Cinco pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de falsificação de placas de carros foram presas em Campina Grande na segunda-feira (26), durante a Operação Mandrack, realizada em conjunto pela corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Polícias Civil e Militar. De acordo com o corregedor Wallber Virgolino, além de falsificar as placas automotivas, a quadrilha vendia lacres ilegalmente. Dois estabelecimentos comerciais foram interditados. Entre os presos estão quatro proprietários de lojas localizadas no Centro da cidade e uma funcionária.
Conforme o corregedor, as investigações começaram no ano passado, quando policiais perceberam uma movimentação atípica nas calçadas de empresas credenciadas pelo Detran para produzir placas de carros e motocicletas. Uma das lojas funcionava há 15 anos.
Durante as apurações, policiais do Choque da Polícia Militar e da Delegacia de Defraudações gravaram em vídeo as negociações. Para solicitar a confecção de uma placa, o cliente procurava funcionários da loja ainda na calçada e levava o produto sem apresentar nenhuma documentação.
Entre as peças falsificadas estavam placas de carros oficiais e outras de motocicleta que eram usadas como sendo de carros de passeio. Para Wallber Virgolino, a atuação irregular estimula os crimes de roubos e furtos de carros em Campina Grande e na região, uma vez que a documentação era clonada ou ganhava novas numerações para que os veículos pudessem circular despercebidos.
O inquérito sobre o caso foi aberto pela Delegacia de Defraudações de Campina Grande e os suspeitos podem ser indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, uso de documeto oficial e adulteração de veículos. Os advogados dos presos não quiseram dar declarações à equipe de reportagem da TV Paraíba, que acompanhou a operação.
Conforme o tenente Thiago Feitosa, da Polícia Militar, as novas prisões foram desencadeadas após a realização de uma operação no dia 16 de março, quando foram presos suspeitos de roubar e desmanchar peças de carros e motocicletas também em Campina Grande. "Com um dos envolvidos foram encontrados documentos em branco do Detran. Como eles usam papéis originais, isso dificulta e às vezes até impossibilita a polícia de identificar que se trata de um veículo roubado", explicoiu o tenente.
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