terça-feira, 12 de julho de 2011

Delegada vê indícios de homofobia na morte do professor em Campina


Karoline Zilah
Com informações de Denise Delmiro, da TV Paraíba
A delegada de Homicídios Cassandra Duarte acredita que, pela forma como o professor Valderi Carneiro Santos, de 44 anos, foi assassinado, o crime pode ter tido uma motivação homofóbica. O assassinato aconteceu no último sábado (9) em uma pousada no Centro de Campina Grande.
Conforme a Polícia Civil, dois adolescentes teriam entrado no quarto acompanhando o professor de Português, e outras duas pessoas - sendo um adulto e um menor de idade - teriam passado a noite com o grupo, primeiro em um 'espetinho' no bairro da Liberdade e depois em um bar próximo ao Açude Novo. Todos os suspeitos já foram identificados, mas ainda não se apresentaram à polícia. Dois deles seriam irmãos.

Veja imagens de momentos que antecedem o crime.
Em entrevista coletiva na Central de Polícia na manhã desta terça-feira (12), a delegada revelou alguns detalhes sobre o crime. Segundo ela, o fato de Valderi ser homossexual já era de conhecimento do círculo social dele. A forma como a vítima foi agredida e estrangulada até morrer é o que fortalece a hipótese de que os assassinos tenham agido com algum tipo de preconceito.
De acordo com a perícia feita pela Unidade de Medicina Legal (UML) de Campina Grande, o professor também sofreu cortes pelo corpo, possivelmente provocados por golpes com latas de cerveja 'rasgadas'.
Os acusados também teriam agido para roubar o professor de Português. Foram levados uma carteira, documentos e um aparelho celular.
Segundo a polícia, depois de matarem o professor, os acusados roubaram a chave de sua residência, no bairro do Catolé, e foram até o local, mas não conseguiram roubar objetos da casa. Eles acabaram flagrados pela mãe da vítima e fugiram sem levar nada.
Colabore
A delegada Cassandra Duarte pediu que a população colabore com informações sobre o paradeiro das pessoas que acompanhavam Valderi na noite anterior à sua morte, durante a madrugada e na manhã em que ele se hospedou na pousada.
As informações anônimas podem ser fornecidas pelos telefones (83) 3310-9335 (Central de Polícia) ou o 190 (Polícia Militar).

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