O Quinteto Brassil, grupo formado por integrantes do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), se apresenta nesta quinta-feira (1) pela primeira vez desde a morte do trombonista Radegundis Feitosa. O paraibano sofreu um acidente de carro em julho de 2010, quando viajava de João Pessoa para se apresentar em sua cidade natal, Itaporanga, no Sertão paraibano.
O show acontece às 20h, no Cine Banguê do Espaço Cultural José Lins do Rego, na capital. O conjunto de música instrumental de câmara nasceu há 32 anos, aproveitando o trocadilho com a palavra em inglês "brass", que significa metal. Apesar de levar o nome de 'quinteto', é composto atualmente por seis integrantes: Ayrton Benck e Gláucio Xavier (no trompete e fluegelhorn), Cisneiro de Andrade (trompa), Marlon Barros (trombone), Valmir Vieira (tuba) e Glauco Andreza (percussão), todos professores do Departamento de Música da UFPB.
O repertório programado inclui as obras 'O Quinteto’, de Michael Kammer, a 'Sinfonia n.º 1' de Victor Ewald e a 'Elegia' de Marcílio Onofre, composição em homenagem a Radegundis. Além delas, também está prevista uma seleção de Natal do maestro pernambucano Duda.
Para o trompetista Gláucio Xavier, “o concerto representa a continuidade do que nós fizemos. Apesar do que ocorreu, o trabalho não podia parar e esse inclusive seria o desejo de Radegundis, se ele estivesse conosco diante de uma tragédia semelhante.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário