domingo, 21 de agosto de 2011

Cuidados podem evitar a morte de ovelhas durante o período de inverno


Do Globo Rural
No estado, a mortalidade de cordeiros nas primeiras semanas de vida varia de 15% a 60%, segundo a Emater, dependendo na situação da fazenda. “Essa mortalidade está vinculada com o estado corporal das ovelhas quando elas estão parindo. Se no último terço faltar alimento, elas dão um cordeiro muito frágil, muito fraco, que não consegue superar as dificuldades do momento em que eles nascem, que é no inverno e até em um inverno bastante rigoroso, como pegou esse ano um período bastante considerável de geadas com cinco ou seis dias de geadas”, explica o agrônomo César Medeiros.
As complicações no parto, que podem provocar a rejeição, estão entre as principais causas da alta mortalidade. Longe da mãe, o filhote acaba não tomando o colostro.
Quando não tem mais jeito de fazer a ovelha aceitar o cordeiro, a solução é levá-los para a creche. Os filhotes tomam leite na mamadeira.
Cordeiros com menos de 3,5 quilos dificilmente resistem ao rigor do inverno gaúcho. Por isso é importante calcular o período da monta. “Fazendo montas determinadas, de períodos determinados, sabendo quando esses animais vão parir, para que a gente possa recolher para um local protegido. Não precisa ser coisas requintadas, mas ambientes que possam tirar o animal da chuva, do excesso da formação de gelo, que esse animal consiga parir dentro de um ambiente minimamente protegido e, se for possível, assistido pelo proprietário”, sugere o agrônomo.
Segundo o IBGE, o Rio Grande do Sul tem o maior rebanho de ovinos do país, com mais de 23% do total nacional.

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