sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Aluna envolvida em agressão na UFPB diz que vai processar professor


A aluna da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que teve o trabalho de conclusão de curso reprovado sob a alegação de plágio, anunciou que vai processar o professor nas esfera adminitrativa e cível. A confusão culminou na agressão física sofrida pelo docente Leonardo Rosa Rhode, que registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na quinta-feira (15) na Polícia Federal.
Em entrevista à TV Cabo Branco, a estudante Monick Ingrid Leitão disse que o marido teria ido 'tirar satisfações' com o professor porque a reprovação foi comunicada com grosseria, o que a teria deixado nervosa.
Ela negou ter feito plágio na monografia. Segundo ela, dos três avaliadores que participavam da banca de avaliação da monografia, apenas Leonardo teria feito as acusações. "Eu sou uma pessoa honesta e nunca iria me sujeitar a isso. Estou na universidade há sete anos, mas porque tive alguns problemas de saúde e tive que trancar. Eu não ia arriscar meu curso dessa forma", disse.
Professor Leonardo Rosa diz ter sido espancado na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1)Professor Leonardo Rosa diz ter sido espancado
dentro do campus(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Já o professor, que foi submetido a um exame de corpo de delito, declarou que foi agredido de surpresa dentro de sala de aula quando aplicava provas para outra turma e não teve chances de se defender. "Ele simplesmente invadiu a sala sem falar nada e me deu uma voadora. Os alunos que estavam realizando prova impediram que ele jogasse uma cadeira sobre mim", explicou.
O caso acendeu a discussão sobre a segurança dentro do campus da UFPB em João Pessoa. Professores e alunos reclamaram que a vigilância no local seria precária. Segundo o chefe de gabinete da instituição, Luiz de Sousa Júnior, o fato é lamentável, porém não havia como prever esse tipo de violência nas dependências do campus.
Márcio Diniz, superintendente da Polícia Federal, informou que está disposto a contribuir caso os servidores públicos necessitem de algum tipo de instrução ou capacitação em situações como essas.
Já o chefe de segurança da universidade, João de Deus, informou que há 22 postos de vigilância em funcionamento durante o dia e 29 à noite, além de sete funcionários fazendo rondas. Apesar disso, ele reconheceu a necessidade de intervenção do policiamento. Em resposta ao comentário, o Comando Geral da Polícia Militar explicou que pode atuar dentro da instituição, desde que haja uma solicitação oficial.

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