Os esmaltes conquistam espaço na moda e faturam alto. A previsão é de que o setor movimente mais de R$ 600 milhões ainda este ano. E as empresas inovam para agradar a clientela.
Tons coloridos, com brilho, alegres para o dia a dia ou até mesmo com cheiros especiais. Seja lá qual for a cor ou o tipo, o esmalte dita a moda e reina absoluto no gosto das mulheres. A paixão por esmaltes é cada vez mais comum entre as brasileiras. Nos salões, o espaço para o serviço de manicure ganha atenção especial.
Em um deles, a empresária Luciane Chelegão investiu na variedade. No salão passam em média 60 clientes por dia, são mulheres sempre em busca de novidades. Atenta a essa necessidade de mercado, a empresária criou um display bem variado. Nas prateleiras, estão mais de 1.300 opções de esmaltes. Para as mais exigentes, tem também os importados.
O serviço de manicure custa R$ 20. Outra vantagem do salão é a exclusividade do serviço pois, no local, o cuidado é apenas com as unhas. As clientes aprovaram a ideia. “A gente sabe que tem profissionais especializados e não tem aquela barulheira de secadores de salão de cabeleireiro”, diz Andrea Barrichello, que frequenta o local.
“A gente está tentando inovar, buscar coisas novas, coisas diferentes. E isso as clientes se agradam e as profissionais também estão sempre ligadas no que está na moda”, diz a empresária.
ProduçãoPara atender a grande demanda, as fábricas precisaram aumentar o ritmo de produção. Uma delas, em São Paulo, produz cerca de 500 mil vidrinhos por mês. O processo começa com a mistura de solventes, resina e pigmentos. Na linha de produção, os funcionários enchem os vidros em injetoras. Depois, os produtos seguem pelas esteiras, recebem o rótulo com a marca, código de barras, a validade e o número do lote de fabricação.
O empresário Vincenzo Barrella começou a trabalhar com esmaltes em 2001. No início, terceirizava a produção. Em 2009, com a boa aceitação da marca, decidiu investir na compra de equipamentos e matéria-prima. “Nós tínhamos a idéia de ter um diferencial, buscar cores, buscar qualidades e terceirizados, isso ficava um pouco amarrado, a gente se limitava a quantidades. Então a gente tinha que buscar uma produção própria”, explica.
Hoje, a fábrica trabalha com mais de 180 cores de esmaltes. E se destaca pela inovação. Além dos cremosos e foscos, alguns tons ganharam brilho. A empresa fornece o material para mais de 800 pontos de venda em todo o país e quer ampliar este número.
“A expectativa para este ano é o crescimento aproximado em torno de 10% a 15%”, diz o empresário.
Nos últimos dois anos o mercado de esmalte no país deu um salto de 50% e movimentou R$ 500 milhões. Para este ano, a projeção dos fabricantes é otimista, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Cosméticos, o faturamento deve atingir R$ 600 milhões.
Uma loja na zona oeste de São Paulo vende os esmaltes fabricados pela empresa de Barrella. O produto custa a partir de R$ 3 e tem dezenas de opções para todos os gostos. “A gente fica muito em dúvida, né? Por mais que tenham muitas parecidas, mas tem uma que é em 3D, fica em alto relevo”, diz Laura Panar, consumidora.
A empresária Carolina Beatriz Scarpin abriu a loja há 4 meses. Investiu mais de R$ 100 mil. As vendas de esmaltes, contudo, começaram antes pela internet. No ano passado, ela estruturou um site com fotos e informações dos produtos. “Então surgiu a idéia de tá criando um site que satisfaça tanto a minha necessidade que queria achar esta cor quanto de outras pessoas. (corte) E ai eu comecei a virar uma referência na internet”, afirma Beatriz.
A loja e o site vendem mais de 10 mil vidrinhos por mês, entre os nacionais e os importados. Para atrair clientes, a empresária aposta numa fórmula simples, mas que tem garantido bons resultados. “A gente gosta e gosta bastante de ouvir sugestões dos consumidores porque muitas das nossas marcas a gente agregou pelas sugestões deles.”
Tons coloridos, com brilho, alegres para o dia a dia ou até mesmo com cheiros especiais. Seja lá qual for a cor ou o tipo, o esmalte dita a moda e reina absoluto no gosto das mulheres. A paixão por esmaltes é cada vez mais comum entre as brasileiras. Nos salões, o espaço para o serviço de manicure ganha atenção especial.
Em um deles, a empresária Luciane Chelegão investiu na variedade. No salão passam em média 60 clientes por dia, são mulheres sempre em busca de novidades. Atenta a essa necessidade de mercado, a empresária criou um display bem variado. Nas prateleiras, estão mais de 1.300 opções de esmaltes. Para as mais exigentes, tem também os importados.
O serviço de manicure custa R$ 20. Outra vantagem do salão é a exclusividade do serviço pois, no local, o cuidado é apenas com as unhas. As clientes aprovaram a ideia. “A gente sabe que tem profissionais especializados e não tem aquela barulheira de secadores de salão de cabeleireiro”, diz Andrea Barrichello, que frequenta o local.
“A gente está tentando inovar, buscar coisas novas, coisas diferentes. E isso as clientes se agradam e as profissionais também estão sempre ligadas no que está na moda”, diz a empresária.
ProduçãoPara atender a grande demanda, as fábricas precisaram aumentar o ritmo de produção. Uma delas, em São Paulo, produz cerca de 500 mil vidrinhos por mês. O processo começa com a mistura de solventes, resina e pigmentos. Na linha de produção, os funcionários enchem os vidros em injetoras. Depois, os produtos seguem pelas esteiras, recebem o rótulo com a marca, código de barras, a validade e o número do lote de fabricação.
O empresário Vincenzo Barrella começou a trabalhar com esmaltes em 2001. No início, terceirizava a produção. Em 2009, com a boa aceitação da marca, decidiu investir na compra de equipamentos e matéria-prima. “Nós tínhamos a idéia de ter um diferencial, buscar cores, buscar qualidades e terceirizados, isso ficava um pouco amarrado, a gente se limitava a quantidades. Então a gente tinha que buscar uma produção própria”, explica.
Hoje, a fábrica trabalha com mais de 180 cores de esmaltes. E se destaca pela inovação. Além dos cremosos e foscos, alguns tons ganharam brilho. A empresa fornece o material para mais de 800 pontos de venda em todo o país e quer ampliar este número.
“A expectativa para este ano é o crescimento aproximado em torno de 10% a 15%”, diz o empresário.
Nos últimos dois anos o mercado de esmalte no país deu um salto de 50% e movimentou R$ 500 milhões. Para este ano, a projeção dos fabricantes é otimista, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Cosméticos, o faturamento deve atingir R$ 600 milhões.
Uma loja na zona oeste de São Paulo vende os esmaltes fabricados pela empresa de Barrella. O produto custa a partir de R$ 3 e tem dezenas de opções para todos os gostos. “A gente fica muito em dúvida, né? Por mais que tenham muitas parecidas, mas tem uma que é em 3D, fica em alto relevo”, diz Laura Panar, consumidora.
A empresária Carolina Beatriz Scarpin abriu a loja há 4 meses. Investiu mais de R$ 100 mil. As vendas de esmaltes, contudo, começaram antes pela internet. No ano passado, ela estruturou um site com fotos e informações dos produtos. “Então surgiu a idéia de tá criando um site que satisfaça tanto a minha necessidade que queria achar esta cor quanto de outras pessoas. (corte) E ai eu comecei a virar uma referência na internet”, afirma Beatriz.
A loja e o site vendem mais de 10 mil vidrinhos por mês, entre os nacionais e os importados. Para atrair clientes, a empresária aposta numa fórmula simples, mas que tem garantido bons resultados. “A gente gosta e gosta bastante de ouvir sugestões dos consumidores porque muitas das nossas marcas a gente agregou pelas sugestões deles.”
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