terça-feira, 25 de setembro de 2012

Energisa localiza 18 imóveis com irregularidades no 1º dia de inspeção


Dezoito unidades consumidoras de energia elétrica apresentaram algum tipo de irregularidade logo no primeiro dia de uma operação montada pela empresa para combater o roubo de energia na orla de João Pessoa. A ação foi iniciada pela empresa concessionária de energia na Paraíba, a Energisa, e teve início na segunda-feira (24) e vai até a sexta-feira (28).
Ainda de acordo com a Energisa, a previsão é de que 500 imóveis no Bairro de Cabo Branco, onde acontece a operação, sejam inspecionados. A operação conta com 26 equipes da Energisa, além da Polícia Civil, incluindo os peritos, de acordo com a assessoria.No primeiro dia foram feitas 114 inspeções e duas pessoas foram autuadas. “Essas autuações acontecem quando o responsável pela residência se encontra no local”, informou a assessoria de imprensa, explicando que “só as investigações vão dizer se essas unidades estão ou não furtando energia”.
As perdas
Nos últimos 12 meses, a quantidade de energia furtada em toda a Paraíba daria para abastecer duas cidades do porte de João Pessoa por quase dois meses, segundo o levantamento da Energisa, o que corresponde ao desvio de 155 Gwh, ou um prejuízo para a empresa de R$ 62 milhões e de R$ 13,5 milhões para os cofres públicos.

A ação no bairro do Cabo Branco é semelhante a outras realizadas nos bairros de Manaíra e Tambaú e foi definida de acordo com o nível de perdas e dados estatísticos apurados pela Energisa naquela região.
“Este trabalho é a continuação da “limpeza” na orla de João Pessoa”, afirma Felipe Vianelli do Departamento de Medição e Combate a Perdas da Energisa Paraíba e Energisa Borborema.
Para ler mais notícias do G1 Paraíba, clique em g1.globo.com/paraiba. Siga também o G1 Paraíba no Twitter e por RSS.
G1

Sobe para 46 o número de presos na Operação Esqueleto, diz polícia


Sargento da PM foi preso durante Operação 'Esqueleto' em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)Sargento da PM foi preso durante Operação
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Subiu para 46 o número de presos na Operação Esqueleto, que desarticulou um grupo criminoso que, de acordo com a polícia, pode ser responsável por 60% dos homicídios cometidos neste ano na Grande João Pessoa. Na quarta-feira (19), 42 mandados de prisão foram cumpridos na ação, que contou com equipes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.

Nesta sexta-feira (21) e no sábado (22), policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) prenderam um homem e uma mulher. Segundo o delegado do GOE, Cristiano Jacques, contra ambos havia mandados de prisão temporária expedidos pela 5ª Vara Criminal da cidade de Santa Rita, pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. “Ela tinha como função dentro do grupo esconder a droga, tirando de um lugar para outro, evitando assim o flagrante e dificultando o trabalho da polícia", afirmou o delegado, ainda acrescentou que outras pessoas podem ser presas no decorrer das investigações.

Na quinta-feira (20) mais um suspeito de envolvimento em tráfico de drogas e homicídios em João Pessoa foi preso na comunidade do Timbó. Segundo o delegado do GOE que coordenou a operação, Cristiano Jacques, o suspeito foi preso em flagrante, com meio quilo de crack.

A Polícia Civil já anunciou que vai pedir a transferência de alguns dos detidos na operação para presídios federais. A ação conjunta deteve, inicialmente, 42 pessoas e desarticulou toda uma organização criminosa. Segundo o delegado Cristiano Jacques, a organização seria responsável por comandar o tráfico de drogas no estado, queimar ônibus,realizar rebeliões em presídios, além de ser mandante dos principais homicídios violentos registrados na Grande João Pessoa.


De acordo com a polícia, o grupo era responsável por 60% dos homicídios praticados em 2012 na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. 50 mandados de prisão foram expedidos.

Delegado Cristiano Jacques (Foto: André Resende)Dos 42 mandados de prisão cumpridos, 25 foram expedidos para suspeitos em liberdade e 17 são contra acusados que já estavam presos e atuavam de dentro dos presídios. Os suspeitos detidos durante a operação serão levados provisoriamente para presídios da capital paraibana. No balanço apresentado na coletiva, a polícia informou que foram apreendidos um revólver, munição, aproximadamente 1 kg de crack, e uma grande quantia em dinheiro, incluindo doláres e sucres, moeda usada nos países da ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América).

Entre os presos na ação conjunta das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal está umO delegado Cristiano Jaques afirmou que essas prisões pode ser considerada a maior operação conjunta feita no estado. “Esta organização criminosa existia na Paraíba até hoje (19). A partir de agora posso afirmar que este grupo criminoso organizado não existe mais. É o fim do grupo organizado no estado”, sentenciou Jacques. Ainda conforme o delegado, a maioria dos crimes violentos cometidos na Região Metropolitina de João Pessoa serão reduzidos drasticamente.
sargento da Polícia Militar, que também era candidato a vereador em Bayeux pelo partido PSL. Segundo o delegado Cristiano Jacques, Arnóbio Gomes Fernandes prestava serviços de segurança particular para sub-chefes da quadrilha de tráfico de drogas. De acordo com o Secretário de Segurança Pública da Paraíba, Cláudio Lima, um Inquérito Policial Militar (IPM) será aberto para investigar a participação do sargento na organização.

Segundo investigações, a violência para executar as vítimas era uma característica marcante do grupo criminoso. A polícia afirma que traficantes rivais que "invadiam" a área da organização eram assassinados com requintes de crueldade.
Algumas dessas execuções, principalmente por esquartejamento, eram acompanhadas em tempo real, através de celulares, por criminosos do bando. Mais de 340 policiais participaram da operação.
Segundo a Polícia Civil, foi constatada no curso das investigações a existência de uma organização criminosa administrada de dentro dos presídios de João Pessoa, como se fosse uma verdadeira empresa. Os lideres que cumpriam pena detidos deixavam uma cartilha para que os integrantes livres cumprissem compromissos.
Ainda conforme a polícia o grupo tinha hierarquia e tarefas bem definidas, com gerentes, distribuidores, soldados do tráfico e vendedores diretos aos dependentes químicos. A organização criminosa atuava nos bairros periféricos da capital, bem como nos municípios deSanta Rita e Bayeux, na Grande João Pessoa.
Relação com outras organizações criminosas
Polícia concedeu coletiva para falar da Operação Esqueleto (Foto: André Resende)
Para Cristiano Jaques, grande parte das drogas comercializadas pela organização criminosa paraibana desarticulada nesta quarta-feira (19) era fruto de parcerias com organizações criminosas de outros estados, como São Paulo. “Há indícios de que uma outra grande organização criminosa de São Paulo tinha vínculos com a organização desarticulada hoje na Paraíba. A investigação aponta que parte da droga comercializada aqui era enviada por São Paulo”, comentou.
O secretário de Segurança Pública da Paraíba, Cláudio Lima, afirmou que o combate ao tráfico de drogas e a violência consequente não passa apenas por ações do próprio estado, uma vez que as drogas não são produzidas na Paraíba. “Não temos produção de drogas. A maconha, o crack, a cocaína, o ecstasy são trazidos até as nossas cidades. A droga consumida no estado vem de fora. O combate ao tráfico tem que ser tratado como um trabalho conjunto em todo país”, explicou.
Lavagem de dinheiro
Presos na Operação 'Esqueleto' são encaminhados para Central de Polícia em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Após o cumprimento do mandado de prisão e busca e apreensão, a polícia passará a investigar um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pela organização criminosa. Segundo Cristiano Jacques, a quadrilha investia parte do dinheiro coletado com o tráfico de drogas na construção civil.
“Encontramos um grande prédio sendo construído na comunidade do Timbó, nos Bancários (em João Pessoa), que seria financiado com dinheiro de traficantes. Iremos investigar se outras casas construídas na comunidade possuem ligação com o grupo”, completou.
De acordo com o Jacques, a operação não acabou e o trabalho da polícia será contínuo. Para o delegado do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), a polícia não teme represálias. “Iremos continuar reprimindo o crime que quer se organizar. Não tememos represálias, a polícia não vai, de forma alguma, temer bandidos”, declarou.

Para ler mais notícias do G1 Paraíba, clique em g1.globo.com/paraiba. Siga também o G1 Paraíba no Twitter e por RSS.
G1

Paraíba tem 5.080 casos confirmados de dengue, diz Secretaria de Saúde


De janeiro até o dia 21 deste mês, aParaíba já registrou 5.080 casos confirmados de dengue, de acordo com dados do boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta segunda-feira (24). Apesar no número alto, a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, explicou que houve uma qualificação do banco de dados, fazendo com que a quantidade diminuisse. Os casos confirmados de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), por exemplo, diminuiram, desde o último dia 6, de 46 para 43.
Em abril, uma menina de 7 anos morreu em Patos, a 307km de João Pessoa. Ela deu entrada no Hospital Infantil de Patos no dia 14 de abril e foi internada na área de urgência e emergência da unidade. Segundo o diretor técnico da instituição, Almir Soares Cavalcante, a menina apresentava os sintomas de dor abdominal, vômito, falta de ar e desconforto respiratório. O quadro se agravou na manhã dia 15 de abril, quando ela passou a ter taquicardia e foi encaminhada à UTI Infantil. A menina morreu às 4h do dia 16 de abril. Em João Pessoa foram registrados quatro casos. Sendo um deles o de uma idosa de 97 anos e um outro de um jovem de 19 anos.“Os dados foram avaliados e qualificados pelo Estado. Em algumas fichas passadas pelos municípios, a mesma pessoa é notificada duas vezes. Nós solicitamos que os municípios retirassem os nomes duplicados”, explicou Talita. Ainda de acordo com a gerente executiva, o último boletim confirmou 4.933 casos de dengue clássica (o anterior registrou 4.827), e 104 com complicação (contra 111 do boletim do dia 6).

Ainda estão em investigação 5.982 casos e 2.176 foram descartados. Neste ano, sete mortes por dengue foram confirmadas, sendo um em Itabaiana, um em Patos, quatro em João Pessoa e um em Bayeux. Outros quatro óbitos estão sendo investigados – três em João Pessoa e um no Conde – e 13 foram descartados para dengue.

Talita Tavares aproveitou a divulgação do boletim para alertar que a dengue é uma doença dinâmica que pode evoluir rapidamente de uma forma para outra e apela para notificação dos casos graves em até 24 horas. “Num quadro de dengue clássica, em dois ou três dias podem surgir sangramentos e sinais de alerta sugestivos de maior gravidade. Daí surge à necessidade da notificação dos casos graves em até 24 horas”, disse. A sinalização destas situações deve ocorrer ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), pelo telefone (83) 8828-2522 (plantão 24 horas).

Ela ainda enfatizou que tem sido observado um padrão sazonal de incidência da dengue coincidente com a proximidade do verão, devido à ocorrência esporádica de chuvas e aumento da temperatura nessa estação. “Isso é mais comum nos núcleos urbanos, onde é maior a quantidade de criadouros naturais ou resultantes da ação do ser humano. Entretanto, a doença pode ocorrer em qualquer localidade desde que exista população humana susceptível, presença do vetor e o vírus seja introduzido”, alerta.

Algumas mortes
A primeira morte por dengue hemorrágica registrada neste ano na Paraíba foi de uma idosa de 64 anos de Itabaiana, no Agreste paraibano, em março. O caso só foi divulgado em abril deste ano. A Secretaria de Saúde do município confirmou que pelos resultados dos exames e do atestado de óbito a mulher foi vítima da dengue tipo 4.

Para ler mais notícias do G1 Paraíba, clique em g1.globo.com/paraiba. Siga também o G1 Paraíba no Twitter e por RSS.
G1

Cinco detentos escalam muro e fogem de presídio no Sertão da PB


Cinco detentos da Colônia Penal Agrícola de Sousa, no Sertão da Paraíba, fugiram da unidade prisional na manhã desta terça-feira (25). A Polícia Militar realiza diligências na cidade e até as 10h, três presos haviam sido recapturados. De acordo com a direção do presídio, alguns detentos ficaram feridos durante a ação da polícia.
Policiais do 14º Batalhão da PM continuam tentando localizar os outros dois fugitivos. No fim da manhã, Arnaldo Sobrinho deve receber um relatório com a ocorrência da fuga e mais detalhes sobre o caso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para prestar socorros aos detentos recapturados que ficaram feridos durante a fuga.O gerente executivo do Sistema Penitenciário da Paraíba, tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, disse que os presos estavam no banho de sol no início da manhã desta terça-feira quando fugiram. Eles escalaram o muro e conseguiram pular. "Em uma ação rápida, agentes de dentro e das guaritas e da Polícia Militar conseguiram deter alguns", disse.
Para ler mais notícias do G1 Paraíba, clique em g1.globo.com/paraiba. Siga também o G1 Paraíba no Twitter e por RSS.
G1

Funcionários e professores param e alunos ficam sem aulas na Paraíba


Os professores e funcionários da rede estadual de ensino da Paraíba decidiram parar as atividades e os quase 400 mil alunos das escolas estaduais estão sem aula nesta terça-feira (25). A paralisação estava prevista no calendário anual de mobilização dos trabalhadores em Educação e tem o objetivo de reivindicar melhorias para a categoria. Além desta terça-feira, a categoria ainda vai promover mais duas paradas no dia 26 dos meses de outubro e novembro.
A assessoria da Secretaria de Estado da Educação e a Secretaria de Estado da Administração informou, através de nota, que recebeu os representantes das categorias, ouviu as reivindicações e se prontificou a fazer uma reflexão mais ampla sobre o assunto. Ficou acertado que outros encontros seriam agendados até o fim deste ano para amadurecer as questões, segundo a assessoria.Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), a principal motivação do protesto é o descumprimento por parte do Governo do Estado do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os profissionais no que está relacionado ao crescimento relativo à formação do docente.
"No mês passado o governo enviou para a Assembleia o projeto para que não tivéssemos mais progressão. Hoje, quem é professor, não tem mais progressão, fica estagnado, pois entra, evolui e se aposenta sempre no mesmo estágio de reconhecimento e de vencimento", disse Edna Serafim, que faz parte da direção do Sintep. Ela disse ainda que o Governo afirma pagar o piso salarial nacional para os professores, mas que não o faz.
De acordo com o sindicato, os funcionários, vigilantes, auxiliar de serviços gerais, assistentes administrativos, bibliotecários e cozinheiras também paralisaram para reclamar quanto à jornada de trabalho, que é de oito horas diárias. A reivindicação é que seja diminuída para seis horas corridas. "Tem essa determinação da carga de trabalho grande, mas não há a contrapartida, como vale-transporte, ticket alimentação, salário mínimo. Nada disso tem", disse Edna.
Em Campina Grande e João Pessoa a reivindicação não ficará apenas com a cobrança profissional. Os trabalhadores vão se organizar e realizar manifestações nas ruas para dar mais força ao movimento. Na capital, os docentes estão reunidos desde o início da manhã na sede do sindicato, no Centro da cidade. Já em Campina Grande, a partir das 15h, na academia popular do bairro Presidente Médici, docentes e não docentes promoverão uma mobilização para cobrar abertura nas negociações com o governo.
Para ler mais notícias do G1 Paraíba, clique em g1.globo.com/paraiba. Siga também o G1 Paraíba no Twitter e por RSS.
G1

Imigrante ilegal tenta entrar na Espanha escondido em assento


Um imigrante ilegal foi flagrado tentando entrar na Espanha escondido dentro de um assento de um carro Renault. O homem de 20 anos da Guiné foi detido pelas autoridades na sexta-feira em Melilla, na fronteira com o Marrocos, segundo o jornal "El Mundo".
Dois marroquinos que também estavam no carro também foram detidos. Os dois e o imigrante da Guiné foram detidos ao tentar entrar na Espanha pelo posto de fronteira de Beni-Enzar. Os agentes desconfiaram após tocar no assento.
Imigrante ilegal tentou entrar na Espanha escondido em assento. (Foto: Divulgação)Imigrante ilegal tentou entrar na Espanha escondido em assento. (Foto: Divulgação)
Para ler mais notícias do Planeta Bizarro, clique em g1.globo.com/planeta-bizarro. Siga também o Planeta Bizarro no Facebook, no Twitter e por RSS.
G1

Empresa alemã vai lançar calendário sexy para nerds


Uma empresa alemã pretende lançar um calendário sexy para nerds. Na segunda-feira (24), em Frankfurt, na Alemanha, uma modelo usando roupas provocantes posou para fotos ao lado de computadores e equipamentos antigos. O calendário 2013 vai apresentar modelos posando com equipamentos como os computadores C64, Atari ST e Mac SE.
Modelo posou para fotos ao lado de computadores e equipamentos antigos. (Foto: Ralph Orlowski/Reuters)Modelo posou para fotos ao lado de computadores e equipamentos antigos. (Foto: Ralph Orlowski/Reuters)
Xalendário 2013 vai apresentar belas modelos posando ao lado de equipamentos ícones dos nerds. (Foto: Ralph Orlowski/Reuters)Calendário 2013 vai apresentar modelos posando ao lado de equipamentos ícones dos nerds. (Foto: Ralph Orlowski/Reuters)
Para ler mais notícias do Planeta Bizarro, clique em g1.globo.com/planeta-bizarro. Siga também o Planeta Bizarro no Facebook, no Twitter e por RSS.
G1

TRE-MS mantém ordem de prisão contra diretor geral do Google Brasil


O juiz Amaury da Silva Kuklinski, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), negou o habeas corpus e manteve nesta segunda-feira (24) a ordem de prisão contra o diretor-geral do Google no Brasil, Fábio José Silva Coelho.
A ordem de prisão é resultado de um processo em que o candidato a prefeito deCampo Grande Alcides Bernal (PP) pede a retirada de vídeos do YouTube que o citam como suspeito de praticar crimes. Ele teve decisão favorável da Justiça, mas as imagens continuaram a ser veiculadas.
"A Justiça está fazendo valer o direito de todo cidadão a ter a sua privacidade, a ter a sua honra, a sua incolumidade garantidas", disse o candidato.
Na defesa apresentada à Justiça, o Google diz que não cumpriu a determinação porque considera que os vídeos não são propaganda eleitoral negativa. Uma nota divulgada pela empresa diz que "o Google está recorrendo da decisão que determinou a remoção do vídeo do YouTube porque, em sendo uma plataforma, o Google não é responsável pelo conteúdo postado em seu site".
"Se a cada pessoa fosse dado escolher entre cumprir ou não uma determinação judicial que legalmente lhe foi imposta, a nossa sociedade viraria um caos", afirmou Perón.A prisão do diretor foi determinada na última quinta-feira (20) pelo juiz Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral. Ele também determinou a retirada do site de compartilhamento de vídeos do ar em Campo Grande e, se possível, em Mato Grosso do Sul, por um dia.
Kuklinski determinou que o mandado de prisão seja encaminhado à Polícia Federal (PF) para que o diretor seja conduzido até uma delegacia para as providências necessárias. A PF deve fazer buscas em São Paulo, onde fica o endereço do Google citado no processo.
Histórico
As imagens que circulam pela internet apontam Bernal como incentivador da prática de aborto, além de ter relação com crimes de embriaguez, lesão corporal contra menor, enriquecimento ilícito e preconceito contra os mais pobres.

Em entrevista ao G1, o candidato Alcides Bernal afirmou que o conteúdo dos vídeos postados na internet é "mentiroso". Ele disse ainda que os vídeos fazem parte de uma “estratégia eleitoreira” para abalar a candidatura dele como prefeito.
Outro caso
Na Paraíba, o juiz Ruy Jander Teixeira, da 17ª Zona Eleitoral de Campina Grande, também mandou prender neste mês um diretor do Google no Brasil, Edmundo Luiz Pinto Balthazar, por descumprir decisão judicial. A decisão foi tomada após a empresa não retirar do YouTube um vídeo que, segundo o juiz, ridiculariza um dos candidatos à Prefeitura da cidade, Romero Rodrigues (PSDB). O TRE suspendeu a decisão após recurso.

Na ocasião, o Google informou que apenas oferece uma plataforma tecnológica para que os usuários publiquem o seu conteúdo independente. A empresa disse que, por isso, não é responsável pelo conteúdo publicado na internet.
G1

Estudo diz que formigas resolvem melhor os problemas coletivamente


Cientistas da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, concluíram em um estudo que as formigas decidem melhor coletivamente como lidar com problemas complicados, como a escolha da colônia. O comportamento é uma estratégia para lidar com o excesso de informações e opções, aponta a pesquisa, publicada no periódico "Current Biology".
Se as formigas agem sozinhas, fazem escolhas ruins, aponta a pesquisa. Para avaliar a capacidade de decisão delas, os cientistas criaram formigueiros artificiais com diferentes características, como tamanho e iluminação (escuros ou claros). Primeiro foram feitos testes somente com indivíduos e depois com o grupo todo de insetos.
Formigas usadas em teste agrupam-se na entrada da colônia (Foto: Divulgação/Universidade Estadual do Arizona)Formigas usadas em teste agrupam-se na entrada da colônia (Foto: Divulgação/Universidade Estadual do Arizona)
As formigas eram submetidas a dois testes: primeiro tinham que escolher entre duas opções de formigueiros e depois entre oito opções. Em ambos os casos, metade dos locais era inabitável e seriam péssimas escolhas, de acordo com a pesquisa.
Outra questão é que, quando a escolha dependia só de um indivíduo, ele se saía pior tendo oito opções de formigueiro do que tendo só duas, o que indica que o excesso de informação prejudica estes animais e os deixa "perdidos" - efeito chamado de "sobrecarga cognitiva" pelos cientistas da universidade.A primeira constatação foi que os insetos escolhiam o formigueiro geralmente com base na entrada, no espaço interno e na escuridão. Formigas submetidas a testes individuais optavam geralmente por locais inabitáveis, decisões muito piores do que tomadas coletivamente, afirma o estudo.
Colônias inteiras, por outro lado, escolhiam formigueiros habitáveis tendo duas ou oito opções. Isso demonstra que estes insetos lidam melhor com problemas difíceis se agem coletivamente, segundo os cientistas. As formigas estudadas são da espécie Temnothorax rugatulus, comuns em certas regiões dos EUA.
Para o autor do estudo, o professor Stephen Pratt, o interesse na pesquisa está em entender como a sobrecarga de informações prejudica também os seres humanos. Ser "bombardeado" por dados "pode prejudicar a saúde e a eficária das decisões que tomamos", disse o cientista ao site da Universidade Estadual do Arizona.
Para ler mais notícias do Globo Natureza, clique em g1.globo.com/natureza. Siga também o Globo Natureza no Twitter . 
Formiga usa feromônios para se comunicar e "chama" colegas para nova colônia, segundo cientistas (Foto: Divulgação/Universidade Estadual do Arizona)Formiga usa feromônios para se comunicar e "chama" colegas para nova colônia, segundo cientistas (Foto: Divulgação/Universidade Estadual do Arizona)

Menor que matou irmão de 2 anos gera debate sobre Justiça nos EUA


Cristian Fernandez (Foto: AP)Cristian Fernandez (Foto: AP)
Um caso de direito penal envolvendo um menor na Flórida está causando um amplo debate nos Estados Unidos que vai além de questões jurídicas, fazendo a sociedade questionar o conceito de Justiça.
Cristian Fernandez, de apenas 13 anos, está sendo julgado como se fosse maior de idade por um tribunal do distrito de Duval County por dois crimes cometidos em 2011.
O menino é acusado de ter matado por espancamento seu meio-irmão David, de 2 anos, e de ter atacado sexualmente seu outro meio-irmão, um menino de 5 anos.
Se Cristian for condenado por homicídio doloso, ele pode receber pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
O caso chamou atenção não apenas pela idade de Cristian, mas também pelo passado de abusos e de violência a que o próprio acusado foi submetido no ambiente familiar ao longo de sua vida.
Marcas da violência
Cristian nasceu marcado pela violência. Sua mãe, Bianella Susana, deu à luz o menino quando tinha apenas 12 anos. O pai de Cristian foi condenado a 10 anos de prisão por ter estuprado a, então, pré-adolescente.

Quando tinha dois anos de idade, o menino foi encontrado vagando de madrugada pelas ruas do sul da Flórida, despido e mal cuidado. A avó, que era a responsável pelo menino, estava trancada havia horas no quarto de um hotel de estrada, em uma maratona de uso de drogas.
Alguns anos mais tarde, em 2007, o Departamento de Crianças e Famílias da Flórida investigou uma alegação de que Cristian havia sido abusado sexualmente por um primo.
O menino também começou a dar sinais de distúrbio de comportamento, com um histórico de relatos às autoridades locais de que ele havia matado um filhote de gato, além de ter simulado atos sexuais e se masturbado na escola.
Mesmo assim, Cristian apresentava um excelente desempenho acadêmico.
Em 2010, foi constatado que o menino vivia novamente em um ambiente violento. O marido de Bianella deu um soco no olho de Cristian, fazendo com que sua escola o encaminhasse a um hospital.
Ao chegar à residência da família, em um subúrbio de Miami, para investigar a agressão a Cristian, a polícia encontrou o padastro do menino morto. A causa da morte indicava suicídio com arma de fogo.
Julgamento
Um ano mais tarde, Bianella deixou Cristian sozinho em casa com os dois irmãos, quando David foi espancado. Ela demorou mais de oito horas para levar o filho de dois anos, que se encontrava inconsciente, até um hospital.

Em março deste ano, a mãe dos meninos se declarou culpada por homicídio culposo, determinado pela falta de intenção em provocar a morte da vítima, e pode ser condenada a 30 anos de prisão.
Agora, a juíza Mallory Cooper enfrenta um dos casos de direito penal mais complicados já vistos nos tribunais americanos.
Muitos advogados e promotores apoiam a promotora estadual, Angela Corey, que pediu que Cristian fosse julgado como adulto.
Mas acadêmicos de direito e psiquiatria acreditam que a abordagem do direito penal no caso de delinquentes juvenis deve ser mais humana.
'Precisamos decidir se queremos um sistema que visa à punição ou à justiça', disse à BBC Brasil Jenna Saul, médica especialista em psiquiatria forense.
Segundo a psiquiatra, é possível que Cristian nem entenda as consequências dos seus atos de violência, uma vez que, na realidade dele, a agressão física é uma forma de mostrar frustração que não resulta em morte.
'Esse menino deve, sem dúvida alguma, ser julgado por um tribunal para menores, onde podem ser implementadas maneiras de reintroduzi-lo à sociedade', afirmou Saul.
Outros casos
Na década de 1980, houve um aumento no número de casos de menores sendo julgados como adultos no país. No fim dos anos 1990, a maioria dos estados americanos tornou mais fácil que delinquentes menores de idades fossem tratados como adultos pelos tribunais criminais.

Atualmente, existem mais de 2 mil indivíduos no sistema carcerário dos EUA que receberam pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional, quando ainda eram menores de idade.
Recentemente, a Suprema Corte dos EUA declarou que esse tipo de pena é inconstitucional, classificando-a como 'punição com requintes de maldade', mas nos EUA a autonomia dos estados torna a questão mais complexa.
Em âmbito global, há apenas 12 outros casos de encarcerados que foram condenados quando menores à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
G1

Homem é preso acusado de 36 homicídios em cidade da PB

Homem é preso acusado de 36 homicídios em cidade da PB
Um homem  acusado de 36 homicídios na cidade de Mari ( Zona da Mata paraibana) foi preso na noite deste domingo (23), quando retornava de uma excussão para uma das praias do Litoral Norte da Paraíba. José Ildebrando Targino da Silva, 35 anos, conhecido como Bizoga, Mago ou Zé Pequeno, foi preso com arma e uma carteira de identidade falsa.

De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, há dois meses a Polícia Civil vinha investigando uma série de homicídios em Mari e, segundo o delegado, os crimes estavam relacionados ao tráfico de drogas. Dos 38 assassinatos ocorridos em Mari desde 2011, 36 é atribuído a José Ildebrando.

“A gente começou a investigar os homicídios em Mari e descobrimos que todos os assassinatos estavam relacionados o tráfico de drogas. Ontem montamos uma força tarefa e conseguimos prender o acusado”, revelou o delegado.

Segundo Reinaldo Nóbrega, a PC recebeu a informação que José Ildebrando estava retornando da praia Baía da Traição em um ônibus. Foi montada uma blitz na estrada que liga as cidades de Sapé e Mari e os policiais conseguiram prender o acusado.

“Durante abordagem ao acusado, José Ildebrando estava com um documento falso e um revólver calibre 38. Como a gente estava com uma foto do acusado, conseguimos identificá-lo e prendê-lo”, disse Nóbrega.

José Ildebrando foi encaminhado para a Delegacia de Itabaiana e será transferido para o Presídio de Sapé.

Correio

Dezenas de barcos de Taiwan invadem águas territoriais do Japão


Ao menos seis navios da Guarda Costeira de Taiwan, acompanhando dezenas de barcos de pesca, entraram nesta terça-feira (25) nas águas territoriais do Japão em torno das ilhas Senkaku, arquipélago do Mar da China Oriental reivindicado por Taipé e também pela China, informou a Marinha do Japão.
"Dezenas de barcos pesqueiros entraram em nossas águas, acompanhados por seis navios da guarda costeira de Taiwan", disse à AFP um oficial japonês.
Segundo oficiais japoneses citados pela agência de notícias Jiji, os navios da guarda costeira taiuanesa levam tropas de elite e os pesqueiros carregam bandeiras e cartazes com frases convocando à defesa das ilhas Diaoyutai, nome dado por Taiwan ao arquipélago.
A flotilha, que violou o limite de 22 km em torno das ilhas Senkaku, é formada por cerca de 50 barcos pesqueiros, escoltados por seis navios da guarda costeira, e partiu de Taiwan com o objetivo de afirmar a soberania de Taipé sobre o arquipélago.
Foto aérea mostra navio de patrulha da Guarda Costeira de Taiwan (acima), outro da Guarda Costeira do Japão (ao centro) e barco de pesca de Taiwan, nesta terça-feira (25), próximo às ilhas Senkaku/Doaoyu (Foto: AFP)
Os navios japoneses na região advertiram a flotilha por rádio para não entrar nas águas territoriais do Japão, e um barco da guarda costeira de Taiwan respondeu que "estas são águas da República da China (Taiwan) e estamos aqui por nosso direito".
Houve uma "guerra de água" entre os barcos das duas guardas costeiras, para expulsar os barcos de Taiwan.
No momento, a guarda costeira japonesa mantém navios na região das ilhas Senkaku, e cinco barcos chineses estão no limite das águas territoriais do arquipélago.
mapa ilhas japão china (Foto: 1)
Este grupo de ilhas desabitadas, situadas a 200 km a nordeste de Taiwan e a 400 km a oeste de Okinawa (sul do Japão), é a origem de grande tensão entre Japão, China e Taiwan.
Na manhã desta segunda-feira, dois navios de vigilância chineses entraram nas águas territoriais em torno do arquipélago, passando a 20 km de duas das ilhas Senkaku - Kubashima e Uotsurijima -, segundo a guarda costeira japonesa.
Outros quatro navios chineses chegaram ao limite das águas territoriais, a 22 km do arquipélago.
Na semana passada, 13 embarcações do governo chinês navegaram pelo menos quatro dias nas proximidades das ilhas Senkaku.
G1

Operação Condor será investigada pela Comissão da Verdade


A Comissão Nacional da Verdade vai investigar as ações da Operação Condor, aliança formada em 1975 entre governos militares do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia, que tinha o objetivo de reprimir e prender grupos que se opunham às ditaduras nesses países. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta terça (25).

Serão investigados casos de graves violações de direitos humanos, como torturas, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres, além de identificarem e tornarem públicas as estruturas, locais, instituições e circunstâncias de onde essas violações aconteceram.
Um grupo de trabalho, composto por Rosa Maria Cardoso Cunha, que o presidirá, Heloísa Maria Murgel Starling, Paula Rodríguez Ballesteros e Luiz Cláudio Cunha, foi criado só para investigar a operação. Além dos integrantes da comissão, também poderão ser convidados outros especialistas, representantes de órgãos e entidades públicas e privadas e representantes da sociedade civil.
Segundo a resolução, que entrou em vigor nesta terça (25), a participação do grupo de trabalho será considerada como uma prestação de serviço público relevante e não será remunerada.
Comissão da Verdade
Em maio, a presidente Dilma Rousseff deu posse aos sete membros escolhidos por ela para compor a comissão, que tem objetivo de apurar as violações aos direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. Com a instalação, os integrantes (veja aqui quem são os escolhidos) terão dois anos para apresentar um relatório com a narrativa e as conclusões sobre os crimes cometidos.

Durante solenidade no Palácio do Planalto, Dilma afirmou que a instalação da Comissão da Verdade não é motivada por "ódio", "revanchismo" ou "desejo de reescrever a história".
G1

Lançamento de expansão de 'World of Warcraft' é marcado por fila em SP


Andressa Venturini veio de Jundiaí para o lançamento da expansão 'Mists of Pandaria', de 'World of Warcraft' (Foto: Gustavo Petró/G1)Andressa Venturini veio de Jundiaí para o lançamento da expansão 'Mists of Pandaria', de 'World of Warcraft', vestida como uma personagem do jogo (Foto: Gustavo Petró/G1)
Um longa fila de fãs da série "World of Warcraft" marcou o lançamento da quarta expansão do game de RPG com suporte para diversos jogadores on-line (MMO), "Mists of Pandaria", na noite de segunda-feira (24) em São Paulo, dia do lançamento mundial do título.

A fila tomou quase uma quadra da Avenida Paulista e chamou a atenção de quem passava pelo local. Por conta dos curiosos, o trânsito ficou complicado na região.
Desde cedo, era possível comprar o game para PC, mas a retirada só poderia ser feita a partir das 22h. Além de adquirir o jogo, os fãs da série tiraram fotos e pegaram autógrafos de John Hight, produtor chefe do título, e do português Marcio Martins, engenheiro de software.
Muita gente veio de longe. É o caso de Lilibeth Nobre, de 31 anos, que trouxe o filho Flávio José Nobre, de 8 anos, do Rio de Janeiro para a capital paulista exclusivamente para o lançamento de "Mists of Pandaria". "Chegamos às 6h30 da manhã para este lançamento", conta ao G1.
Lilibeth Nobre veio do Rio de Janeiro com o filho Flávio José para comprar o game (Foto: Gustavo Petró/G1)
Outros foram fantasiados como personagens da franquia da Blizzard. Andressa Venturini, de 20 anos, veio de Jundiaí à rigor para o lançamento. "Jogo há mais de 3 anos, sou muito fã. E como faço cosplay, vim com a fantasia".
Grande fila em frente de loja na Avenida Paulista, em São Paulo, marcou o lançamento de game (Foto: Gustavo Petró/G1)
Novo continente
"Mists of Pandaria" traz um novo continente chamado Pandaria e uma nova raça, a Pandaren, que lembra ursos panda. O limite dos personagens de "World of Warcraft" foi elevado para 90, há um novo sistema de "talents", a nova classe "Monk" e mais desafios para os jogadores do MMO. Os mascotes que acompanham o jogador no mundo de Azeroth poderão entrar em confrontos na nova expansão.

O game tem versão normal, que é vendida por R$ 80, e uma "Deluxe", que custa R$ 120. A edição de colecionador, com uma série de itens extras, custa R$ 350.
Marcio Martins, à direita, e John Hight, desenvolvedores do jogo, deram autógrafos aos fãs (Foto: Gustavo Petró/G1)Marcio Martins, à direita, e John Hight, desenvolvedores do jogo, deram autógrafos aos fãs (Foto: Gustavo Petró/G1)
Para ler mais notícias do G1 Tecnologia e Games, clique em g1.globo.com/tecnologia. Siga também o G1 Tecnologia e Games no Twitter ou por RSS.
G1

Mulher ferida em acidente no Centro de Belo Horizonte morre no hospital


Grave acidente interditou a Rua São Paulo (Foto: Pedro Cunha/G1)Grave acidente interditou a Rua São Paulo (Foto: Pedro Cunha/G1)
Uma mulher de 19 anos que ficou ferida em um acidente no Centro de Belo Horizonte morreu na madrugada desta terça-feira (25) no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Ela é a segunda vítima de uma batida que teria sido provocada por uma van desgovernada. Segundo a assessoria da unidade de saúde, outro ferido recebeu alta e quatro ainda estão internados nesta terça-feira.

Leandro de Oliveira do Amaral, motorista de um dos veículos envolvidos no acidente, disse que ficou em estado de choque. “Estava descendo a [Rua] São Paulo, no sentido Centro, à esquerda do caminhão, quando a van branca desceu desgovernada e pegou, em cheio, duas pedestres”, disse o motorista. Amaral relatou que viu, pelo retrovisor, a van arrastando a vítima.
Acidente ocorreu por volta das 17h45 desta segunda-feira (24), no cruzamento das ruas São Paulo e Goitacazes. A van atingiu um caminhão, dois carros de passeio e pedestres. A vítima ficou presa embaixo de um veículo. Ela foi levada para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII em estado grave.
A aposentada Maria Luiza Caldas, que mora na Rua São Paulo, conta que ouviu um estrondo no momento do acidente. “Achei que o prédio estivesse caindo. Quando eu abri a janela, vi um acidente horrível”, afirmou.
Segundo o Corpo de Bombeiros, houve vazamento de combustível e óleo e, por isso, foi preciso jogar serragem na pista. De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), a Rua São Paulo foi interditada, e o trânsito ficou lento na área central da capital.
De acordo com o sub-comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, major Alessandro Petronzio, o caminhão e a van estavam com o licenciamento atrasado. Conforme o major, os veículos serão apreendidos e encaminhados ao pátio da Polícia Civil para serem vistoriados. “A perícia ainda vai fazer vistoria nos veículos para saber se tem alguma falha no sistema de freio, ou colher informações dos motoristas, para saber se teve algum problema de saúde deles”, disse Petronzio.

Para ler mais notícias do G1 Minas Gerais, clique em g1.globo.com/mg. Siga também o G1 Minas Gerais no Twitter e por RSS.
G1

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...