Um casal alega que esperou dois dias para conseguir assistência médica no Hospital Universitário de Dourados, cidade a 220 quilômetros de Campo Grande, depois de dar entrada por causa de um aborto espontâneo há dois dias.
Luciana Rodrigues Andrade teve problemas na gestação que completaria dois meses. Seria o terceiro filho do casal. O marido Reinaldo dos Santos denuncia que o atendimento foi demorado e que o ultrassom, que constatou a morte do bebê, demorou 30 horas para ser feito. "Ela chegou aqui às 15 horas de terça-feira, e foi fazer o ultrassom às 21 horas de quarta-feira. Ninguém sabe se essa criança chegou viva", afirma.
Além do atraso para fazer o exame, Reinaldo afirma que o procedimento para retirada do feto também demorou. Segundo ele, o remédio para ajudar a expelir o feto estava em falta, e somente 15 horas depois a esposa foi medicada.
Por meio da assessoria de imprensa, o Hospital Universitário informou que adotou todos os procedimento necessários, como internação, repouso e medicação. Sobre a demora para fazer a ultrassonografia, o hospital informou que o médico plantonista responsável pelo exame faltou no dia em que o casal precisou do procedimento. Sobre a falta de medicamento, a direção do hospital garantiu que o problema foi normalizado.
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