http://www.uepb.edu.br
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