Disparos atingiram nesta segunda-feira (9) a região fronteiriça entre a Síria e a Turquia. Segundo a agência de notícias Associated Press, que cita ativistas, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas. Já de acordo com a rede árabe Al-Jazeera, três pessoas ficaram feridas. É o primeiro incidente do tipo desde que Ancara abriu as portas para refugiados que fogem da escalada de violência que atinge o país vizinho há um ano. O G1 visitou o maior campo de refugiados sírios no país vizinho.
A organização Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseada no Reino Unido, disse que o incidente começou às 4h de segunda-feira (horário local), quando opositores ao regime atacaram forças sírias na fronteira. Segundo Rami Abdul-Rahman, porta-voz do Observatório, o episódio passou para o lado turco quando oito ativistas antiregime feridos correram para um campo de refugiados, e as tropas sírias continuaram atirando. Segundo ele, soldados sírios teriam morrido no tiroteio, uma pessoa morreu no campo (na cidade de Kilis, província de Gaziantepe) quatro ficaram feridas.
A rede de TV árabe Al-Jazeera noticia que dois refugiados sírios e um tradutor turco teriam ficado feridos, e que os disparos atingiram o campo de Kilis.O ministério turco de Relações Exteriores não confirmou a morte.
A ONU contabiliza 9 mil mortes na Síria desde o início dos protestos contra o regime do presidente Bashar al Assad.
Mais mortes
Forças militares sírias mataram 30 pessoas nesta segunda, na maioria mulheres e crianças, ao bombardearem uma cidade na província central de Hama, disseram ativistas locais. Segundo eles, 17 crianças e oito mulheres estão entre os mortos em al-Latmana, ao noroeste da cidade de Hama. Ativistas disseram que 40 pessoas morreram em um ataque armado na mesma cidade dois dias antes.
Forças militares sírias mataram 30 pessoas nesta segunda, na maioria mulheres e crianças, ao bombardearem uma cidade na província central de Hama, disseram ativistas locais. Segundo eles, 17 crianças e oito mulheres estão entre os mortos em al-Latmana, ao noroeste da cidade de Hama. Ativistas disseram que 40 pessoas morreram em um ataque armado na mesma cidade dois dias antes.
* Com informações da AP e Reuters
g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário