As perspectivas da indústria paraibana para 2012 não eram as
melhores. Mesmo com o crescimento de 5% registrado no ano passado, percentual
acima do atingido pelo setor em nível nacional (1,6%), a projeção era de
manutenção desta mesma taxa no atual exercício. Mas com as medidas anunciadas ontem
pelo governo federal deverão incrementar em 2 a 3 pontos percentuais o índice
do setor neste ano, segundo o Centro das Indústrias do Estado da Paraíba
(Ciep), o que representa um crescimento de 8% neste ano.
O presidente do Ciep, João da Mata, alega que o governo
demonstrou "bom senso" com as medidas apresentadas para a
revitalização da indústria nacional. No entanto, os maiores gargalos para nossa
produção industrial não foram atingidos com as propostas, segundo ele.
"Nosso desejo é que seja reduzida a importação de produtos e que possamos
ter mão de obra mais qualificada", destaca João da Mata.
Já o presidente da Federação das Associações Comerciais e
Empresariais da Paraíba (Face-PB), Alexandre Beltrão, descartou a efetividade
das políticas apresentadas ontem. "Primeiramente, a economia paraibana
precisa de ações conjunturais, isto inclui incentivos à produção agrícola, que
tem grande projeção na economia do Estado", comentou.
A eficácia das medidas foi também minimizada por Alexandre
devido, em segundo ponto, aos incentivos já recebidos pela indústria paraibana
com o apoio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Mesmo
sem estimar o percentual de crescimento das empresas nordestinas, o presidente
da Face-PB acredita que "boa parte destes benefícios já são concedidos às
empresas do Nordeste, então o impacto na região será minimizado".
FIESP QUER ISONOMIA
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerou positivas as medidas de estímulo ao
setor, no entanto, acredita que as ações não resolverão o problema da falta de
competitividade das empresas brasileiras. “Não se trata de proteção, o que
pedimos é isonomia.
JP Online
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